Não aceitamos pacientes do SUS. Cobertura de planos de saúde apenas para internações. Consultas são somente particulares no Centro de Cuidados em Saúde Mental do HSM, unidade externa localizada na Praça da Árvore, em São Paulo.

Dependência Química

Como posso ajudar um dependente químico que não quer ajuda?

Como posso ajudar um dependente químico que não quer ajuda

A maioria dos usuários de substâncias químicas não reconhece que são pessoas dependentes, pois vivem a angustiante dualidade de não querer mais consumir a droga e, ao mesmo tempo, não entender como podem viver sem ela. Familiares e amigos sofrem ao tentar estabelecer estratégias em como ajudar um dependente químico e fazê-lo reconhecer que precisa de tratamento.

O apoio e a ajuda são atitudes fundamentais para que os dependentes tenham um tratamento positivo. Porém, é preciso saber como ajudar, pois muitas famílias acabam, sem querer, agindo como aliados do consumo e dos comportamentos inadequados.

Diante dessa situação crítica, é compreensível que familiares e amigos tenham muitas dúvidas sobre como agir adequadamente. Por isso, existem algumas dicas fundamentais para dar suporte a um dependente químico que não quer ajuda. Continue e leitura!

Procure um lugar calmo para conversar

O primeiro passo para ajudar um dependente químico é estabelecer uma relação de proximidade, confiança e segurança. Para isso, procure um momento a sós para conversar e oferecer todo apoio e ajuda que ele precisa.

É importante não se colocar no lugar de cúmplice, demonstrando conivência com as escolhas ruins que ele fez, mas sim oferecer um diálogo aberto e franco, com o objetivo de fazer o dependente entender sobre os impactos do vício e reconhecer que sua ajuda é mesmo necessária.

Para isso, é muito importante se preparar. Tenha a certeza de que reuniu todas as informações existentes sobre o vício, para saber como conversar e expor suas ideias, conscientizando o dependente sobre os perigos que ele corre.

Então, escolha um local público, onde o dependente se sinta seguro, pois esse é um diálogo muito difícil e desconfortável para ambos. Procure apresentar suas preocupações com clareza, mostrando situações em que o vício têm causado problemas. Além disso, deixe claro que, caso o dependente queira se tratar, haverá sempre disposição para ajudá-lo.

Para auxiliar na conversa e buscar o equilibro, caso aconteça algum conflito, leve um mediador para fazer parte da conversa. Alguém em que ambos possam confiar e ter segurança, mas que também seja uma pessoa que não tenha uma ligação tão intensa e emocional com o dependente.

Use palavras de apoio e incentivo

Para alcançar a proximidade com o dependente, especialmente quando se trata de um familiar muito próximo, esteja sempre alerta e vigilante com seu modo de falar. Palavras negativas e xingamentos terão efeito contrário e contribuirão para piorar a convivência.

Para isso, é essencial estabelecer controle emocional, não deixando que o nervosismo e a decepção invadam seu coração e alcancem as palavras, pois, uma vez proferidas, elas não voltam atrás.

Sempre que estiver com o dependente, busque palavras para incentivar e demonstrar atitudes positivas, evitando brigas e conflitos. Isso não significa compactuar com os erros, mas criar uma conversa amigável, prazerosa, confiável e de proximidade, pois o foco é promover a ajuda necessária.

Uma estratégia pode ser apontar alguns comportamentos que não são aprovados, sem exagerar nas críticas ou ameaçar com punições. Em seguida, ofereça sua presença como um suporte na tentativa de buscar o tratamento.

Crie uma estratégia de como ajudar um dependente químico sem acusações

Em qualquer relação, acusações são sempre o pior caminho na busca por soluções para os conflitos. O dependente químico precisa confiar em quem está se disponibilizando a ajudá-lo, por isso estabelecer um relacionamento nesse tom não ajudará em nada.

Para muitas famílias, após descobrir que a pessoa é dependente, o primeiro impulso é querer assumir o controle, impondo castigos e fazendo comparações. Não tenha essa reação, pois ela pode fazer a pessoa se afastar, o que contribui para afundá-la ainda mais no vício.

Os familiares devem avaliar a situação e os acontecimentos ao redor, para encontrar os motivos que possam ter estimulado o uso de uma substância entorpecente. Assim, pressionar o dependente não é o melhor caminho. Antes é preciso estabelecer um vínculo, para que ele saiba com quem pode contar e assim encontre o tratamento mais eficaz.

Estabeleça limites

O consumo de substâncias químicas faz o dependente perder alguns parâmetros de convívio social e familiar. O uso das drogas não gera apenas problemas de saúde, mas também de relacionamentos interpessoais, escolares/profissionais e, às vezes, até jurídicos.

Isso torna a situação bem mais complicada. Fica difícil estabelecer uma forma de ajudar um dependente químico que não quer ser auxiliado. Por isso, é muito importante estabelecer limites do que pode e do que não pode ser feito, especialmente quando a pessoa estiver sob efeito das drogas.

Para isso, é necessário se afastar e deixar que o dependente perceba que suas ações têm consequências sob seus relacionamentos. O afastamento não precisa ser somente físico, mas pode incluir atitudes como não realizar as tarefas que o dependente deveria fazer em casa, no trabalho ou na escola. Além disso, não cobrir suas despesas, para que, estando sóbrio, tenha que encarar os impactos dos seus atos e do seu vício.

Busque ajuda médica

Quando um familiar ou amigo busca por soluções de como ajudar um dependente químico, um passo importante é encontrar um profissional preparado, que possa oferecer conselhos e determinar o tratamento adequado para aquele tipo de vício.

O médico especializado poderá propor o uso de medicamentos e encaminhá-lo para uma clínica de reabilitação. Por isso, é importante conhecer a clínica e saber qual a metodologia utilizada na reabilitação dos dependentes.

O tratamento deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, que inclua médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e orientadores, que possam fazer um acompanhamento periódico do paciente e avaliar a evolução do tratamento.

Para garantir que o dependente sinta-se confortável, ofereça companhia para ir às consultas, acompanhar as conversar com os médicos e visitar a clínica escolhida, pois é essencial que ele saiba do apoio que possui, e que não está sozinho no processo de recuperação.

É muito comum enfrentar alguma recaída nesse processo, o que gera frustração e sentimento de derrota no paciente. Por isso, tente agir com naturalidade, espere o momento certo para falar e não imponha cobranças. Apenas auxilie na oportunidade de recomeçar, pois isso é determinante para a permanência e o sucesso do tratamento.

Procure ajuda também

Enfrentar as consequências da dependência química de um familiar ou amigo é uma situação extremamente delicada e penosa pois, no dia a dia, os sentimentos de raiva, culpa e medo tomam conta dos pensamentos.

Por isso, parte do processo de como ajudar um dependente químico envolve a busca por  assistência para familiares e amigos envolvidos. Existem, em muitas cidades, grupos que promovem encontros, físicos e on-line, com o objetivo de reunir familiares de dependentes para oferecer ajuda mútua, ensinando como agir e compartilhando tratamentos eficazes para os pacientes.

Escolher o caminho da reabilitação não é uma decisão conjunta pois, somente o dependente pode reconhecer sua dependência e optar por investir em um tratamento.

Porém, o empenho dos familiares em descobrir como ajudar o dependente químico é o combustível para que sintam-se amparados e possam utilizar todo o apoio, cuidado e confiança que lhes são oferecidos para deixar o vício e seguir em busca da recuperação.

Para saber mais como agir nos momentos delicados da vida, leia estas dicas de como lidar com as adversidades e superar as tristezas.

 

40 Comentários em “Como posso ajudar um dependente químico que não quer ajuda?”

  • Viviane Pereira da Silveira

    diz:

    Preciso Muito ajudar meu filho primeiro parar de fumar e em seguida não fazer uso da maconha .não necessita e tá difícil já procurei ajuda aqui na minha cidade Cláudio. E ele não aceitou agora já vai fazer 20 anos e desde os 12 anos ele fuma …e de cortar o coração de uma mãe.me ajudem por favor. Obrigado. Viviane.

    Responder

  • Olá, preciso ajudar meu irmão de 21 anos, fuma maconha desde os 13, usa cocaína e ja usou crack também. Já ficou internado 2 x em clinicas porém sem acompanhamento médico, já conversamos já houve várias promessas, mas agora é nítido a situação, ele é dependente químico a droga o consumiu. Gostaria de ajuda em como proceder, grata.

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Nádia, somos um hospital com médicos 24h, por isso dá mais segurança para um paciente fazer o processo de desintoxicação, seguem nossos contatos (011) 99667-7454/(011) 99534-4287

      Responder

  • Daniel

    diz:

    Meu cunhado precisa de ajuda para combo vício da cocaína, não acho na minha cidade quem faça o tratamento, moro em Colombo PR.

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Daniel, entre em contato conosco (011) 98657-4262 / (011) 99534-4287

      Responder

  • ROSILANE FERREIRA MARTINS CPF

    diz:

    Meu filho tem 21 anos e está viciado em quetamina, já levei ao pisicatra e psicólogo ,mas recusou- se a tratar. Não sei como ajudá-lo , já que ele está no último ano de direito e acha que sabe tudo. Por favor me ajudem.

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Rosilane, já ouviu falar em internação involuntária? entre em contato conosco (011) 98657-4262 / (011) 99534-4287

      Responder

  • Yone Takahashi de Moraes da luz

    diz:

    Não sei como ajudar meu filho, ele tem 25
    anos e não tem objetivos na vida, devido ao
    uso de maconha e álcool. Ele leva na brincadeira. Precisamos de ajuda.

    uso de maconha e álcool. Precisamos de
    ajuda.

    Responder

  • Rita cássia

    diz:

    Meu filho e dependente do craque

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá RITA, podemos ajudar?

      Responder

    • Andressa

      diz:

      Tenho um cunhado que é rependente de crack i como que faz pra mãe dele entena ele .

      Responder

      • Mônica

        diz:

        Olá Andressa, entre em contato conosco (011) 99667-7454 / (011) 99534-4287

        Responder

  • Meu Marido está usando droga, já conversei segui oq esta escrito aqui e mesmo assim ele não para de usar e alega que não consegui mais para, estpu desesperado tenho uma bebe de 2 anos ele chega fica vendo coisas na casa, alguém me ajuda por favoe eu ja nao sei oq fazer

    Responder

  • Cleide mendes

    diz:

    Tem filho.ele usa droga ja ficou 6 mes e saiu pior …nao quer mais ir pra clínica fazer tratamento oqur ru faco neste causa preciso de ajuda

    Responder

  • Carina Soares

    diz:

    Pessoal, tudo em paz?
    Tenho um filho, 16 anos, que há cerca de 3 anos tem demonstrado mudanças de comportamento e, acompanhando de perto essas alterações, após muitas conversas, ele confessou o uso de maconha. Ele é um menino muito bom… até que não tentemos impedi-lo de sair. Qualquer ajuda nossa, como pais, ou da família e amigos, ele ouve, respeita, mas sempre termina com a fala: “eu sei de todas as consequências, mas eu quero!”
    Ele já largou a escola. Hoje ele trabalha, porém, já apresenta grandes indícios de falta de compromisso com o trabalho a ponto da empresa nos convocar para uma reunião.
    Não sei o que fazer para ajudar uma pessoa que não quer ajuda…
    Vocês podem nos ajudar??? É desesperador!! Ele ainda é muito novo.
    Agradeço desde já… Deus os abençoe.

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Carina, o ideal seria iniciar um tratamento com um psiquiatra e aí ele poderá avaliar se é o caso de internar ou fazer um acompanhamento ambulatorial, porque muitas vezes, a maconha serve de porta de entrada para outras drogas. Caso deseje agendar uma consulta conosco, nosso contato é 11 98500-3238

      Responder

  • Boa tarde eu uso cocaína a 12 anos
    Mais eu sou muito ansioso é tenho muita tristeza no coração , não gosto mais quando me vejo em situações difícil triste busco essa saída
    Mesmo sabendo que depois piora
    Não faço uso contínuo mais
    Eu criei isso como uma saída
    E quero para pois não gosto
    O que faço

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Lucas, o ideal seria passar por uma internação e entender os motivos que o levou ao uso e te preparar para ficar longe das drogas, pense nisso, caso queira mais informações nosso whatsapp é 11 99534-4287

      Responder

  • Fátima

    diz:

    Boa tarde meu filho é usuário de drogas já faz tempo e não quer se tratar fala que não é viciado mais é a muinto tempo me ajude por favor a livrar meu filho desse mal

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Fátima, você já ouviu falar em internação involuntária? Saiba mais neste vídeo

      Responder

  • Denise

    diz:

    Tenho um filho que vai fazer 30 anos,ele é viciado e quer ajuda, já ficou mais de um ano limpo. Como faço pra ajudar ele nesse momento

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Denise, você pode fazer uma internação involuntária, ficamos à disposição para orientá-la (011) 99667-7454 / (011) 99534-4287

      Responder

  • Marta

    diz:

    Tenho um parente está com 39 anos, desde 2019 apresenta sintomas de depressão e ansiedade. Tomou sertralina, mas achou que estava melhor e parou. Faz uso de remédios para convulsão pois te. Epilepsia.Início deste ano piorou muito, não conseguiu mais trabalhar e voltou ter crises epilépticas. Descobrimos que começou a usar crack, ele assume depois nega . Parou toda vida! Quase não dormindo , troca noite pelo dia. As vezes se alimenta outras não. Conseguimos internação involuntária mas ele não aceita o tratamento, se mostra cada dia mais agressivo, mesmo na clínica . Não sabemos o que fazer .

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Marta, vocês conversaram com o psiquiatra que está conduzindo o tratamento durante a internação?

      Responder

  • Rosimery

    diz:

    Boa tarde , tenho um irmão que já foi feito todos esses recursos e a pessoa só piora e com a falta de respeito dele, torna- se difícil a convivência, o que fazer?

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Rosimery se ele for dependente químico, vocês podem fazer a internação involuntária para ajudar a tirá-lo deste quadro, no nosso blog você encontra mais informações sobre o processo. Abraço

      Responder

  • Luis Alberto de melo

    diz:

    Alguém está lendo minha mensagem eu preciso de ajuda

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Luis Alberto, entraremos em contato por email, mas em caso de urgência, ligue para (011) 99667-7454 /(011) 99534-4287

      Responder

  • Márcia

    diz:

    Meu namorado é usuário de cocaína, não gosta de trabalhar, gosta de virar noites qdo está com dinheiro. Trabalho só p isso! Como eu posso ajuda lo?! Não quero me separar dele, mais do jeito q está não dá….

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Márcia, já ouviu falar em internação involuntária? Entre em contato conosco (011) 99667-7454/(011) 99534-4287

      Responder

    • Eliane

      diz:

      Ele só e seu namorado … Fuja em quanto é tempo !! Não aceite isso , não já vida quantos se tem convívio com dependentes químicos

      Responder

    • Assunção

      diz:

      Márcia minha querida, não lhe conheço mas vou lhe dar um concelho, saia desse relacionamento enquanto há tempo. Meu marido é usuário e minha vida é muito triste. Não temos vida social e nem mais intima, já está afetando o trabalho dele. Então fuja querida.

      Responder

  • Fabiani Ignacio

    diz:

    Bom dia ! Tenho 55 anos e o 11 anos sou dependente química. Iniciei com cocaina, mas logo passei para o crack. Ninguém imagina o sofrimento que é gente vive! Queremos parar, mas não conseguimos, pois na verdade críamos, tipo um amor pelaedroga.
    A internaçao termina com nosy, e ficamos revoltados, e acaba com nossa vida social!
    Quando saimos da clínica, na primeira oportunidade voltava a usar e o dobro do que usavamo, infelizmente! Clínica geralmente só piorae e situaçao!
    O que precisamos é de muita compreensão, caripuna, tespito e companhia qe, claro, acompanhamento. Médico

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Fabiani, talvez você não tenha feito tratamento em um lugar mais adequado para você! Fique bem.

      Responder

  • GENI GOMES BARRETO

    diz:

    Olá!! Preciso ajudar meu filho ele tem 33 anos usa crack fica na rua vários dias já internei várias vezes. Não sei mais como tirar ele da rua e ele já não está bem de saúde nem física e mental. O que devo fazer?

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Geni, entre em contato conosco que podemos orientar melhor, (011) 98657-4262 / (011) 99534-4287

      Responder

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

gradient
Cadastre-se e receba nossa newsletter