Às vezes, alguém que amamos precisa de auxílio, seja por transtornos mentais, dependência química ou quaisquer outras condições semelhantes. A pessoa, entretanto, pode não perceber ou simplesmente se recusar a receber ajuda, crente de que pode lidar com tudo sozinha. Nesses casos, é ideal buscar técnicas de convencimento para provar a ela que tudo pode ficar melhor.
Se quiser realmente fazer a diferença, sua sensibilidade e empatia devem integrar a abordagem, o que evita a sensação de julgamento e afastamento de quem sofre.
A seguir, reunimos algumas dicas que podem ser suas aliadas nesse momento difícil, de formas de falar sobre o tema a como intervir se a pessoa querida realmente recusar ajuda. Continue a ler nosso artigo para saber mais!
Tenha cuidado com o modo de falar
Transtornos mentais, transtornos alimentares e dependência química são temas extremamente delicados, sobre os quais há na sociedade muitos tabus. É normal, por exemplo, nesse contexto, que você conviva com alguém por muito tempo até que se dê conta de que pode haver algo errado com o comportamento do indivíduo.
Para quem convive com essas realidades, além do estigma comumente atribuído, há o temor do julgamento. Assim, se notar algum sintoma atípico, como um quadro duradouro de tristeza excessiva, o qual pode sinalizar uma depressão, pense bem na forma com que for falar.
Evite um tom acusatório e procure não invadir demais a privacidade da pessoa. Explique que notou alguns comportamentos diferentes e demonstre que se preocupa com o bem-estar, de forma a não romper nem tampouco desestabilizar o laço de confiança que têm. Pode-se falar aqui sobre um familiar, amigo, namorado, cônjuge, colega de trabalho, entre outros.
Escolha um momento apropriado
Antes de levantar o tema de um assunto delicado, escolha um momento e um local em que ambos possam se sentir à vontade para falar abertamente. Supondo que uma amiga sua esteja com sintomas capazes de revelar uma bulimia, evite ambientes nos quais ela possa se sentir estressada, como restaurantes com grande oferta de comida.
Em quaisquer casos, é fundamental que não sejam debatidos em uma situação de estresse ou após momentos traumáticos, como brigas, crises ou surtos psicóticos. Os ânimos aflorados somente tendem a piorar a discussão.
Seja imparcial e busque demonstrar compreensão
Quando são detectados os primeiros sintomas de que algo foge à normalidade, é comum que comece a refletir e passe a se perguntar por quais motivos a pessoa de que você tanto gosta chegou à situação em que está.
Quando fizer isso, evite julgamento. Todos vivemos de formas diferentes e temos também diversos modos de sentir e de nos afetar pelas situações que experimentamos. Às vezes, o que é tranquilo para você pode gerar um momento de elevado estresse na vida de outra pessoa.
Ao falar sobre o problema e sugerir ajuda, entre suas técnicas de convencimento, busque sempre ter empatia e, portanto, se colocar no lugar do outro.
E se a pessoa se negar a receber ajuda?
Se mesmo após uma conversa tranquila, debatida com sinceridade, a pessoa se negar a receber ajuda, encontre outras formas de argumentar. Espere que se passem alguns dias para tratar novamente sobre o tema e procure casos de pessoas que já vivenciaram situações parecidas, mas melhoraram após terem aceitado auxílio.
Nesses casos, um hospital especializado, como o Hospital Santa Mônica, tem a capacidade de ajudar com uma equipe multidisciplinar preparada a tratar todos os aspectos envolvidos em um caso de transtorno mental ou dependência química.
Com psiquiatra, terapeuta e profissionais que trabalham com a manutenção da saúde física dos pacientes, em um ambiente de tranquilidade, a recuperação se torna uma realidade muito mais próxima.
Utilizar as técnicas de convencimento adequadas, unidas à compreensão e à paciência, permite que você ajude quem ama a lidar e a superar momentos difíceis. Pode ser desanimador, ao início, mas valerá a pena depois!
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