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Depressão refratária: como um hospital é a solução quando o tratamento não funciona?

Depressão refratária: como um hospital é a solução quando o tratamento não funciona?

Segundo a Organização Nacional da Saúde (OMS), a depressão será a doença mais incapacitante em todo o mundo até 2020. Diante dos diferentes tipos dessa doença, os tratamentos costumam incluir terapia e o uso de remédios para uma melhora mais rápida. Mas você já ouviu falar da depressão refratária, que é uma depressão mais resistente?

Nesses casos, a pessoa não responde da forma esperada mesmo após se tratar com, pelo menos, dois medicamentos de classes diferentes por um determinado tempo e na dose adequada.

Por isso, entenda a seguir como um hospital é a solução, quando o tratamento da depressão refratária não funciona. Boa leitura!

O que é depressão refratária?

Embora o paciente tenha feito tudo como o esperado, no caso da depressão refratária, ele não consegue ficar totalmente livre da doença. Em outras palavras, melhora, mas não zera os sintomas nem mesmo com a segunda medicação.

Vale lembrar que a situação é bem diferente daqueles que não executam o tratamento da maneira correta ou o interrompem antes da hora.

Como diagnosticá-la?

Não há como saber previamente se uma pessoa possui depressão refratária, por isso, é necessário aguardar o desenrolar do tratamento médico. Quando ele já está em andamento, fica mais fácil para os especialistas notarem esse quadro.

Esse tipo de depressão é mais difícil de ser tratada, contudo, não necessariamente é mais grave. Há depressões mais profundas que respondem bem à intervenção, enquanto outras menos críticas são refratárias.

Pode ser que o paciente tenha um conflito que contribua para a manutenção da doença, seja em casa, seja no trabalho. Por essa razão, é fundamental conversar com o psiquiatra sobre todos os fatores que possam influenciar no adoecimento.

E quando um hospital é a solução?

Se a pessoa perde a capacidade de autogestão e começa a ser uma ameaça para ela mesma e/ou para seus familiares, a internação psiquiátrica passa a ser indicada. O intuito de uma internação compulsória ou involuntária, em casos específicos, é proteger o indivíduo até que o tratamento tenha efeito.

Entre as vantagens disso, destacam-se o apoio de uma equipe multidisciplinar, a estrutura hospitalar adequada, a tranquilidade da família e, claro, uma maior rapidez na recuperação da saúde física e mental do paciente.

Quando a internação é voluntária, os resultados positivos acabam sendo mais evidentes. Lembre-se de que, na maior parte dos casos, familiares e amigos podem (e devem) fazer visitas, porque elas auxiliam a recuperação. O apoio das pessoas queridas faz toda a diferença.

O Hospital Santa Mônica é especializado em saúde mental infantojuvenil e adulto e tem como diferencial o tratamento conjunto do psiquiatra e clínico. Além disso, preza por um atendimento familiar para que o paciente se sinta o mais confortável possível.

Se você leu até aqui, já sabe o que é depressão refratária e como a internação psiquiátrica em um hospital pode ser a solução para essa doença. Não hesite em procurar ajuda, caso ela seja necessária.

Este post sobre depressão refratária foi útil para você? Entre em contato com o Hospital Santa Mônica para tirar suas dúvidas. Nossa equipe está preparada para atendê-lo!

2 comentários sobre “Depressão refratária: como um hospital é a solução quando o tratamento não funciona?

  1. Meu filho foi diagnosticado com depressão refratária resistente. Foi medicado com cetamina porém não surtiu resultado. Pensamos na eletroconvulsoterapia porém meu filho está no terceiro ano no curso de medicina e tem receios de perda cognitiva. Atualmente está afastado da universidade com atestado médico. Posso ter uma opinião sobre o assunto? Agradeço imensamente antecipadamente obrigado

    1. Olá Ivo, encaminhamos a sua questão para a Dra. Hianna Honorato, psiquiatra do HSM que realiza este procedimento aqui e ela respondeu “Olá, já atendi médicos e estudantes de medicina antes para este procedimento, há variações na técnica que minimiza os efeitos cognitivos e a tendência é de reestabelecimento após conclusão do tratamento. E essa deve ser a escolha de tratamento para ele. As decisões são sempre tomadas em relação ao balanço dos custos e benefícios, o ideal seria avaliá-lo para fazer essa análise, ela fica à disposição pelo contato 11 98860-8383

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