O tabagismo passivo é um problema bem mais grave do que se imagina. Infelizmente, quem está exposto aos malefícios causados pela fumaça de cigarro alheio incorre nos mesmos prejuízos que acometem a saúde dos fumantes.
Quanto maior o tempo de exposição aos elementos liberados pela queima do tabaco, maiores as possibilidades de desenvolver doenças relacionadas ao cigarro. O tabagismo passivo é uma das questões mais preocupantes da atualidade, pois não interessa quem acende o cigarro, mas quem está inalando a fumaça.
Tendo isso em vista, abordaremos a importância de compreender melhor o que é o tabagismo passivo, quais os riscos a ele associados e como buscar medidas para um controle mais efetivo desse problema. Acompanhe!
O que é tabagismo passivo?
O tabagismo passivo é a inalação da fumaça de substâncias derivadas do tabaco. O uso de cigarro, charuto, narguile, cigarrilhas, cachimbo e outros liberadores de fumaça expõe indivíduos não fumantes aos riscos à saúde.
Assim, os fumantes passivos, ou seja, as pessoas que são obrigadas a conviver com fumantes em ambientes fechados, ou em vias públicas e respirar essas substâncias tóxicas estão — tanto quanto eles — em grave perigo de morte.
Os perigos à saúde são tão extremos que não basta apenas se afastar de seu amigo fumante somente enquanto ele acende o cigarro. Para reduzir os riscos e preservar a sua saúde, o ideal é evitar ambientes tóxicos e com cheiro de fumaça de cigarro.
O ar que circula no local frequentado por fumantes fica contaminado por nicotina, monóxido de carbono, benzeno e inúmeras substâncias cancerígenas. Vale salientar que durante a tragada, a fumaça aspirada pelo fumante é filtrada antes de ser absorvida.
No entanto, os gases liberados pela fumaça que é solta no ar não passam por nenhum filtro, o que torna o local ainda mais perigoso para quem está ali. Além do mais, as substâncias contaminantes se impregnam nos móveis, corrimões e paredes do local, e não podem ser eliminadas pelos sistemas de ventilação.
Por isso, o tabagismo passivo também pode provocar agravos à saúde e aumentar o risco de morte, assim como em fumantes ativos. Além de causar escurecimento dos dentes e problemas periodontais, a Organização Mundial de Saúde (OMS), afirma que os óbitos relacionados ao uso de cigarro são a terceira causa de morte evitável do planeta.
A situação é tão grave que o tabagismo passivo pode causar, em maior ou em menor grau, os mesmos males provocados pelo tabagismo ativo. Figuram nessa lista o câncer de pulmão, cirrose hepática, doenças respiratórias — como bronquite, asma e alergias, — além das complicações cardiovasculares.
Quais as substâncias que mais elevam a toxicidade do cigarro?
O hábito do tabagismo é mundialmente conhecida por seus malefícios. Mas, afinal, será que os fumantes ativos têm consciência de todos os danos que o cigarro pode provocar à saúde? Mediante isso, convém destacar quais são os efeitos devastadores de cada um dos principais componentes do cigarro.
A Ciência afirma que mais de cinco mil substâncias tóxicas já foram identificadas na fumaça do tabaco. Entre elas, os gases repletos de partículas cancerígenas assumem um destaque especial.
Além desses, há também a exposição aos agrotóxicos utilizados durante o plantio da folha de tabaco. Esses insumos agrícolas são mantidos durante todo o processo de ressecamento das folhas para a fabricação do cigarro.
Vale destacar que, diferentemente do consumo de álcool, os profissionais de saúde alertam que não há limite seguro para o uso do tabaco. Ou seja, ainda que ele seja “consumido” com moderação, os danos à saúde e o comprometimento dos órgãos são praticamente os mesmos.
Qual é a composição básica de um cigarro?
A fumaça liberada pelo cigarro contém uma mistura de quase 4.800 elementos tóxicos diferentes. Há, porém, duas fases fundamentais nessa mistura: a fase particulada e a fase gasosa.
Na composição da fase gasosa predomina o monóxido de carbono, as cetonas, gases amoníacos, formol, ácido acético e acroleína. A fase particulada, porém, contém apenas a nicotina e o alcatrão.
Essas substâncias provocam efeitos danosos específicos e complementares ao organismo. Observe!
Alcatrão
O alcatrão é um composto complexo derivado da destilação da hulha. Seu aspecto é de um líquido escuro, espesso e com cheiro bem forte. No processo de fabricação do cigarro, uma dessas frações da hulha entra na sua composição.
O alcatrão contém mais de 4000 substâncias, das quais 60 delas têm efeito cancerígeno. Além do alcatrão, a mistura tóxica usada como base para a formulação do cigarro inclui elementos químicos de diversas classes e funções. Destaque para o níquel, cádmio, arsênio, benzopireno e elementos radioativos.
Além disso, são utilizados muitos resíduos de agrotóxicos e fósforo P4 e P6 (normalmente usado como raticida), acetona e naftalina.
Monóxido de carbono
Presentes nos glóbulos vermelhos do sangue, o monóxido de carbono é uma substância que tem alta afinidade pela hemoglobina. A função da hemoglobina é transportar oxigênio no sangue para garantir o funcionamento dos órgãos.
No entanto, o monóxido presente no cigarro forma uma molécula chamada de carboxihemoglobina. Essa substância dificulta a oxigenação do sangue, condição que impede que o oxigênio chegue até os órgãos.
Devido à junção da hemoglobina com o monóxido de carbono surgem diversas doenças circulatórias e de comprometimento vascular como a aterosclerose, por exemplo.
Nicotina
A nicotina é uma substância orgânica nitrogenada originária das plantas e de certos tipos de fungos. É encontrada nas folhas do tabaco, e é a responsável pelo vício por causar dependência mais rápida que drogas como cocaína e heroína.
Como a nicotina age no organismo?
Pelo seu efeito muito potente, em um tempo médio de 10 segundos a nicotina consegue percorrer todo o corpo: é inalada, absorvida pelos alvéolos pulmonares e alcança a corrente sanguínea causando um grande impacto no cérebro.
Por meio dessa trajetória, a nicotina libera substâncias que conferem uma imensa sensação de leveza e de prazer. Alguns especialistas afirmam que esse efeito no cérebro pode ser comparado aos impactos provocados pela cocaína.
A nicotina é classificada como uma droga com um importante fator de risco para o desenvolvimento de doença coronariana, arterial, derrame cerebral, infarto e doença vascular periférica.
Além disso, essa droga psicoativa tem um altíssimo potencial para gerar dependência. A substância atua no sistema nervoso central de modo muito similar à cocaína. No entanto, a principal diferença é a rapidez que a nicotina alcança as vias cerebrais: entre 7 e 16 segundos.
Além do mais, a nicotina também aumenta a liberação de catecolaminas, substâncias que causam vasoconstricção. Esse efeito vasoconstrictor acelera a frequência cardíaca, eleva a hipertensão arterial e provoca agregação das plaquetas, elementos responsáveis pela coagulação do sangue.
Desse modo, o uso constante da nicotina associado ao monóxido de carbono estimula o surgimento de diversas doenças respiratórias e cardiovasculares. Provoca, ainda, a produção excessiva de ácido clorídrico, o que resulta em úlceras e outras complicações gastrointestinais.
Em síntese, a exposição involuntária aos efeitos da nicotina pode desencadear processos alérgicos como rinite, faringite, tosse, asma e irritação nos olhos. Somada à ação dos demais componentes, a nicotina pode provocar agravos como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), enfisema pulmonar e bronquite.
Como o tabagismo passivo acontece?
Quando um cigarro é aceso, apenas uma parte da fumaça formada é tragada pelo fumante. Com isso, cerca de 2/3 dessa fumaça gerada pela queima do tabaco é lançada livremente no ambiente.
A bituca ou a ponta acesa do produto — seja de cigarro, cigarrilhas, charuto e similares afeta todo o ambiente e coloca em risco a qualidade do ar e a saúde do fumante passivo que está ao redor.
Desse modo, o tabagismo passivo expõe a saúde do não fumante que é obrigado a conviver com fumantes em locais públicos e sujeitos à ação dos componentes tóxicos e cancerígenos.
Tais elementos presentes na queima do tabaco tornam a fumaça tragada por quem fuma extremamente nociva. Além do mais, isso pode despertar o interesse pelo tabagismo na adolescência e influenciar o vício ainda na juventude.
Nessa conjectura, confira as situações em que o tabagismo passivo acontece:
- permanecer perto de quem fuma;
- filhos de mães que fumam durante a gestação;
- bares e restaurantes que permitem o tabagismo;
- exposição à fumaça em vias públicas ou em locais próximos a fumódromos;
- chegar recentemente aos locais fechados e impregnados com fumaça de cigarro.
Fumante passivo é pior do que ativo?
Os fumantes passivos são expostos, na verdade, aos riscos maiores do que o ativo. Isso porque a fumaça do cigarro liberada no ambiente contém teores bem mais elevados de nicotina em relação à que foi tragada pelo fumante.
Quando o tabagista ativo está aspirando a fumaça, ocorre a filtração das substâncias presentes no cigarro. No entanto, para quem está no mesmo ambiente, não existe essa proteção.
A fumaça liberada durante o ato de fumar está repleta de elementos tóxicos, já que as partículas das substâncias não foram filtradas. Dependendo do tempo de exposição à fumaça de cigarros, o tabagismo passivo pode ser mais perigoso que o ativo.
Quais os perigos do tabagismo passivo durante a gravidez?
O cenário é bastante complexo quando nos referimos aos bebês expostos à toxicidade do cigarro quando ainda estão na barriga da mãe.
Esse quadro representa grande gravidade devido aos problemas relacionados à ação do tabagismo passivo durante a gravidez. Fumar durante a gestação compromete a saúde e o desenvolvimento do feto. Além de afetar o crescimento do feto, há também o aumento de complicações durante todas as fases da gestação, inclusive no parto.
Entre os agravos mais comuns destacam-se o parto prematuro, o baixo peso ao nascer e a morte fetal. Após o nascimento, os recém-nascidos e lactentes também ficam bastante prejudicados, tanto mental quando fisicamente.
Essa condição acentua as possibilidades de morte súbita entre as crianças expostas à fumaça do cigarro. Afecções respiratórias, asma, bronquite, pneumonia, infecções de garganta e de ouvido também são frequentes.
Em lares onde a mãe e o pai são fumantes, a contaminação do ambiente e a má qualidade do ar colocam em risco o crescimento e o desenvolvimento das crianças em diversos sentidos.
Como o tabagismo passivo influencia o surgimento do câncer, de doenças pulmonares e respiratórias?
Antes, pensava-se que somente os fumantes corriam o risco de desenvolver doenças pulmonares, circulatórias e os tipos de câncer relacionados ao tabagismo. No entanto, o ambiente onde um indivíduo acabou de fumar fica repleto das mesmas substâncias inaladas pelos fumantes.
Entre os tipos de cânceres resultantes da inalação da fumaça do cigarro destacam-se o de pulmão, brônquios, faringe, laringe, boca, fígado, intestino e bexiga.
Devido aos hábitos contemporâneos, o aumento da exposição à fumaça do cigarro é considerado um dos principais gatilhos para problemas respiratórios como a sinusite crônica e a bronquite.
A constante exposição à fumaça do cigarro triplica as chances de evolução para doenças crônicas. Há, ainda, uma intrínseca relação entre os agravos da doença entre pacientes que já apresentaram algum sintoma de sinusite.
Além disso, há maiores chances de desenvolvimento de doenças pulmonares como enfisema pulmonar e DPOC também entre os tabagistas passivos.
Quais os impactos do tabagismo passivo na saúde mental?
A exposição excessiva à fumaça do cigarro, tanto para fumantes ativos como para passivos aumentam os riscos de problemas de ordem emocional e psiquiátrica. A predisposição dos indivíduos expostos aos malefícios do cigarro aceleram processos como depressão e transtornos de ansiedade.
Tendo em vista a ampla relação entre mente e corpo, esse quadro de instabilidade psicológica torna os pacientes muito mais vulneráveis às complicações físicas também. Contudo, o uso de cigarro e a poluição ambiental que dele resulta concorre para o agravamento das doenças mentais.
Quais são os prejuízos à saúde da criança e do adolescente?
A OMS alerta para as questões relacionadas à fumaça do cigarro, sobretudo em ambientes frequentados por crianças e adolescentes. Segundo essa instituição, 25% das crianças brasileiras estão expostas aos efeitos degradantes do cigarro, mesmo dentro de casa. Isso coloca em risco a saúde mental e física desde a infância.
Além de prejudicar a saúde mental na adolescência e na infância, há também prejuízos ao aprendizado. Além das questões comportamentais, o desenvolvimento escolar, a capacidade cognitiva e a memória são afetadas pela toxicidade da fumaça do cigarro.
As substâncias da fumaça não se dissipam no ar, e costumam perdurar por tempo indeterminado. Há também o fator do desconforto, já que o odor dessas substâncias impregnam na pele, nos cabelos, nos objetos e nas roupas de quem está próximo ao fumante.
Quais os principais riscos às pessoas idosas?
O tabagismo passivo compromete também as funções vitais e prejudica o funcionamento de órgãos nobres. Isso pode ocorrer em qualquer idade, mas os perigos são maiores durante o envelhecimento.
Pois a população idosa está mais vulnerável aos problemas relacionados ao fumo passivo. A queda gradativa da defesa imune do idoso favorece a ação das substâncias agressoras presentes na queima do tabaco e potencializa o risco de enfermidades típicas do envelhecimento.
Desse quadro, resultam graves alterações na pressão sanguínea, maiores riscos para AVC e enfarte do miocárdio. A toxicidade da fumaça desequilibra os arranjos das fibras cardíacas e enfraquecem a musculatura do coração.
Assim, há maiores possibilidades de agravamento das doenças circulatórias, o que elevam os riscos cardíacos e outras comorbidades.
Além do mais, indivíduos com idade entre 40 e 80 anos que foram expostos ao contato com o tabaco de forma passiva durante a infância ou juventude estão mais propensos à ocorrência de ataques cardíacos.
As substâncias eliminadas pela queima do tabaco formam, com o passar do tempo, placas nas artérias coronárias. Essas placas interrompem o fluxo normal de sangue, danificam a região muscular cardíaca e contribuem para o mau funcionamento dos vasos.
O que as estatísticas apontam em relação às doenças relacionadas ao tabagismo?
Segundo a OMS, o tabagismo passivo é tão ou mais perigoso que o ativo. Como vimos, antes de a fumaça ser inalada pelo fumante, ela passa por um sistema de filtro. No entanto, a fumaça e os resíduos que são liberados no ar atmosférico não são filtrados.
Com isso, a contaminação e a poluição ambiental resultante do ato de fumar são bem mais graves do que se pode mensurar. O cigarro é o fator responsável por mais de 80% dos óbitos pelas doenças cardiorrespiratórias como asma, bronquite e enfisema pulmonar.
As estatísticas atuais apontam que 30% dessas mortes são relacionadas aos diversos tipos de câncer, sobretudo o de pulmão, boca, fígado e vias respiratórias. Mais de 25% das doenças de ordem cerebrovascular também estão associadas ao fumo.
O hábito do consumo de tabaco e de seus derivados tóxicos está associado à morte de milhões de indivíduos. Se essa tendência atual persistir, até o ano de 2030 o tabaco provocará mais de 8 milhões de óbitos por ano, principalmente nos países subdesenvolvidos.
Independentemente da forma — tabagismo passivo ou ativo —, os malefícios do cigarro são considerados fatores de relevância para o surgimento de diversas doenças, e que podem surgir em diferentes etapas da vida.
Confira as mais importantes:
- catarata;
- tuberculose;
- osteoporose;
- impotência sexual;
- úlcera gastrintestinal;
- infecções respiratórias;
- problemas odontológicos;
- queda da defesa imunológica;
- redução da fertilidade em mulheres;
- esterilidade em mulheres e homens.
Como lidar com essa situação?
Nos últimos anos, houve um importante avanço na legislação que controla a poluição ambiental resultante do uso de cigarro. Aprovou-se uma Lei antifumo que proíbe a poluição ambiental por tabaco nos recintos fechados em todo país.
A Lei deve ser respeitada em ambiente público e privado, e é válida também para clubes,bares, restaurantes e associações. Desse modo, o fumante deve estar ciente de que a fumaça do seu cigarro, ou de quaisquer produtos derivados do tabaco podes causar doenças nas pessoas.
A aprovação e a divulgação dessa Lei é importante para preservar a saúde dos não fumantes que convive com o tabagismo em casa, no trabalho ou em outros espaços coletivos.
Como não existe ainda um nível de segurança predeterminado para quem está exposto à fumaça, o cumprimento dessa legislação torna-se um fator de proteção da coletividade.
A criação e a efetivação de políticas públicas que objetivem a proteção efetiva das gerações presentes e futuras são essenciais ao bem-estar social de um país. É preciso coibir ações e comportamentos que resultem em consequências sanitárias, ambientais e econômicas de caráter negativo e devastador.
Não se pode permitir que ações individuais prejudiquem a saúde coletiva. Nesse sentido, priorizar o melhor controle dos efeitos nocivos do uso do tabaco pode reduzir — de forma contínua e eficaz — a prevalência do consumo irresponsável e a exposição aos riscos à saúde da coletividade.
Como a educação preventiva pode reduzir o impacto do tabagismo passivo?
Do ponto de vista epidemiológico, a OMS considera o tabagismo uma doença pediátrica. Essa premissa é sustentada pela hipótese que a maioria dos fumantes se torna dependente antes mesmo de completarem 19 anos de vida.
Porém, os empresários e fabricantes de produtos derivados de tabaco mantém uma luta incansável para desenvolver estratégias que estimulem adolescentes e jovens ao consumo de tabaco.
O objetivo dessa visão capitalista é, mesmo em detrimento da saúde populacional, conseguir repor o mercado consumidor e aumentar a competitividade entre os fornecedores desses produtos.
Nessa perspectiva, fomentar ações de promoção e de prevenção da saúde dos adolescentes é extremamente importante para o controle desse problema.
Assim, é possível conter o avanço da adesão ao uso de cigarro entre crianças, adolescentes e jovens, em cuja idade há maior propensão ao que é novo e instigante. Por isso, governo e sociedade precisam realizar um trabalho conjunto e facilitar o acesso a programas educacionais em prol desse objetivo.
Igualmente importante é promover campanhas de conscientização quanto aos riscos que os produtos originados da queima de tabaco acarretam à saúde da população.
Nesse contexto, a educação pode exercer um papel transformador e moldar a visão do fumante, de modo a conscientizá-lo sobre a responsabilidade de seus atos em relação à saúde coletiva.
Logo, a prevenção da exposição passiva da população à fumaça do cigarro é um aspecto crucial para reduzir os impactos negativos do fumo. Doenças pulmonares, respiratórias e cardiovasculares poderão ser evitadas.
Quem fuma deve ser conscientizado sobre os danos à saúde das pessoas de seu convívio. O uso de tabaco no ambiente doméstico e profissional deve ser evitado. Mesmo os cientes dos riscos, se os pais ou algum familiar optar por continuar fumando, o ideal é não fumar em casa e nem com crianças por perto.
Após a aprovação da Lei antifumo observou-se uma importante redução dos níveis de poluição por nicotina e demais derivados do cigarro nas empresas que priorizaram o cumprimento da legislação.
As instituições públicas e privadas precisam incentivar a adoção de hábitos de vida mais saudáveis e motivar a adesão de ideias voltadas à sustentabilidade e à qualidade de vida da população.
É importante salientar, por fim, a importância da criação de estratégias para reduzir a exposição excessiva ao tabagismo passivo. As atuais estatísticas sugerem a urgente necessidade de promover maior conscientização Quanto à importância da adequação dos hábitos individuais em prol da coletividade.
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