Durante a infância, é comum que as crianças tenham alterações no comportamento. Afinal, estão se adaptando à vida social, bem como à rotina de quem mora com elas e até mesmo ao convívio com outras crianças. Apesar de ser um desafio para os pais, observar e acompanhar todas essas mudanças é essencial para assegurar que o desenvolvimento do seu filho está acontecendo de forma saudável.
No entanto, pode ser realmente difícil conseguir identificar alguns transtornos, como a esquizofrenia infantil — uma doença psiquiátrica e que afeta o pensamento, o comportamento e as emoções.
Diante da importância do assunto, reunimos neste post formas de identificar e lidar com o transtorno. Acompanhe!
O que é e o que causa a esquizofrenia infantil?
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a esquizofrenia é uma patologia psiquiátrica crônica. É grave porque leva a distorções no pensamento, na percepção e nas emoções. Geralmente, surge no final da adolescência ou no começo da vida adulta.
A esquizofrenia infantil apresenta seus sintomas em crianças de 7 a 10 anos. Nesse caso, é preciso ter cuidados especiais para evitar o agravamento da doença e promover seu controle precoce.
Ainda não existem estudos científicos que comprovem as causas da esquizofrenia infantil. No entanto, acredita-se que a doença se desenvolva da mesma forma que acontece com a esquizofrenia adulta.
Alguns pesquisadores sugerem que a causa seja uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Enquanto eles não têm como comprovar o significado dessa condição crônica, indica-se que ela seja uma doença cerebral.
Como identificar uma criança com esquizofrenia?
Um dos primeiros sinais do desenvolvimento da doença é quando a criança começa a se isolar das pessoas e perde o interesse em atividades que ela gostava de fazer, como passear, brincar com o cachorro ou assistir televisão.
Na sequência, é possível que os sintomas clássicos da condição apareçam: alucinações, delírio, manipulação e temores de perseguição. Os pais podem observar também se a criança apresenta dificuldades de manter uma higiene adequada, como não tomar banho corretamente ou preparar uma refeição sem se preocupar em lavar as mãos.
Caso a criança apresente alguns desses sinais, os pais precisam procurar por um médico psiquiatra, que fará o diagnóstico diferencial.
Qual é a melhor forma de lidar com o transtorno?
A colaboração da família é parte fundamental para quem tem esquizofrenia infantil. Apesar de ser uma condição crônica, o tratamento ajuda a minimizar os sintomas, contribuindo para que a criança viva o melhor possível em sociedade. Além disso, outras medidas também são bem-vindas, como:
- não discutir com a criança em crise;
- evitar gritar;
- reduzir possíveis distrações, como televisão e rádios;
- convidar a criança para brincar/passear;
- dedicar um tempo para relaxar junto à criança;
- ter uma rotina com horários para comer e descansar;
- não tratar a criança de forma diferente;
- oferecer comidas saudáveis, com baixo teor de gordura;
- aprender a se comunicar com a criança de uma forma que ela entenda.
Lidar com a esquizofrenia infantil é um processo desafiador. Além disso, exige muita paciência para entender como a criança prefere ser tratada. Por isso, assim que os primeiros sinais aparecerem, os pais ou os responsáveis devem levá-la ao médico da saúde mental, a fim de controlar os sintomas e proporcionar uma melhor qualidade de vida a ela.
E você, o que achou de saber mais sobre como identificar e lidar com a esquizofrenia infantil? As informações foram úteis? Então, assine a nossa newsletter para receber mais conteúdos como este diretamente em seu e-mail!