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Emergência psiquiátrica: quais são as situações com risco de morte?

Emergência psiquiátrica: quais são as situações com risco de morte?

O estilo de vida moderno — e o novo padrão de interação social — está diretamente ligado às tendências biológicas, acentua a predisposição genética e concorre para a evolução dos quadros de instabilidade mental classificados como emergência psiquiátrica.

Buscar medidas para minimizar os reflexos negativos desse problema sobre a ordem social é um dos maiores desafios da saúde pública. Nesse contexto, compreender as situações de instabilidade mental que se configuram como risco de morte é essencial para a reabilitação da saúde e do bem-estar de quem enfrenta esse desafio.

Quer saber mais sobre o assunto? Veja, neste artigo, quais são as melhores alternativas para auxiliar alguém a superar barreiras e a recuperar a estabilidade mental e física. Boa leitura!

O que é emergência psiquiátrica?

Considera-se emergência psiquiátrica quaisquer distúrbios que sinalizam alterações nos pensamentos, nos sentimentos, nas ações ou nos comportamentos de alguém. Sinteticamente, são condições clínicas que exigem a necessidade de atendimento rápido mediante o risco significativo para a pessoa em questão ou para aqueles do seu convívio familiar ou social.

Há várias situações que caracterizam uma emergência psiquiátrica: o indivíduo pode estar em crise resultante de alguma doença, como a hemorragia cerebral — essa condição patológica surge secundariamente ao uso excessivo de substâncias tóxicas como o álcool e a cocaína.

Muitas são as emergências relacionadas a episódios decorrentes de distúrbios mentais, principalmente a esquizofrenia, os ataques de pânico e a mania depressiva.

Devido à relação intrínseca entre os desajustes psíquicos e as relações sociais, essas situações exigem uma intervenção médica imediata. Essa é a maneira mais segura de evitar a evolução desses transtornos para condições de risco à vida.

A abordagem profissional se faz necessária para minimizar os impactos negativos das desordens mentais sobre a vida do paciente. Entre os resultados negativos mais evidentes, o sofrimento psíquico, a perda da autonomia e o comprometimento da função social adquirem mais relevância.

Para a família, há também uma carga que pode ser potencializada pelo risco iminente de afetar a integridade física, não só do paciente, mas de outras pessoas.

Considerada um fato imprevisto, mas que necessita de intervenção imediata, a emergência psiquiátrica é um conjunto de ações práticas e afetivas. Entretanto, essas intervenções exigem continuidade para garantir a recuperação da estabilidade mental do paciente.

Qual é a diferença entre urgência e emergência psiquiátrica?

A precisão diagnóstica é essencial para a adoção de uma conduta mais acertada e com vistas ao rápido controle do quadro clínico do paciente psiquiátrico. Muito embora alguns sintomas sejam semelhantes e dificultem a determinação de um diagnóstico mais assertivo, há diferenças entre urgência e emergência na área de psiquiatria. Confira os principais aspectos que representam diferenças entre as duas condições clínicas:

Emergência

É caracterizada por distúrbios de pensamento, postura e de desequilíbrios emocionais que sinalizam risco de vida ou risco social grave. Essa condição sugere a necessidade de intervenções imediatas e inadiáveis, a fim de aplacar os efeitos do problema.

Algumas situações são consideradas indícios de emergência psiquiátrica e necessitam de atenção e cuidado. Atos de violência que envolvem agressividade verbal e física, ideações suicidas, tentativas de suicídio, crises depressivas, alucinação, excitação maníaca, automutilação, autonegligência, juízo crítico e surtos psicóticos são as mais comuns.

Urgência

Ainda que haja similaridade no comportamento do paciente, a situação implica riscos menores. As urgências psiquiátricas exigem intervenções no curto prazo, e geralmente têm bom prognóstico. Alguns exemplos são comportamentos bizarros, quadros agudos de ansiedade, surto emocional, choque psicológico, fobias e síndromes convulsivas.

Como identificar uma situação de emergência psiquiátrica?

Existem diferentes condições relacionadas à emergência psiquiátrica. Todavia, as manifestações podem variar de acordo com o perfil do indivíduo e a forma de enfrentamento.

Algumas características são mais evidentes, enquanto outras podem ser camufladas até mesmo como um meio de disfarçar o problema.

Diante disso, saber identificar os sinais mais importantes — e que sugerem a necessidade de tratamento psiquiátrico — é essencial. Para ajudar alguém que enfrenta problemas relacionados a essas questões, convém ficar atento às mudanças de comportamento para observar o nível da situação e prestar auxílio imediato.

No entanto, ainda que a família ou os amigos consigam perceber as atitudes suspeitas, o ideal é procurar um hospital de referência em saúde mental. Somente um profissional qualificado — e experiente em psiquiatria — poderá realizar uma avaliação diagnóstica precisa e adotar a conduta mais adequada.

Vale destacar que os transtornos emocionais podem evoluir para emergências psiquiátricas em questão de segundos — são os chamados surtos psicóticos. Nessa condição, o paciente pode ter alucinações, tornar-se agressivo e transformar-se em uma terrível ameaça para si e também para os outros.

Diante da importância do tratamento e da prevenção desse problema, veja, no tópico seguinte, quais são os principais indícios que podem representar riscos à saúde mental e que sugerem a necessidade de intervenção emergencial.

Quais são as situações de emergência psiquiátrica?

Independentemente do grau patológico do problema, as desordens psiquiátricas são motivos de preocupação. Entre outros problemas, a possibilidade de evoluir para atos suicidas exige, o quanto antes, apoio emocional e intervenções mais efetivas.

Conheça os desajustes mentais mais comuns e que são considerados situações de emergência:

Esquizofrenia

A esquizofrenia é uma modalidade de emergência psiquiátrica considerada bastante complexa. Ela é caracterizada por uma alteração cerebral em que o paciente tem muita dificuldade de fazer um correto julgamento sobre a realidade.

A produção de pensamentos simbólicos, a função cognitiva e a elaboração de respostas emocionais também ficam comprometidas. Essa desordem psíquica também pode surgir associada a questões genéticas ou de herança familiar.

Ao contrário do que muitos imaginam, a esquizofrenia não é classificada como um distúrbio de múltiplas personalidades. Na verdade, ela é uma doença mental de caráter crônico, tem origens diversas e exige acompanhamento psicoterápico por toda a vida.

A esquizofrenia é uma doença que pode surgir em qualquer fase da vida. No entanto, esse transtorno costuma surgir entre a etapa final da adolescência/início da vida adulta.

Ataque de pânico

Em geral, acomete pacientes com sinais intensos de angústia quando estão associados aos sintomas corporais. Os mais evidentes são sudorese, taquicardia (coração acelerado), tremores nas mãos, falta de ar e mal-estar.

Quando os sintomas aparecem juntos, o indivíduo entra em desespero mediante a sensação de que terá morte súbita. Geralmente esses indivíduos são encaminhados aos serviços de emergências médicas alegando risco de infarto.

No entanto, todos esses sintomas costumam desaparecer em torno de uma hora. Assim, quando o clínico geral — ou o cardiologista — faz o diagnóstico, o paciente é orientado a procurar atendimento psiquiátrico.

Delírio ou estado de confusão mental

Conforme o nível da doença, os delírios podem deixar o indivíduo mais sonolento ou agitado. No entanto, o ponto em comum é a grande dificuldade de prestar atenção no que está se passando ao redor. Ele perde a referência espacial e frequentemente surgem alucinações severas.

Nesses episódios alucinantes, o paciente começa a ver e a sentir algo que não existe. Torna-se agressivo e capaz de cometer quaisquer atitudes insanas para “se defender” da ameaça que está sofrendo. Esses delírios são mais expressivos em dependentes químicos, principalmente durante as crises de abstinência.

Esse tipo de confusão mental resulta de problemas clínicos diversos. Todavia, algumas condições podem influenciar as crises. Abuso de entorpecentes, traumas, desordens emocionais crônicas, uso irregular de medicações para tratamento mental e traumatismo craniano são as mais relevantes.

O ideal, nessas condições, é oferecer um tratamento clínico multidisciplinar e avaliar as possíveis causas que estão desencadeando esses sintomas. Se houver resistência, em alguns casos pode ser preciso a internação involuntária.

Psicoses agudas

Durante o surto psicótico, o paciente fica totalmente desorientado, fora da realidade, e muitas vezes não sabe quem é e nem mesmo onde está. Essa emergência psiquiátrica é considerada grave e requer intervenção urgente, dada a possibilidade de o paciente se tornar agressivo e atentar contra a própria vida.

Essas atitudes violentas ocorrem porque o indivíduo acredita que alguém o persegue, tem a intenção de prejudicá-lo ou de matá-lo.

Essas características são bastante comuns aos episódios psicóticos, e mediante a gravidade da situação, impõem a necessidade de conduzir o paciente ao serviço de emergência.

Tentativa de suicídio

Indivíduos com desordens emocionais graves, provocadas por traumas da infância — ou experiências negativas em outras fases da vida —, problemas financeiros e questões afetivas não resolvidas compõem o grupo de risco para o suicídio.

Para contornar os reflexos negativos dessa emergência psiquiátrica, os familiares devem manter constante vigilância para perceber os sinais que podem resultar nesse ato. Encaminhar o indivíduo ao tratamento padrão e complementar a terapia com atividades alternativas pode sinalizar bons resultados.

Quais são os sinais de perigo que indicam risco de suicídio?

As intervenções para minimizar o risco de suicídio envolvem a identificação, a avaliação dos sinais típicos e o tratamento de quem demonstra atitude suicida.

Os comportamentos suicidas estão relacionados a diversos critérios e podem ocorrer de forma gradativa ou não. A análise psiquiátrica sugere 5 componentes importantes no suicídio: ideação suicida, intenção, plano prévio, acesso a formas letais e tentativas de se matar.

A ideação suicida, no geral, está associada aos transtornos psiquiátricos ou ao abuso de substâncias tóxicas. No Brasil, nos últimos anos, os casos de suicídios estão cada vez mais preocupantes.

Dados recentes divulgados pelo Ministério da Saúde (MS) apontam que o suicídio entre jovens é a quarta causa de morte no país. A maior parte dos casos poderia ser evitada se esses indivíduos tivessem recebido auxílio profissional.

No entanto, nem sempre é fácil identificar os sinais de ideação suicida. Mediante isso, selecionamos algumas evidências que representam sinais de alerta e risco para o suicídio. Veja quais são:

Pressa em resolver pendências pessoais

Quem pensa em se matar costuma ter pressa para solucionar pendências ou executar ações de “despedida desse mundo”. As práticas mais comuns se resumem em visitar amigos ou parentes próximos, comer o que mais gosta, quitar dívidas e revelar senhas de contas bancárias e até mesmo de redes sociais.

Reincidência

Pacientes que já ameaçaram ou efetivaram alguma tentativa de suicídio, na ausência de intervenção adequada, têm mais chances de reincidência. No geral, eles ficam mais isolados, retraídos e menos agitados do que antes.

A mudança de comportamento é perceptível, principalmente se houver associação com o uso de drogas ou de álcool.

Presença de diagnóstico psiquiátrico prévio

Indivíduos que já tiveram diagnóstico de problemas psiquiátricos, principalmente de crises depressivas, síndrome de pânico, alcoolismo, esquizofrenia e transtornos de personalidade são mais suscetíveis às ideações suicidas.

Isolamento social

O estilo de vida moderno influencia nos hábitos e nos costumes, que resultam em questões preocupantes: o isolamento social que deixa o indivíduo cada vez mais solitário, triste e “fechado” no seu mundo. Morar sozinho, não ter um parceiro ou relações afetivas, problemas financeiros e de desemprego elevam os riscos para atos suicidas.

Planejamento com antecedência

Alguns indivíduos realizam todo o ritual suicida e seguem um plano antes da efetivação do ato. Muitos o fazem escondido, mas há aqueles que nem se preocupam em disfarçar a sua intenção.

Quando o paciente deixa seu plano muito evidente, amigos e familiares próximos devem intervir com mais firmeza e tentar dissuadi-lo.

Quais são os fatores de risco mais evidentes para a ideação suicida?

Ainda que o indivíduo tente disfarçar o seu plano, alguns sinais atípicos no comportamento podem ser evidências de emergência psiquiátrica. Além disso, a dificuldade para lidar com perdas ou com acontecimentos recentes pode indicar risco contra a própria vida.

Além desses, outros fatores de risco são:

  • psicoses;
  • alcoolismo;
  • perda recente;
  • uso de drogas;
  • histórico familiar;
  • transtornos de ansiedade;
  • crise existencial ou afetiva;
  • problemas financeiros graves;
  • constantes crises depressivas;
  • tentativas anteriores frustradas;
  • abandono da família ou do cônjuge;
  • encarceramento e pena muito longa;
  • falta de terapia psiquiátrica ativa e contínua;
  • preocupações excessivas com os problemas;
  • jovens e adolescentes, na ausência de apoio social;
  • motivos que indiquem situações de vergonha, como traição de cônjuge.
  • idade avançada, quando em associação com doenças graves ou incuráveis.

O que influencia a ideação suicida?

Nem sempre quem atenta contra a própria vida deseja que esse ato seja realmente concretizado. Muitos o fazem em um momento de desesperança, mas boa parte dos casos pode ser para chamar atenção para uma situação intolerável.

Há outros fatores determinantes e que motivam essa prática:

  • escapar de um problema psíquico muito grande;
  • influenciar outra pessoa a mudar de ideia;
  • testar se alguém se preocupa com eles;
  • mostrar o quanto estão sofrendo;.
  • chamar atenção de quem amam;
  • tentativa de buscar ajuda;
  • excesso de culpa.

Quais são os fatores que acentuam as desordens psiquiátricas?

Muitas são as causas que podem influenciar o surgimento dos desequilíbrios mentais vistos como emergência psiquiátrica. Entre elas, podemos citar:

Transtornos mentais

São caracterizados por situações mais graves e que podem ter evolução lenta e imperceptível. O delírio ou a confusão mental, a intoxicação ou a abstinência de drogas são os principais fatores que sustentam esses transtornos.

Transtornos cerebrais

São de caráter biológico, mas podem surgir em decorrência de problemas de cunho psicológico ou emocional. Os mais determinantes são a ansiedade patológica e a depressão crônica.

Nesse caso, as alterações fisiológicas não tratadas e ignoradas pela família ou pelo próprio paciente — a chamada negação — influenciam na gravidade da doença. A epilepsia é um exemplo clássico.

Transtornos de personalidade

Considerado o mais comum na sociedade moderna, esse desvio atinge indivíduos de diferentes idades, gêneros e condições socioeconômicas. O transtorno de personalidade foi incluído na lista de emergências psiquiátricas devido à facilidade de evoluir para surtos psicóticos.

Transtornos psicóticos

A esquizofrenia e a psicose puerperal são as condições mais observadas como base para os transtornos psicóticos. O primeiro pode ocorrer em qualquer gênero, e a gravidade pode oscilar de acordo com a forma de enfrentamento da doença.

Já a segunda condição afeta mulheres no pós-parto e surge, geralmente, como um agravamento de depressão crônica não tratada. Ambos os casos exigem atenção e um trabalho multidisciplinar para conter os efeitos dos desajustes psíquicos sobre a saúde.

Além desses, há outros fatores que também determinam — em menor ou em maior grau — a ocorrência de desordens psíquicas. Acompanhe:

  • manias depressivas não tratadas;
  • deficiência na oxigenação do sangue;
  • efeitos colaterais de algum medicamento;
  • abstinência ou a síndrome da falta de elementos tóxicos;
  • abuso de álcool e de entorpecentes por um longo período;
  • problemas clínicos, tais como doenças graves ou incuráveis;
  • transtornos neurológicos que comprometem a função de áreas cerebrais;
  • convulsões ou efeitos cerebrais decorrentes de tratamentos pós-cirúrgicos.

O que fazer em casos de emergência psiquiátrica?

Mediante qualquer uma das situações acima, é necessário solicitar ajuda, já que esses quadros apresentam gravidade e ameaça à integridade da pessoa de daqueles que a cercam. Logo, não podem ser resolvidos sozinhos, sobretudo se houver comportamento violento.

Em casos de pacientes com histórico de tratamento psiquiátrico anterior, a conduta deve ser diferenciada. Por medida de segurança, convém acionar um serviço de ambulância para conduzir o paciente a um hospital com estrutura para atender emergências psiquiátricas.

Nos casos em que não há risco aparente para distúrbios agravantes ou violência, os indivíduos podem ser encaminhados a uma emergência de hospital geral. A polícia pode ser chamada para ajudar a transportar pacientes, caso não haja possibilidade de atendimento pela ambulância.

No entanto, é imprescindível que após o atendimento na emergência o paciente seja encaminhado a um psiquiatra para diagnosticar a causa que gerou o quadro.

Vale ressaltar que o pronto atendimento emergencial tem a função de aliviar o problema momentaneamente. Logo, é muito importante realizar o acompanhamento profissional para solucionar o problema e restabelecer a saúde mental.

Urgentes ou emergenciais, as desordens psiquiátricas podem se revelar de diferentes formas e sugerir a necessidade de internação. Essa conduta é a mais adequada para a recuperação do paciente que exige mais cuidado e atenção.

Qual é a importância do hospital no atendimento à emergência psiquiátrica?

Naturalmente, o ideal é que a prática médica em qualquer tratamento proposto tenha como base um diagnóstico prévio. Entretanto, em relação à prática da emergência psiquiátrica, é comum que se iniciem terapias, mesmo na ausência de um diagnóstico preciso.

Isso ocorre em virtude da ampla necessidade de se impedir rapidamente a evolução de um transtorno mental e comportamental. Ainda que os manuais de ética médica não aprovem esse tipo de conduta, a prescrição de medicamentos sem a avaliação completa do paciente é rotineira.

Nos casos mais graves e que envolvem histórico de agressões físicas, a orientação é que aconteça a internação. Além de uma medida que objetiva a proteção da integridade do paciente e das pessoas do seu convívio, em um hospital há mais chances de realizar os exames necessários para um diagnóstico mais apurado.

Nessa abordagem, a dinâmica do tratamento deve considerar o paciente e sua crise como uma totalidade, e não apenas como uma parte. Logo, a escolha de um hospital psiquiátrico com certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA) e com uma estrutura capaz de assegurar o suporte necessário para a recuperação faz toda a diferença para o sucesso do tratamento.

Quais são os casos que indicam a necessidade de internação hospitalar? Apesar de a gravidade de cada situação ser influenciada por diversos fatores, listamos as condições que se configuram como emergência psiquiátrica e que exigem intervenção continuada:

  • risco de homicídio;
  • autonegligência grave;
  • risco evidente de agressão;
  • risco de evolução para suicídio;
  • aumento da gravidade dos sintomas;
  • indivíduo sozinho e sem suporte familiar;
  • doença de difícil controle em ambulatório;
  • falta de preocupação com a integridade física.

Por que a intervenção profissional precisa ser imediata?

A prevenção das doenças psiquiátricas graves — como os surtos psicóticos e as ideações suicidas — exige medidas mais concretas e que sinalizem chances reais de superar esse desafio. Para conter os reflexos negativos desse problema, é necessário o emprego de ações que envolvam um trabalho contínuo, multidisciplinar e urgente.

Atualmente, diferentes fatores concorrem para a ocorrência de transtornos emocionais e de instabilidade psicológica. As situações sociais somadas a questões de difícil controle — como as taxas de desemprego, a falta de estrutura familiar, o padrão socioeconômico e o isolamento social — interagem com as predisposições biológicas e aumentam os distúrbios mentais.

Diante da complexidade inerente ao tema, os esforços voltados à prevenção da saúde mental devem estar baseados no conhecimento dos fatores de risco. Se realizada precocemente, a identificação dos sintomas oferece mais possibilidades de impedir situações de ameaça à integridade mental e física.

Portanto, a atenção adequada à saúde mental pode reduzir a gravidade dos quadros que envolvem a emergência psiquiátrica. Desse modo, é possível estabelecer condutas que considerem os pilares mais importantes para a promoção da estabilidade mental e física: o diagnóstico correto, o apoio emocional, o profissional adequado e a terapia eficaz.

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4 Comentários em “Emergência psiquiátrica: quais são as situações com risco de morte?”

  • Eric

    diz:

    Boa noite.
    Minha irmã tem um problema psiquiatrico grave, já foi internada diversas vezes, e sempre que sai, não quer manter o tratamento através de remédios. Se torna cada vez mais agressiva e é muito dissimulada. Temo pela segurança física de minha mãe e não sabemos maus o que fazer, pois a gente interna e quando ela sai, nao aceita o tratamento e tudo de ruim retorna.

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Eric o ideal seria discutir com o psiquiatra se é possível adotar um novo tratamento que possa surtir mais efeito para o caso dela, ou talvez tentar uma nova internação, se precisar, ficamos à disposição pelo Whatsapp (011) 99534-4287.

      Responder

  • Cleide Caldas da Morais

    diz:

    Boa noite
    Preciso de alguma coisa que pare essa angústia esse desespero. Tô tomando 2mg de Rivotril. Meu psiquiatra receitou. Mas esses dias não me sinto bem . Vocês podem me ajudar . Meu médico está com a filhinha doente. Nao pode me atender .

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Cleide, entre em contato conosco (011) 98657-4262 /(011) 99534-4287

      Responder

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