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Psiquiatria Saúde Mental

Automutilação: saiba como identificar e ajudar a pessoa!

Você sabe o que é automutilação e por que é importante falar sobre esse assunto? Afinal, pessoas que têm o hábito de autoinfligir lesões físicas certamente estão vivenciando momentos muito difíceis.

Isso porque a automutilação é vista como uma válvula de escape nada saudável para indivíduos lidando com situações em que a dor psicológica e emocional necessita ser aliviada de alguma forma.

Mas nem sempre é possível identificar previamente o potencial risco ou atitudes recorrentes desse comportamento. Os indivíduos acabam utilizando algumas estratégias para esconder as marcas das feridas e, por isso, é importante ter bastante atenção a outros sinais comportamentais.

Neste artigo, abordaremos detalhadamente o que é automutilação e as causas, assim como os possíveis meios para identificar o problema e como prestar o auxílio adequado. Acompanhe!

O que é a automutilação?

A automutilação é um termo usado para se referir às lesões provocadas nos próprios tecidos do corpo de forma deliberada, ou seja, propositalmente. A prática é mais comum entre jovens e adolescentes, e geralmente se manifesta na puberdade e fase adulta.

Idosos também podem apresentar episódios de autoagressão, mas, de modo geral, eles são relacionados a quadros de demência. Autistas, por sua vez, podem praticar ações automáticas de automutilação como um dos sintomas da doença.

Segundo o psiquiatra e médico do sono Dr. Caio Macedo Athayde Bonadio, existem dois tipos de comportamento: automutilação com pretensão de suicídio e automutilação sem ideação suicida.

Automutilação com intenção suicida

Quando o objetivo final é o suicídio, esse cenário acontece em menor frequência considerando o histórico individual. Nesse caso, os meios utilizados para autolesão têm maior potencial de causar morte e são mais destrutivos.

Os atos mais comuns são enforcamento, envenenamento, jogar-se de grandes alturas ou atirar-se na frente de veículos em alta velocidade.

Automutilação sem ideação suicida

A automutilação sem intenção suicida, por outro lado, é praticada com maior frequência, no entanto, embora essas lesões também sejam destrutivas, não há um risco iminente de morte.

As autoagressões mais comuns acontecem por meio de cortes, queimaduras e arranhões na pele e mordidas na parte inferior da boca ou membros superiores. Além disso, algumas pessoas têm o hábito de bater a cabeça na parede ou esmurrar a si mesmas.

O fato é que, independentemente do tipo, a automutilação significa que essas pessoas estão passando por algum desafio na vida. Esses indivíduos tentam aliviar fisicamente as dores psicológicas e emocionais.

Automutilação significa pensamento em suicídio?

Essa prática não significa, necessariamente, pensamento em suicídio. Embora as motivações e comportamentos sejam distintos, eles podem coexistir.

Automutilar-se significa causar lesões físicas como cortes, queimaduras e batidas, na tentativa de lidar com emoções intensas e dolorosas, sem necessariamente, a presença de um desejo de morrer. Os indivíduos fazem isso como uma forma de aliviar momentaneamente uma dor emocional.

O que acontece com os pensamentos suicidas é que existe a presença de uma forte vontade de tirar a própria vida. O indivíduo tem ideias recorrentes sobre a morte e a não existência, acompanhadas de um desejo de acabar com todo o sofrimento.

A automutilação causa alívio em quem a comete?

Sim, esse ato pode provocar um alívio temporário em quem o pratica. No entanto, esse sentimento é momentâneo e não ajuda a resolver os problemas que levam à automutilação.

Machucar-se propositalmente traz alívio temporário, pois o paciente se concentra na dor física o que ajuda a distraí-lo da dor emocional que está sentindo. Além disso, o sentimento (errôneo) de controle gerado pelo ato também contribui para trazer um certo conforto.

Quais motivos levam uma pessoa a se mutilar?

A dificuldade em lidar com sentimentos negativos, como depressão e ansiedade, é o principal fator que leva uma pessoa a se ferir. De acordo com o Dr. Caio Bonadio alguns fatores de risco podem estar associados com a automutilação, mas distúrbios psiquiátricos também são elementos determinantes.

Fatores de risco

Perturbações psicológicas devido a traumas e angústias vivenciados na infância podem perdurar por muitos anos. Dessa forma, no início da adolescência, quando o indivíduo passa por descobertas e precisa lidar com mudanças hormonais, físicas e psicossociais, tais perturbações podem se agravar.

Transtornos alimentares como bulimia e anorexia, bullying, abusos sexuais, maus tratos, pais dependentes químicos e abuso de drogas são os principais fatores de risco que levam esses adolescentes a praticar a automutilação.

Distúrbios psiquiátricos

Além dos fatores de risco citados, transtornos psiquiátricos podem ser motivos da desorganização comportamental que resultam na automutilação. Depressão, ansiedade, dependência química, estresse pós-traumático e transtornos alimentares são exemplos desses distúrbios.

Ademais, alguns indivíduos com Transtorno da Personalidade Borderline — caracterizado por significativa instabilidade emocional e impulsividade — se mutilam com certa frequência. O Dr. Caio Bonadio explica claramente a relação do comportamento com a doença:

“Pacientes com Transtorno de Personalidade Borderline, que é o caráter disfuncional de personalidade em que a automutilação mais aparece, tem um limiar a dor mais alto do que pessoas sem essa personalidade, ou seja, eles precisariam de estímulos mais fortes para sentir dor do que outras pessoas. Isso refletiria uma disfunção em áreas cerebrais que controlam a dor e as emoções.”

Alívio e controle das emoções

Conflitos interpessoais e sensações de vazio são sentimentos que também podem levar as pessoas a praticarem a automutilação. Ao se ferirem, o foco destinado a esses problemas são aliviados, como se o ato de se cortar fosse mais fácil do que lidar com eles.

Esse escape, segundo o psiquiatra, Dr. Rodrigo Machado, tem fundamentos fisiológicos. Ao cometer a autoagressão, o organismo libera endorfinas cerebrais (substâncias consideradas analgésicos naturais) e produzem a sensação de prazer e alívio temporário.

Além da dificuldade em lidar com frustrações, a impulsividade é uma característica muito presente nesse comportamento. Para essas pessoas, é complicado agir em situações mais complexas e eles acabam ferindo a si.

O que acontece, no entanto, é um arrependimento posterior ao ato, além de um sentimento de vergonha e insatisfação, que pode agravar a saúde mental e emocional.

Como identificar que uma pessoa está passando por esse problema?

Existem alguns comportamentos que podem indicar a prática de automutilação. Entre eles, o hábito de vestir calças e blusas de manga compridas mesmo durante o calor e o aparecimento de lesões e cicatrizes sem causa aparente.

Alterações psicossociais também podem ser um indício. É importante observar a preferência por isolamento social, cenários de impulsividade, irritabilidade, autocrítica exacerbada, transtornos alimentares e diminuição da higiene pessoal.

Publicado pela Editora Manole, em 2015, o livro “Psiquiatria, Saúde Mental e a Clínica da Impulsividade” retrata que existem 6 perguntas imprescindíveis que auxiliam durante a investigação.

  1. Alguma vez você cortou ou fez vários pequenos cortes na sua pele?
  2. Alguma vez você se feriu de alguma forma e desejou esse ferimento?
  3. Quando fez alguns dos atos, você estava tentando se matar?
  4. Você sente algum tipo de alívio quando provoca esses ferimentos?
  5. Você costuma ter esse tipo de comportamento diante das pessoas com quem convive?
  6. Quanto tempo você gasta pensando em fazer esse ato antes de realmente executá-lo?
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Como ajudar a pessoa que passa por uma fase de automutilação?

A primeira conduta a ser seguida é criar um ambiente acolhedor, considerando a individualidade, sem negligenciar suas dores psicológicas.

A partir daí, é essencial analisar e estabelecer uma relação de confiança e afetividade, buscando dialogar continuamente. É importante, também, tentar mostrar que existem outros meios de solucionar os problemas que não sejam por automutilação.

Uma grande aliada do tratamento é a terapia cognitivo-comportamental, que permite identificar e tratar os motivos que levam a essa prática. Desse modo, o apoio profissional auxilia a pessoa a ser capaz de descobrir alternativas saudáveis para resolver suas perturbações.

Dependendo do caso, medicamentos também podem ajudar a diminuir ou cessar os episódios de autolesão — o uso adequado deve ser acompanhado de uma equipe de saúde e associado à psicoterapia.

Quais os mitos sobre automutilação?

Existem muitos mitos em torno da automutilação, o que pode dificultar a compreensão e a busca por ajuda profissional. Por isso, conhecer esses mitos ajuda familiares e pacientes a buscarem o suporte profissional adequado.

Uma das ideias errôneas a respeito do assunto é aquela que defende que as pessoas que se automutilam estão em busca de atenção. Isso não é, necessariamente, verdade, já que, de maneira geral, os indivíduos que fazem isso não estão fazendo para mostrar algo aos outros (eles tentam esconder, inclusive).

Outro mito diz que as pessoas que se automutilam querem tirar a própria vida. Embora existam casos em que a automutilação pode ser um sinal de risco de suicídio, a maioria das pessoas que se autolesionam não tem intenção de morrer.

Acreditar que a prática é uma dependência também é um mito que está instalado no imaginário popular. Entretanto, a automutilação não é classificada como tal, mas sim um hábito autodestrutivo difícil de ser quebrado.

Há quem acredite que a prática é uma escolha consciente. Porém, isso também é um mito. É preciso ter em mente que a automutilação é um comportamento complexo e multifatorial, influenciado por diversos aspectos, como genética, experiências de vida e transtornos mentais.

Embora seja mais comum entre adolescentes e jovens adultos, a automutilação pode acontecer em pessoas de todas as idades e é uma forma de demonstrar que algo não vai bem. Em alguns pacientes ela pode ser associada a outros transtornos mentais, como depressão, ansiedade e transtorno bipolar.

Existem diversos tratamentos eficazes para a automutilação, como a psicoterapia e a medicação, por isso, os pacientes e familiares devem buscar ajuda profissional. Independentemente do grau ou do tempo em que persiste a prática, a situação deve ser enfrentada, pois existem tratamentos adequados que ajudam a tratar e promovem um ganho de qualidade de vida.

A automutilação traduz um grande sofrimento daqueles que a praticam e, à medida que elas são acolhidas, ouvidas e orientadas a externar suas preocupações, conseguem se enxergar mais seguras e confiantes. Lembre-se de que a família tem papel mais do que fundamental nessa jornada e também deve buscar apoio psicológico, sempre que possível.

Agora que você compreendeu como identificar e ajudar pessoas que estão passando por uma fase de automutilação, saiba como identificar se seu filho está triste ou deprimido.

46 Comentários em “Automutilação: saiba como identificar e ajudar a pessoa!”

  • Hilda

    diz:

    Bom dia! Minha neta hoje com10 anos,mais desde ais 5 anos se machuca tipo ferindo o unbigo ou arrancando pele e ferindo sejá dedos. Após não consegue nem pegar em nada. Isso começou depois que o pai saiu de casa indo morar com outra pessoa , foi tão derrepente que ninguém esperava isso. Pra ela até hoje mesmo resolvendo as visitas na justiça, ela sempre fala que gostaria que o pai voltasse .

    Responder

  • Gabriela

    diz:

    é normal um adulto apartir dos 30 anos ter anorexia e auto mutilar se?

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Gabriela, Não é normal. É mto Importante vc passar por uma avaliação com um profissional para investigação diagnóstica e tratamento adquado.
      As doenças mentais sem tratamento podem levar a graves riscos de saúde e até a morte. Por outro lado , após o diagnóstico e tratamento corretos, o paciente pode ter uma boa qualidade de vida com melhora total ou parcial dos sintomas.
      O Hospital Santa Monica atende 24h todos os dias e faz este tipo de avaliação e pode te orientar, de acordo com o seu caso, o melhor tratamento.

      Responder

  • Lúcio

    diz:

    É normal automutilar-se por gostar das marcas e cicatrizes? Como falo para alguém que preciso de ajuda? E como faço para me abrir mais com o profissional?

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Lúcio não é normal provocar autolesão, ao se autolesionar, você pode sem querer se machucar muito ou até levar a morte, e, é sinal de que está em sofrimento e precisa de ajuda, o ideal seria passar por uma consulta com um psiquiatra e informar o que você está sentindo, o que está levando você ao sofrimento, busque ajuda, não fique sozinho. Se quiser, nosso contato de agendamento de consulta é 11 98500-3238, ou mais informações sobre o HSM (011) 99667-7454 / (011) 99534-4287.

      Responder

  • Descobri a pouco tempo que minha filha adolescente se mutila. Ela mora com o pai e tbm acabei de saber que ela passa por muitas atribulações com o pai alcoólatra

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Patrícia, ela deve estar em sofrimento, o ideal seria procurar um psiquiatra especializado em infantojuvenil para fazer o acompanhamento, a auto lesão é um risco para a saúde dela, e pode ser fatal, por isso é tão importante identificar se o problema de base está na questão familiar, se precisar agendar uma consulta conosco, nosso telefone de contato é 11 98500-3238

      Responder

  • Ruan

    diz:

    olá, na faculdade divido quarto com um rapaz que se automutila e gostaria de saber mais sobre como criar esse ambiente acolhedor pra conseguir falar sobre o assunto e buscar maneiras de ajudá-lo com isso.

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Ruan, a autolesão é para aliviar um sofrimento, o problema é que ao se autolesionar ele pode se matar sem querer. O importante é agendar uma consulta com um psiquiatra para fazer uma terapia e identificar o que está causando a dor.

      Responder

  • gei

    diz:

    Oi gente, tudo bem? Então, eu costumo dar socos em mim mesma, isso seria automutilação?
    (Tenho 13 anos)

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Gei, a automutilação envolve o ato de se cortar, o que você está falando parece mais uma autopunição, o ideal seria entender o porque você está fazendo isso, o que está levando você a se punir ou causando dor. Como você tem 13 anos, recomendamos conversar com um adulto que seja mais próximo e que você tenha abertura e se possível buscar ajuda com um psicólogo para entender as razões. Fique bem!

      Responder

  • Edina

    diz:

    Ontem meu pai ameaçou bater na minha sobrinha e hoje notei o pulso dela com leves multilações Conversei um pouco com ela e ela ficou calada. Estou muito preocupada. Devo observar mas ela se ainda faz ou procurar logo ajudar ?

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Edina se ela está se autolesionando, está em sofrimento e precisa buscar ajuda, estamos aqui para ajudá-los no que for preciso.

      Responder

  • Evelyn

    diz:

    Olá meu nome é Evelyn eu tenho 13 anos e faço auto mutilação as vezes tento me controlar mais por mais que eu tente não consigo mais cheguei a um ponto que eu acho que estou perdendo o movimento do braço isso tá me fazendo mal mais eu não consigo parar

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Evelym, a primeira coisa a fazer é se abrir com um adulto em quem confie, seus pais, uma tia, enfim e abra o jogo, conte o que sente e o que tem levado você a se autolesionar, e peça ajuda. Ao se autolesionar você pode se machucar e sem intenção, cometer algo mais grave, por favor, não fique sozinha, e converse com um adulto, ok? Fique bem.

      Responder

  • edu

    diz:

    ola, sou diagnosticada com depressão e ansiedade, arranco a pele dos meus dedos até eles sangrarem ou ficarem em carne viva, me impossibilitando de tocar as coisas, isso seria considerado auto multilação?

    Responder

  • Jéssica

    diz:

    Descobrimos a poucos dias que minha enteada se automutila, está sendo muito difícil lidar com tal situação, pois pegou à todos de surpresa. Ela perdeu a mãe a pouco mais de um ano, devido a uma terrível doença. Creio que isso, deve ser o principal motivo dela está fazendo isso. Gostaria de saber o que devemos fazer para ajudá-la?

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Jéssica, o primeiro passo vocês já deram que é observar que ela está se autolesionando e que provavelmente esteja em sofrimento, seria importante abrir uma frente de diálogo para que ela possa se abrir. Não sabemos a idade, mas vocês deveriam levar em um psiquiatra infantojuvenil se for criança ou adolescente, para que ele/ela possa avaliar melhor o quadro e indicar o tratamento.

      Responder

  • Carlos

    diz:

    Olá, minha namorada está passando por problemas psicológicos e já se automultilou no passado, porém descobri semana passada que ela voltou a se machucar e eu não sei o que fazer pois não sou boa de conversa, preciso de algum conselho! por favor.

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Carlos, se ela está se autolesionando, está em sofrimento, muitas vezes em silêncio, o ideal seria agendar uma consulta e passar por uma avaliação médica, se quiser mais informações sobre o processo no HSM, seguem nossos contatos (011) 99667-7454 / (011) 99534-4287. Ao se autolesionar ela pode realmente cometer algo fatal, precisa tirá-la deste quadro de risco.

      Responder

  • Tatiane

    diz:

    Oi eu fui diagnosticada com depressão e ansiedade já faz 2 meses que não saio de casa só para ir as consultas e fico só no quarto fico irritada fácil e da tomei vários tipos de medicamentos agora só quero ver vídeos de assassinato e fiquei quase 50 dias sem lavar o cabelo porque não tenho força eu tenho um caroço nas costas e queimei ele com a colher quente e agora passei a gilete várias vezes mas não consegui tirar o caroço e passei na minha testa também e agora fico pensando em cortar outros lugares porque não senti dor e tenho vontade de ficar com cicatriz mas posso me descontrolar e também fazer em outra pessoa na hora da raiva o que é isso não tô entendendo

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Tatiane, você está em acompanhamento psiquiátrico? Seguem nossos contatos (011) 99667-7454 / (011) 99534-4287

      Responder

  • Rogério

    diz:

    Está acontecendo com meu filho de 23 anos. Ele não dá abertura para conversar com ele. Não aceita ajuda.
    Não tenho ideia do que fazer.

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Rogério, ele deve estar em sofrimento, o ideial seria tentar uma conversa aberta, sem julgamentos para não afastá-lo e oferecer ajuda, com uma avaliação com psiquiatra e psicólogo para que avaliem qual é o melhor caminho a seguir com o tratamento. Se precisar seguem os nossos contatos (011) 99667-7454 / (011) 99534-4287

      Responder

      • Camila Oliveira

        diz:

        Olá, percebir que minha filha de 13 anos tá com vários cortes pequeno no braço,e vivi de blusa de frio mesmo estando muito calor, ela tbm só quer ficar sozinha no quarto,e não quer tomar banho. Eu não sei o que fazer,pois ela não conversa, não quer diálogo.

        Responder

        • Mônica

          diz:

          Olá Camila, sim, infelizmente vem sendo comum, procure saber na escola se ela está com algum problema, tente abrir um caminho de diálogo com ela sem cobrança, e agende uma consulta com um psiquiatra especializado em infantojuvenil para ajudá-la a superar os seus males.

          Responder

  • Aline

    diz:

    Boa tarde, eu tenho uma amiga de 15 anos que se corta principalmente no antebraço,as cicatrizes parecem mais de arranhados do que de uma faca ou um objeto que pode provocar lesões mais graves, sendo ferimentos superficiais. Hoje mesmo, ela me disse que estava quase completando 1 mês sem se cortar, mas agora por algum motivo que ela não especificou ela voltou com essa prática. Eu tenho 16 anos e nunca me cortei e nem penso em tal ato, mas eu quero ajudar essa minha amiga e não entendo muito o porquê dela fazer isso e nem como ajudar. Não tenho certeza se os pais ou o irmão dela sabem que ela se corta, mas sei que ela faz terapia uma vez por semana e que ainda vai contar para a terapeuta que ela voltou a se cortar. Tem algo que eu poderia fazer para ajudá-la?

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Aline, o melhor modo seria ter uma conversa aberta com ela sem pre-conceitos, porque se ela sentir que pode contar com vc e que ninguém ficará sabendo pode ser um caminho de ajuda. Mas o importante seria ela se abrir com os pais e pedir ajuda para fazer terapia, só assim ela irá encontrar forças para superar o problema que a está atormentando. abraço e parabéns pela iniciativa!

      Responder

  • Glaucia

    diz:

    Olá tenho o hábito de tirar couro da boca… aquela pelinha dos lábios e geralmente sangra ou vira em ferida!! Tenho depressão e ansiedade faço tratamento e tomo antidepressivos mas como posso melhorar esse quadro de se automutilar…e sinto uma satisfação quando estou fazendo isso!!

    Responder

  • gaby

    diz:

    Eu passo por isso quase todo dia, tenho a vontade de me suicidar,tenho muitos problemas e ninguém se importa cmg

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Gaby, é só impressão sua, não fique sozinha, peça ajuda para um amigo ou famíliar, ou entre em contato conosco (011) 98657-4262 / (011) 99534-4287

      Responder

  • Aline Moreira da Silva

    diz:

    Gostaria de parar mais não consigo isso meda sensação de alívio nunca tinha passado por isso antes como devo tratar isso

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá ALine, agende uma consulta com um psiquiatra para que ele possa entender as razões do seu sofrimento e indicar um tratamento.

      Responder

  • Eduarda

    diz:

    Meu namorado está numa fase de angústias e criando cenários fictícios ruins e com isso tem as crises e recentemente ele começou a se mutilar. Eu digo para ele procurar um profissional mas ele não quer. O que eu poderia fazer??

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Eduarda, agende uma consulta com um psiquiatra e acompanhe ele, insista que é importante cuidar da saúde mental, assim como cuidamos da saúde física

      Responder

  • Maria

    diz:

    Olá, descobri ontem que a minha irmã (de 14 anos) começou a se automutilar. Conversei com ela, mas ela ainda resiste muito a se abrir, perguntei se poderia contar para a nossa mãe (mas ela recusa, pois não quer que ninguém saiba). Estou mostrando a ela que ela pode contar comigo, mas estou muito preocupada. Ela disse que não faria mais (porém já fez isso de 3 a 4 vezes). Devo contar a minha mãe? (Claro que se eu contar a minha mãe, ela saberá. Não pretendo tomar nenhuma decisão sem que ela saiba).

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Maria, sugiremos que você converse com ela sobre a importância de buscar ajuda profissional, ela está em sofrimento e precisa de ajuda, autolesão pode gerar riscos para a sua irmã, por isso o ideal seria agendar com um psiquiatra infantojuvenil uma consulta para uma avaliação, ele poderá indicar o tratamento mais adequado para ela. Convença ela que isso é importante e mais ainda, conversar com os pais, porque eles devem estar atentos e agir para ajudá-la, sem crítica e julgamentos.

      Responder

  • Rose Alves

    diz:

    Bom dia!
    Meu nome é Rose Alves, tenho 42 anos. Fui diagnosticada com depressão profunda há 7 anos, e sinto alívio quando me corto . Mas logo após me sinto muito culpada e com vergonha. Mas esse é o meu refúgio quando ñ estou aguentando minhas dores internas. E claro ninguém me entende.
    Eu não sei até que ponto isso é normal?

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Rose, essa não é uma atitude normal, isso demonstra sofrimento e a necessidade de fazer algo para que o sofrimento passe, só que ao se autolesionar você pode ser colocar em risco, sugerimos que busque ajuda imediatamente para verificar o melhor tratamento para tirá-la deste quadro. Se precisar, seguem os nossos contatos (011) 98657-4262/(011) 99534-4287

      Responder

  • André

    diz:

    Olá, no caso de automutilação vcs tem atendimento online, consulta e acompanhamento?

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá André, temos sim, o telefone de contato é 11 98500-3238 na nossa Unidade Integrativa.

      Responder

  • Janete

    diz:

    Por favor meu neto 17 anos cada vez que fica com raiva passa por estresse se mutilar se arranha ou se da socos o que pode ser

    Responder

    • Olá Janete, os jovens tem baixa tolerância a frustração, o ideal seria passar com ele em conta com um psiquiatra para uma avaliação, se estiver em SP, nossa clínica é 11 4668-7456

      Responder

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