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Dependência Química

Cigarro eletrônico faz mal? Entenda os perigos dessa alternativa

CIgarro Eletrônico

Também conhecido como e-cig ou e-cigarrete, o cigarro eletrônico é um dispositivo elaborado com o intuito de ajudar as pessoas a parar de fumar, já que simula a experiência de um cigarro convencional. Porém, o cigarro eletrônico faz mal, pois contém nicotina e inúmeras substâncias tóxicas prejudiciais à saúde.

Apesar dos perigos que representa, essa novidade criou novas categorias de usuários: o não fumante que acredita que ele não faz mal, e acaba se viciando em tabaco ou passando a usar maconha. Também é usado por adolescentes que desejam esconder o vício dos pais ou por jovens e adultos que antes não fumavam.

Mediante isso, apontaremos os reais perigos do cigarro eletrônico e indicaremos alternativas de solução para reduzir os prejuízos causados por ele. Confira!

Cigarro eletrônico: o que é e como funciona

Esse modelo de cigarro é um dispositivo que funciona acoplado a uma bateria e uma resistência para aquecer o líquido no interior da cigarrilha. Esse líquido contém várias substâncias, mas a principal é a nicotina para a pessoa aspirar como se usasse um cigarro comum.

Porém, enquanto o cigarro tradicional produz fumaça, quem usa o modelo eletrônico expele uma fumaça aromatizada. Entretanto, é necessário destacar que no vapor d’água liberado também  contém substâncias tóxicas e prejudiciais à saúde.

Segundo a Reuters, esses modelos de cigarrilhas eletrônicas contêm altas concentrações de nicotina. Talvez podem ter até mais que os cigarros comuns. A agência de notícias destacou também que, apesar dos danos à saúde, a popularidade dos e-cigs nos EUA garantiu aos fabricantes um faturamento de mais de 1 bilhão de dólares no ano passado.

Logo, o cigarro eletrônico faz mal por que ele é um produto composto por substâncias cancerígenas, cuja toxicidade e efeito sobre a saúde do usuário ainda não é totalmente conhecida. Por isso, o consumo desses produtos não é recomendado, visto que os derivados do tabaco têm um grande potencial para causar dependência.

Devido à falta de controle na fabricação e a presença de inúmeras substâncias tóxicas no vapor dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF), o consumo e a propaganda dos cigarros eletrônicos é proibido no Brasil.

Ainda que seja vendido ilegalmente em lojas online, a resolução RDC 46/2009 publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), proíbe quaisquer formas de comercialização do DEF, com base no princípio da precaução. Contudo, pesquisas recentes demonstram que cerca de 3% dos brasileiros já experimentaram os e-cigarros.

JULL: o perigo disfarçado 

Bastante parecido com um pendrive, o JULL caiu nas graças dos adolescentes americanos. Porém, esse dispositivo já está atravessando fronteiras à velocidade da luz.e conquistando novos adeptos em vários países, como o Brasil.

O modo como esse produto está sendo divulgado em diversos países tornou-se uma problemática, pois as técnicas de marketing divulgam a ideia de que os e-cigs são menos nocivos que os cigarros comuns. Isso estimula o consumo do JULL por um número cada vez maior de crianças e jovens.

Enumeramos algumas características do JULL. Veja quais são:

  • Há maior prevalência de uso entre jovens brasileiros de 18 a 24 anos;
  • Esse cigarro eletrônico tem o design de um pendrive e seu conteúdo pode ser recarregado em dispositivos com saída USB;
  • Cada nova recarga de nicotina e componentes é o suficiente para 200 tragadas;
  • Mesmo com menos elementos tóxicos, o JULL contém substâncias químicas causadoras de câncer.
  • O consumo do JULL pode levar à dependência ou ao vício em outras substâncias entorpecentes;
  • Mesmo com a comercialização proibida no Brasil, o uso do produto não é considerado crime;
  • O JULL tem um aroma de flores ou de frutas e pode ter sabor adocicado. 
  • Os e-cigarros não produzem cinza. Sua discrição facilita o uso do produto escondido dos pais.

Cigarro eletrônico: faz mal e ainda pode levar ao vício em maconha

A nicotina é uma das substâncias mais conhecidas devido ao seu potencial para inibir o apetite. Ela tem uma propriedade química que induz o aumento da taxa metabólica por meio da liberação dos hormônios supressores da fome.

Com isso, muitos usuários utilizam os cigarros eletrônicos não só para substituir os convencionais, mas também para a redução de peso. Porém, não há eficácia comprovada desse efeito dos dispositivos sobre o controle de massa corporal.

O que se sabe até agora é que o uso de nicotina eleva a resistência à insulina e provoca o aumento da quantidade de gordura corporal visceral. Esse acúmulo de gordura nas vísceras atrapalha o bom funcionamento dos órgão e abre as portas para inúmeras doenças.

Estudos indicam que o risco à saúde pode está associado aos oxidantes e partículas que compõem o tabaco utilizado como combustível nos e-cigarros. Além da ligação com o descontrole hormonal que compromete o metabolismo da insulina, a nicotina está relacionada com a toxicidade cardiovascular.

Além disso, há outros agravos à saúde associados ao consumo dos cigarros eletrônicos. O vício nesses dispositivos representam diversos tipos de comprometimento. O primeiro deles é o risco individual, que é a maior probabilidade do desenvolvimento de doenças relacionadas ao consumo regular desses cigarros, além das chances de viciar drogas como a maconha.

Outro ponto que não pode passar despercebido é o risco de explosões devido ao contato de crianças e de adolescentes com o líquido tóxico presente no interior desses dispositivos.

É preciso considerar também o risco social e coletivo resultante do impacto financeiro dos gastos exigidos pelo tratamento de doenças graves — como o câncer e outras comorbidades — decorrentes do tabagismo.

Ainda que o maior número de adeptos sejam jovens, os impactos negativos resultantes do consumo das cigarrilhas eletrônicas são percebidas logo. O consumo desses produtos têm efeitos muito semelhantes aos cigarros tradicionais e prejudicam o aparelho respiratório, circulatório e comprometem as funções cerebrais. Como vimos, o consumo de cigarro eletrônico faz mal e não deve ser visto como alternativa benéfica em nenhum aspecto. O ideal é não se render aos atrativos ou encantos oferecidos por essas novidades que, em nome da diversão, coloca em risco a saúde mental e física dos usuários.

Se você está com dificuldade para vencer o vício em cigarro ou maconha, não deixe para procurar ajuda quando for tarde demais: entre em contato com o Hospital Santa Mônica e conheça nossas alternativas para superar esses problemas!

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