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Dependência Química

Veja como é o tratamento contra metanfetamina

Se você tem alguém que sofre de dependência química na família, talvez esteja procurando informações sobre o tratamento contra metanfetamina. Essa é uma das drogas com uso crescente no Brasil — e isso aumenta a busca por formas de ultrapassar esse desafio na vida de quem consome essa substância ilícita.

Apesar de ser legalizada em alguns países, dentro de contextos específicos, tem uso recreativo ilegal em todo o mundo. Isso porque a metanfetamina libera serotonina, dopamina e noradrenalina. Portanto, estimula o sistema nervoso central e causa o efeito simpatomimético periférico.

No Brasil, vem sendo associada a um contexto sexual, conhecido como chemsex. O objetivo é utilizar a substância para melhorar o desempenho durante o ato com o parceiro. No entanto, isso pode ser bastante perigoso, já que é uma droga altamente destrutiva.

Por isso, vamos abordar mais sobre o tratamento contra esse tipo de dependência química. Continue lendo e saiba mais.

Quais são as características da dependência em metanfetamina?

As características da dependência em metanfetamina são geradas por seu impacto no sistema nervoso central. Com isso, a pessoa se sente sem apetite, irritada e com insônia. Ao mesmo tempo, há efeitos de euforia devido ao aumento dos níveis de dopamina no organismo.

Por isso, seus efeitos são bastante similares aos da cocaína. Em uma crise de abstinência, o dependente químico sente extremo cansaço e sonolência, além de ter seu apetite aumentado.

Por sua vez, em doses baixas, a droga reduz o peso e o apetite. Ao mesmo tempo, aumenta a concentração, o estado de alerta e a energia. No entanto, outros sintomas surgem devido ao uso crônico. Os principais são:

  • oscilações de humor imprevisíveis;
  • alucinações;
  • paranoia;
  • caquexia, isto é, perda de gordura e músculo ósseo;
  • problemas dentais graves;
  • ansiedade extrema;
  • coceira intensa, que pode gerar lesões.

Além disso, há um impacto direto no sistema nervoso central. Em muitas áreas do cérebro, há perda da massa cinzenta. Com isso, há perda de memória, confusão, violência, insônia, perda da coordenação e prejuízos na aprendizagem verbal e na emoção.

Por isso, esse quadro mais grave tem uma reversão difícil, mesmo após anos de abstinência. Isso reforça a necessidade de procurar o tratamento para metanfetamina o mais cedo possível.

Como fazer o tratamento contra metanfetamina?

O tratamento contra metanfetamina requer desintoxicação. Por isso, o primeiro passo é encontrar um hospital especializado no suporte a pacientes com dependência química. Assim, um médico psiquiatra poderá verificar a situação atual e a melhor intervenção possível.

Normalmente, é preciso ministrar medicamentos antipsicóticos, a fim de acalmar o dependente químico e reduzir sua angústia e ansiedade. Isso ajuda no processo de abstinência.

Ainda pode ser importante administrar medicamentos para baixar a pressão arterial e sedativos. Nesse sentido, é comum aplicar benzodiazepínicos, especialmente nos pacientes com sintomas graves, como agitação extrema, convulsões ou hipertensão.

Ainda é necessário adotar a psicoterapia. Aqui, vale a pena destacar a terapia cognitivo-comportamental. Ela usa várias abordagens para equilibrar a saúde emocional, afastando pensamentos e comportamentos suicidas e autodestrutivos.

Por isso, é fundamental contar com uma equipe multidisciplinar. Afinal, a parte médica é essencial, mas precisa ser complementada com a psicológica, a nutritiva e a do organismo físico.

Dessa forma, os efeitos da abstinência são reduzidos, porque a pessoa se sente mais forte para enfrentar os desafios que aparecem. Além disso, com uma equipe com médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, terapeutas etc., é possível identificar um início de depressão, tratando esse sintoma antes de ele causar algum problema grave.

Qual é o papel da família no tratamento contra metanfetamina?

O papel da família no tratamento contra metanfetamina é crucial. É preciso que todos estejam preparados para a reinserção do dependente químico sem julgamentos e preconceitos. Afinal, todos estão machucados pelas situações que aconteceram.

Por isso, é importante que a família também participe do processo terapêutico. Essa é uma forma de todos se recuperarem, unirem-se e enfrentarem o problema juntos. Além disso, fica mais fácil entender os gatilhos que geram possíveis recaídas, a fim de que o paciente se fortaleça diante dessas situações.

Quando é necessário fazer a internação?

A internação em um hospital especializado em dependência química é necessária em casos graves. No entanto, outras situações também podem gerar essa demanda. Isso porque a presença de alucinações pode aumentar a chance de mutilações e tendências suicidas.

Assim, estar em um local adequado diminui a chance de um acidente acontecer. Ao mesmo tempo, também traz tranquilidade para a família, já que é difícil lidar com essa situação em casa.

Em uma instituição de saúde, há profissionais treinados e capazes de cuidar do paciente. Dessa forma, é feito tudo o que é necessário para fornecer um tratamento contra metanfetamina de forma humanizada.

Como é o tratamento contra metanfetamina no Hospital Santa Mônica?

O Hospital Santa Mônica é referência no tratamento contra dependência química, inclusive metanfetamina. Com base no carinho e respeito pelo paciente, a instituição de saúde foca o resgate, a desintoxicação, a prevenção a recaídas e a reabilitação. Tudo para haver a melhor reinserção social possível.

Dentro desse contexto, várias abordagens podem ser adotadas. Elas são:

  • internação ou tratamento ambulatorial;
  • desintoxicação;
  • gestão de acompanhamento de longo prazo ou um sistema de cuidados voltado para a recuperação do paciente;
  • reuniões de grupo formalizadas, supervisão médica contínua e sistemas de apoio psicossocial;
  • psicoterapia individual e familiar, a fim de reduzir os problemas que levaram ao uso da substância química.

Para realizar o tratamento, o Hospital Santa Mônica conta com todos os profissionais necessários. Por exemplo, médicos, enfermeiros, nutrólogos, psicólogos, terapeutas, educadores físicos e mais.

Além disso, várias terapias são realizadas para complementar o tratamento psiquiátrico. Entre elas estão:

  • terapia em grupo;
  • pilates e alongamento;
  • hidroginástica;
  • musicoterapia;
  • dançoterapia;
  • terapia com cães;
  • terapia individual;
  • atividades de pintura e artesanato;
  • terapias manuais e lúdicas.

Tudo isso é possível com a estrutura de 83 mil m² de área, com 50 mil m² de mata nativa preservada. Ainda existem academia de ginástica, campo de futebol, quadra de vôlei, piscina e mais.

Com isso, é possível realizar várias atividades que resgatam a autoestima e o convívio social. Isso ajuda no tratamento contra metanfetamina, tanto em um primeiro momento quanto a longo prazo. Afinal, o paciente e sua família percebem os impactos positivos da recuperação.

E você, precisa de um hospital especializado em dependência química? Entre em contato com o Hospital Santa Mônica, converse com nossos profissionais e entenda o que fazer para aproveitar todos os recursos para o tratamento necessário.

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