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Ideação Suicída Infantojuvenil

Quais são os fatores de risco para tentativa de suicídio?

Recentemente, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou uma pesquisa com um importante alerta: houve um aumento significativo de suicídios em diferentes faixas etárias e gênero nas regiões Norte e Nordeste do país. Destacou, ainda, que um dos principais fatores de risco para tentativa de suicídio é o impacto da pandemia sobre a saúde mental da população mais vulnerável.

Nessa perspectiva, vamos abordar os fatores de risco para tentativa de suicídio, os eventos estressores e os transtornos mentais que deles decorrem. Confira, também, as alternativas de solução para auxiliar a quem precisa. Aproveite a leitura!

Por quais motivos os casos de suicídio cresceram no Brasil pós-pandemia? 

Decerto, a pandemia de Covid-19 provocou mais de 6 milhões de mortes diretas em todo o globo e outras milhares de mortes indiretas, como as relacionadas ao suicídio. Em geral, esse panorama foi mais perceptível em países de baixa e média renda — como o Brasil — cujas perdas humanas resultaram de múltiplos fatores.

Assim, em diferentes aspectos, os impactos da pandemia ampliaram os fatores de risco associados ao suicídio. Entre as causas determinantes, que elevaram a vulnerabilidade a esse ato, é possível enumerar as seguintes:

  • perdas por luto;
  • conflitos familiares;
  • traumas emocionais;
  • problemas financeiros;
  • impacto do isolamento social;
  • perdas relacionadas ao desemprego; 
  • maior dificuldade de acesso à saúde;
  • medo da contaminação pelo coronavirus;
  • transtornos mentais, como ansiedade e depressão.

O que indicam as estatísticas?

No Brasil e no mundo, o suicídio continua sendo uma das principais causas de morte: uma em cada 100 mortes ocorre por esse motivo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a quarta causa de morte no mundo entre jovens de 15 a 29 anos

Na sequência, os óbitos nessa faixa etária resultam de acidentes de trânsito, tuberculose e atos de violência. A OMS ainda alerta para o panorama que envolve as ideações suicidas ou atos concretos: anualmente, mais pessoas perdem a vida por suicídio do que por câncer de mama, homicídios, malária ou Aids.

 Nesse sentido, a OMS destaca mais alguns números que sugerem a busca urgente de suporte profissional para quem enfrenta esse problema. Observe os dados:

  • 97.339 pessoas morreram por suicídio nas Américas em 2019;
  • estima-se que as tentativas de suicídio podem ter ocorrido 20 vezes a mais do que indica esse número;
  • cerca de 77% de todas as mortes por suicídio ocorrem em homens;
  • países em desenvolvimento, como o Brasil, continuam apresentando taxas crescentes de suicídio na faixa etária entre 40 e 59 anos de idade.

O que pode elevar o aumento de suicídios entre jovens?

A pandemia também impactou mudanças comportamentais que diversificaram os fatores de risco para tentativa de suicídio. Por isso, os profissionais que atuam no campo da saúde mental devem ficar atentos aos gatilhos relacionados a essa prática.

Para os jovens, a instabilidade mental resultante dos emblemas da idade exercem influência negativa sobre a autoestima, senso de valor e expectativa quanto ao futuro. A maior exposição ao risco de envolvimento com entorpecentes também amplia as chances desse grupo pensar em desistir de viver.

Somado a isso, questões relacionadas à vida pessoal, afetiva e aos conflitos de gênero figuram na lista dos problemas comumente enfrentados por esse grupo. A instabilidade emocional também é afetada por razões ligadas à falta de estrutura familiar, como negligência dos pais ou dificuldades com estudo e trabalho.

Quais são os alertas indicativos de tentativa de suicídio?

Em linhas gerais, a maioria dos suicídios concretizados é precedida pelos mais variados sinais de alerta. O comportamento de quem almeja cometer esse ato costuma ficar diferente. A pessoa se torna apática, isolada e diminui a comunicação e o contato social.

Em alguns casos, é comum conduzir a conversa para negatividades e sobre o desejo de morrer. Às vezes, surge o sentimento de culpa ou vergonha por algum fracasso ou decepções da vida. Outros sinais claros são sensação de desesperança, angústia e falta de motivação para viver.

Outros indícios de comportamento suicida é antecipar testamento, fazer um plano ou pesquisar modos de morrer. O encerramento de contas bancárias sem motivo plausível, a doação de itens pessoais e o cancelamento de redes sociais também são atitudes suspeitas. 

Em um nível pessoal, torna-se fundamental a detecção precoce de distúrbios emocionais ligados a crises de ansiedade, estresse excessivo ou depressão. Igualmente relevante é amenizar as consequências que a dependência química e o alcoolismo geram para a saúde mental.

Por isso, a atenção a esses fatores é essencial para a prevenção ao suicídio, sobretudo no que diz respeito ao acompanhamento daqueles que já atentaram contra a própria integridade. Logo, as intervenções profissionais, o suporte familiar e o apoio psicossocial nas comunidades podem salvar vidas.

Como é realizado o tratamento no Hospital Santa Mônica?

Nos últimos anos, tem-se observado uma maior prevalência de transtornos mentais, sobretudo em adolescentes e jovens. Isso requer a adoção de estratégias mais centradas em soluções específicas para combater esses males.

Sendo assim, é necessário um controle mais efetivo dos fatores de risco para tentativa de suicídio. Ou seja, o tratamento para os quadros vinculados à ideação suicida deve ser realizado em uma instituição — como o Hospital Santa Mônica — referência em psiquiatria. 

Além da infraestrutura voltada para esse tipo de intervenção, a instituição oferece atendimento diferenciado, com vistas à promoção da saúde integral. Nossos profissionais são tecnicamente capacitados para prestar uma assistência focada na reabilitação mental e proporcionar uma boa experiência aos pacientes.

Como você percebeu, é possível restabelecer a estabilidade emocional e restaurar a vontade de viver em quem enfrenta os desafios do suicídio. Para tanto, é necessário um tratamento adequado. Nesse sentido, a escolha de uma instituição qualificada é um dos diferenciais mais relevantes para a recuperação do bem-estar e da qualidade de vida.

Portanto, a realidade que envolve os fatores de risco para tentativa de suicídio evidencia a importância de tratar esse problema de forma mais contextualizada. Os emblemas atrelados ao suicídio estão intrinsecamente ligados a questões que exigem um tratamento diferenciado, com um suporte profissional especializado. 

Conhece alguém que necessita desse tipo de suporte em saúde mental? Entre em contato com o Hospital Santa Mônica!

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