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Drogas na juventude: Quais são os perigos aos quais os jovens estão expostos?

Drogas na Juventude

Ser jovem é experimentar um constante período de transformações, impulsionado pela intensidade dos hormônios à flor da pele. O contato com novos amigos, as primeiras experiências sexuais, as mudanças do corpo, as primeiras festas, a importância de se destacar em um grupo, os conflitos existenciais e as influências externas, assim, acabam tornando mais tentador o acesso às drogas na juventude.

Os riscos, todavia, são muitos e podem levar a sequelas irreversíveis, isto porque o desenvolvimento do cérebro, principalmente do córtex frontal, ocorre até os 24 anos. Consequentemente o uso de drogas durante a adolescência até essa idade é mais prejudicial e tem pior prognóstico, bem como uma maior predisposição de desenvolver comorbidades.

No Brasil e ao redor de todo o mundo, segundo pesquisa publicada na Revista Brasileira de Psiquiatria, o álcool e o tabaco são as drogas mais populares. Logo atrás delas, vêm substâncias como inalantes, cocaína e crack. 

Para saber mais sobre o tema e entender como essas drogas podem até mesmo comprometer a saúde mental na juventude, continue a leitura de nosso conteúdo completo, em detalhes, a seguir. 

Um panorama sobre o uso de drogas na juventude

Seja para se sentirem partes de um grupo no qual convivem em sociedade, compartilharem experiências sociais únicas, aliviarem o estresse, buscarem novas experiências, assumirem riscos, terem dificuldade de encontrar seu autocontrole ou devido a transtornos mentais já existentes, crianças e adolescentes podem ver apelo nas drogas.

O alcoolismo na juventude e o tabagismo na juventude, afinal, se tornam mais e mais comuns. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o álcool sobressai como o maior fator de risco de mortalidade entre jovens na faixa etária de 15 a 19 anos. Ainda, segundo a organização, em relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 3 milhões de pessoas morrem vítimas da substância anualmente. 

Seja pelo acesso facilitado ou pela glamourização que existe em torno do consumo de bebidas, os números requerem medidas de saúde e atenção daqueles que estão próximos a esses adolescentes.

O uso de álcool infelizmente é socialmente aceito e muitas vezes até mesmo estimulado, porém, o etilismo é responsável pela segunda maior causa de suicídio dentre os transtornos mentais, ficando atrás somente dos transtornos de humor.

De acordo com o último Relatório Mundial sobre Drogas, documento de referência internacional, mais de 275 milhões de pessoas usam drogas por ano. Dessas, destacam-se a maconha, opióides, anfetaminas, ecstasy e cocaína. Os dados impactam em torno de 5,6% da população de todo o mundo, com idade entre 15 e 64 anos.

Quer conhecer detalhadamente sobre os tipos e os efeitos de cada uma dessas drogas na juventude? Então, leia mais abaixo. 

Tipos de drogas

No Brasil, segundo Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE, publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, 55,5% dos jovens que estão concluindo o 9° ano do Ensino Fundamental já fizeram ingestão de álcool. Além disso, 9%, indo além já utilizaram drogas ilícitas.

Os efeitos delas, que já são ruins em adultos, podem ser ainda piores para quem está em fase de desenvolvimento. 

Divididas em  naturais, sintéticas e semi-sintéticas, também costumam ser classificadas conforme a intensidade de seus efeitos, ou seja, estimulantes, depressoras e alucinógenas. Entenda a seguir como cada uma reage no corpo humano.

Estimulantes

As drogas estimulantes, entre as quais se enquadram cocaína e crack, causam sensações como estado elevado de excitação, euforia e impressão de poder, energia para realização de quaisquer atividades, ato de falar rapidamente, elevação da frequência cardíaca e da pressão sanguínea, oscilação emocional, dificuldade para dormir e perda do apetite, além de forte desconexão com a realidade. 

Também classificadas como anfetaminas, seus efeitos se devem ao fato de que aceleram o funcionamento do sistema nervoso central. Em casos de doses muito altas ou de hipersensibilidade à sua composição, pode haver elevação da temperatura corporal a um ponto de causar convulsões e rapidamente levar à morte. 

Seus efeitos crônicos incluem insônia, perda de peso, pressão alta, agressividade, irritação, paranoia e transtornos mentais, como a esquizofrenia. Ademais, podem ser especialmente atrativas para jovens que enfrentam distúrbios alimentares, devido às transformações que costumam causar no corpo.

Depressoras

Em se tratando de drogas depressoras, das quais se destaca a heroína, há o efeito agudo no organismo de relaxamento em excesso, crescimento da sonolência, sensação intensificada de calma, redução das capacidades de raciocinar e de se concentrar, resistência à sensação de dor e diminuição da produtividade nos estudos e no trabalho, diferentemente das drogas estimulantes.

Além da heroína, podem ser incluídos aqui o próprio álcool, o ópio, a morfina, lança-perfume e cola de sapateiro, extremamente utilizada por moradores de rua 

Alucinógenas

As drogas alucinónegas, apelidadas de perturbadores, são comumente substâncias sintéticas, como LSD e ecstasy, capazes de causar fortes alucinações nas pessoas.

Extremamente fortes, causam distorções no funcionamento cerebral que levam a excitação, euforia, depressão, sensação de pânico, sinestesia, delírio e perda da habilidade detectar situações de perigo, o que é ainda mais contundente para jovens. 

Ansiolíticos

Os ansiolíticos, também chamados de tranquilizantes, são medicamentos que acalmam pacientes estressados, ansiosos e tensos.

Utilizados para o tratamento de alguns males como ansiedade e depressão, seu risco, aqui, se dá quando há exagero na dose ou quando não são prescritos por médico especialista, obtidos de forma clandestina. Podem-se citar entre os efeitos apatia, indução a sono e dificuldade de atenção.

Principais drogas às quais os jovens estão expostos

Agora que você já sabe mais sobre os tipos de drogas na juventude, falamos a seguir sobre as peculiaridades de cada uma delas e sobre as situações nas quais os jovens estão ainda mais expostos.

Álcool

Recentemente, um estudo divulgado pela publicação The Lancet chamou a atenção da comunidade de medicina global ao revelar que não qualquer nível seguro para o consumo de álcool.

O álcool, afinal, especialmente entre adolescentes, pode levar à impulsividade, a danos no desenvolvimento cerebral, ao uso conjunto com outras drogas e a comportamentos sexuais que criem riscos para uma gravidez indesejada ou para o contágio de doenças sexualmente transmissíveis, as DSTs.

Segundo informações da Sociedade Brasileira de Pediatria, os motivos que levam adolescentes a ingerir bebidas incluem a necessidade de desafiar a estrutura social e familiar, a necessidade de aceitação pelo grupo, a procura por novas experiências, impulsividade e problemas com autoestima.

Recorrer a ele, todavia, pode causar acidentes de trânsito, homicídios, suicídios, conflitos e problemas nos relacionamentos de modo geral.

Maconha

A maconha, no Brasil, é o nome que se dá à planta Cannabis sativa, bastante chamada de marijuana e bagulho entre os jovens. Dentre as substâncias químicas que produz, destaca-se o tetrahidrocanabinol (THC), principal causador de seus efeitos no organismo. 

Após utilizar uma dose, a maconha faz com que os olhos do indivíduo fiquem avermelhados e haja sensações como calma, relaxamento, vontade intensificada de rir e alívio do cansaço.

A depender da sensibilidade da pessoa, pode acontecer o contrário, com sintomas indesejáveis tais quais angústia, receio de perda de controle mental e tremores. Muitos indivíduos também relatam sentir fome após o entorpecimento causado pela maconha. 

Segundo pesquisa divulgada nos Estados Unidos por Centers for Disease Control and Prevention, a prevalência do uso de maconha entre estudantes do Ensino Médio chegou a mais de 20%. No Brasil, a popularidade tem sido semelhante.

Cocaína

A cocaína estimula de modo intenso o sistema nervoso central e costuma ser usada por aspiração nasal ou por via intravenosa, quando é dissolvida em água.

Seu uso é bastante comum entre os jovens em locais como aqueles nos quais há festas e convívio social aumentado, já que há grande euforia, sensação de poder, energia e ânimo exagerados para quaisquer atividades a se realizar.

De alto custo, ela é mais acessível a jovens de famílias com maior poder aquisitivo. Hoje, de acordo com pesquisa, o Brasil representa 20% do consumo mundial de crack e cocaína.

Nicotina

O contato com o cigarro e, portanto, com a nicotina, é muito comum entre os jovens devido ao poder de tranquilização e calma que a substância promove, especialmente em pessoas ansiosas.

Seu uso prolongado, todavia, pode aumentar os batimentos cardíacos, prejudicar a frequência respiratória, diminuir a capacidade pulmonar, atrapalhar a digestão, causar insônia e doenças como bronquite e infarto do miocárdio. 

Hoje, estima-se que 18,5% dos adolescentes brasileiros na faixa etária de 12 a 17 anos já tenha experimentado cigarro, de acordo com a pesquisa Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes, promovida pelo Ministério da Saúde, juntamente à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Alucinógenos

Popularizadas a partir dos anos 60, com o plano de fundo da contracultura, os alucinógenos promovem fortes alterações no pensamento, mudando as associações de ideias tradicionais e promovendo delírios em quem faz uso deles.

Utilizados por via oral, podem comprometer a forma de perceber o tempo e o espaço, entre seus efeitos agudos. A longo prazo, todavia, são prejudiciais a adolescentes, visto que levam a danos cerebrais e a desenvolvimento de quadros de psicose.

Novas drogas da juventude

Além das drogas tradicionais sobre as quais falamos anteriormente, há novas substâncias que causam dependência química que têm sido produzidas em laboratórios. 

Conheça algumas delas abaixo. 

Sintéticas

As drogas sintéticas, com destaque às anfetaminas, derivam de fenilsopropilamina e costumam ser ingeridas por cápsulas, comprimidos e tabletes, por via oral, aspiradas ou injetadas, quando diluídas em água.

Seu uso pode causar quadro intenso de prazer, excitação excessiva, aumento da libido, euforia, ansiedade, irritabilidade e aceleração dos batimentos cardíacos.

São bastante consumidas por adolescentes em festas, nas quais há venda ilegal delas como “balas”.

Cigarro eletrônico

O cigarro eletrônico tem se popularizado devido à principal diferença que apresenta de um cigarro comum, uma vantagem para seus usuários: a ausência do cheiro forte do derivado de tabaco. 

Conhecido ainda como e-cig e e-cigarrete, é um dispositivo que funciona por meio de bateria, ligado a uma resistência que aquece o líquido presente em seu interior, inalando uma fumaça com aroma mais agradável.

Bastante usado por pessoas que estão tentando parar de fumar, pode gerar uma falsa sensação de segurança, já que também contém nicotina em sua composição.

Smart drugs

Na sociedade atual, um grande ponto a se preocupar são as drogas usadas de forma abusiva para aumentar a potência intelectual e criativa como lisdexanfetamina e metilfenidato. No filme “Sem Limites” relata de forma fantasiosa o papel desas drogas como fonte de aprendizado e performance sem esforço.

A cobrança por produtividade e por apresentação de resultados, seja na escola, na universidade ou em quaisquer esportes praticados têm levado muitos jovens a fazer uso das smart drugs.

A história delas começou nos Estados Unidos, em meio aos empresários de startups do Vale do Silício. Procuradas para melhorar o rendimento no trabalho e manter os níveis de concentração em altas, elas são potencializadoras da cognição e procuradas devido a uma busca por ampliação da capacidade mental.

Entram no grupo ritalina, adderall, modafinil e compostos enriquecidos em cafeína. Dessas, muitas drogas são usadas no tratamento de indivíduos que têm déficit de atenção ou transtorno de hiperatividade e TDAH. Assim, para pessoas saudáveis podem ser bastante prejudiciais, visto que interferem diretamente em seu sistema nervoso.

O risco do uso de drogas na juventude

O uso de drogas na adolescência pode fazer com que os indivíduos de um mesmo grupo incentivem uns aos outros ao uso, ampliando o poder de um círculo problemático. Além disso, percebem-se mais situações de violência familiar, diminuição de rendimento na escola, perda da perspectiva de futuro e desenvolvimento de transtornos mentais.

Em se tratando de saúde física, além disso, há mais chances de acidentes, exposição a doenças sexualmente transmissíveis, déficit de memória, comprometimento da neuroquímica de áreas do cérebro em desenvolvimento, alterações do sono, problemas cardíacos, falência dos rins, ansiedade e depressão.

Comportamentos que sinalizam o uso de drogas pelo jovem

Desconfia que algum jovem próximo a você esteja utilizando drogas? Ainda que elas tenham muitas diferenças entre si, como as que apresentamos nesse artigo, há alguns comportamentos comuns decorrentes de seu uso que podem ser percebidos nos ambientes familiares, escolares e em quaisquer outros espaços de convívio social. Continue a leitura para entender mais sobre alguns comportamentos. 

Queda de rendimento escolar

Seu filho, por exemplo, tem tido uma queda súbita em seu rendimento escolar, sem apresentar qualquer dedicação aos estudos e com reclamação dos professores sobre falta de atenção à aula e dificuldade para se concentrar? Esse sinal pode requerer atenção, quando prolongado.

Isso se deve ao fato de que diferentes tipos de drogas na juventude podem afetar o funcionamento cerebral e dificultar, assim, um aprendizado sem transtornos.

Irritabilidade em excesso

Jovens muito irritados, com variações de comportamento e dificuldade de tratar bem a família podem estar vivendo uma situação de contato com drogas.

A irritação, nesses casos, decorre de abstinência ou da fase mais aguda dos sintomas, em que, nos casos de drogas estimulantes e de álcool, por exemplo, pode haver impaciência e aceleração.

Oscilações de humor

Embora a adolescência seja uma fase na qual as alterações hormonais despertam altas e baixas de humor, oscilações muito agudas e recorrentes também têm a chance de estarem ligadas a drogas.

Seu efeito direto no sistema nervoso, assim, mexe com as emoções e faz com que seja difícil, para família, amigos, colegas de trabalho e parceiros amorosos tenham dificuldade de lidar com a montanha-russa vivida.

Mudança nos hábitos alimentares

A depender do tipo de droga utilizado, pode haver perda de apetite, como no caso da cocaína e do crack, devido à agitação que geram. Por outro lado, drogas como a maconha abrem o apetite e podem fazer com que o jovem sinta mais vezes a necessidade de comer, em maiores quantidades.

Insônia

A transformação no hábito do sono, que é extremamente importante para o desenvolvimento saudável de jovens, visto que tem ligação direta com a função cerebral e com a memória, pode apontar casos de dependentes químicos.

A insônia em adolescentes requer atenção e acompanhamento dos responsáveis, especialmente se estiver associada a um ou mais dos sinais apresentados anteriormente.

Amizades suspeitas

É comum que usuários de drogas jovens tenham mudanças em suas companhias e passem a andar mais com pessoas suspeitas, que podem estar incentivando e fornecendo o consumo de drogas.

Se perceber quaisquer influências estranhas, aconselhe o adolescente e busque também ajuda médica para ele.

Gastos suspeitos

O jovem tem gastado de forma descontrolada, por motivos não aparentes? É comum que peça dinheiro a outras pessoas da família ou até mesmo a amigos e ninguém saiba com quais fim tem utilizado esses valores?

Aqui, cabe a suspeita em relação a uma provável dependência de drogas, já que esses gastos podem estar relacionados à manutenção do vício experimentado.

Internação para jovens dependentes

A dependência química, além de entristecer a família e todos aqueles que convivem com o jovem dependente, é uma situação que compromete estudos, trabalho, vida afetiva e sonhos, ainda mais quando se fala de um indivíduo que está apenas começando a vida.

Ela pode, porém, ser revertida com tratamento contra drogas realizado adequadamente em todas as fases. Uma dessas opções, assim, é a de recorrer à internação. 

A internação voluntária e autorizada pela família do jovem, quando ele é menor de 16 anos, conforme a lei brasileira, pode fazer com que o acompanhamento em um hospital psiquiátrico especializado o reabilite. Isso também permite que ele enfrente todas as fases do tratamento com assistência médica.

Também é possível recorrer a situações de internação involuntária, na qual é fundamental que haja autorização de alguém com quem o paciente tenha uma ligação consanguínea. Cabe mencionar aqui a  emergência psiquiátrica ou internação compulsória, por decisão judicial.

Caso haja resistência do adolescente e riscos à sua saúde e à saúde daqueles que o cercam, é possível que seja considerada uma remoção psiquiátrica, feita de forma segura por equipes com enfermeiros e médicos. 

Entenda como funcionam os tratamentos

Por mais difícil que sejam, todas as dependências podem ser tratadas e prevenidas. Para tanto, é necessário que haja conscientização da família e conversa com o jovem a respeito dos vícios. Assim, é fundamental que todos dialoguem sem julgamento e aceitem a existência do problema, assimilando que ele existe, mas pode ser combatido.

Em se tratando de dependência alcoólica, por exemplo, ainda que seja desafiador no começo, com sintomas decorrentes da abstinência, como desânimo, oscilação de humor e raiva, é possível ter uma reabilitação completa, a longo prazo. 

A seguir, descrevemos brevemente algumas das etapas comuns do tratamento e, antes, seu diagnóstico.

Diagnóstico

A primeira etapa, após identificação de um conjunto de sintomas como os abordados neste conteúdo, é importante recorrer a médico especialista, como psiquiatra, para obter um diagnóstico da dependência de drogas na juventude.

Nesse caso, podem ser solicitados exames laboratoriais e toxicológicos para registrar os níveis das substâncias danosas ao organismo no corpo do jovem. Depois, é dado início ao tratamento de fato.

Desintoxicação

A desintoxicação é uma etapa difícil, que envolve remoção da substância de que se é dependente no organismo. Para tanto, é preciso que haja abstinência, o que pode gerar muito sofrimento e irritabilidade.

Em alguns casos, é comum que haja prescrição de ansiolíticos e antidepressivos, sob medida, para que o adolescente consiga controlar a fissura de estar distante das drogas.

Terapia comportamental

Paralelamente à desintoxicação e, principalmente, após ela, a terapia comportamental com psicológico é a melhor forma de enfrentar, de fato, os problemas decorrentes do uso de drogas na juventude.

Em frente a um psicólogo com o qual crie confiança, o jovem tem a oportunidade de falar sobre os problemas que enfrenta e sobre os motivos que o levaram a usar substâncias nocivas ao seu organismo. Assim, surgem oportunidades de ampliar seu autoconhecimento e de amenizar as angústias, transferindo toda a energia que era dedicada à dependência química para outros aspectos de sua vida.

Reinserção social

Nesse momento do tratamento, o jovem tem dedicado a ele um trabalho em que os especialistas de saúde buscam prevenir recaídas para que, ao fim, o paciente volte a ter uma vida normal e ao convívio com os grupos de sua esfera social.

Assim, a etapa é importante para contato e aproximação da família, dos amigos e de toda a rotina que tinha antes de precisar dar uma pausa para se tratar das drogas, como no colégio, em cursos extracurriculares e no trabalho.

Ao fim, com equipe médica multidisciplinar, aconselhamento de psicólogo e motivação a que novos hábitos sejam adotados, como a prática de esportes, o incentivo a atividades sociais produtivas e a melhorias no padrão alimentar, dá para mudar o jogo e afastar o jovem da dependência das drogas e dos males que essas promovem. Dessa forma, ele renova sua confiança, desenvolvimento e autoestima, voltando a se sentir mais feliz com coisas que todo jovem faz e garantindo que se torne um adulto sadio.

Agora que você já sabe mais sobre o tema e entendeu como é possível identificar essas situações de uso de drogas em jovens, se precisar buscar ajuda para seu filho ou para um adolescente em risco, próximo a você, entre já em contato com o Hospital Santa Mônica, especialista no tratamento humanizado de dependentes químicos. Mande-nos uma mensagem pelo WhatsApp!

3 comentários sobre “Drogas na juventude: Quais são os perigos aos quais os jovens estão expostos?

  1. Adorei o artigo, muito instrutivo.

  2. Excelente artigo, objetivo, bem fundamentado, conteúdo acessível aos leigos e pedagógico.

    1. Obrigada Gisele, caso queira ler sobre algum assunto aqui, só sugerir, abraço

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