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Dependência Química

O que é a droga flakka? Saiba quais são seus efeitos no organismo

Desde 2015, um novo entorpecente está trazendo preocupações tanto para a polícia quanto para a sociedade e médicos. Estamos falando da droga flakka, um alucinógeno mais potente que LSD e ecstasy e que provoca comportamento muito estranho nos usuários. Aliás, existem relatos de atitudes de canibalismo, pois as pessoas parecem zumbis ao consumir a substância psicoativa.

Ela foi desenvolvida na China e está ganhando o mercado americano e europeu. Inclusive, já chegou no Brasil e apresentou consequências sérias nas pessoas que a usaram. Quer entender mais sobre o assunto? Confira a seguir quais são os efeitos no organismo com o psicólogo do Hospital Santa Mônica, Antonio Chaves Filho.

O que é a droga flakka?

A droga flakka é um pó parecido com sais de banho, que pode ser injetado, inalado, ingerido ou fumado. Ela é uma versão sintética da catinona, um estimulante parecido à anfetamina, que provoca excitação, alucinação e euforia.

Nos Estados Unidos, é considerada barata, mas aqui no Brasil 1 grama custa um valor muito alto. Ela é considerada uma droga para elite. Mais de 87.203 pessoas americanas morreram por overdose de outubro de 2019 a setembro de 2020 devido ao uso de entorpecentes, de acordo com dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças daquele país.

Entre esses entorpecentes, estão a droga do super-herói ou zombie, como a flakka ficou conhecida. Sobretudo, uma garota brasileira veio a óbito em Brasília (DF) após consumir e ter uma overdose.

Quais são os efeitos dessa droga no organismo?

A droga flakka compromete as funções, os sistemas e os órgãos do corpo devido à sua toxidade alta e concentrada. Ela atua imitando os efeitos do hormônio epinefrina (adrenalina) e do hormônio/neurotransmissor norepinefrina (noradrenalina) por 3 a 4 horas. Seus efeitos causam aumento da temperatura corporal e da força, além disso:

  • alucinações, paranoia, psicose;
  • dores no peito, taquicardia, hipertensão, hiperventilação e hipoventilação;
  • mal-estar, dormência muscular, agitações e tremores;
  • convulsões, perda de consciência e dificuldade na fala.

Essa substância provoca intoxicações e comportamentos desordenados que foram verificados em centena de mortes que ocorreram pelo mundo. Por exemplo, os usuários não têm controle de seus pensamentos ou ações, logo acreditam que existem pessoas os perseguindo, saem gritando ou fazendo barulhos estranhos.

Como o corpo pode passar de 40 graus, chegam a deitar em neve e não percebem o frio que está fazendo. Também houve relatos de atitudes de canibalismo. Isso chamou a atenção das autoridades internacionais e nacionais que investigaram até descobrirem o novo entorpecente.

Como e onde buscar ajuda e realizar tratamento?

Há diversas maneiras de realizar o tratamento, com a ajuda de psicólogo, psiquiatra, medicamentos ou internação em uma clínica de reabilitação da saúde física e mental. Essa intervenção é necessária para que a pessoa se cure da dependência química e retorne à sociedade e à sua família de maneira fortalecida emocional e psicologicamente.

Por isso, o Hospital Santa Mônica visa proporcionar a melhor experiência para seus pacientes com uma equipe multidisciplinar que apresenta os seguintes tratamentos:

  • internação ou tratamento ambulatorial;
  • desintoxicação, caso seja necessário;
  • terapia em grupo;
  • hidroginástica;
  • pilates e alongamento;
  • musicoterapia;
  • psicoterapia individual e familiar.

Tratamento multidisciplinar

Essas atividades terapêuticas se estendem a pacientes infantojuvenis e adultos. Todos passam por profissionais como médicos clínicos, nutrólogos, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, farmacêuticos, terapeutas ocupacionais e assistente social.

São tratados desde transtornos mentais como depressão grave, crise de ansiedade, Transtorno de Personalidade Borderline, Transtorno Bipolar e esquizofrenia, bem como a dependência química.

Dessa maneira, a pessoa tem o direito de receber um atendimento de excelência, independentemente de preconceitos, com informações compreensíveis e adequadas à sua condição cultural sobre todos os procedimentos, riscos e benefícios.

Diante disso, os envolvidos têm o dever de guardar sigilo dos dados pessoais de forma que não acarrete prejuízos a terceiros ou à saúde pública. Inclusive, os menores de 18 anos necessitam estar acompanhados de um responsável durante sua internação.

Assim como o paciente tem direitos, há também os deveres de se manter com a pulseira para identificação, tratar a todos na clínica com respeito, fornecer informações completas sobre sua saúde e cuidar dos recursos do Hospital. Ainda, evitar contatos físicos e relações íntimas com outras pessoas e cooperar com seu tratamento.

Quais são as vantagens do Hospital Santa Mônica?

Após análises de diversos hospitais europeus, o Hospital Santa Mônica verificou que seu trabalho é muito parecido em termos de práticas assistenciais e protocolos de atendimento, sobretudo em ações conforme descritas abaixo.

Valorização da experiência do paciente

Toda pessoa é única e merece ser tratada em sua individualidade, principalmente em relação à abordagem de farmacoterapia de acordo com seu histórico de saúde. Ainda, no tratamento psicoterápico individual ou em grupo.

Essa experiência na instituição é relevante porque considera aspectos fundamentais para suprir suas necessidades, preferências e valores. Isso garante o cuidado do Hospital para com o paciente e a qualidade de sua saúde.

Certificação

O Hospital conquistou a certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA 2) por criar e gerir padrões e requisitos de qualidade e segurança ao seu formato de atuação. Isso veio demonstrar que a instituição está sempre se aperfeiçoando e evoluindo para ofertar o que há de melhor em saúde.

Sigilo profissional

Outro ponto positivo é sobre o sigilo profissional, resguardando os dados dos pacientes. Inclusive, os menores de idade precisam estar acompanhados de um responsável durante todo o tratamento e sendo bem assistidos por profissionais especializados.

Afinal, esse período é muito delicado tanto para o dependente químico quanto para os seus familiares. Logo, ter o apoio de profissionais qualificados que sabem como lidar com a situação é primordial. Tratar pessoas envolvidas com a droga flakka ou outro tipo de entorpecente demanda experiência, e o Hospital Santa Mônica tem mais de 48 anos de atendimento qualificado.

Aliás, também é recomendável que pais, mães e irmãos participem de grupos de apoio como o Amor Exigente, que realiza um trabalho construtivo de assistência à família. O paciente será tratado por profissionais que fornecem, além de terapias medicinais, apoio e reflexões para uma boa recuperação do dependente químico.

Precisa de mais informações ou ficou com alguma dúvida, entre em contato com a equipe do Hospital Santa Mônica e esclareça todos os seus questionamentos.

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