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Psiquiatria

Por que ter atenção à mudança de humor e comportamento?

Mudança de humor e comportamento

As alterações comportamentais e de personalidade variam de tempos em tempos, dependendo das circunstâncias. Entretanto, quando ocorrem de forma repentina, a mudança de humor e de comportamento pode sinalizar a necessidade de intervenção profissional.

Nesse contexto, vale ressaltar que nem todas as alterações de personalidade ou de comportamento têm relação com transtornos mentais. Ou seja, existem muitas causas possíveis e que exigem atenção especial, principalmente quando há o consumo de drogas e os problemas que dele decorrem.

Quer saber mais? Veja como identificar quando as variações bruscas de humor caracterizam o uso de drogas, e quais são os melhores caminhos para auxiliar quem enfrenta esse problema. Boa leitura!

O que é mudança de humor e quando ela exige atenção especial?

De um modo geral, todos têm alguma mudança de humor. Ninguém consegue ter um humor completamente estável o tempo todo. Essas variações ocorrem, normalmente, ao longo do dia e ao longo da vida. Elas podem ser momentâneas ou circunstanciais, desde que não se tornem ameaça para si ou para os outros.

Porém, quando a situação ocorre de forma intensa, causa prejuízo funcional, começa a incomodar ou impactar a vida de alguém, é necessário intervir para recuperar o equilíbrio e proteger a saúde.

Nesses casos, o ideal é procurar ajuda profissional para avaliar a existência de algum transtorno mais grave. Somente um diagnóstico correto permite analisar se a mudança de humor se enquadra dentro de um contexto recuperável, como o abuso de tóxicos, por exemplo.

Como a mudança de humor e de comportamento está relacionada às drogas ou aos transtornos mentais?

Especialistas afirmam que a maioria dos indivíduos com transtorno de humor estão envolvidos com o uso de alguma substância química. Principalmente quanto ao uso de drogas na adolescência, a atenção precisa ser redobrada, pois nesses casos, os transtornos emocionais são bem mais elevados que na população em geral.

A depressão é um dos diagnósticos mais comuns em pacientes que tenham envolvimento com álcool ou com drogas ilícitas. Outra questão preocupante é a fobia social, que está muito associada ao uso de bebidas ou de tóxicos, como forma de facilitar a socialização.

Por isso, a identificação precoce desse problema é essencial para direcionar ao tratamento imediato a fim de que se tenha mais chances de recuperação. A ausência de intervenção profissional contribui para aumentar os riscos para os quadros psicóticos graves, o que pode resultar em ideações suicidas.

Diante da importância desse tema, listamos as principais alterações de humor e de comportamento que podem indicar que uma pessoa é usuário de drogas, ou que passa por transtornos mentais. Observe!

  • isolamento social;
  • fala agressiva ou ríspida;
  • impulsividade descontrolada;
  • queda no rendimento escolar;
  • euforia, aparentemente sem causa;
  • redução da produtividade no trabalho;
  • ideias ou falas relacionadas ao suicídio;
  • falta de habilidades no gerenciamento da raiva;
  • redução do diálogo com os pais, responsáveis ou amigos;
  • alternância entre depressão profunda e momentos de alegria;
  • furto de dinheiro de familiares ou de amigos para manter o vício;
  • necessidade generalizada de ficar sozinho, como se trancar no quarto por muito tempo.

Quando a mudança de humor e de comportamento necessita de intervenção profissional?

Normalmente, a dependências de droga pode mudar a maneira como as pessoas se apresentam e seu comportamento fica diferente. Até mesmo as modificações repentinas no estilo de se vestir, no corte de cabelo e nos hábitos de higiene, por exemplo, podem ser indícios de que algo não está bem.

Tais alterações comportamentais devem servir de alerta para que os familiares busquem uma forma de ajudar aos seus entes queridos. Há momentos, entretanto, em que o abuso de substâncias químicas causam mudanças muito radicais e que exigem intervenção profissional imediata. É preciso atenção e cuidado, já que o tratamento precoce é essencial à recuperação mental e física do paciente.

Porém, há outros fatores que também influenciam a mudança de humor e que levam as pessoas — principalmente os mais jovens — ao envolvimento com entorpecentes. Além do uso de drogas, listamos outros motivos que podem resultar nessas alterações repentinas de comportamento. Veja quais são:

  • luto;
  • desemprego;
  • estresse crônico;
  • crise depressiva;
  • perda financeira;
  • falta de perspectiva futura;
  • diagnóstico de doença grave ou incurável;
  • impacto da separação dos pais (para os mais jovens);
  • problemas afetivos, como fim de namoro ou de outras relações conjugais.

O que os amigos e familiares devem fazer?

É preciso desmistificar a ideia de que as alterações de comportamento, ainda que pareçam mais sérias, se resolverão sozinhas. Muitos familiares não dão a devida importância a esse problema ,e ainda se justificam dizendo para o parente que “isso é coisa da sua cabeça”.

Porém, a mudança de humor resultante de questões graves como o consumo de drogas, se não tratada adequadamente, torna-se um risco em potencial. Com o uso habitual de tóxicos, as complicações podem evoluir para doenças mentais irreversíveis, como as lesões cerebrais resultantes da overdose.

Portanto, as pessoas não podem ignorar os sintomas e ficarem expostas aos riscos associados às alterações comportamentais. O ideal é procurar um profissional de saúde para prover as soluções necessárias. Igualmente relevante é mudar o olhar diante do problema, superar o preconceito e desmistificar a ideia de que o psiquiatra é um médico para loucos.

A Psiquiatria é uma especialidade como qualquer outra, mas que foca a saúde mental, seja de forma preventiva ou terapêutica. Assim, a família precisa compreender que as mudanças comportamentais bruscas exigem a necessidade de ajuda especializada, como a internação psiquiátrica. Sobretudo para frear os impactos do consumo de drogas, é preciso priorizar o tratamento e a recuperação do fluxo normal de vida.

Como o Hospital Santa Mônica pode ajudar nestes casos?

Para superação dos sintomas e a redução dos riscos de complicações à saúde de forma segura, o hospital psiquiátrico é a melhor alternativa. O Hospital Santa Mônica tem uma equipe de profissionais experientes e especializados em tratamento para recuperação da saúde mental dos usuários de drogas.

A equipe multidisciplinar atua de forma integrada, personalizada, e de acordo com o estado emocional e físico do dependente químico. São profissionais plenamente capacitados para ajudá-lo na superação do vício.

As vias de tratamento podem ser intensivas ou ambulatoriais. Por meio da internação se estabelece mais rápido o diagnóstico, o tratamento e a medicação são monitorados de forma contínua. Ambulatorialmente, com consultas e terapias, também é possível proporcionar uma ajuda adequada. O Hospital Santa Mônica está preparado para atender todos esses e os demais casos relacionados à saúde mental.

Logo, a busca de tratamento adequado para a dependência química é essencial à reabilitação mental e física. Mudança de humor e de comportamento — principalmente resultantes do abuso de drogas — sinaliza a necessidade de intervenção profissional urgente. Do contrário, pode evoluir para condições clínicas irreversíveis e colocar em risco a vida do paciente.

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