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Saúde Mental

Distimia: saiba o que é, quais os sintomas e tratamentos

Viver ao lado de alguém com distimia ou ter esse problema pode ser desafiante. Embora seus entes queridos e amigos tentem ajudar o indivíduo a ter uma visão mais positiva da vida, é comum que a pessoa distímica responda de maneira hesitante e acredite que não mudará o seu modo de ser.

Segundo, o Dr. Rodrigo Rocha, psiquiatra do Hospital Santa Mônica, essa postura faz com que ela desista dos tratamentos antes mesmo de começar ou não tenha muita fé para continuar, até que os resultados positivos possam ser observados. Caso não conheça esse distúrbio, leia o post abaixo para descobrir cada detalhe e, assim, poder ajudar a si ou outro indivíduo.

O que é distimia?

Também conhecida como Transtorno Depressivo Persistente (DSM 5), é uma forma menos conhecida e mais leve de depressão. Pode ser facilmente confundida com o mau humor crônico, mas possui características que podem afetar de forma significativa o bem-estar mental e social da pessoa. Alguns exemplos são:

  • sentimento de incompetência;
  • baixa autoestima;
  • falta de esperança;
  • desempenho insatisfatório na vida profissional.

Embora seja normal se sentir triste, desanimado ou deprimido em algumas situações, o indivíduo com o problema costuma experimentar essas emoções de forma crônica durante anos. Por isso, é importante conhecer os principais sintomas, as causas e os tratamentos para essa condição.

O diagnóstico é feito por meio da observação dos sintomas e do relato do paciente ao profissional que avalia, normalmente um psiquiatra ou psicólogo. Nesse caso, é necessário que o humor deprimido esteja presente por pelo menos 2 anos para que seja indicado o tratamento.

É difícil identificar a distimia, pois pode ser confundida com transtornos de ansiedade. Por isso, quanto mais precocemente o diagnóstico for realizado, maiores serão as chances de obter sucesso no tratamento.

Quais são as causas da distimia?

Vários fatores podem desencadear a distimia, tais como fatores bioquímicos, genéticos e ambientais. Alterações estruturais no cérebro, susceptibilidade familiar e contextos inesperados, como problemas financeiros, acontecimentos traumáticos, perda de entes queridos e questões estressantes, têm relação direta com o desenvolvimento do Transtorno Depressivo Persistente.

Vale ressaltar que é mais comum no sexo feminino que no masculino, embora possa afetar ambos os sexos.

Quais são os sinais que podem passar despercebidos?

Esse distúrbio mental crônico é caracterizado por um desequilíbrio emocional duradouro, que pode se desenvolver ainda na infância. Por persistir por longos períodos, tende a passar despercebido para as pessoas próximas, as quais podem achar que os sintomas fazem parte da personalidade daquele indivíduo.

Essa condição causa sérios danos pessoais, já que o ser afetado sente uma grande falta de energia e concentração, o que limita o seu desempenho no ambiente profissional ou acadêmico.

Outros sintomas comuns são mau humor, tristeza, desinteresse, pessimismo e baixa autoestima. Além disso, pode haver alterações no apetite e no sono. Quando se desenvolve a chamada depressão dupla, o tratamento tem que abranger não só a depressão crônica de longa duração, como também episódios de depressão maior, para que haja a recuperação completa.

Quais são os sintomas?

A distimia pode apresentar sintomas mais leves que a depressão tradicional, que podem durar um longo período. Os principais sinais dessa condição incluem:

  • tristeza e falta de humor em boa parte do tempo;
  • desinteresse e falta de prazer em atividades que antes gostava;
  • redução ou aumento do apetite;
  • muito sono ou insônia por vários dias;
  • perda de energia e cansaço;
  • choro fácil;
  • desconcentração até em tarefas simples;
  • sentimento de inutilidade e de culpa;
  • falta de esperança;
  • pensamentos negativos, mesmo de suicídio;
  • mau humor e irritabilidade.

Outra observação que se deve fazer é em relação à vontade de se isolar, visto que momentos sociais e badalados podem ser desconfortantes para quem tem o distúrbio. Logo, a tendência é procurar se manter a distância, provocando episódios depressivos mais sérios.

Esses sintomas podem emergir individual ou acumuladamente. Desse modo, até mesmo aqueles com poucos sintomas são suscetíveis ao problema. Vale ressaltar que os distúrbios se manifestam e desaparecem ao longo do tempo.

Caso eles se manifestarem antes dos 21 anos, o problema é referido como Distimia de Início Precoce. Por outro lado, se acontecer depois dessa idade, é denominado Distimia de Início Tardio.

Quais são os tratamentos?

Esse distúrbio é um transtorno psiquiátrico que leva à depressão crônica. Assim, o tratamento recomendado consiste em sessões de psicoterapia, sobretudo a terapia cognitivo-comportamental, que ajuda o paciente a detectar os gatilhos emocionais que desencadeiam os seus sintomas e a responder adequadamente.

Medicamentoso

Além disso, em alguns casos, pode ser indicado o uso de medicamentos antidepressivos, como fluoxetina, sertralina, venlafaxina ou imipramina, dados pelo médico psiquiatra, visando tratar desordens hormonais como parte do tratamento. Logo, a pessoa treina pensamentos reais mais positivos para lidar com problemas, gerando benefícios para sua saúde mental e física.

Social e mudança de vida

Inclusive, para melhorar o humor no dia a dia, as pessoas portadoras de distimia devem praticar vários hábitos saudáveis, tendo mudanças de comportamento e de estilo de vida. Exercícios físicos ajudam a catalisar o bem-estar e o humor, por isso, é importante fazê-los com regularidade.

Ainda, desenvolver um hobby prazeroso, praticar meditação, yoga, gratidão e atividades sociais como clube do livro ou voluntariado são excelentes escolhas para adquirir habilidades e aumentar a motivação.

Para aderir a esses hábitos, monte uma rotina prática e não hesite em convidar amigos para ajudar você. Além do tratamento médico, é preciso lembrar que é possível modificar seu humor por meio de autocuidado.

Portanto, a distimia pode ser tratada com o uso de antidepressivos receitados por um psiquiatra e o acompanhamento de um psicólogo, além de uma vida saudável. Quando a situação é mais grave, a melhor opção é procurar o Hospital Santa Mônica, especializado no assunto.

O hospital oferece cuidado, respeito pela experiência do paciente, certificação ONA – 2, sigilo profissional e profissionais experientes para garantir o diagnóstico correto e um tratamento personalizado.

Então, se você ou algum familiar está enfrentando problemas de distimia, entre em contato com o Hospital Santa Mônica para obter mais informações sobre o tratamento qualificado oferecido. É importante ressaltar que o tempo de duração varia com base em cada caso.

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