Cercada de estigma, a internação psiquiátrica se tornou um dos direitos básicos de quem tem transtornos mentais, por meio da Lei 10.216. Assim, proporciona recursos para diagnósticos e tratamentos terapêuticos em uma rede ampla e qualificada.
Conforme a gravidade do caso, a internação é necessária para que o paciente não cause risco para si mesmo e para os outros, consiga controlar os seus impulsos e faça os tratamentos devidos. No entanto, hoje ela é mais humanizada, pois seus métodos evoluíram para terapias medicamentosas ou psicológicas. Vamos conhecer mais sobre o assunto? Siga com a leitura.
Como funciona a internação psiquiátrica?
Os pacientes que necessitam receber uma internação psiquiátrica são acolhidos pelos profissionais dos hospitais, participando de atividades terapêuticas com diversos especialistas, como médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, teólogos, nutricionistas e tantos outros.
Essa equipe multidisciplinar fomenta o autoconhecimento do paciente e sua interatividade nos grupos operativos e seminários, com o objetivo de ofertar equilíbrio psíquico, físico, social e familiar. Independentemente, da raça, cor, sexo, orientação sexual, religião, opção política, idade etc.
Dessa maneira, a internação é feita mediante laudo médico informando os devidos motivos que estejam dentro da legislação, como:
- internação voluntária — aquela que tem o consentimento e o desejo do paciente (este assina uma declaração afirmando que optou por isso). Nesse caso, a alta ocorre mediante sua solicitação ou por liberação médica;
- internação involuntária — ocorre sem o consentimento do doente e a pedido de terceiro, como um familiar. Aqui, o responsável técnico do hospital tem o prazo de 60 minutos a 2 horas para informar ao Ministério Público Estadual tanto da internação quanto da alta. Inclusive, nesse último caso, o pedido precisa estar escrito pelo terceiro ou pelo médico responsável pelo tratamento;
- internação compulsória — determinada pela justiça, avalia a segurança do estabelecimento, do paciente e dos demais internados e funcionários.
Quando é necessária a internação psiquiátrica?
Geralmente, a internação psiquiátrica acontece quando o paciente tem mudanças de comportamentos e emocionais que colocam em risco sua integridade física e mental, bem como das demais pessoas. Outra situação envolve tratamentos já realizados, mas que não deram bons resultados.
A internação também é indicada para oferecer um tratamento completo relacionado a transtornos mentais, mediante terapia medicamentosa e psicoterapia, colaborando para que o paciente aceite todos os procedimentos com mais naturalidade.
Confira a seguir seis situações em que a internação psiquiátrica é indicada.
1. Pânico
A síndrome do pânico está relacionada à ansiedade e surge mediante uma crise ou à ausência do tratamento correto do distúrbio. Seu processo terapêutico é realizado por medicamentos, sessões de psicologia ou psiquiatria. Quando o pânico toma conta da vida do paciente, a internação é uma boa opção para seu reequilíbrio.
2. Psicose
Problema mais grave, a psicose deixa a pessoa fora da realidade, tendo alucinações e correndo risco de machucar a si mesma e a outras pessoas. Ela é tratável com medicamentos e terapias, porém, o paciente deve ter todas as indicações. De acordo com a gravidade, também é importante a internação para que o processo seja seguido à risca até o restabelecimento.
3. Depressão maior
A depressão passa por diversas fases e cada uma é tratada de maneira diferente. Algumas são contornadas somente com terapias, outras, necessitam de medicamentos, atividades físicas, mudança no estilo de vida etc. Todavia, com o agravamento, a solução muitas vezes é a internação psiquiátrica.
4. Crise de ansiedade extrema
Nos casos mais extremos de ansiedade, os tratamentos com remédios e psicólogos não funcionam mais. Logo, o paciente em crise pode ter um ataque cardíaco e respiratório, necessitando de internação.
5. Transtornos alimentares
Anorexia e bulimia são doenças provenientes da busca pelo corpo perfeito. Pacientes que não conseguem estar dentro dos padrões da estética fazem de tudo para chegar ao seu objetivo, mas se esquecem de que cada um tem seu biotipo.
Assim, ficam desidratados, desnutridos e com desequilíbrio psicológico. Se a pessoa não faz o tratamento adequado e a doença evolui, pode, inclusive, entrar em óbito. Por isso, é relevante iniciar o tratamento o quanto antes.
6. Suicídio
A tentativa de suicídio é uns fatores mais graves que leva as pessoas à internação. Afinal, muitos praticam esse ato em situações extremas, como uma tentativa de eliminar o sofrimento. Um ponto importante é que os transtornos citados anteriormente podem em muitos casos levar ao suicídio.
Sempre observe o comportamento para que se possa buscar uma ajuda especializada:
- dialogue sobre a possibilidade de internação;
- escolha um hospital especializado na recuperação da saúde mental;
- informe-se junto à instituição sobre as normas e sobre como deve ser feita a internação;
- certifique-se de que o parente ou amigo será internado antes que a doença se complique mais.
Por que contar com o Hospital Santa Mônica?
O Hospital Santa Mônica oferece tratamento especializado (tanto infantojuvenil como para adultos) para pessoas com problemas psiquiátricos ou em dependência química. São realizados tratamentos para alcoolismo, ansiedade, dependência química, demência, depressão, entre outros.
Também há recursos terapêuticos para esquizofrenia, transtorno de personalidade, borderline, transtorno bipolar, pânico e burnout. Inclusive, há a possibilidade de internação para pacientes em crise, prevenção a recaídas e reinserção na sociedade.
Mais um diferencial é que o Hospital Santa Mônica conta com a certificação ONA 2 — Organização Nacional de Acreditação — que desenvolve e gerencia padrões, requisitos de qualidade e segurança a diversas organizações e serviços de saúde.
Tudo tem similaridade com os hospitais psiquiátricos da Europa. Logo, os procedimentos são pensados para que o paciente tenha a melhor experiência dentro da instituição neste momento delicado de sua vida. Isso ocorre desde o atendimento no convênio médico ao acolhimento dos médicos e demais profissionais da equipe: psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, farmacêuticos, terapeutas ocupacionais, assistente social etc.
Além disso, a instituição proporciona benefícios como:
- atendimento omnichanel durante 24 horas para emergências;
- parceria com empresa de remoção para o transporte especializado até o Hospital;
- acesso à informação;
- conteúdos atualizados sobre os principais transtornos mentais e tratamentos oferecidos no Hospital;
- medicamentos empregados nos tratamentos;
- participação da família do paciente durante o tratamento.
Ainda, o paciente é acompanhado por toda equipe multidisciplinar para receber a melhor terapêutica, sobretudo em relação à farmacologia, que é direcionada conforme a necessidade e histórico. Entre as abordagens estão terapias lúdicas, individuais e em grupo.
Agora que você já sabe quando é necessário fazer a internação psiquiátrica de um parente ou amigo, tente conversar com a pessoa sobre o assunto. Ouça seus argumentos e, conforme sua explicação e observações, decida sobre qual medida tomar.
Se precisar de mais esclarecimentos, entre em contato com o Hospital Santa Mônica para receber todas as informações necessárias.