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Como abordar o filho com uma necessidade de internação?

Internação drogas

Todos os pais aconselham seus filhos a não experimentarem drogas, visto que esse é um hábito extremamente maléfico para a saúde, que pode causar vício e abalar toda a estrutura familiar. No entanto, algumas pessoas optam por esse caminho, independentemente do motivo.

É preciso que a família entenda que a culpa não deve ser atribuída a ninguém, seja para o filho ou para os pais. Mãe, pai e irmãos, entre outros entes queridos que participam da criação, costumam ter esse hábito, responsabilizando-se por deixar o filho com “más companhias” ou “solto demais”.

No entanto, o uso de drogas tem causa multifatorial, ou seja, depende muito do que está acontecendo na vida do indivíduo, o ambiente em que ele está inserido e como ele encara as próprias emoções.

Em alguns casos, para lidar com o vício, surge a necessidade de internação. Nós sabemos que não é fácil indicar e incentivar esse passo para um filho com problemas com drogas e que pode ser de difícil abordagem, mas deve ser uma opção muito importante para o tratamento e recuperação para quem está passando pela situação.

É importante que você saiba, também, que a internação involuntária é uma realidade em casos graves e delicados, em que outras terapias não surtiram efeito e não existe vontade de melhorar por parte de quem desenvolveu o vício.

Neste post, abordaremos as melhoras práticas para abordar seu filho sobre a necessidade de internação para tratamento de vício com drogas.

Vença os preconceitos sobre a necessidade de internação

Existem alguns sinais que sugerem que uma pessoa possa estar usando drogas, como a falta de comprometimento com atividades escolares ou do trabalho, alterações no relacionamento familiar, perda da vida social e afastamento dos amigos, falta de dinheiro e pequenos furtos dentro de casa. Quando perceber essas alterações no comportamento do seu filho, considere-as como indícios de que ele precisa de ajuda.

No entanto, alguns pais ainda são resistentes e tentam não tomar atitudes que consideram agressivas, como o tratamento psiquiátrico ou a internação. Isso acontece porque há muito preconceito em relação ao psiquiatra, profissional conhecido antigamente por tratar “loucos”.

É preciso eliminar esse mito, pois o psiquiatra trata diversos tipos de distúrbios mentais, como a ansiedade e a depressão, doenças comuns no cotidiano de muitas pessoas. O tratamento melhora a qualidade de vida, deixando a pessoa saudável, o que também pode ocorrer com os usuários de drogas.

Converse com seu filho antes que seja necessária uma internação involuntária

Após procurar opções de tratamento, procure conversar com o dependente químico em um local confortável, longe de interrupções ou de público. Ele não deve estar sob o efeito de drogas na hora da abordagem, visto que esse é um momento delicado e que exige total atenção e entendimento.

Nesse momento, é muito importante não fazer acusações ou exigir mudanças, mas, sim, estar aberto para ouvir e compreender. Ele deve ser indagado sobre o que está acontecendo e quais problemas o estão incomodando, deixando claro que há preocupação por parte da família.

O intuito é se mostrar um verdadeiro porto seguro para o ente querido, demonstrando que há opções para se tratar e que várias pessoas desejam vê-lo fora da situação, estando aptas a ajudar.

O objetivo dessa conversa é convencer o usuário a procurar tratamento voluntariamente, seja indo a um psiquiatra, em um primeiro momento, ou concordando com uma internação, dependendo do estágio em que a pessoa se encontra. A princípio, deve-se optar por estratégias extra-hospitalares, ou seja, em ambulatório especializado ou CAPS.

No entanto, há casos urgentes e que demandam internação involuntária, o que pode ser a única medida para manter a saúde da pessoa. Nesse caso, os familiares devem procurar orientação com profissionais especializados para auxiliar na escolha da melhor decisão.

É importante salientar que nem todos os indivíduos que fazem uso prejudicial de álcool e outras drogas devem ser internados. Até 15 anos, essa internação é involuntária, visto que não há capacidade civil para escolher o que é mais benéfico. Já para pacientes a partir dos 16 anos, a internação é voluntária e só será feita contra vontade se houver situação de emergência psiquiátrica ou por decisão do juiz (compulsória).

Você está passando por essa situação com o seu filho? Assine a nossa newsletter e receba mais posts em seu e-mail sobre o assunto, eles podem te ajudar!

8 comentários sobre “Como abordar o filho com uma necessidade de internação?

  1. Minha filha 33anos viciada em bebida alcoólica OQUE eu Fasso agora pra ajudar minha filha

    1. Olá Marisa, já ouviu falar em internação involuntária? Entre em contato conosco (011) 98657-4262 / (011) 99534-4287

  2. Meu neto está usando maconha não trabalha recebia uma pensão mas agora acabou.minha filha quer internar ele involutario não sei se é uma saída, pois ele so fuma quando te dinheiro ou pede a um colega um cigarro o que faço
    .

    1. Olá Rosana, sim a internação involuntária é uma saída para realizar o tratamento e a família também obter ajuda, veja mais neste matéria, ou entre em contato pelo telefone (011) 99534-4287 que poderemos orientar, https://hospitalsantamonica.com.br/internacao-involuntaria-quando-e-o-momento-certo/

  3. eu preciso ajudar meu filho de 21 anos mais que já estar em situação de morar nas rua e longe de casa por causa dos vícios das drogas. me ajudem

    1. Olá Expedita, seguem os nossos contatos
      (011) 99667-7454
      (011) 99534-4287

  4. Meu filho usa drogas álcool e esquizofrênico e bipolar violento agressivo até tive que sai de casa porque ele taquebrando tudo e não quer ser internado o que devo faze

    1. Olá Zenaide, você já ouviu falar em internação involuntária? Saiba mais ou entre em contato conosco https://hospitalsantamonica.com.br/internacao-involuntaria-quando-e-o-momento-certo/

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