Levar um susto ao ver uma aranha ou uma cobra, sentir frio na barriga ao olhar pela janela do vigésimo andar de um prédio ou ficar desconfortável falando diante de uma plateia são reações comuns quando nos deparamos com situações inesperadas ou pouco habituais.
Porém, quando o medo e a ansiedade tornam-se excessivos e persistentes, pode ser um sinal de desenvolvimento de fobias — um tipo de transtorno de ansiedade que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está no topo da lista de países com o maior percentual de pessoas com transtornos de ansiedade: 9,3% dos brasileiros sofrem desse problema de saúde mental, incluindo as fobias gerais.
Quando não tratada, a fobia pode gerar sofrimento e afetar diretamente a rotina e as relações sociais do indivíduo, trazendo limitações no trabalho, na escola ou nas atividades do dia a dia. Isso acontece porque quem sofre desse transtorno costuma evitar situações em que se expõe à causa do medo.
Por ser um assunto complexo e que gera muitas dúvidas, escrevemos abaixo um guia completo para que você saiba como identificar as fobias mais comuns, conheça os principais sintomas e entenda quais são os tratamentos mais eficazes e adequados.
O que é fobia?
A fobia é um tipo de transtorno de ansiedade caracterizado pelo medo irracional de uma situação, atividade, lugar, objeto ou animal, mesmo que isso não represente qualquer perigo. Ou seja, a ansiedade que uma pessoa fóbica sente é desproporcional à circunstância em si.
Existem tanto fobias específicas, como medo de animais, de altura, de ferimentos ou de sangue, quanto complexas, como medo de interações sociais. Geralmente, os transtornos simples se manifestam quando uma pessoa tem um senso de perigo exagerado ou irrealista sobre algo e evita os gatilhos específicos.
O desenvolvimento de fobias pode estar ligado à interação entre fatores genéticos e ambientais, a condicionamentos, a eventos negativos relacionados a uma situação ou objeto, a mudanças no funcionamento do cérebro ou a experiências traumáticas vividas na infância. Por isso, crianças e jovens são suscetíveis a apresentar esse tipo de transtorno.
Segundo uma pesquisa realizada por Fernando Asbahr, professor de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), aproximadamente 10% das crianças e adolescentes preencherão critérios diagnósticos para algum tipo de transtorno de ansiedade. Nessa população, a prevalência de fobias específicas é em torno de 2,4 a 3,3%, e de fobia social, de 1%.
Qual é a diferença entre medo e fobia?
O medo é considerado uma emoção básica, ou primária, de adaptação do homem frente a situações de ameaça ou perigo enfrentadas ao longo de sua história evolutiva. Esse estado emocional é universal, ou seja, é compartilhado entre indivíduos de todas as culturas.
Essa resposta imediata a eventos ambientais ou pensamentos internos desencadeia mudanças de raciocínio e comportamento. Isso acontece porque a emoção é formada por três componentes: resposta fisiológica, como taquicardia e sudorese; resposta comportamental, como olhos arregalados; e sensação, em que a pessoa interpreta essas respostas corporais como “estou com medo”.
Já a ansiedade é uma mistura de emoções, em que o medo é predominante. Esse sentimento ajuda as pessoas a anteciparem eventos futuros e a buscarem novas formas de enfrentar os desafios, sendo também parte normal e benéfica na vida diária. Os níveis de medo e ansiedade variam de pessoa para pessoa, podendo aumentar ou diminuir de acordo com a circunstância.
Em situações de ameaça ou perigo, o medo e a ansiedade se relacionam, gerando um estado de apreensão e tensão e comportamentos de proteção, defesa, fuga e esquiva. Porém, quando a ansiedade ou o medo é angustiante, persistente ou incontrolável na ausência de perigo real, é um indício de que a pessoa está sofrendo de fobia.
Portanto, a grande diferença entre o medo e a fobia é a intensidade dos sentimentos e das emoções e as consequências negativas que esse distúrbio traz para a vida da pessoa.
Quais são as fobias mais comuns no Brasil?
O estresse e as pressões da vida moderna têm levado cada vez mais pessoas a desenvolver transtornos mentais, que muitas vezes passam despercebidos ou são ignorados, podendo evoluir para problemas de saúde mais sérios. Muitas fobias são vistas como “medos bobos” e acabam não recebendo a atenção merecida, o que faz com que a pessoa sofra calada ou isole-se do convívio familiar e social.
Conforme informações do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), indivíduos com fobia específica têm até 60% mais probabilidade de cometer suicídio do que pessoas sem o diagnóstico. Porém, essas taxas elevadas podem estar ligadas principalmente à comorbidade com transtornos de personalidade ou outros transtornos ansiosos.
Milhares de fobias já foram descritas, classificadas e documentadas, mas algumas delas são mais comuns, como as listadas abaixo.
Acrofobia
A acrofobia é caracterizada pelo medo irracional de altura e pode ser causada por diversos fatores, como instinto de sobrevivência exacerbado e experiências traumáticas. Uma pessoa que caiu de um lugar alto ou presenciou um acidente envolvendo queda livre, por exemplo, tem grandes chances de desenvolver esse tipo de fobia.
Os indivíduos que sofrem desse transtorno costumam apresentar sintomas físicos e emocionais intensos quando estão em locais altos, como vertigem, tremor e pânico. Nos quadros mais graves, o acrofóbico não consegue subir escadas, morar em prédios, entrar em elevadores ou dirigir sobre pontes.
Aerofobia
Diferentemente do que muitos pensam, uma pessoa que sofre de acrofobia nem sempre terá medo de andar de avião. Por isso, há um nome específico para o medo irracional de voar, que é aerofobia. Geralmente, a pessoa que desenvolve esse transtorno de ansiedade se restringe ao uso de transportes terrestres ou marítimos.
A aerofobia pode limitar a vida do indivíduo tanto em questões de lazer quanto profissionais, pois muitos acrofóbicos deixam de viajar para outros países nas férias, de participar de congressos internacionais ou de ir a reuniões em filiais estrangeiras da empresa devido à ansiedade incontrolável que esta situação causa.
Agorafobia
A palavra agorafobia é usada para designar o medo irracional de lugares abertos, fechados ou de multidões devido a pensamentos de que pode ser difícil escapar ou de que não terá ninguém por perto para receber auxílio caso apresente sintomas incapacitantes, como pânico ou crises agudas de ansiedade.
Normalmente, quem sofre desse transtorno fica muito dependente de outras pessoas, pois precisa ter uma companhia sempre por perto para ter a sensação de segurança. A falta de independência e de confiança em si mesmo pode trazer muito sofrimento emocional para o indivíduo com agorafobia.
O simples fato de sair de casa para ir ao supermercado ou à farmácia, por exemplo, pode se transformar em uma experiência terrível e ameaçadora. Apesar de saberem que seus medos são irracionais, os agorafóbicos não conseguem deixar de pensar que estão em constante perigo.
Aracnofobia
Uma das fobias mais comuns está relacionada à aranha, um aracnídeo de oito pernas que pode ou não ser venenoso para o ser humano. Apesar da aparência assustadora, muitas espécies são inofensivas e quase invisíveis a olho nu. Porém, isso não impede que várias pessoas sintam medo excessivo desse animal.
O condicionamento na infância é uma das principais causas da aracnofobia. Muitas crianças são ensinadas por seus pais ou responsáveis a temer ou a evitar o contato com aranhas por causa da possibilidade de serem picadas. Quando chegam à idade adulta, não conseguem controlar o medo e a ansiedade diante desse bicho, mesmo que não represente um perigo real.
Claustrofobia
Permanecer por muito tempo em um lugar fechado e pequeno é o maior temor dos claustrofóbicos. Esse transtorno muitas vezes é confundido com a agorafobia, mas apresenta características distintas de diagnóstico. Quem sofre desse transtorno sente medo do confinamento em ambientes fechados.
Entrar em elevadores, trens do metrô e aparelhos de ressonância magnética, por exemplo, pode paralisar ou causar pânico em indivíduos que desenvolvem essa fobia, dificultando suas relações sociais e atividades do cotidiano. Estima-se que a claustrofobia atinja cerca de 4% da população.
Coulrofobia
O medo irracional de palhaços é denominado coulrofobia e, na maioria dos casos, é desenvolvido devido a experiências traumáticas na infância. Embora sejam coloridas e alegres, essas criaturas mascaradas típicas do circo transformaram-se no pesadelo de muitas pessoas.
As expressões faciais desconhecidas e os gestos exagerados dos palhaços são alguns dos atributos que causam pânico em quem sofre desse transtorno de ansiedade. Além disso, muitos filmes e seriados de terror têm o palhaço como protagonista, o que pode ter contribuído para o aumento dessa fobia entre adolescentes e adultos.
Fobia social
O transtorno de ansiedade social, ou fobia social, é caracterizado por uma ansiedade ou medo irracional de situações sociais corriqueiras. A pessoa teme ser rejeitada, humilhada ou avaliada negativamente pelos demais, por isso esquiva-se de falar em público, de conhecer novas pessoas, de ir a festas, de comer na frente dos outros, de conversar com figuras de autoridade ou até mesmo de sair de casa.
Com frequência, esse tipo de transtorno se desenvolve na infância ou início da adolescência, podendo permanecer até a vida adulta se não for tratado. A fobia social causa diversos prejuízos na vida de um indivíduo, pois afeta suas relações sociais, profissionais e amorosas, podendo evoluir para outros problemas de saúde mental, como depressão e abuso de drogas.
Glossofobia
Apesar de ser um grande desafio, muitas pessoas conseguem vencer a ansiedade de apresentar trabalhos ou fazer apresentações na frente de uma plateia. Mas, quando essa situação é paralisante e causa um medo persistente, é um alerta para o diagnóstico de transtorno mental.
Glossofobia é o termo usado para designar o medo irracional de falar em público. Um estudo publicado no International Journal of Research indica que aproximadamente 75% das pessoas sofrem dessa fobia. Esse transtorno traz diversas complicações para a vida social do indivíduo, já que essas situações ocorrem com frequência na escola e no ambiente de trabalho.
Hematofobia
Hematofobia, ou hemofobia, é o nome dado à patologia psicológica apresentada por pessoas que têm medo exagerado e irracional de ver sangue. O sintomas mais comuns são desmaio, enjoo, tontura, calafrio e falta de ar. Porém, esses sintomas podem variar de pessoa a pessoa dependendo do grau do transtorno.
Alguns hematofóbicos também podem desenvolver medo de objetos cortantes e perfurantes, como facas e agulhas, que podem estar associados ao sangramento. Por isso, muitas vezes deixam de fazer exames médicos que necessitam da retirada de sangue e uso desses instrumentos médicos. Como qualquer distúrbio exagerado, a pessoa precisa ser tratada para que não afete sua qualidade de vida.
Ofidiofobia
O medo irracional de cobras ou serpentes é chamado de ofidiofobia. Assim como a aracnofobia, esse é um dos transtornos de ansiedade mais comuns envolvendo animais. As pessoas que desenvolvem essa patologia começam a passar mal e a apresentar sintomas de pânico ao se depararem com esse tipo de réptil.
Em casos mais graves, somente a menção ou a visualização de uma imagem de cobra pode levar a pessoa a uma intensa reação de pavor, calafrios e, em alguns casos, problemas cardíacos.
Um dos motivos que tornam essa fobia uma das mais prevalentes na população geral é o fato de que algumas espécies de cobras são peçonhentas, ou seja, injetam seus venenos nas vítimas, sendo, muitas vezes, mortais. Mesmo sem nunca ter tido contato direto com esses animais, as pessoas podem desenvolver esse tipo de transtorno de ansiedade.
Para alguns neurocientistas, o medo de cobras é uma herança ancestral, pois esses animais representavam uma grande ameaça à sobrevivência, principalmente para os povos primitivos. Ao longo da evolução, as pessoas começaram a detectar os répteis que conseguiam se camuflar facilmente entre o mato e as árvores, reconhecendo o perigo.
Tripofobia
Apesar de parecer inusitado, a aversão a padrões irregulares ou a agrupamentos de pequenos buracos ou saliências atinge cerca de 15% da população. Segundo uma pesquisa realizada na Universidade Emory, nos Estados Unidos, a tripofobia está mais relacionada à emoção de nojo do que de medo.
Os dados da pesquisa mostram que a reação das pessoas frente a um conjunto de furos ou buracos está relacionada a um mecanismo visual primitivo presente em todos os seres humanos. Ao contrário da resposta de luta ou fuga própria do medo, os voluntários do estudo tiveram uma resposta que retardou a ação, emitindo um alerta de cautela.
Existem também fobias específicas incomuns, como a amaxofobia — medo de estar em um veículo em movimento —, a araquibutirofobia — medo de que comidas pastosas grudem no céu da boca —, a barofobia — medo da gravidade —, a geliofobia — medo de risadas —, e a gnomofobia — medo de gnomos de jardim.
Quais são os principais sintomas?
Pessoas que apresentam fobias geralmente conhecem as causas dos seus medos e evitam ao máximo entrar em contato com o que temem, não apresentando sintomas expressivos no dia a dia. Porém, em alguns casos, o simples fato de pensar na origem da fobia já desencadeia uma série de manifestações adversas.
Apesar de variarem de acordo com o tipo e o grau do transtorno, alguns sintomas são comuns a maioria das fobias e aparecem de forma repentina, principalmente quando ocorre um ataque de pânico. Entre os sintomas físicos, podemos destacar:
- tontura e vertigem;
- náusea;
- tremores;
- calafrios;
- formigamento pelo corpo;
- sudorese intensa;
- dor de cabeça;
- tensão muscular;
- diarreia;
- aumento da frequência cardíaca e palpitações;
- boca seca;
- dificuldade para respirar.
Há também sintomas psicológicos, como preocupação excessiva, fixação nos problemas, irritabilidade, dificuldade para dormir, desorientação, confusão mental e medo de perder o controle, de enlouquecer ou de morrer.
Em alguns casos, dois ou mais problemas de saúde mental acometem o mesmo indivíduo, como transtorno de ansiedade e depressão, podendo levar ao aparecimento de outros sintomas. Por isso, é importante procurar orientação de profissionais para receber um diagnóstico completo e preciso.
Como tratar as fobias?
As fobias são transtornos mentais incapacitantes que devem ser tratados por especialistas a fim de trazer mais qualidade de vida ao indivíduo e evitar o desenvolvimento de outros problemas de saúde, como depressão, isolamento social e pensamentos de morte.
Como visto, o medo irracional e incontrolável pode gerar sofrimento e trazer limitações relevantes no dia a dia das pessoas, por isso o diagnóstico e o tratamento precoces das fobias é fundamental para a manutenção da saúde do indivíduo, evitando constrangimentos e limitações.
O tratamento de uma fobia deve ser iniciado após um diagnóstico minucioso, que abranja aspectos físicos, cognitivos e psicossociais. Essa avaliação clínica detalhada serve como ponto de partida para a escolha das técnicas mais eficazes para atender às necessidades específicas de cada paciente.
Os principais tratamentos para esse tipo de transtorno são os medicamentosos e os psicoterapêuticos, que podem ser indicados pelos médicos de maneira isolada ou conjunta, dependendo das causas do problema e do grau de incapacitação da pessoa atendida.
Tratamento não medicamentoso
Algumas abordagens psicoterapêuticas têm sido eficazes no tratamento de fobias, principalmente a terapia de exposição e a terapia cognitivo-comportamental. Essas modalidades baseiam-se na aplicação de técnicas psicológicas para entender as causas do transtorno e fazer com que a pessoa confronte as situações causadoras da ansiedade ou do medo.
As sessões de psicoterapia devem ser regulares para chegar aos objetivos traçados. Nesse processo, o papel do profissional é fazer com que a pessoa compreenda que é possível enfrentar seus medos e temores mais profundos de forma a superar sua fobia e aumentar sua autoestima.
A escolha da psicoterapia mais adequada depende de vários fatores, como evolução do transtorno, sintomas apresentados, histórico clínico e colaboração do paciente atendido. Esse tipo de tratamento visa desde a solução de problemas até a modificação de comportamentos, para que o indivíduo conheça a si mesmo e o mundo a seu redor.
Tratamento medicamentoso
O uso de medicamentos normalmente é indicado na fase inicial do tratamento psiquiátrico nos casos mais graves ou avançados de fobia, nos quais há sintomas associados ou mais expressivos.
Os antidepressivos e os tranquilizantes têm mostrado resultados positivos na diminuição da ansiedade e da agitação típicos dos quadros de fobia, mas devem ser usados de maneira controlada e por um curto período para que não causem reações adversas ou problemas secundários.
A prescrição de fármacos deve ser feita por um médico especialista, mediante uma avaliação clínica completa e detalhada, que deve incluir exames laboratoriais, histórico familiar e de dependência de álcool ou drogas e testes físicos e psicológicos.
Tratamento de fobias com hipnose funciona?
A terapia com hipnose, ou hipnoterapia, é uma modalidade terapêutica alternativa que utiliza técnicas hipnóticas para descobrir as causas dos problemas apresentados pelo indivíduo e ajudá-lo a resgatar memórias e a enfrentar seus medos e traumas por meio do transe.
A hipnoterapia tem sido empregada no mundo todo como ferramenta auxiliar no diagnóstico e no tratamento de problemas de saúde física e mental. No Brasil, essa abordagem é reconhecida pelos Conselhos Federais de Medicina (CFM), de Psicologia (CFP), de Odontologia (CFO) e de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO).
Assim, como nos demais tratamentos, a pessoa deve passar por uma avaliação prévia de um hipnoterapeuta certificado. É importante ressaltar que a hipnose é uma alternativa terapêutica e coadjuvante aos tratamentos convencionais realizados por profissionais especialistas da área da saúde.
O Hospital Santa Mônica é referência em psiquiatria e saúde mental e conta com uma equipe multidisciplinar capacitada para dar assistência aos pacientes e seus familiares em todas as etapas de diagnóstico e tratamento. O atendimento é realizado por psiquiatras, clínicos gerais, psicólogos e terapeutas, com foco na recuperação e na manutenção da saúde integral do paciente.
Em todo esse processo, o incentivo e o apoio de amigos e familiares é essencial, já que muitas pessoas diagnosticadas com fobias acreditam que seus medos são passageiros ou não precisam ser tratados. Entre as principais recomendações para ajudar uma pessoa a lidar com o problema, estão não reforçar as causas da fobia, comemorar os progressos e dar suporte nos momentos de crise.
A busca por informações e orientação profissional nos casos de transtorno de ansiedade é de extrema importância para garantir bem-estar, autonomia e independência a quem sofre desse transtorno. Para que mais pessoas entendam sobre as fobias e procurem ajuda especializada, compartilhe este artigo nas suas redes sociais.