O transtorno ou síndrome do pânico é um problema de saúde mental caracterizado por crises agudas de ansiedade, que geralmente ocorrem de forma recorrente e imprevisível, sem um motivo aparente.
Esse tipo de transtorno de ansiedade traz diversas limitações para a vida da pessoa diagnosticada, uma vez que ela costuma ter muito medo da ocorrência de um novo ataque de pânico.
De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), estudos epidemiológicos indicam que a prevalência de transtorno de pânico em adultos e adolescentes de países asiáticos, africanos e latino-americanos varia de 0,1 a 0,8%.
O diagnóstico desse problema de saúde mental deve ser feito por profissionais especializados para garantir um atendimento eficaz e individualizado. Neste artigo, apresentamos os principais sintomas da síndrome do pânico e situações em que pode ser reconhecida a necessidade de internação. Acompanhe!
Principais sintomas da síndrome do pânico
A síndrome do pânico frequentemente está associada a outro tipo de transtorno psiquiátrico, como depressão, transtorno bipolar e vício em drogas, o que pode levar a manifestações graves da doença.
Entre os principais sintomas do ataque de pânico, destacam-se falta de ar, agitação, sudorese intensa, tontura, formigamento, espasmos musculares, tremores, sensação de frio ou calor, batimentos cardíacos acelerados e medo de morrer ou de perder o controle.
As pessoas que têm esse tipo de transtorno costumam desenvolver agorafobia, um medo irracional de lugares ou de situações em que seria difícil escapar. O medo também pode ocorrer em situações nas quais não seria possível receber o auxílio de alguém em caso de ataque de pânico.
A síndrome do pânico muitas vezes incapacita o indivíduo de realizar atividades básicas do dia a dia, como trabalhar, estudar, limpar a casa ou realizar a higiene pessoal. Esses fatores podem causar a reclusão social do paciente e o agravamento do quadro clínico quando não há tratamento.
Tratamento da síndrome do pânico
Em grande parte dos casos de síndrome do pânico, é indicado o tratamento medicamentoso em conjunto com a psicoterapia, principalmente a terapia cognitivo-comportamental.
Mas a internação pode ser necessária quando são observados alguns sinais, como os listados a seguir, especialmente quando surgem complicações e comorbidades devido à falta de prevenção e tratamento do quadro de ansiedade grave.
1. Risco iminente de morte
O risco iminente de morte é considerado uma emergência de saúde mental, pois trata-se de uma condição crítica, que traz riscos à vida do paciente ou de terceiros. O atendimento a esse tipo de caso deve ser imediato e ter um direcionamento prioritário.
Por meio de uma avaliação detalhada e diagnóstico diferencial, uma equipe multidisciplinar é capaz de indicar o tratamento mais adequado, que pode incluir a transferência para um hospital psiquiátrico e internação.
2. Risco de exposição social grave
Nas situações em que há presença de transtorno psiquiátrico com risco de exposição social grave, a internação também pode ser indicada, mediante a consideração de alguns fatores, como diagnóstico, gravidade do caso, histórico de crises e associação com outros problemas de saúde mental.
Ao observar esses sinais, é possível avaliar a necessidade de internação. Caso precise desse serviço, o Hospital Santa Mônica conta com uma equipe multidisciplinar especializada no diagnóstico e no tratamento da síndrome do pânico e oferece um ambiente seguro, familiar e acolhedor aos pacientes.
Para saber mais sobre as opções de tratamento para síndrome do pânico e outros transtornos mentais, entre em contato conosco.