Mais de um milhão de mortes, em todo o mundo, são causadas pelo suicídio. Obviamente, os motivos são diversos, mas o que muitas pessoas não sabem é que podem ser decorrentes da depressão na gravidez. Muito se fala sobre a depressão pós-parto, mas os casos ainda durante a gravidez também são alarmantes.
Essa doença atinge entre 10% a 20% das mulheres grávidas, sendo mais do que necessário o acompanhamento psicológico. De acordo com o diagnóstico, podem ser indicados diferentes tratamentos, como remédios ou medicamentos fitoterápicos, além de estratégias de relaxamento, visando o melhor tanto para a mãe quanto para o bebê.
Tem algumas dúvidas sobre o assunto? Então, continue a leitura deste artigo e veja como evitar o suicídio materno, ocasionado, principalmente, pela depressão na gravidez.
Por que a depressão na gravidez acontece?
Normalmente, além de ser um momento muito especial e delicado na vida de uma mulher, a gravidez também traz consigo diversas transformações, tanto emocionalmente quanto em questões biológicas e sociais.
Todas as alterações hormonais, novas expectativas e medos são capazes de promover flutuações no humor da nova mamãe, provocando crises de choro e deixando-a a flor da pele.
Esses momentos são normais e não devem ser motivo de preocupação. Obviamente, algumas mulheres podem ser mais sensíveis que outras. No entanto, quando o estresse chega a tal ponto que passa a atrapalhar a rotina da pessoa, isso sim deve ser motivo de atenção, pois pode desencadear um quadro de depressão.
Mulheres que já apresentaram algum caso de depressão antes da gravidez, por exemplo, têm mais chances de desenvolver a doença durante a gestação. Outros fatores também podem ser determinantes, como problemas no casamento, dificuldades em relação às finanças e experiências traumáticas, como um aborto espontâneo em outra gravidez.
A probabilidade de desenvolver a doença também aumenta consideravelmente em casos de gravidez indesejada e de predisposição genética. Além disso, mulheres que estão aparentemente bem e satisfeitas com a vida que levam ou mesmo que planejaram ter um filho, também podem apresentar a depressão na gravidez.
Quais são os sintomas de depressão na gravidez?
Os sintomas da depressão na gravidez costumam se iniciar com problemas para se alimentar e para dormir, tanto em excesso quanto em falta.
A libido e a energia disponível também diminuem. Além disso, a mulher perde todo o prazer em realizar atividades cotidianas, mesmo as que lhe dão alegria. Por conta disso, começa a ter sentimentos de culpa, pânico e passam pela sua cabeça pensamentos sobre se matar.
É comum que as gestantes escondam esses sintomas, pois a gravidez é conhecida como um momento de imensa alegria. Então, o médico e, principalmente, os familiares não ficam sabendo da existência dos problemas.
Por conta disso, é comum que as mães não sigam as orientações do pré-natal, não durmam o suficiente e não se alimentam bem. O consumo de álcool e cigarro também pode aumentar, caso estes já sejam hábitos da pessoa, sempre lembrando que este hábito é extremamente prejudicial ao bebê, podendo levar a diversas malformações e problemas de saúde.
Quais são os tipos de tratamento?
Os principais tipos de tratamento levam em consideração o apoio de profissionais especializados. Sessões de psicoterapia podem melhorar a qualidade de vida das gestantes e, ainda, aumentar sua autoconfiança.
Outras terapias também podem ser utilizadas, como a acupuntura. A realização de atividades físicas e uma alimentação mais saudável também podem ser alternativas usadas em conjunto com o apoio familiar.
Independentemente do grau de gravidade da depressão, para que a grávida não considere o suicídio na gravidez como uma solução para os seus problemas, é imprescindível contar com o suporte de um profissional da área da saúde.
Ter o acompanhamento de perto tanto de um psicólogo ou psiquiatra e de um obstetra é essencial para ter uma gravidez tranquila e ser capaz de superar os malefícios da depressão.
O Hospital Santa Mônica oferece tratamento especializado para pacientes com transtornos mentais, como a depressão durante a gravidez, e, também, a possibilidade de internação, de modo a auxiliar no processo de recuperação de maneira mais próxima e eficaz. O atendimento e acompanhamento garantem um momento saudável tanto para a mãe quanto para o bebê.
Aprendeu um pouco mais sobre a depressão na gravidez? Então, leia também o nosso texto sobre o que fazer para encontrar um equilíbrio emocional e amplie seus conhecimentos sobre o tema.