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Saúde Mental

O que é psicose? Veja os principais sintomas

Como saber se eu tenho psicose? Veja os principais sintomas

Perder o contato com a realidade e a capacidade de discernir aquilo que é verdadeiro do que é criado em sua mente é o principal sintoma e dificuldade de quem convive com a psicose.

Esse distúrbio mental afeta diretamente o sistema nervoso e, embora possa acometer indivíduos de quaisquer faixas etárias, é mais comum entre os jovens. Segundo estudo realizado pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), cerca de 60% dos indivíduos da cidade de São Paulo diagnosticados com psicose têm menos de 35 anos.

Para conhecer melhor o tema e saber se você pode estar com um quadro desse transtorno, não deixe de ler mais informações abaixo.

Quais são os tipos de psicose?

A psicose apresenta sintomas característicos e engloba diferentes transtornos psicóticos. Portanto, existem vários tipos de psicose, como você verá a seguir.

Esquizofrenia

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A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica em que há rompimento de contato com a realidade, comportamento social atípico e ideias delirantes. Sua incidência é maior entre pacientes de 15 a 35 anos.

Causas da esquizofrenia

Essa doença tem influências multifatoriais, incluindo fatores genéticos, neuroquímicos, ambientais e de desenvolvimento. Predisposição genética, eventos traumáticos na infância, desequilíbrios neuroquímicos (como dopamina) e complicações no parto também são fatores considerados relevantes.

Sintomas de esquizofrenia

São manifestações das mais variadas. Por exemplo:

  • delírios — crenças falsas e irracionais, como a sensação de perseguição;
  • alucinações — percepções sensoriais sem base na realidade, frequentemente auditivas;
  • desorganização do pensamento — dificuldade em manter pensamentos organizados;
  • isolamento social — dificuldade em estabelecer relações interpessoais;
  • alterações de humor — oscilações emocionais frequentes.

Transtorno bipolar

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É um distúrbio mental caracterizado por oscilações de humor que vão de depressão à euforia e obsessão. Pode causar perda de noção do real, comportamentos agressivos e dificuldade de se relacionar socialmente devido a essas alterações.

Causas do transtorno bipolar

O transtorno bipolar tem uma base genética, mas fatores ambientais e de estresse também desempenham um papel significativo em sua manifestação. Alterações nos neurotransmissores, como serotonina e noradrenalina, também são consideradas.

Sintomas do transtorno bipolar

Envolvem manifestações como:

  • episódios de mania — elevação do humor, aumento da energia, pensamento acelerado;
  • episódios depressivos — tristeza profunda, falta de energia, perda de interesse;
  • psicose — delírios e alucinações durante os episódios extremos de humor;
  • comportamentos impulsivos — tomadas de decisões impulsivas e de alto risco.

Transtorno psicótico induzido por substância

Naqueles com início súbito, os sintomas podem se desenvolver de maneira abrupta e intensa, muitas vezes sem um padrão previsível. A pessoa pode passar de um estado aparentemente estável para um quadro psicótico agudo em um curto período.

Todo aquele decorrente de dependência química, de drogas lícitas ou ilícitas, ou de contato com qualquer uma delas capaz de desencadear uma psicose. Pode ser fruto do uso de:

  • álcool;
  • cafeína;
  • anfetaminas;
  • esteroides;
  • estimulantes;
  • cigarro;
  • cocaína;
  • maconha;
  • LSD.

Causas do transtorno psicótico induzido por substância

O uso de substâncias psicoativas, como álcool, drogas ilícitas ou medicamentos, é a principal causa do transtorno psicótico induzido por substâncias. A natureza específica da substância pode variar, afetando a gravidade e a duração dos sintomas.

Sintomas de transtorno psicótico induzido por substância

O problema costuma se manifestar como:

  • delírios e alucinações resultantes do efeito da substância no sistema nervoso;
  • comportamento desorganizado, como desinibição, agitação e impulsividade;
  • prejuízo nas funções cognitivas com dificuldade em pensar claramente e tomar decisões.

Transtorno delirante

É um transtorno mental que se diferencia da esquizofrenia por não ter outros sintomas comuns a ela, além de crenças delirantes que perduram. Também conhecido como paranoia. Nele, há alteração do pensamento em seu conteúdo.

Causas do transtorno delirante

As causas desse tipo de psicose não são completamente compreendidas. Porém, fatores genéticos, neuroquímicos e ambientais podem desempenhar um papel importante. O estresse pode desencadear ou exacerbar os sintomas.

Sintomas de transtorno delirante

Envolvem:

  • delírios persistentes — crenças falsas mantidas mesmo diante de evidências contrárias;
  • comportamento aparentemente normal — diferentemente da esquizofrenia, é possível que outros aspectos da vida da pessoa não sejam afetados;
  • isolamento social — devido às crenças delirantes.

Transtorno psicótico breve

A principal característica distintiva desse transtorno é a sua brevidade, com os sintomas durando menos de um mês. Apesar da sua natureza temporária, esses episódios podem ser intensos e perturbadores, impactando significativamente a vida cotidiana da pessoa acometida.

Causas do transtorno psicótico breve

O transtorno psicótico breve muitas vezes está relacionado a estressores agudos, como traumas ou grandes mudanças na vida. Predisposição genética e fatores ambientais também podem contribuir.

Sintomas de transtorno psicótico breve

As manifestações características incluem:

  • início súbito — sintomas psicóticos que duram menos de um mês;
  • alucinações e delírios — semelhantes aos de outros transtornos psicóticos;
  • retorno à normalidade — após o episódio, muitas pessoas retornam ao funcionamento normal.

Como a psicose se manifesta?

Ficou claro o que é psicose e os tipos que existem? Então vamos descobrir como essa doença se manifesta. Ela pode se apresentar como um único episódio breve (como no transtorno psicótico breve) ou como parte de transtornos mais duradouros, como a esquizofrenia.

A manifestação acontece de diversas maneiras, e os sintomas podem variar em intensidade e duração entre os indivíduos. Afinal, como você viu, depende do tipo da doença. Assim, a experiência de um episódio de psicose pode ser altamente individualizada, e nem todas as pessoas experimentam todos os sintomas.

Além disso, o tratamento adequado gerencia os episódios e promove o bem-estar em longo prazo. O diagnóstico e o acompanhamento por profissionais de saúde mental são fundamentais para uma abordagem eficaz.

O modo como os episódios de psicose se manifestam em termos de início pode variar consideravelmente entre os indivíduos. A distinção entre início súbito e gradual influencia não apenas a intensidade dos sintomas, mas também as circunstâncias e os fatores desencadeantes associados aos episódios.

Fatores de estresse extremo, trauma, eventos traumáticos recentes ou mudanças significativas na vida podem desencadear rapidamente um episódio de psicose. A pressão psicológica intensa também tende a ser um gatilho considerável.

Em contraste, episódios com início gradual envolvem um desenvolvimento mais lento dos sintomas ao longo do tempo. A pessoa pode começar a notar mudanças sutis de pensamento, percepção ou comportamento antes que os sintomas psicóticos se tornem evidentes.

Essas manifestações podem aumentar progressivamente, permitindo que tanto a pessoa afetada quanto aqueles ao seu redor observem uma evolução gradual na expressão dos sintomas. Isso pode envolver a intensificação de crenças estranhas, dificuldades crescentes na comunicação ou a ocorrência gradual de alucinações.

Como é feito o tratamento da psicose?

O diagnóstico e o tratamento dos transtornos psicóticos requerem a avaliação de um profissional de saúde mental, como um psiquiatra. Após identificar os sintomas específicos, ele criará um plano de tratamento adequado às necessidades do paciente.

O tratamento para psicose envolve uma abordagem multidisciplinar com intervenções médicas, psicológicas e sociais. Os objetivos são aliviar os sintomas, promover a estabilidade emocional, melhorar a funcionalidade e proporcionar uma melhor qualidade de vida para a pessoa afetada.

A seguir, explicamos mais detalhadamente os principais componentes do tratamento.

Avaliação e diagnóstico

Antes de iniciar qualquer tratamento, é essencial que o paciente se submeta a uma avaliação completa realizada por profissionais de saúde mental. Isso inclui psiquiatras, psicólogos e outros membros da equipe de saúde.

Medicamentos antipsicóticos

Normalmente, a prescrição de medicamentos antipsicóticos é para ajudar no controle dos sintomas, como delírios e alucinações. Existem diferentes tipos de antipsicóticos, e a escolha dependerá dos sintomas específicos e das necessidades do paciente.

Psicoterapia

A psicoterapia é uma parte crucial do tratamento para psicose. Abordagens como a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia de aceitação e compromisso (ACT) são boas opções para ajudar a pessoa a compreender e gerenciar seus pensamentos distorcidos, melhorar a comunicação e desenvolver estratégias para lidar com o estresse.

Terapia de grupo e apoio social

Participar de terapias de grupo é benéfico para a pessoa com psicose. Essa iniciativa proporciona um ambiente de suporte onde ela pode compartilhar experiências, aprender com os outros e desenvolver habilidades sociais. O apoio social é fundamental para a recuperação.

Intervenções familiares

Envolvimento da família é imprescindível no tratamento da psicose. A educação sobre a condição, a compreensão dos sintomas e o desenvolvimento de estratégias de apoio ajudam a melhorar o ambiente e o convívio em casa e facilitam a recuperação.

Tratamento de coocorrência

Muitas vezes, a psicose coexiste com outros transtornos mentais, como depressão, ansiedade ou abuso de substâncias. O tratamento eficaz deve abordar essas condições concomitantes.

Monitoramento médico

A pessoa em tratamento para psicose requer monitoramento médico contínuo para avaliar a eficácia dos medicamentos, ajustar as doses conforme necessário e gerenciar quaisquer efeitos colaterais.

Hospitalização (se necessário)

Em crises, ou quando há risco iminente para a pessoa ou outros, a hospitalização psiquiátrica pode ser necessária. A medida fornece um ambiente seguro e intensifica a intervenção terapêutica.

Reabilitação e suporte comunitário

Programas de reabilitação visam ajudar a pessoa a recuperar habilidades sociais, ocupacionais e diárias. O suporte comunitário, incluindo moradias assistidas, é uma alternativa interessante para auxiliar na reintegração na sociedade.

Educação continuada

O paciente e sua família devem receber educação contínua sobre o que é psicose, suas condições, o tratamento e as estratégias de prevenção de recaídas. Dessa forma, todos ganham ferramentas para lidar melhor com a doença.

É fundamental reconhecer que o tratamento para psicose é altamente individualizado. Logo, as abordagens variam com base nas necessidades específicas de cada pessoa.

A colaboração entre profissionais de saúde mental, familiares e o próprio indivíduo é essencial para o sucesso do tratamento. O apoio em longo prazo e a continuidade do cuidado são críticos para promover a estabilidade e a recuperação.

Embora seja muito difícil lidar com a perda de contato com a realidade e todos os aspectos causados por ela, saber o que é psicose, buscar ajuda profissional e tratamento é muito importante para que quem sofre dela volte a ter qualidade de vida.

Agora que já sabe mais sobre esse transtorno mental, ainda sente insegurança diante de sintomas que tem apresentado? Não se assuste! O Hospital Santa Mônica é referência há mais de 50 anos nos cuidados com a saúde mental e tem uma equipe pronta a auxiliar você. Entre em contato conosco pelo formulário “Fale conosco” em nosso site.

23 Comentários em “O que é psicose? Veja os principais sintomas”

  • marco

    diz:

    muito bom esse texto com certeza nos da uma visão bem ampla sobre o assunto psicose distúrbios de comportamentos bem como transtornos bi polares esquizofrenias .sou estudante de enfermagem em fase inicial me identifico com assuntos ligado a área da saúde .

    Responder

  • Bianca

    diz:

    Na minha família há casos de esquizofrenia, experimentei a canabis,por conta de um namorado q faz uso a alguns anos,não achei nada demais ,porém, me empolgue,vim da conta de q sinto muito medo das” pessoas “,os vizinhos perceberem o cheiro em fim… Todos os sons que eu ouço, até mesmo som d carro ,eu escuto sobre maconha ,pessoas falando do cheiro ,ou seja ,todos os sons são sobre o cheiro, e sinto pessoas próxima da casa tentando ouvir e sentir, não sou uma maconheira,mas curtir da umas tragadinhas de vez em quando ,mas tenho muito medo d eu ficar esquizofrênica

    Responder

    • Olá Bianca, a maconha pode desencadear caso você tenha predisposição, orientamos que busque acompanhamento com um profissional de saúde mental. No site temos um vídeo e matérias sobre maconha e esquizofrenia, abraço

      Responder

  • Gislene Redigolo

    diz:

    Eu gostaria de entrar no grupo de watzap desse hospital.

    Responder

  • Ana dos Santos Duarte

    diz:

    meu filho tem 9 anos e daz tratamento a 2 anos com psiquiatra, sofro muito ao ve-lo nesse estado… diz que vê a irmã morta cheia de sangue ,que a carne é carne humana,sente cheiro de sangue…tem uns 5 meses que o médico dele trocou a medicação, melhorou um pouco,so que ainda continua agressivo, tenho que vigia-lo 24 hs.e até o momento ainda bao consigo compreender o diagnóstico dele,não sei se ele tem esquizofrenia, psicopatia…não sei quais os transtornos ( o médico deu f07,f70,f32 ) nas indefinidos…muito triste…não sei o que pensar ??

    Responder

    • Mônica

      diz:

      olá Ana entre em contato conosco (011) 99667-7454 (011) 99534-428

      Responder

      • Daniel

        diz:

        Eu não sei Porque Eu tenho certos tipo de comportamento incocequente eu me ídolo e adoro isso, me chamam de anti social.

        Responder

        • Mônica

          diz:

          Olá Daniel, o ideal seria agendar uma consulta com um psiquiatra para avaliar seu histórico, abraço

          Responder

    • DAVI lima

      diz:

      Que Deus abençoe você e seu filho mãe ? vai dar tudo certo ❤?

      Responder

  • Leiscimar

    diz:

    Oi,Ana!
    Vou te dar uma dica:
    Repita estas palavras todos os dias 108 vezes.
    Diz o nome dele,
    … Por favor, me perdoa, sinto muito, gratidão, a mamãe te ama.
    Abraça ele e diz que o ama.
    Faça o melhor para ele.

    Responder

  • Everson Leal

    diz:

    Já procurou um psicanalista especializado em crianças? Talvez possa ajudar bastante.

    Responder

  • Richard

    diz:

    Olá, eu tenho 18 anos, e fiz o uso de maconha desde os 15, mas recentemente antes de fazer 18 fiz o uso de LSD o famoso doce, e tive uma bad trip, um tempo depois ao fazer o uso de maconha eu me senti num estado de desorientação, mas não total, eu ainda estava consciência, e o fato de eu estar consciente de ter usado droga e estar naquela estado me fez me sentir mal se alguma forma. Conforme os dias foram se passando e aprendi a não cair nos gatilhos que me levavam a me sentir mal. E agora consigo viver bem, mas confesso que passei por apuros, mas graças a Deus estou bem. Eu suspendi o uso de qualquer droga e queria saber se vocês especialistas recomendam alguma coisa, enfim, queria saber a opinião de vocês e se eu devo fazer alguma consulta e tals, só não me julguem, eu usei porque eu jurava que não fazia mal, há tantos artigos dizendo que a ciência fala que não faz mal que eu deixei me levar. Inclusive fui um defensor ferrenho da maconha, mas agora que tô tomando consciência que droga é droga. Desde já agradeço ao trabalho de vocês e sei que tem casos bem mais delicados que o meu.

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Richard, não estamos aqui para fazer julgamentos, somos profissionais da saúde e estamos aqui para tratar a saúde mental das pessoas, isso inclui a dependência química. O ideal seria agendar uma consulta com um psiquiatra especializado em dependência química para prevenir os riscos à recaída. Se tiver interesse temos todas as quintas-feiras, às 15h, um grupo de apoio no Facebook e Youtube, no perfil do Hospital falando sobre o assunto com o psicólogo Antonio Chaves, não perca!

      Responder

    • Gustavo

      diz:

      Eu passei por 3 episódios de psicose graves e só depois de ser internado em um hospital psiquiatra que fui descobrir que era por causa das drogas

      Responder

      • Mônica

        diz:

        Olá Gustavo, agradecemos o seu depoimento esperamos que você esteja em tratamento ou em recuperação!

        Responder

  • Zita Flaviana de Melo

    diz:

    As vezes penso que esou com problema mental e tenho medo de algumas pessoas.Ainda não entendi porque.Sou muito medrosa e quase não saio mais de casa.Preciso de ajuda porque minha família não me entende.Bjos e obrigada Ass:Zita

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Zita, entre em contato conoscos (011) 98657-4262 / (011) 99534-4287

      Responder

  • Rogerio

    diz:

    Minha esposa está agindo muito estranhamente, escuta zunidos o tempo todo, diz que são mosquitos. Passa a noite toda sem dormir procurando mosquitos, já colocamos algodão nos ouvidos e fone com música alta mas ela insiste escutar .
    Não sei como lidar com isso, estes surtos duram 4 /5 dias passam e depois voltam.
    Tento ajudar fingir que matei mas não adianta.
    Ela fica desesperada achando que está louca, tem consciência que não é normal.

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Rogério, o ideal seria agendar uma consulta para ela em um psiquiatra para avaliar a conduta e conhecer um pouco mais sobre o quadro clínico e mental dela, abraço

      Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Marilene, entre em contato conosco para que possamos ajudá-la (011) 99667-7454/(011) 99534-4287

      Responder

  • Luciana

    diz:

    Boa tarde com o meu filho eu fico confusa, alguns médicos falam que ele é psicotico, aonde ele faz terapia em grupo também fala que é psicotico, mais o psiquiatra dele fal que não ,fico perdida, ele fala que vê coisas que agente não vê,escuta vozes isso des dos 4 anos não sei o que pensar

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Luciana, já pensou em interná-lo para uma avaliação por uma equipe multiprofissional? Seguem os nossos contatos (011) 99667-7454 /(011) 99534-4287

      Responder

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