Entender o processo de desencadeamento das doenças psicossomáticas é fundamental direcionar à escolha das melhores intervenções terapêuticas. Esse é um dos problemas mais comuns da sociedade contemporânea, e que exige intervenção urgente.
O grande desafio dos profissionais que atuam na reabilitação da saúde mental é minimizar o impacto desse desequilíbrios. Se não devidamente tratados, eles podem gerar comorbidades e elevar potencialmente os riscos para o desenvolvimento de diversas doenças crônicas de difícil tratamento.
Nessa perspectiva, se você gostaria de conhecer melhor sobre as doenças psicossomáticas, os sintomas, as causas e quais os melhores tratamentos, este artigo foi escrito para você! Acompanhe, e veja as melhores formas de superá-las!
O que são doenças psicossomáticas?
Também conhecida como somatização ou transtorno somatoforme, as doenças psicossomáticas são desordens emocionais ou psiquiátricas que afetam também o funcionamento dos órgãos do corpo. Esses desajustes provocam múltiplas queixas físicas, e que podem surgir em diferentes partes do corpo.
O surgimento dessas doenças admitem certa complexidade, pois elas podem desencadear dores generalizadas, diarreia ou constipação, tremores das extremidades, manchas na pele e falta de ar. Entretanto, esses sintomas não podem ser explicados por nenhuma alteração orgânica, já que nos exames de confirmação diagnóstica, não aparece nenhuma doença que cause esses sinais.
Geralmente, os indivíduos com doenças psicossomáticas estão frequentemente em consultas médicas ou prontos-socorros, sem contudo, obter confirmação das causas de seus problemas.
Devido a essas características típicas, geralmente os médicos têm muita dificuldade em diagnosticar a causa desses desordens. Por isso, na maioria dos casos, a orientação é buscar apoio profissional por meio de terapias para reabilitação mental a fim de evitar a evolução para quadros mais graves.
Qual a origem das doenças psicossomáticas?
As doenças psicossomáticas estão relacionadas ao controle das emoções, sentimentos e ao modo de pensar. As emoções incontroladas e os pensamentos negativos desencadeiam desequilíbrios mentais que, consequentemente, sobrecarregam as funções orgânicas e atrapalham o funcionamento do corpo.
Isso ocorre por diversas questões, especialmente àquelas ligadas a experiências ruins e traumas não superados. O estresse gerado por essas emoções negativas afetam a capacidade de coordenação cerebral, o que impede a liberação das substâncias importantes para ao necessário ajuste da fisiologia do organismo.
A somatização desses fatores — de ordem emocional e física — resulta em um ciclo vicioso que se manifesta por meio de dores e de múltiplas doenças físicas. Se não adequadamente tratados, essas complicações podem evoluir gradativamente e comprometer a saúde do indivíduo de forma cada vez mais intensa.
Percebe-se, então, que ainda que não sejam bem esclarecidas, a origem das enfermidades psicossomáticas tem como base as causas emocionais e os distúrbios psicológico a elas associado.
Para auxiliar você, leitor, na melhor compreensão do tema, listamos alguns fatores que exercem influência considerável na origem das doenças psicossomáticas. Confira!
- herança familiar;
- tendência à negatividade e aos distúrbios de personalidade;
- questões genéticas e fisiológicas, como maior sensibilidade à dor;
- influência ambiental em relação à visão da vida de forma positiva ou negativa;
- modo de enfrentamento dos problemas, que pode interferir na percepção da doença e no limiar dos sintomas físicos;
- menor controle das emoções ou dificuldade no processamento dos problemas psicológicos, o que faz a pessoa supervalorizar a dor física;
- como evitar atividades excessivas, o que pode aumentar seu nível de incapacidade;
- coexistência de fatores — como depressão, ansiedade patológica e estresse excessivo — que facilitam o desenvolvimento da somatização e originam as dores;
- isolamento social, angústia e tristeza por não ter coragem de compartilhar ou de conversar sobre os conflitos internos que alimentam as emoções negativas;
- hábito ou desenvolvimento de “comportamentos de dor” em resposta a sintomas emocionais, principalmente em relação à insegurança emocional para resolver problemas.
Quais as principais causas das doenças psicossomáticas?
Doenças são entendidas como manifestações do inconsciente, e que necessitam sinalizar questões mal resolvidas que sobrecarregam o interior. Quase sempre, o problema está associado à deficiência ou ao excesso de emoções mal canalizadas para a solução dos conflitos.
A postura, as atitudes e a maneira de enfrentar as adversidades ditam as reações individuais. Tais fatores podem frear ou extravasar as emoções e os sentimentos negativos mediante para determinadas situações.
Mediante isso, enumeramos algumas questões que podem gerar o desequilíbrio emocional. Muitos deles são considerados como gatilhos para o desenvolvimento das doenças psicossomáticas. Veja quais são!
Traumas de infância
Muitas questões ou experiências negativas da infância ficam guardadas no subconsciente e vão se manifestar somente na idade adulta. Por isso, os pais, professores e responsáveis pela educação das crianças precisam ter o máximo cuidado com o modo como se expressam ou se comportam diante dos pequenos.
O fato de vivenciar experiências traumáticas na família ou de sofrer situações ultrajantes, como abuso sexual, por exemplo, gera medo, revolta e insegurança por toda a vida. Esses sentimentos bloqueiam as substâncias cerebrais responsáveis pelas emoções positivas e comprometem o desenvolvimento físico e cognitivo da criança.
Essa situação expõe a criança ao quadro de tristeza durante toda a sua infância, e que pode se manifestar como doenças emocionais mais tardiamente. Logo, muitos distúrbios mentais que surgem na fase adulta tiveram origem na infância.
Depressão crônica
Problemas depressivos não tratados e que se prolongam por muito tempo influenciam bastante o surgimento das doenças psicossomáticas. A maioria está associado ao isolamento familiar ou social, doenças incuráveis ou a desordens mentais graves.
Tais questões são motivos que contribuem para o processamento das condições ideais para os desajustes psiquiátricos que causam a somatização.
Mudança nos padrões de relacionamento
Na vida contemporânea, as crescentes mudanças nos padrões de relacionamento afetam bastante o estilo de vida das pessoas. Entretanto, nem todas estão preparadas para essas transformações — sobretudo as que resultam das inovações tecnológicas — já que o contato físico e visual, hoje, restringe-se aos ambientes meramente virtuais.
Com isso, surgem várias questões mal resolvidas e que geram desconforto no processamento do novo modo de relação afetiva. Entre os sintomas resultantes da dificuldade de lidar com essas tendências destacam-se a solidão e o isolamento, gatilhos favoráveis ao surgimento dos desajustes psicológicos.
Questões profissionais
A não realização profissional, o desemprego ou a frustração por não alcançar um patamar na hierarquia de uma corporação podem gerar graves conflitos internos. São situações muito delicadas e que exigem um suporte familiar e de um profissional capacitado para ajudar.
Questões dessa natureza precisam de atenção especial e da submissão ao tratamento especializado para que sejam revertidas. Do contrário, podem somatizar com outros problemas pessoais e evoluir para condições mais agravantes, ou mesmo irreversíveis.
Perdas financeiras
Uma das causas das doenças psicossomáticas são as questões financeiras. Indivíduos que não conseguem superar perdas e que resguardam mágoas, dores ou traumas por muito tempo compõem o grupo de risco para o desenvolvimento desses transtornos.
A negatividade resultante desses problemas alimentam as emoções — de forma muito prejudicial — e geram dores físicas sem causa aparente.
Influência genética
Um histórico familiar de doença psicossomática acentua consideravelmente as chances de desenvolvimento desses males de ordem psicológica. O alto grau de complexidade que envolve esse transtorno também está relacionado à ação de diversos genes que causam efeitos danosos nas células dos portadores dessa doença.
Luto
Ainda que a morte seja parte integrante — e inevitável — do ciclo da vida, os seres humanos não estão preparados para perder seus entes queridos. Assim, muitas doenças psicossomáticas resultam da tristeza em decorrência da perda de alguém amado.
Isso demonstra a importância do cuidado e da adoção de medidas de prevenção da saúde mental. Igualmente relevante é buscar formas mais positivas de enfrentamento dos problemas a fim de minimizar os efeitos dessas questões.
Como identificar os sintomas das doenças psicossomáticas?
Essas doenças adquirem um caráter dicotômico: as dores tanto surgem sem estar relacionadas a outras enfermidades como podem ter um motivo como doenças incuráveis ou perdas muito significativas.
A manifestação dos sintomas também é complexa, já que variam de suaves, moderados ou graves, ao passo que podem ser únicos ou de representatividade múltipla.
No entanto, algumas características são mais evidentes e merecem atenção na hora de identificar os sinais do transtorno somatoforme. Observe!
- alterações gástricas: enjoo, dores, queimação ou gastrite nervosa;
- insônia, geralmente com muita dificuldade para relaxar e dormir;
- manchas roxas ou avermelhadas espalhadas pelo corpo;
- dores de cabeça constantes e sem motivo aparente;
- sensação de sufocamento ou de falta de ar;
- desinteresse pelas atividades de rotina;
- batimentos cardíacos acelerados;
- queixas de dores generalizadas;
- fadiga sem causa aparente;
- falta de concentração;
- irritabilidade;
- sonolência;
- desânimo;
- fraqueza.
Uma das características mais marcantes desse quadro clínico é que o indivíduo não consegue conciliar seus pensamentos e ações, que geralmente oscilam entre o positivo e o negativo. Por isso, a maioria dos pacientes psicossomáticos deixam-se dominar pelas emoções negativas que sustentam a falta de motivação para a vida.
Essa negatividade excessiva que afeta a função dos órgãos — e é interpretada como dor — está associada aos seguintes pensamentos ou comportamentos:
- transtorno de ansiedade e depressão crônica;
- preocupação incomum com possíveis doenças futuras;
- ausência de resposta aos medicamentos e acentuação dos efeitos colaterais;
- medo descontrolado sobre a gravidade de sintomas que nem representam tanto risco;
- sensação de que a avaliação clínica, diagnóstico ou o tratamento médico estão errados inadequados;
- receio de que os exercícios físicos ou a prática desportiva, mesmo leves, podem ser prejudiciais ao seu estado de saúde;
- tendência a interpretar sensações físicas consideradas normais como um provável sinal de doença física grave ou incurável;
- hábito de manter consultas repetitivas com o mesmo médico ou buscar profissionais de diferentes especialidades que julga necessário — e urgente.
Quais são as doenças psicossomáticas que mais afetam a população?
Algumas manifestações físicas resultantes dos transtornos psicossomáticos são mais evidentes entre a população. Veja quais são!
Gripes e resfriados constantes
Normalmente, as pessoas ficam resfriadas em algum momento da vida. Isso é perfeitamente normal, uma vez que todos estão expostos às condições ambientais favoráveis à ação dos germes e de patógenos (elementos causadores de doenças) presentes no ar.
No entanto, quando os episódios de viroses desse tipo ocorrem com muita frequência, é necessário mais atenção a esses sinais porque algo pode está errado com o organismo. Ou seja, se a imunidade está frequentemente baixa se a existência de doenças que justifiquem esse quadro, é preciso cuidar melhor das emoções.
Herpes
O vírus causador da herpes é transmitido por meio do contato com um indivíduo infectado. Mas esse patógeno pode permanecer inerte por muito tempo até que a defesa do organismo fique suficientemente reduzida para que ele se manifeste.
Um dos motivos que mais favorecem a ação desses vírus é a queda da defesa imunológica em decorrência de questões emocionais. Logo, episódios recorrentes de herpes — especialmente a labial — são indícios de desordens no organismo. Geralmente, as feridas na boca surgem em situações de estresse excessivo.
Enxaquecas
Semelhantemente ao que ocorre com a herpes e os resfriados, muitos problemas de enxaqueca estão associados a questões de desordem emocional. Alguns pacientes se queixam de dores incontroláveis, que não cedem com nenhum medicamento e que perduram por dias e noites.
As enxaquecas causadas por esse tipo de transtorno emocional provocam dores intensas e localizadas em algum ponto específico da cabeça. Geralmente, essas dores são acompanhadas de ânsia, vômito, irritabilidade e falta de concentração.
Um dos aspectos que merece consideração especial é o potencial de incapacitação das doenças psicossomáticas. A maioria das pessoas acometidas por esse mal não consegue realizar as tarefas de rotina. As dores ainda tornam-se mais intensa porque se sentem incapazes de cumprir suas responsabilidades pessoais e profissionais.
Alergias diversas
Há um tipo de alergia causada especificamente por questões associadas ao estresse e ao nervosismo. Então, além das alergias normais como a intolerância a certos alimentos, aos odores, medicamentos, materiais de limpeza e outros, a pessoa desenvolve também a alergia nervosa.
Estudos comprovam a relação entre essas dermatites e os fatores psicossomáticos. Esse problema pode ser desencadeado por herança familiar, sentimentos negativos, tristeza muito forte ou estresse descontrolado. Geralmente, a alergia nervosa provoca coceira, vermelhidão e erupções na pele ou manchas roxas.
Diarreia
Em muitos indivíduos que passam por fortes situações de angústia, medo ou estresse, é comum surgirem episódios de diarreia. No entanto, quando a diarreia perdura por muitos dias sem que haja explicação física ou relacionada a alguma doença, a hipótese mais provável é que esse quadro resulte de transtornos somatoformes.
Como as doenças psicossomáticas afetam o organismo humano?
Devido às diferenças fisiológicas individuais, cada pessoa pode reagir de um modo distinto mediante o mesmo estímulo. Com as doenças psicossomáticas, isso não é muito diferente.
Desse modo, ainda que esses transtornos sigam um padrão semelhante, as manifestações individuais e a expressão dos sintomas podem provocar reações diversas. Tais reações são geradas por tensões emocionais que afetam as funções dos órgãos e fazem com que simulem características típicas de certas doenças.
Todas essas características decorrem do poder da mente em se apegar demasiadamente em pensamentos negativos. Como o cérebro coordena as funções orgânicas, as emoções ruins tornam o corpo doente, mesmo que sem motivo aparente.
Listamos alguns órgãos que costumam ser mais afetados por essas enfermidades emocionais. Acompanhe:
- derme: manchas, coceira, irritação, bolhas ou formigamentos;
- região íntima: coceiras, inflamações, odor fétido, impotência e redução do desejo sexual, alterações do ciclo menstrual;
- aparelho digestório: dor e queimação no esôfago e no estômago, ânsia de vômito acompanhada de visão turva, gastrites, úlceras gástricas e constipação;
- garganta: queixas de nó na garganta, irritações, vermelhidão, edema e amigdalites frequentes;
- pulmões: apneia do sono, falta de ar, sensação de sufocamento, simulações de graves doenças pulmonares ou cardiovasculares;
- articulações, músculos e ossos: tensão e dor muscular, contraturas e rigidez articulares, dores ósseas generalizadas;
- coração: fortes dores no peito, acompanhada de angústia e que pode ser confundida com quadros de infarto. Palpitações e descontrole da pressão arterial;
- rins e bexiga: dor, queimação ou dificuldade para urinar. Gotejamento que pode imitar características de graves doenças urológicas;
- sistema nervoso central: constantes dores de cabeça, distúrbios visuais, alteração no equilíbrio, aumento ou redução da sensibilidade e comprometimento da motricidade
Quais as possíveis complicações resultantes desse problema?
O transtorno somatoforme prejudica a saúde e o bem-estar do indivíduo em diferentes aspectos. Contudo, ainda que o afetado tenha consciência de que seu problema é de caráter emocional, ele se sente incapaz ou não crê na possibilidade de reverter o problema. Por conseguinte, o quadro só tende a piorar e, em alguns casos, esse desequilíbrio mental pode até levar ao suicídio.
Além desse agravante, esse transtorno está relacionado também às complicações seguintes. Veja quais são:
- alcoolismo;
- desajustes conjugais ou familiares;
- uso casual ou abuso de drogas ilícitas;
- troca constantes de emprego ou desemprego;
- estado geral de saúde ruim ou pouco saudável;
- problemas para manter relacionamentos afetivos ou no ambiente de trabalho;
- muita dificuldade para lidar com as intercorrências ou adversidades da vida diária;
- tendências a outros transtornos mentais, como ansiedade patológica, crises depressivas ou múltiplos transtornos de personalidade;
- risco maior para o suicídio induzido pela desmotivação quanto ao futuro ou devido à ausência de resposta dos tratamentos contra a depressão;
- acentuação de dívidas por causa de consultas excessivas para tratamentos mentais ou para as doenças que julga ter.
Como tratar as doenças psicossomáticas?
A boa notícia é que esses distúrbios podem ser solucionados mediante intervenção terapêutica adequada. A meta do tratamento é a reabilitação gradativa do estado mental do paciente, de modo que ele consiga melhorar os principais sintomas e retome a autonomia sobre a vida.
Confira, agora, quais são as metodologias mais indicadas para a reestruturação da saúde mental e física dos pacientes com doenças psicossomáticas. Acompanhe!
Apoio psicológico
Como a maioria dos sintomas físicos podem estar vinculados ao desgaste psicológico e à ansiedade e depressão de alto nível, a intervenção psicoterapêutica é a mais indicada no início do tratamento.
O apoio psicológico é o ponto de partida para minimizar os desajustes emocionais que alimentam a dor física. O profissional de psicologia direcionará a conduta para a construção de um novo olhar sobre a expectativa do paciente em relação aos sintomas físicos gerados por fatores emocionais.
Além de focar em medidas que auxiliem a redução do estresse, o tratamento visa melhorar a funcionalidade diária em casa, nas relações pessoais, sociais e no trabalho. Igualmente relevante é ajudá-lo a lidar com as mudanças de pensamento para superar os desajustes resultantes desses distúrbios.
Tratamento psiquiátrico
Os remédios para controlar os sintomas dos transtornos somatoformes têm, entre outras funções, ação antidepressiva. Assim, eles podem ajudar a diminuir os efeitos relacionados à depressão e que expressam os sinais mais relevantes da doença.
Por isso, o acompanhamento psiquiátrico é fundamental para direcionar o tratamento e avaliar a evolução do paciente. Outro ponto relevante é combinar alguns medicamentos diferentes — e complementares — para aumentar a eficiência do tratamento.
Mudança no estilo de vida
Além do tratamento psicoterapêutico e das consultas ao psiquiatra, a reabilitação mental necessária à melhora das dores físicas exige mudanças no estilo de vida.
Mudar alguns hábitos, melhorar a qualidade do sono e a forma de pensar e de enfrentar as adversidades da vida são medidas essenciais nesses casos. Tendo isso em vista, é importante que a família e os amigos auxiliem o paciente, e atuem como um suporte emocional para motivá-lo à reestruturação de sua saúde.
Quando buscar ajuda especializada em Saúde Mental?
Como os sintomas físicos que alimentam as dores são originados por questões emocionais, a busca de ajuda especializada em Saúde Mental pode fazer toda a diferença para reverter esse quadro. Nesse sentido, convém procurar uma clínica que tenha infraestrutura voltada para a reabilitação da saúde integral por meio de um trabalho completo e multidisciplinar.
Quando o indivíduo fica dominado pelos efeitos da somatização, ele se torna frágil emocionalmente e, com isso, essa instabilidade psicológica pode gerar quadros cada vez mais agravantes. Por isso, o ideal é buscar ajuda especializada o quanto antes.
Os sintomas das doenças psicossomáticas provocam uma verdadeira angústia e um misto de dor física e de tristeza tão grande que a pessoa não consegue superar esse quadro sozinha. Logo, a intervenção terapêutica multidisciplinar é a forma mais segura para minimizar os impactos desses problemas e restaurar o bem-estar, a autonomia e a qualidade de vida do paciente.
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