Conhecer as formas de tratar corretamente a ansiedade e seus sintomas é essencial para manter a saúde e a qualidade de vida. Quando a ansiedade deixa de ser controlada e atinge níveis muito elevados, há o risco de que ela se torne uma doença preocupante: o distúrbio da ansiedade.
Mesmo em situações rotineiras, indivíduos que sofrem com esses distúrbios estão sujeitos ao descontrole emocional e ao estresse excessivo. Por isso, a definição de um diagnóstico precoce — e que sinalize intervenções adequadas — são fundamentais para superar os sintomas típicos da ansiedade.
Para você ter ideia, a maior taxa de transtorno de ansiedade está no Brasil. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade e a depressão afeta 5,8% da população.
Nesse contexto, se você está em busca de alternativas para aprender a controlar a ansiedade e a restabelecer o equilíbrio emocional, este é o caminho. Confira, neste post, as orientações que compartilharemos com você!
O que é ansiedade e quais são as suas causas?
A ansiedade é um sentimento normal do ser humano e que surge como uma preocupação natural mediante os desafios do cotidiano. Sentir um pouco de ansiedade ao enfrentar eventuais problemas no trabalho, antes de um compromisso ou de uma prova importante é completamente normal.
Porém, se mesmo em situações do cotidiano o nível de ansiedade fugir ao controle, há sinais claros de evolução para uma condição patológica: os transtornos de ansiedade. Esses distúrbios necessitam de um tratamento urgente para conter os sintomas e, assim, reverter a situação.
Do contrário, a pessoa fica exposta ao desequilíbrio emocional que atinge proporções mais elevadas e resulta em sérias complicações psicológicas. Nessas circunstâncias, a estabilidade funcional do organismo fica comprometida e torna a pessoa bastante fragilizada no aspecto mental e físico.
Em geral, essas manifestações são acompanhadas por sinais e sintomas puramente psicológicos. Os mais evidentes são fobia, pânico, perturbações nervosas e muito estresse. Devido ao descontrole dos sentimentos, esse quadro pode perdurar por muitos dias e noites.
Clinicamente, essa ansiedade patológica é classificada como um distúrbio emocional, pois ocorre sem que haja uma razão aparente. Tendo isso em vista, a busca por medidas que reduzam os impactos é fundamental para o sucesso do tratamento.
Diante disso, para melhor compreensão do tema, destacamos alguns critérios que determinam as causas da ansiedade. Confira!
Influências genéticas
Quando há casos de ansiedade excessiva em familiares próximos, as chances de incidência da doença aumentam consideravelmente. Ocorrem alterações na parte do cérebro — conhecida como sistema límbico — que libera substâncias responsáveis pelo controle das emoções e também pelas alterações de humor.
Questões de gênero
Muitas doenças têm relação direta com o gênero: algumas são mais comuns em mulheres, enquanto outras afetam exclusivamente os homens. Por questões hormonais, as mulheres são mais susceptíveis às dificuldades emocionais. Logo, ainda que também atinja os homens, a questão de gênero é um fator positivo para o surgimento da ansiedade.
Traumas na infância
Os transtornos de ansiedade podem surgir também em decorrência de experiências ruins do passado. Essas situações — que originam distúrbios ansiosos — podem surgir em qualquer fase da vida, pois a ansiedade afeta pessoas de todas as idades, gêneros ou classes sociais.
Entretanto, crianças vítimas de violência, abuso sexual, bullying (atos de violência física ou psicológica) ou algum tipo de trauma são mais expostas ao risco de se tornarem ansiosas.
A ansiedade é um problema muito grave e pode atingir até mesmo quem apenas testemunhou eventos traumáticos na infância. Para esses indivíduos, os riscos são bem maiores. Ou seja, em algum momento da vida, eles podem desenvolver o distúrbio de ansiedade generalizada.
Estresse
O estresse é uma sensação normal e que mantém o organismo ativo e apto à realização das atividades funcionais. Em níveis controlados, o estresse é uma condição necessária à sobrevivência. No entanto, é preciso ter cuidado para não permitir que o desequilíbrio emocional gere uma quantidade excessiva de preocupação e evolua para crises de ansiedade.
Insônia
Ter uma boa noite de repouso é essencial para que a pessoa tenha um dia produtivo. Além disso, a mente descansada enfrenta melhor os estresses diários. Uma das causas da ansiedade é a dificuldade em adormecer e manter uma sequência de sono com boa qualidade. Muitos hormônios ligados ao bem-estar e à sensação de tranquilidade são produzidos durante o sono.
Por isso, quanto menos horas de sono, mais ansiosa, triste e angustiada a pessoa estará no dia seguinte. Mais que isso, a insônia traz à tona lembranças negativas ou preocupações excessivas. Problemas pessoais, afetivos, financeiros e similares são gatilhos para iniciar os picos de ansiedade.
Excesso de informações
Atualmente, a grande quantidade de informação que bombardeia a mente também é prejudicial. Entretanto, não se pode atribuir a culpa à Internet ou às inovações permitidas pelos smartphones ou similares. O principal ponto de destaque é a falta de controle dos impulsos despertados pela tecnologia.
Tendo isso em vista, é importante refletir sobre a influência dessas questões, bem como sobre os hábitos comportamentais que foram criados a partir delas. Esse excesso de informações gera constantes preocupações e acentua os fatores que contribuem para a ansiedade patológica.
Quais são os tipos de ansiedade?
Existem vários tipos de transtorno de ansiedade e todos são igualmente preocupantes. Destacamos os mais importantes a seguir. Acompanhe!
Transtorno do pânico
O que caracteriza esse tipo de transtorno são as fortes sensações de risco de morte provocadas pela ansiedade excessiva. O indivíduo têm pressentimentos de que está para morrer devido às sensações típicas de ataque cardíaco: sudorese, taquicardia, falta de ar, desespero e sensação de desmaio.
A gravidade está no padrão cíclico da doença: após ter uma crise de pânico, um ciclo de insegurança pode ser criado. Por conseguinte, a pessoa fica com muito medo de ter um outro ataque de pânico, o que pode resultar em uma nova crise de ansiedade.
Transtorno de ansiedade generalizada
O Transtorno de ansiedade generalizada — também conhecido como TAG — não está muito relacionado às sensações corporais específicas. Nesse transtorno, o estresse gerado pelas preocupações excessivas pode originar de fatores diversos.
Evidentemente, o grau de seriedade varia conforme a capacidade de enfrentamento de cada indivíduo. A maneira de lidar com as dificuldades de controlar as emoções é determinante para a sequência do tratamento. Por isso, é necessário dominar os pensamentos negativos que geram essa ansiedade descontrolada.
Fobia social
A fobia social é comum na sociedade atual. Com características associadas às tendências de isolamento social, esse transtorno é causado pelo medo de multidões ou de exposição pública. A pessoa se preocupa demasiadamente com a opinião alheia e, com isso, torna-se insegura para falar em público ou em situações que exijam interação social.
Transtorno obsessivo-compulsivo
O Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é resultante de sensações de culpa excessiva, ainda que isso não seja um fato verdadeiro. O medo de perder o controle ou de tornar responsável por algo terrível — para si mesmo ou para os outros — alimenta a sensação de culpa e pode resultar em graves danos à saúde mental.
Manter sentimentos negativos relacionados a alguma experiência do passado sustentam o TOC e tornam a pessoa refém de si mesma. Geralmente, quem sofre com esse problema pode apresentar constantes crises de choro ou surtos psicóticos. Por isso, a correta orientação profissional é necessária para determinar o melhor tratamento.
Quais são os fatores de risco para a ansiedade?
A ansiedade intensa e permanente que impede a execução das atividades diárias exige um tratamento psicoterápico. Porém, é necessário prestar atenção aos sintomas, já que muitos se assemelham aos de outras condições clínicas de caráter emocional — dificuldade de concentração, estresse, agitação são os mais evidentes.
Muitas pessoas confundem esses sintomas e não dão muita importância a eles, o que colabora para o agravamento do quadro. Como a procura por ajuda ocorre tardiamente, essa postura contribui para acentuar os casos de internação por doenças mentais.
A relação com outras doenças também merece uma análise mais criteriosa. A ciência comprovou que os principais gatilhos que elevam o risco para a ansiedade também culminam com outros danos à saúde. Um estudo recente publicado pela revista Exame revelou que fatores psicossociais, como estresse e depressão, aumentam o risco de infarto em 60%.
Diante disso, conhecer um pouco mais sobre a ansiedade generalizada é essencial para incentivar — o quanto antes — a busca por um tratamento mais eficaz. Para tanto, confira os fatores de risco que merecem atenção especial.
Ambiente familiar
O transtorno de ansiedade é mais presente em quem vivencia situações estressantes e comportamentos ansiosos em pessoas próximas. Especialistas apontam que adolescentes que presenciam conflitos familiares tornam-se mais susceptíveis à doenças emocionais, principalmente a ansiedade juvenil.
Personalidade
Indivíduos que possuem certos tipos de personalidade são mais propensos à ansiedade generalizada. Isso é mais evidente em crianças que têm um comportamento retraído por timidez, baixa autoestima ou experiências negativas. Entretanto, em qualquer idade, pessoas com esse perfil estão mais sujeitas à ansiedade.
Compromissos sociais ou de trabalho
Como característica da vida moderna, novos desafios surgem a cada dia. Conhecer novas pessoas, discursar em público ou fazer uma entrevista de emprego são tarefas normais e corriqueiras. Entretanto, podem tirar o sono e desencadear crises de ansiedade em quem sofre com esse transtorno.
Esse descontrole emocional pode ter raízes profundas, já que eles podem ficar guardados no subconsciente desde a infância e, em alguma circunstância, despertar sensações negativas e gerar grande sofrimento e dor.
Preocupações excessivas
Ter preocupações com aquilo que é importante e essencial à vida é normal. Contudo, quando essas preocupações fogem ao controle e adquirem características patológicas, o ideal é buscar ajuda psiquiátrica.
É muito comum as pessoas se preocuparem exageradamente com algo que, às vezes, nem exige tanta preocupação assim. Esse comportamento de manter preocupações em demasia é muito prejudicial. Gera um estresse desnecessário e que pode contribuir para a ansiedade generalizada.
Associação com outras doenças
A relação com outras doenças — também chamado de comorbidade — aumenta os riscos de ansiedade. Ter complicações de saúde ou receber algum diagnóstico ruim como câncer, por exemplo, elevam as chances de transtorno mental.
Além do mais, muitos indivíduos que desenvolvem a ansiedade generalizada têm alguma outra complicação associada. As manifestações ou crises ansiosas costumam surgir paralelamente à fobia ou piorar as sensações de tristeza e angústia, típicas da depressão.
Quais os sintomas da ansiedade?
Em geral, os sintomas de ansiedade podem se manifestar de diferentes maneiras e intensidades. Sensação de aperto no peito, coração acelerado e tremores das mãos podem surgir de repente.
Além dos sintomas físicos, a instabilidade emocional também é muito comum: pensamentos negativos e o medo excessivo da morte são constantes. Confira mais algumas situações que caracterizam o transtorno de ansiedade.
Alterações do sono
Sentir muita dificuldade para dormir ou apresentar episódios constantes de insônia em vésperas de viagens, provas ou eventos — ou mesmo em dias normais. Tais sintomas precisam de tratamento, pois favorecem o surgimento de outras doenças de caráter psicológico e igualmente prejudiciais.
Esse descontrole de ansiedade impede que a pessoa se desligue das atividades feitas ao longo do dia. Mais que isso, além de afetar o sono, causa indisposição e outros sintomas como irritação, dor de cabeça e desânimo.
Tensão ou dor muscular
Quem sofre com transtorno de ansiedade está sempre com dores nas costas, na coluna vertebral ou na nuca. Os músculos do pescoço ficam tensos e travados, o que pode até provocar lesão dos nervos dessas regiões.
Esse tipo de tensão muscular ocorre em decorrência dos transtornos de ansiedade. Mediante preocupação excessiva e falta de controle emocional, a pessoa transfere essa tensão para a região cervical e pode sofrer dores intensas.
Falta de concentração
A preocupação constante deixa o indivíduo com muita dificuldade para se desligar dos problemas. Assim, a execução das tarefas fica comprometida e afeta as atividades pessoais ou profissionais. Nesses casos, a falta de concentração não permite a continuidade dos compromissos.
Dificuldade para relaxar
Pouco adianta chegar para um portador de ansiedade generalizada e apresentar opções de entretenimento para tentar fazê-lo relaxar. Essas pessoas já estão tão dominadas pela sensação que não conseguem se desprender das situações que as afligem.
Ainda que tente, o indivíduo não consegue se livrar dos pensamentos que o atormenta. Quando a situação atinge esse patamar, é praticamente impossível superar a situação sozinho. Diante disso, buscar ajuda terapêutica o quanto antes pode possibilitar a reversão desse quadro.
Perfeccionismo exagerado
Outro sintoma bastante comum nos transtornos de ansiedade é o perfeccionismo exagerado. A pessoa não consegue entregar algum trabalho ou desempenhar uma tarefa sem que esteja “perfeito”.
O simples medo de fracassar ou de não atingir a expectativa — dela e a dos outros — faz com que a pessoa sofra em demasia. Por isso, esses sintomas não podem ser ignorados, pois somente o diagnóstico precoce e o tratamento adequado poderão trazer alívio nessas situações.
Supervalorização do perigo
Indivíduos com transtornos de ansiedade, em geral, costumam supervalorizar as situações de perigo. Exemplos clássicos são as viagens aéreas: quando entram no avião, não conseguem superar a negatividade do pensamento de que a aeronave vai cair.
Em muitos casos, a ansiedade atinge um padrão tão exagerado que a pessoa não consegue, por exemplo, se submeter a um exame médico de rotina. Preferem evitar essas situações porque temem descobrir uma doença grave, ficar incapacitada ou morrer em decorrência desses procedimentos.
Hábito de descontar a preocupação em guloseimas
Certas pessoas, quando estão muito ansiosas, tendem a procurar soluções inusitadas para seus problemas emocionais. Ao menor sinal de preocupação, elas recorrem à geladeira e tentam aliviar a ansiedade com o consumo de doces e guloseimas.
Geralmente, elas mastigam pouco o alimento e, consequentemente, acabam ingerindo grande quantidade de alimentos calóricos em pouco tempo. Esse hábito é prejudicial porque, além de não conter a ansiedade, pode contribuir para a Obesidade e outros problemas de saúde.
Falta de autoconfiança
A falta de autoconfiança pode derivar de experiências ruins resultantes de alguma perda, fracasso ou humilhação. Tais eventos, quando relembrados, tornam a pessoa insegura e com medo de reviver as situações conflituosas, o que concorre para o aumento da ansiedade.
Se não forem devidamente tratados, podem gerar a incapacidade profissional e dificultar importantes aspectos da vida pessoal também. Por isso, buscar alternativas que restabeleçam o equilíbrio emocional e proporcionem meios de recuperar a saúde emocional e física é fundamental.
Sintomas físicos
Além dos sintomas comportamentais acima descritos, o descontrole emocional que caracteriza a ansiedade também expõe o indivíduo a alguns sintomas físicos. Veja os mais comuns:
- bruxismo (hábito noturno de ranger os dentes);
- dor na nuca, no pescoço e rigidez muscular;
- problemas de hiperatividade mental;
- sensação de tontura e desmaios;
- tremor nas mãos e nos pés;
- problemas de estômago;
- desajustes intestinais;
- sudorese excessiva;
- náuseas e vômitos;
- dores de cabeça;
- inquietação;
- diarreia.
Como controlar a ansiedade?
O controle da ansiedade pode ser alcançado mediante algumas práticas ou ações pessoais. Selecionamos algumas sugestões que podem ajudar a alcançar esse objetivo. Confira!
Realizar atividade física
Reservar um tempo para uma caminhada, uma corrida leve ou para outra atividade de sua preferência pode ajudar bastante na superação dos sintomas da ansiedade. Procure fazer algo útil, agradável e que te proporcione prazer. Os exercícios físicos, quando feitos regularmente, são fundamentais para fortalecer o sistema cardíaco e respiratório.
Evitar pensamentos negativos
A prática da meditação contribui para ativar a região cerebral responsável pelo sentimento de felicidade. Quando os pensamentos negativos invadirem a sua mente, feche os olhos, respire fundo e deixe-se revestir de energia positiva. Tais ações ajudam a dissipar a ansiedade e tornar o seu cotidiano mais saudável.
Ouvir música
A música ajuda a relaxar, extravasar os sentimentos ruins, expressar sensações de alegria e descansar a mente. Não há dúvida de que é um elemento terapêutico e que pode — por excelência — ajudar no controle das emoções. Curta a sua música preferida e deixe-se embalar pelas coisas boas que a vida tem.
Fazer aula de dança
Pense em algo que você goste e que te dê prazer. Então, reserve um tempo especial para isso e tente preencher a sua mente com coisas vivas, úteis, saudáveis e diferentes. Praticar dança, meditação, yoga ou outras atividades similares podem ser úteis para a superação dos sintomas da ansiedade.
Manter uma alimentação saudável
Um organismo saudável é a primeira linha de defesa contra a ansiedade, tristeza, depressão e outras alterações do humor. Alguns nutrientes presentes nos alimentos são necessários para a formação de neurotransmissores. A melatonina e a serotonina, substâncias que estimulam o humor, são alguns exemplos.
Praticar o voluntariado
O envolvimento com o voluntariado traz benefícios a quem ajuda e a quem é ajudado. Essa prática é importante para incentivar ações de solidariedade e de amor ao próximo. Quem se dedica a esse tipo de atividade desfruta de sensações benéficas e torna o seu cotidiano mais tranquilo.
Desenvolver a inteligência emocional
Usar a inteligência emocional pode ser a chave para dominar os pensamentos negativos e superar os sintomas do transtorno de ansiedade. Além disso, adotar uma postura positiva garante mais disposição para enfrentar a questão de frente e recuperar a saúde.
Mudar a atitude em relação ao problema
Mudar a sua atitude e a forma de enfrentamento dos problemas podem ser uma maneira de vencer os sintomas da ansiedade. Tente informar-se sobre o que tanto incomoda e que está causando a ansiedade.
Às vezes, você pode estar valorizando algo que não tem tanto valor assim. Reflita um pouco mais e domine seus pensamentos. Mas, se você não conseguir fazer isso sozinho, não tenha medo e procure ajuda profissional.
Como tratar a ansiedade corretamente?
Em alguns casos, ainda que a pessoa se esforce, ela não consegue superar sozinha os distúrbios da ansiedade. Então, a melhor alternativa é buscar ajuda profissional, a fim de reverter a situação e promover a reabilitação da saúde mental e física.
Dependendo do caso, nem sempre será possível tratar em casa. Talvez haja a necessidade de internação para o médico acompanhar, mais de perto, as necessidades do paciente e propor as melhores soluções.
Um dos tratamentos mais indicados para quem sofre de transtornos de ansiedade é a terapia para reestruturação mental. Nela, um psiquiatra ajudará o paciente a identificar o que sente e o que mais o incomoda em seu cotidiano.
Nesses casos, o psiquiatra pode ou não prescrever medicamentos — isso vai depender da gravidade do problema. Quando as questões são de caráter psicológico, em geral, apenas uma boa conversa pode ajudar a resolver o quadro.
Porém, casos mais críticos, como o uso de drogas, alcoolismo e outros vícios, o ideal é que sejam utilizados medicamentos para desintoxicação. Alguns desses pacientes podem necessitar de internação até que tenham condição de voltar a conviver com os familiares.
Mas a boa notícia é que o transtorno de ansiedade pode ser vencido. Basta se submeter ao tratamento correto e ter força de vontade para dominar os sentimentos que exercem domínio — temporário — sobre as suas emoções.
Quer saber mais sobre o assunto? veja o vídeo que a dra. Luana Harada, psiquiatra do Hospital Santa Mônica preparou sobre o tema.
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