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Dependência Química

Internação involuntária para o tratamento do crack: por que é a saída em alguns casos?

Internação crack

Uma das melhores opções para auxiliares jovens e adultos que necessitam se libertar, por completo, da dependência química é a internação involuntária.

Mediante a complexidade que envolve o abuso de drogas — e os graves danos causados ao organismo — é preciso buscar soluções que minimizem o impacto do aumento do uso de entorpecentes na vida moderna.

Sob essa perspectiva, convém conhecer os principais fatores, caracteres e desafios que envolvem esse tipo de intervenção para o tratamento do crack. Para melhor compreensão do tema, abordaremos por que a internação involuntária é a saída em alguns casos. Acompanhe!

O que é crack e quais são os seus efeitos no organismo?

No Brasil, o crack surgiu no começo da década de 80. Esse tipo de droga é composto a partir da cocaína. Porém, como a cocaína é muito cara, os fabricantes inventaram o crack para tornar a droga mais barata. Assim, na formulação da droga utilizam somente o cloridrato da cocaína e acrescentam amônia e água destilada.

Desse modo, o crack é considerado a cocaína sob a forma de cristal. Geralmente, a cocaína é produzida na forma de pó. O crack, porém, é obtido em blocos de cristais sólidos e pode ter cores diferentes. As versões mais comuns desses cristais são na cor branca, amarela ou rosa claro.

Durante a utilização, a droga é aquecida e fumada. É chamada de “crack” devido ao som de um pequeno estalido que se ouve no aquecimento. A mistura de outras substâncias torna o efeito do crack muito mais forte que a cocaína comum.

Fumar crack faz com que a droga atinja a região cerebral muito rapidamente. Mas como o “barato” dura poucos minutos, o usuário requer cada vez mais a droga, o que potencializa o vício.

Isso acontece porque a sensação de euforia é intensa e imediata, porém de curta duração. Em relação às outras drogas, o risco de dependência do crack é muito maior, pois quando a substância é fumada pode causar dependência já no primeiro uso.

A rápida popularização dessa droga está relacionada ao baixo custo. Por isso, o crack é tão comum entre moradores de rua e desempregados. A droga é vendida por preços tão baixos que, inicialmente, até adolescentes podem adquiri-la facilmente.

Entretanto, depois que o indivíduo se torna dependente, a manutenção do uso fica bem mais elevada em razão do aumento crescente da quantia de substância necessária para sustentar o vício. Essa situação concorre para a vulnerabilidade aos crimes, como furto, roubo, prostituição, etç.

Efeitos em curto prazo

Os efeitos do crack podem variar conforme a quantidade utilizada. Geralmente, a droga provoca uma intensa euforia, mas que logo se esvai e faz com que o usuário experimente sintomas de depressão, instabilidade emocional e paranoia.

Além disso, muitos usuários não suportam essas sensações e são dominados por uma fissura por muito mais droga por não suportarem a falta da substância. Normalmente, os viciados em crack não se alimentam direito e nem dormem adequadamente. Tal condição concorre para graves complicações da saúde mental e física.

Entre os sintomas mais evidentes estão a taquicardia (coração acelerado) espasmos e dores musculares, náuseas e convulsões. Esses sintomas ocorrem independentemente da quantidade, da forma de utilização ou da frequência que o crack é consumido.

O abuso dessa substância eleva o grau de toxicidade dos órgãos nobres — coração, pulmão e cérebro —, o que aumenta a probabilidade de o dependente químico sofrer ataque cardíaco, crises de epilepsia, derrame cerebral ou insuficiência respiratória. Logo, o risco de morte súbita torna-se relativamente maior que entre os usuários de outras drogas.

Efeitos em longo prazo

Além dos riscos associados ao efeito da cocaína, os dependentes de crack estão mais propensos a problemas no aparelho respiratório, incluindo tosse e acúmulo de secreção. Com o uso contínuo desses tóxicos, acentuam-se dificuldades na respiração por causa dos progressivos danos às células pulmonares.

Se não houver a interrupção do uso do crack, o quadro pode evoluir para sangramento pulmonar e levar ao óbito. Em longo prazo, também podem surgir doenças infecciosas, danos graves ao coração, complicações no fígado e insuficiência renal.

Devido ao consumo diário e contínuo, a insônia e a perda de apetite tornam-se severas. Resulta, então, em desnutrição fisiológica e em comprometimento das funções metabólicas. O usuário passa a apresentar um comportamento muito agressivo, delírios e paranoia.

Portanto, para os usuários de crack, o risco à integridade física é bem maior. Quando o efeito da droga termina, surge uma grave depressão, que se torna gradativamente profunda e perigosa.

Tal condição torna o usuário cada vez mais frágil tanto mental quanto fisicamente. Ele fica transtornado, agressivo e é capaz de qualquer atitude para conseguir mais crack. Nessa situação, o dependente químico poderá cometer até homicídios, ou atentar contra a própria vida por não suportar tamanho desespero.

Como auxiliar um usuário durante uma overdose de crack?

O abuso de crack causa dependência extrema, e de maneira veloz e devastadora. Isso porque o indivíduo se torna refém da droga, e tem a sensação de que o problema só será resolvido se ele aumentar o consumo.

Fisiologicamente, o efeito do crack no organismo se assemelha ao de outras drogas, como a heroína e o LSD (ácido lisérgico), por exemplo.

Quando o uso de crack torna-se abusivo, diário e atinge um estado crônico, os efeitos no organismo são ainda mais nocivos. O crescente aumento da quantidade de droga reduz ainda mais o apetite, aumenta a sensação de cansaço, mas o usuário não consegue dormir.

Para a medicina, a overdose é uma condição clínica gravíssima e que exige intervenção emergencial para salvar o paciente. Por isso, na ocorrência de sintomas característicos desse quadro, a pessoa deve ser levada urgentemente ao hospital para atendimento médico.

A princípio, enquanto o socorro não chega, convém verificar se o usuário não está perdendo a consciência e se está respirando bem. Para evitar maiores complicações, as melhores condutas são:

  • evite aglomeração de pessoas ao redor da vítima;
  • não ofereça nenhum líquido para beber ou álcool para ela cheirar;
  • tente mantê-la acordada: chame-a pelo nome e converse com ela;
  • coloque-a em local arejado e fresco e explique que a ambulância já está chegando;
  • esteja alerta às condições da vítima e monitore a respiração dela até chegar o socorro;
  • no caso de perda de consciência, deite-a lateralmente para o lado esquerdo dela para facilitar a respiração e evitar engasgos.

Por que a internação involuntária pode ser a saída?

Estudos recentes apontam o aumento do uso de tóxicos entre pessoas com idade acima de 50 anos. Essa realidade sugere intervenção mais firme, visto que a dependência de drogas, bem como os fatores a ela associados, tornou-se um dos problemas mais preocupantes da sociedade contemporânea.

O uso contínuo dessas substâncias expressam seus efeitos nocivos sobre aspectos mentais e físicos importantes. O crack compromete o ato de comer, de beber e de dormir. Envolve, ainda, questões pessoais, profissionais e afetivas, complica a vida sexual, além de reduzir a capacidade de concentração, de aprendizagem e de memória.

Mesmo no início do uso, outras alterações físicas e comportamentais também se tornam perceptíveis. Entre as mais comuns destacam-se a agressividade, a fala descoordenada, a irritabilidade, o prejuízo do julgamento de valor, a redução da autocrítica.

Surgem também sudorese muito intensa, tremores de mãos e pés, calafrios, fraqueza generalizada, dores no corpo e a sensação de onipotência. Com isso, a tendência é o aumento do consumo, já que o usuário não suporta viver sob essas condições.

Logo, a família não pode opor resistência às orientações profissionais. Pois a internação compulsória é, nesses casos, um mal necessário, mas que pode salvar a vida de seus entes queridos.

A dependência de crack é devastadora, dolorosa e profunda. Realmente, o indivíduo perde o senso crítico, torna-se exageradamente vulnerável à instabilidade emocional. Nessas circunstâncias, ele não consegue ver nenhuma possibilidade ou solução para a vida.

Nesse estágio, o usuário de crack precisa ser internado, antes que ele execute, sob efeito dos tóxicos, algum plano de ação contra a própria vida. Há, ainda, a probabilidade de o indivíduo se transformar em um ser completamente violento, agressivo e oferecer risco social elevado.

Desse modo, a internação compulsória é válida para os casos em que o usuário está colocando em risco, não somente a vida dele, mas a segurança de outras pessoas. Nas situações em que ocorre a perda do discernimento e se torna uma ameaça social, ele não tem a mínima condição de decidir por si mesmo.

Logo, são inúmeras as questões que envolvem o abuso de drogas perigosas como o crack. Por isso, a internação involuntária pode ser a melhor opção para frear os problemas que dela decorrem, e proteger a vida.

Como é o procedimento para internação involuntária para o tratamento do crack?

Esse tipo de intervenção exige que o procedimento seja realizado pelo médico após uma avaliação do quadro do paciente.

No Hospital Santa Mônica, nossa equipe é composta por psicólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, enfermeiros e médicos especialistas em psiquiatria.

Priorizamos um atendimento profissional e humanizado, cuja finalidade é identificar, de modo seguro, os principais problemas apresentados pelo paciente. Essa avaliação possibilita a manutenção de um quadro estável para que o processo de desintoxicação do crack seja um sucesso.

Como funciona a internação involuntária para tratamento do crack?

A internação involuntária para combater o vício da dependência química, às vezes, é vista pela família e amigos como uma agressão e invasão de privacidade. No entanto, no campo profissional, essa estratégia objetiva preservar a vida e reabilitar a saúde.

Sumariamente, esse é um modo de restaurar a dignidade de quem depende de ajuda para se livrar das drogas, todavia, pelas circunstâncias, não é capaz de reconhecer essa necessidade.

Muitos pacientes atingem um nível tão alto de dependência do crack, que perdem a perspectiva de vida, e se isolam da família e dos amigos. Sob o domínio do vício, eles se afastam de todos que querem ajudá-los, e ainda recusam intervenção médica.

Em alguns casos, a orientação psiquiátrica é que o usuário seja sedado antes de ser levado ao hospital especializado em dependência química. Isso facilita a remoção e evita riscos de fuga ou de atitudes violentas como tentativa de recusa.

Dependendo da gravidade do caso, ou do nível de resistência imposta, pode ser necessária a ajuda de uma viatura policial para conduzir o usuário ao hospital. Após a medicação sedativa, tão logo o paciente tenha condição de dialogar, o suporte psicológico torna-se fundamental.

Será necessária uma criteriosa avaliação do estado mental, uma anamnese detalhada e a realização de exames laboratoriais para identificar o nível de toxicidade do organismo.

Essa análise é imprescindível para direcionar condutas mais adequadas e personalizar o tratamento, conforme a necessidade do paciente.

Por que a decisão da família é tão importante?

O perigo da não intervenção para combater o vício em crack é que, assim como acontece no abuso de outros entorpecentes, essa questão está sempre vinculada ao risco de suicídio.

Por isso, familiares, amigos e profissionais de saúde devem ficar atentos aos sinais que evidenciam a necessidade de internação como forma de proteção à vida.

Especialistas afirmam que a internação involuntária é necessária em alguns casos de resistência aos tratamentos e quando o usuário perde o poder de decisão por estar totalmente dominado pelo crack.

Numa análise mais criteriosa, percebe-se que o ponto chave do diferencial dessa intervenção compulsória é a decisão da família em aceitar a situação, e procurar alternativas para solucioná-la.

Essa alternativa de tratamento tem sido bastante satisfatória e tem auxiliado na recuperação de muitos dependentes químicos. Há, inclusive, relatos de ex-dependentes químicos que reconheceram a importância dessa intervenção.

Alguns, ainda pontuaram sobre a importância de ajudar a outros na libertação do vício. Isso é fundamental, pois forma uma corrente de resistência ao vício e facilita o caminho para a reestruturação da saúde mental e física.

Contextualmente, o objetivo do tratamento é fazer com que a internação involuntária torne-se voluntária. Essa evolução só será possível mediante um adequado apoio psicológico para modificar a postura do paciente em relação à realidade dele.

Quanto à privacidade, em qualquer tratamento é possível intervir compulsoriamente. Desde que se comprove que o indivíduo atingiu um estágio em que se faz necessário o uso de medidas mais firmes. Vale ressaltar que essas intervenções estão previstas nos protocolos médicos, como também na legislação vigente.

Quais são os fatores que influenciam o sucesso da internação involuntária para tratamento do crack?

Listamos quatro fatores relevantes que influenciam consideravelmente o sucesso da internação voluntária para o tratamento do crack. Veja quais são!

Dar tempo ao tempo

É preciso dar tempo ao tempo para que se processe uma mínima desintoxicação orgânica. O tempo médio para que esse procedimento gera bons resultados é cerca de 40 dias.

Entretanto, para que as mudanças fisiológicas e a reversão dos danos ao cérebro humano se concretizem é preciso um período de três meses de abstinência, no mínimo.

A partir das estratégias utilizadas para minimizar os efeitos decorrentes da falta da droga no organismo, esse período é essencial para que o paciente possa se recuperar emocionalmente.

Igualmente relevante é evoluir o suficiente para obter um pensamento crítico sobre a realidade dele e, com isso, começar a valorizar a vida e a oportunidade de construir um futuro melhor.

Manter o processo terapêutico

Não só no hospital, como também após a alta, o processo terapêutico precisa ser contínuo com vistas a uma mínima reordenação social. Na verdade, um indivíduo não para de usar drogas devido aos problemas decorrentes do vício, mas por acreditar que a vida será bem melhor longe dessas substâncias.

Logo, a questão do “não às drogas” está ligada diretamente a alguns valores que permitem ao usuário enxergar novas possibilidades e ter uma vida mais satisfatória.

Ficar de olho nas eventuais recaídas

Todos os pacientes poderão sofrer recaídas. Isso pode ocorre num período seis meses após o início da abstinência. Por mais que a desintoxicação seja completa, a instabilidade emocional pode elevar o risco para a procura por crack novamente.

Por isso, o suporte multidisciplinar é tão importante para apoiar o indivíduo e sua família nessa batalha contra o vício. Convém orientar os familiares sobre a necessidade de relatar quaisquer comportamentos estranhos e que levantem suspeita sobre recaídas.

Afastar o ex-dependente de ambientes ou de pessoas que usam drogas

Para continuar firme em seu propósito, o recuperado do vício precisa tornar-se, acima de tudo, um vigilante de si mesmo. Ter acesso ao tratamento psicológico capaz de lhe assegurar condições de vencer o vício é essencial.

No entanto, é preciso afastar o paciente de ambientes ou de pessoas que consomem drogas. Manter amizades com usuários de tóxicos aumenta consideravelmente o risco de colocar todo o tratamento a perder.

Diante dos inúmeros estímulos da vida, uma pessoa vulnerável pode encontrar dificuldades em responder de forma positiva aos obstáculos. O elemento fundamental e o diferencial para seguir em frente será a postura adotada. É preciso cultivar comportamentos construtivos em detrimento de amizades que o incentivaram ao uso dessas substâncias nocivas.

Como o Hospital Santa Mônica pode ajudar no tratamento do crack?

Nosso hospital lhe oferece a oportunidade de se libertar do crack por meio de um tratamento terapêutico seguro e eficaz. Além disso, nosso ambiente é estruturado para essa finalidade, o que se torna um diferencial para o sucesso do tratamento.

Estamos sob a supervisão de uma equipe extremamente competente e que se prepara todos os dias para assegurar verdadeira satisfação àqueles que necessitam de se libertar do crack. Ou seja, nossa equipe está pronta para ajudá-lo(a) a tornar real a chance de transformar completamente a sua vida, entender o real motivo que o(a) levou as drogas e tratar o problema!

Por isso, o nosso grande diferencial é o suporte oferecido para o tratamento emocional, além da parceria com outras entidades. Para usuários que estejam nos mais variados graus de dependência e que precisam se recuperar rapidamente, a melhor opção é conhecer nosso hospital!

Nossos especialistas em reabilitação química têm a preparação exigida para administrar essa modalidade de tratamento, e com a qualidade, segurança e eficiência necessária para merecer sua confiança, respeito e credibilidade.

Em nosso hospital, nós não “rotulamos” nossos pacientes. Do contrário, temos o hábito de analisar separadamente cada quadro e, conforme a necessidade, propor a melhor forma de acompanhar o paciente e oferecer-lhe um tratamento personalizado.

Afinal, nosso trabalho em equipe objetiva tornar esse processo de tratamento por meio da internação involuntária, o mais eficiente possível. Por isso, imediatamente à chegada do paciente ao hospital, todos os procedimentos multidisciplinares são iniciados.

Portanto, oferecemos um diferencial de sucesso no tratamento, que tem auxiliado na reestruturação da vida de inúmeros pacientes e garantido o retorno deles ao convívio social e ao seio familiar.

Somente com uma estrutura diferenciada, metodologia psicoterapêutica, acompanhamento médico e a priorização do resgate da autoestima, o paciente consegue enfrentar o desafio do combate às drogas.

A atenção especial e o suporte multiprofissional são essenciais ao tratamento psiquiátrico que recupere, por completo, o paciente que necessita de amparo. Após a reabilitação do quadro, um hospital especializado continua oferecendo o apoio multidisciplinar, fundamental ao processo de recuperação integral do paciente.

Quais as vantagens e serviços oferecidos pelo Hospital Santa Mônica?

Localizado na região metropolitana da grande São Paulo, o Hospital Santa Mônica oferece tratamento especializado para pessoas com desordens psiquiátricas, emocionais ou com dependência química. Porém, esses tratamentos são realizados em ambientes distintos.

Para auxiliar as famílias na recuperação de seus entes queridos, temos parcerias com entidades particulares e com diversos planos de saúde.

Nossa instituição oferece uma infraestrutura diferenciada e singular: estamos em uma área com mais de 83 mil m², na qual, 50 mil m² são de mata atlântica nativa preservada.

Para garantir cuidados específicos para cada uma das áreas de saúde que oferecemos, nossa instituição oferece unidades de internação especializada, de dependência química e de atenção voltada exclusivamente para a reabilitação da saúde mental.

Objetivamos, assim, assegurar um tratamento mais humanizado e totalmente alinhado às novidades apresentadas em pesquisas e em congressos internacionais. Isso é fundamental para garantir mais qualidade aos procedimentos, como a internação involuntária, e em outros tratamentos em prol da reabilitação mental e física.

Gostou deste artigo? Então, não perca tempo: entre em contato com o Hospital Santa Mônica e conheça nossas soluções!

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