Muito se ouve falar sobre dependência química, porém, pouco se sabe sobre ela verdadeiramente. Conhecida pela necessidade incontrolável de usar um tipo de substância de forma compulsiva, a pessoa acometida desse mal acaba sofrendo com distúrbios mentais e físicos.
Consequentemente, o seu comportamento se altera, o que pode causar muitas mudanças negativas em sua rotina e também na das pessoas a seu redor. A longo prazo, a dependência química pode ser fatal ou favorecer o surgimento de diversas sequelas.
No entanto, essa doença tem cura. O primeiro passo é se informar corretamente. E é isso o que oferecemos para você. Portanto, continue a leitura e entenda mais sobre as causas, consequências e os sintomas desse transtorno.
Dependência química: uma doença crônica
Diferentemente do que muitas pessoas podem pensar, a dependência química é considerada uma doença crônica, que pode ser tratada. A pessoa dependente geralmente apresenta mudanças progressivas de comportamento, que fazem o organismo se adaptar à droga. Por conta disso, a dependência química também é caracterizada como um transtorno mental relacionado ao uso de substâncias.
De acordo com o relatório da UNODC — United Nations Office on Drugs and Crime — aproximadamente 200 milhões de pessoas usam drogas ilícitas, o que corresponde a 4,8% da população adulta do planeta. No mundo, quase 25 milhões de pessoas são dependentes químicas.
Somente na América do Sul, o número aumentou de menos de 2 milhões para 2,25 milhões. Ainda, a ONU afirma que o crescimento do uso da droga no Brasil foi o principal fator para a elevação da taxa do consumo no região.
Em 1964, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu que o uso abusivo de substâncias lícitas e ilícitas se caracteriza como uma dependência e não como um vício ou habituação. Isso porque a pessoa dependente não consegue controlar o desenvolvimento da sua escolha, que causa modificações clínicas em seu funcionamento cerebral.
A doença, portanto, nada tem a ver com falta de caráter, ausência de força de vontade ou mau comportamento.
Causas da dependência química
A dependência a uma ou mais substâncias pode acontecer logo no primeiro uso. Não existe uma regra ou causa única, pois há pessoas que já têm certa predisposição para a dependência química, enquanto outras podem estar sujeitas a ela após alguns usos.
Segundo especialistas, existe uma somatória de fatores de risco que influenciam a vida do indivíduo, fazendo com que a probabilidade dele se tornar um dependente químico aumente. Esses aspectos são de ordem:
- biológica;
- psicológica;
- social.
Juntos, eles são conhecidos como fatores biopsicossociais. Saiba mais sobre eles abaixo.
Aspectos biológicos
Têm a ver com a hereditariedade, características que são transmitidas dos pais para os filhos, ou com a genética, que diz respeito sobre como um organismo metaboliza o uso de uma determinada substância e o potencial dela causar uma dependência no futuro.
Além disso, a tolerância em relação a uma droga e a ocorrência de síndromes de abstinência também se incluem dentro dos aspectos biológicos de uma pessoa. Esses são os fatores mais importantes que podem influenciar o desenvolvimento de uma dependência química.
Aspectos psicológicos
Os aspectos psicológicos envolvem dificuldades de lidar com frustrações e resolver problemas, traumas da infância, sintomas de depressão, tristeza sem motivo, quadros de ansiedade ou qualquer outro sentimento ligado ao psicológico.
Esses fatores podem estar diretamente ou indiretamente relacionados com a dependência química. Cada pessoa apresenta um caso clínico diferente, logo não é possível chegar a uma única resposta para o problema.
Aspectos sociais
Já os aspectos sociais são mais abrangentes e abstratos, pois têm a ver desde a um ambiente negativo em casa, que pode favorecer ou facilitar o uso de alguma substância, até a incidência de pontos de tráfico de drogas perto do local onde a pessoa vive.
Outros aspectos como a mídia, a televisão, o rádio, a Internet, podem influenciar e favorecer o uso de substâncias como o álcool ou cigarro. Uma escola ou universidade também faz parte dos fatores sociais, pois são um dos principais locais onde o indivíduo pode sofrer um tipo de violência verbal ou física, como o bullying, além da pressão pelo enquadramento a determinado grupo — que pode favorecer o contato prolongado com as drogas.
Resumindo, é a soma de todos ou alguns desses aspectos que explicam a dependência química em um ser humano.
Fatores de risco e proteção
Existem também outros fatores, como os de risco e os de proteção, que podem aumentar as chances de manter uma pessoa afastada do desenvolvimento de uma dependência química ou então aproximá-la do uso de drogas. Por isso, é também importante avaliar o paciente em termos de fatores de risco e de proteção.
Os fatores de proteção são aqueles que protegem a pessoa para que ela não seja induzida ao consumo de drogas. Eles podem envolver habilidades sociais como:
- cooperação;
- habilidade para resolver problemas;
- vínculos positivos com pessoas, instituições e valores;
- autonomia e autoestima desenvolvida.
Os fatores de risco são aqueles que aumentam a exposição das pessoas ao uso de drogas, como a insegurança, a insatisfação com a vida, os sintomas depressivos, a curiosidade e a busca incessante pelo prazer.
Drogas mais comuns
Muitas drogas — conhecidas como psicoativas, atuam no cérebro humano e acabam por afetar a atividade mental. Algumas têm maior potencial para ativar a liberação de dopamina, o que leva a uma condição de prazer.
Drogas sintéticas, que são aquelas produzidas em laboratório, carregam um maior potencial de causar dependência e prejuízo para quem as usa. É o caso do LSD, das anfetaminas e do Ecstasy. Existem também as drogas semissintéticas, também produzidas em laboratório, a partir de entorpecentes naturais, como é o caso da Cocaína e do Crack.
Dependendo da droga usada, sintomas diferentes podem surgir. Porém, todas carregam a capacidade de trazer consequências físicas e mentais degradantes para o dependente químico.
Maconha
A maconha é um tipo de droga alucinógena, responsável por alterar a percepção de quem a usa. O cérebro é afetado e passa a funcionar de uma maneira confusa e desordenada. É considerada uma das drogas mais leves, porém conta com agentes causadores de câncer e pode levar à dependência.
Seu abuso apresenta várias consequências no usuário, principalmente a longo prazo, afetando órgãos importantes como o pulmão e o coração.
Conheça os principais efeitos colaterais do uso da maconha:
- aumento de apetite;
- relaxamento;
- alteração na percepção ocular e espacial;
- alucinações;
- delírios;
- Síndrome do Pânico;
- perda da percepção da realidade;
- taquicardia;
- vermelhidão nos olhos;
- tremores nas mãos;
- falta de força muscular;
- falta de coordenação motora.
A forma mais comum do uso da maconha se dá pelo fumo da substância.
Cocaína
Obtida através da folha da coca, a cocaína carrega consigo um alto poder de dependência. Isso se deve ao fato dessa substância impedir que os neurônios do cérebro desativem o sinal que a dopamina, um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer, produz.
O resultado disso é que o usuário permanece sentindo o prazer da droga, por conta da contínua ativação do sistema de recompensa do cérebro. Um estudo sobre a neurobiologia e a dependência da cocaína mostrou que os níveis de dopamina no cérebro aumentam em até três vezes mais que o normal.
Ainda, a droga é considerada a quinta mais nociva ao organismo humano e a mais poderosa em termos de efeitos colaterais. A cocaína traz algumas consequências, como:
- paranoia;
- aceleração do pensamento;
- inibição do apetite;
- perda do medo;
- sensação de poder;
- aumento da pressão arterial;
- aumento da temperatura corporal;
- dilatação das pupilas;
- tremor nas mãos;
- hiperatividade;
- ansiedade;
- irritabilidade.
A forma de uso mais comum da cocaína se dá pela inalação da substância pelas vias respiratórias.
Crack
O crack também é um subproduto da cocaína, sendo considerada uma das drogas mais perigosas que existem. Por ser de baixo custo, sua acessibilidade acaba sendo maior. Além disso, a substância é comumente combinada com bicarbonato de sódio.
A droga também apresenta um alto nível de dependência, podendo ocorrer já no primeiro uso. Conheça os sintomas mais comuns decorrentes da dependência do crack:
- perda do apetite;
- depressão;
- respiração acelerada;
- pupilas dilatadas;
- alucinações;
- irritabilidade;
- paranoia;
- ansiedade;
- problemas respiratórios.
A forma de uso mais comum do crack se dá pelo fumo da substância.
Nicotina
Substância que constitui o princípio ativo do tabaco, a nicotina está presente em cigarros e é a responsável por causar altos índices de dependência química na população. Por ser uma droga comum, facilmente adquirida, pode não apresentar muitos riscos no início.
Porém, a nicotina libera a dopamina no cérebro, causando sensações de prazer, além de reduzir a ansiedade momentaneamente. Por conta disso, a pessoa continua a fazer o uso, aliviando a abstinência que a nicotina causa. Logo, a exposição em repetição leva o usuário a aumentar sua tolerância, precisando assim cada vez mais da substância para sentir os mesmos efeitos.
Saiba mais sobre os efeitos da dependência química da nicotina:
- irritabilidade;
- agitação;
- mau humor;
- ansiedade;
- incapacidade de sentir prazer;
- insônia;
- depressão.
A forma de uso mais comum na nicotina se dá pelo fumo da substância.
Álcool
O álcool é uma das drogas mais comuns, por conta do seu fácil acesso — em quase todos os locais, é possível consumir bebida alcoólica a baixo custo. Mesmo assim, a substância não deixa de ser uma das mais nocivas para o organismo de uma pessoa. Como acontece com outras drogas, o nível de dopamina no cérebro também aumenta com o seu consumo, o que pode levar a pessoa a aumentar a dose cada vez mais, desencadeando o alcoolismo.
Esse exagero pode levar alguém facilmente a um coma alcoólico, causando consequências físicas e mentais graves. O álcool atua em duas fases: uma estimulante e outra depressora. Na primeira, o usuário se torna eufórico e desinibido. Já na segunda, há falta de coordenação motora e sonolência aparente.
Os principais sintomas do consumo de álcool são os seguintes:
- náusea;
- sudorese excessiva;
- ansiedade;
- agitação;
- alucinação;
- tremores.
A forma de uso mais comum do álcool se dá pela ingestão de bebidas que contém a substância, como cervejas, uísque, vodca e outras.
As consequências do uso de drogas
Inicialmente, o uso de drogas provoca bem-estar e felicidade, o que faz com que a pessoa sinta vontade de usá-la novamente. Entretanto, o consumo repetitivo e a longo prazo dessas substâncias pode causar efeitos bastante nocivos à saúde e a vida do usuário como um todo.
Em relação à saúde, neurônios que garantem um bom funcionamento da atividade cerebral podem sofrer lesões irreversíveis, diminuindo a capacidade de pensar e/ou raciocinar. Além disso, outros transtornos mentais podem surgir, como depressão, Síndrome do Pânico e esquizofrenia.
Tipos de câncer, como o hepático, também podem aparecer. Como o uso de drogas pode lesionar alguns órgãos do ser humano, outros tratamentos precisam ser feitos. Já em relação à vida da pessoa, comportamentos inconsequentes podem levá-la a contrair doenças contagiosas como AIDS e Hepatite.
O isolamento da família, dos amigos próximos e até da sociedade como um todo também são uma consequência nociva do uso de drogas. Isso porque o dependente químico passa a ter uma visão distorcida da sua realidade, além de sofrer preconceito pelas pessoas, o que também a torna intolerante.
Sintomas da pessoa com dependência química
Nem sempre é fácil identificar os sintomas em alguém. Isso porque a dependência química é um transtorno que ocorre de forma progressiva, ou seja, ou os sintomas vão ficando cada vez mais agudos conforme o uso.
Uma pessoa com dependência química geralmente apresenta os seguintes sintomas:
- forte desejo ou compulsão pela substância (fissura ou craving);
- dificuldade em controlar o uso em termos de início, término e quantidade;
- presença da síndrome de abstinência;
- maior tolerância à determinada substância;
- continuidade do uso a despeito da consciência dos prejuízos que ele traz;
- abandono progressivo de comportamentos e hábitos pregressos.
Forte desejo ou compulsão pela substância
A fissura, ou craving, consiste no forte impulso, quase que incontrolável, do dependente químico em consumir uma substância. Esse sintoma é visível em quase todos as pessoas com o transtorno. O usuário, por já ter usado a droga anteriormente, antecipa em sua mente as sensações de prazer e alívio obtidos com os últimos usos; por isso surge o desejo compulsivo pela próxima ocasião de uso.
Dificuldade em controlar o uso
Essa é uma consequência da fissura, pois em função do impulso pelo uso de uma droga, o dependente químico não possui o bom senso para dosar as quantidades a serem usadas.
Síndrome de Abstinência
A Síndrome de Abstinência consiste em crises sintomáticas decorrentes da falta do uso de uma substância, como náuseas, enxaquecas, tremores, delírios e/ou alucinações. A pessoa apresenta um forte incômodo por conta da falta da substância com a qual o seu organismo estava acostumado. As características das crises variam com a droga consumida e podem afetar o organismo do ser humano como um todo.
Maior tolerância
O dependente químico sente uma necessidade de usar doses cada vez maiores de uma substância, para sentir o mesmo efeito que ela sentia anteriormente. Ou seja, o seu organismo conta com uma tolerância maior a cada uso. Porém, com o aumento do uso de uma droga, os problemas e consequências decorrentes da dosagem também aumentam. É o famoso “efeito bola de neve”.
Continuidade do uso da substância apesar das consequências negativas
Uma pessoa que usa uma droga uma vez e percebe consequências negativas para de usá-la. Já a pessoa com tendência à dependência química permanece usando a substância mesmo que traga problemas para o seu corpo ou para a sua vida. Quem sofre o transtorno apresenta uma série de problemas pessoais; sua carreira fica prejudicada, suas relações interpessoais se deterioram, etc.
Abandono progressivo de comportamentos e hábitos pregressos
Alguém que antes tinha interesse em praticar certa atividade física ou cultural, passa a deixar de praticá-la em favor do uso de uma substância. Ao usá-la, a pessoa passa a depositar todo o seu prazer unicamente na própria droga, mudando o comportamento e abandonando hábitos saudáveis e positivos.
Grupos de risco
A dependência química pode se desenvolver em qualquer pessoa que faça o uso de uma substância entorpecente. Porém, certas pessoas compõem os grupos de risco, onde a chance da dependência é relativamente maior. São elas:
- adolescentes;
- homens adultos;
- pessoas com histórico familiar de alguma dependência.
A adolescência é um período de grandes transformações, tanto do ponto de vista fisiológico quanto do ponto de vista psicológico e social. Novas responsabilidades surgem e maiores expectativas começam a ser depositadas sobre o adolescente. Logo, a família não é mais a maior referência para ela e os amigos passam a ser mais importantes na formação da sua imagem.
É aí então que surge uma grande pressão para ser aceito socialmente. Por conta desses fatores, os jovens e adolescentes entre 15 a 24 anos têm mais chance de desenvolver quadros de dependência química, principalmente com o álcool.
Homens adultos também têm mais chances de se tornarem dependentes químicos. O risco aumenta a partir dos 26 anos, sobretudo em função da grande frequência de festas com os amigos, da necessidade de reforço da masculinidade, além do consumo de drogas como automedicação para ansiedade ou depressão.
Já as pessoas que têm ou já tiveram algum familiar próximo com histórico de dependência química também fazem parte dos grupos de risco. Isso porque o ambiente familiar torna-se hostil e elas podem se deixar até mesmo se influenciar pelos hábitos dessa pessoa. Além disso, pais que têm uma tolerância genética maior para algumas substâncias podem transmitir isso para os filhos, então é preciso cautela.
Tratamentos mais efetivos
Por ser uma doença crônica, a dependência química não tem cura, mas pode ser controlada da mesma maneira que outras doenças desse tipo, como a diabetes. Quando o dependente químico tem uma recaída, muito provavelmente vai retornar a usar uma droga da mesma forma que usava anteriormente, antes do tratamento.
É de extrema importância que a pessoa não volte a fazer o uso da droga em nenhuma ocasião, pois isso pode ocasionar recaídas e trazer novamente à tona boa parte dos sintomas que caracterizam a dependência química. Justamente por isso, o transtorno não possui uma cura definitiva, pois o quadro de dependência química já foi desenvolvido. O dependente deve ter a consciência de que sempre terá essa tendência de comportamento.
Se a pessoa tomar os cuidados necessários e não fizer mais o uso de substâncias, frequentar psicoterapia e grupos de ajuda, a doença pode ser muito bem controlada. Estar motivado a gerar mudanças em prol do seu bem-estar é um dos fatores que poderá fazer toda a diferença.
Ou seja, o tratamento da dependência química também é uma forma de prevenção indireta da doença e varia de acordo com o quadro clínico da pessoa. O envolvimento do paciente com alguma vivência espiritual, não sendo necessariamente uma religião, pode ajudá-lo com uma melhor recuperação. Existem grupos de apoio que podem ser frequentados com a ajuda da família do paciente, que também aprende táticas para lidar com a situação.
Etapas do tratamento
Não existe uma única alternativa para tratar o transtorno, pois ele varia de acordo com o quadro clínico do paciente. Geralmente, o tratamento se inicia com a redução dos danos, que é quando a pessoa não aceita ajuda inicial e então profissionais de saúde auxiliam com medidas para reduzir os problemas causados pela droga.
Também são realizadas consultas para entender a motivação do paciente em iniciar o tratamento. Tudo isso ocorre com o auxílio de psicólogos e psiquiatras, que explicam quais os benefícios que o dependente químico alcançará ao interromper o uso de substâncias entorpecentes.
O tratamento que exige mais cuidado é a fase de desintoxicação, onde o organismo do paciente passa pelo período de abstinência. Por conta disso, a internação é recomendada para que os efeitos colaterais decorrentes da falta da droga não sejam tão intensos, ao ponto de fazer com que a pessoa queira voltar a consumir.
Ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, a internação pode ser apenas uma das etapas do tratamento para a dependência química. Ela é realizada com o objetivo de desintoxicar a pessoa e não pode ser vista como uma cura.
Equipes especializadas para receber, acolher e tratar esses pacientes são imprescindíveis para que o tratamento seja realizado de acordo com as necessidades do dependente químico.
A importância de uma equipe multidisciplinar
A dependência química é uma doença e deve ser tratada como tal, principalmente para evitar uma possível recaída. Para isso, psicólogos e psiquiatras aplicam técnicas cognitivas e comportamentais são para auxiliar na manutenção da mudança.
Intervenções específicas, com a finalidade de identificar situações de alto risco, também podem ser necessárias para melhor lidar com as reações cognitivas e emocionais associadas. Intervenções globais também são de grande importância, pois focam no desenvolvimento de comportamentos positivos para se ter uma vida mais equilibrada e saudável.
A importância de uma equipe formada por profissionais de diversas áreas da saúde auxilia a reintegrar o paciente na sociedade. A presença dos pais e familiares também pode ser determinante para o sucesso do tratamento e o acompanhamento do paciente.
Se você está desconfiado que as drogas estão afetando alguém da sua família ou a si mesmo, é importante buscar por ajuda profissional para entender melhor o problema e receber um tratamento efetivo para a dependência química. Entre em contato com o Hospital Santa Mônica e fale conosco!