O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados de uma pesquisa sobre o estado de saúde da população brasileira. Segundo o relatório, o número de brasileiros com doenças crônicas é 52%, e 10% afirmaram ter sinais de depressão. O público participante envolveu apenas adultos e idosos.
Mediante isso, vamos abordar os desafios da internação de idosos e quais são os cuidados mais relevantes na hora de escolher a instituição hospitalar. Saiba o quanto essa escolha é crucial para proteger a saúde integral do seu familiar e as vantagens de optar por esse tipo de internação. Aproveite a leitura!
Casos que demandam a internação de idosos
Um dos principais motivos para os familiares considerarem a alternativa de internação de idosos é a importância de proteger a saúde deles. Mesmo que a pessoa idosa receba carinho e atenção em casa, nada se compara ao suporte profissional, sobretudo em termos de saúde mental.
Por isso, é importante compreender que a internação pode ser necessária em várias situações. No final do ano, essa decisão pode ser uma solução para assegurar o cuidado com o familiar de mais idade.
Quando há limitações relacionadas à mobilidade e à perda da autonomia, a internação pode ser uma ótima alternativa. Além da atenção à saúde mental, outras condições devem ser consideradas na hora de internar seu ente querido. Veja quais são!
Doenças crônicas
Com o passar da idade, é natural que surjam doenças ligadas ao processo de envelhecimento. Isso exige que tanto os idosos como seus familiares frequentemente precisem lidar com diversas condições crônicas. As mais comuns são diabetes, hipertensão, doenças cardiorrespiratórias e osteomusculares.
Complicações agudas
Na terceira idade, é comum que o idoso passe por infecções graves, como pneumonia, sepse ou problemas do trato digestório ou urinário. As mudanças que ocorrem no envelhecimento podem afetar mais drasticamente os idosos em consequência da queda da defesa imune.
Nessa circunstância, as chances de precisar recorrer à internação de idosos são maiores. Por consequência, também é fundamental estar atento às mudanças no padrão comportamental do paciente, já que a gravidade das doenças impacta diretamente a saúde mental.
Lesões, quedas e acidentes
Nessa fase, os familiares e os responsáveis pelo idoso devem investir em cuidados para evitar o risco de quedas. A fragilidade óssea, que ocorre por deficiência de cálcio e vitaminas, eleva os riscos de osteoporose no envelhecimento.
Portanto, quedas ou incidentes domésticos podem resultar em fraturas ósseas ou até mesmo em lesões graves. Quando acontecem, é possível que necessitem de cirurgias e de internação para a reabilitação. Há também o comprometimento da saúde física, o que pode demandar internação hospitalar.
Complicações neurológicas
Várias são as condições neurológicas que podem resultar em internação de idosos. Contudo, as mais comuns são a doença de Parkinson, a doença de Alzheimer e o Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Além disso, a perda da autonomia e as complicações cognitivas atreladas à demência são fatores que devem ser considerados. Logo, os familiares devem estar atentos às necessidades de seus entes queridos e prover o suporte profissional adequado.
Doenças psiquiátricas
Dados de um estudo do IBGE revelam que os idosos entre 60 e 64 anos representam a faixa etária mais afetada pela depressão: o percentual de casos confirmados é de 13,2%. Tais dados requerem mais atenção e adoção de práticas preventivas que protejam a saúde dos idosos.
Mas no envelhecimento, há outras doenças preocupantes, além da depressão. O mesmo estudo aponta maior prevalência de psicoses e de outros transtornos psiquiátricos nessa etapa da vida.
Cuidados paliativos
Nas fases mais tardias da vida, é de se esperar que algumas doenças atinjam estágios mais avançados. Geralmente, idosos que têm muitas doenças crônicas ou neoplasias em fase terminal podem precisar de instituições que oferecem cuidados paliativos.
Nessa fase, é importante que os familiares recebam suporte profissional especializado em saúde mental. Afinal, nem sempre os parentes próximos conseguem lidar bem com a realidade da finitude da vida de seus entes queridos. Por isso, o ideal é buscar alternativas que tornem esse processo menos doloroso.
Vantagens de internar idosos no fim de ano
A decisão pela internação de idosos no fim do ano tem, sim, suas vantagens. Porém, a família deve avaliar também os aspectos negativos que envolvem as necessidades específicas de saúde e as circunstâncias individuais.
Pensando nisso, listamos os motivos que justificam a internação. Logo, se você tem idoso em casa e tem dúvida sobre essa decisão, convém avaliar alguns pontos importantes. Observe!
Possibilidade de visitas dos parentes
Nessa época do ano, há maior disponibilidade dos familiares. Por ser período de férias escolares, muitos parentes tendem a ter mais tempo disponível para visitar o idoso internado.
Disponibilidade dos profissionais de saúde
Um dos maiores cuidados ao escolher onde internar o idoso é com a disponibilidade da equipe médica e os profissionais de apoio técnico. No final do ano, as equipes estão mais atentas para prestar o devido suporte ao paciente internado, já que a demanda para procedimentos e exames é menor nessa época.
Qualidade no cuidado
Nos hospitais, existe toda a infraestrutura necessária para prestar serviços de qualidade e conforme a necessidade de cada paciente. Vale destacar, ainda, que os benefícios da internação superam as desvantagens.
Porém, alguns fatores merecem consideração, como o risco de o idoso se sentir isolado dos familiares em épocas festivas. Ainda assim, é possível planejar as visitas de modo que o familiar tenha a sensação de que não está sozinho.
Cuidados necessários ao internar idosos
Na hora de decidir pela internação de seu familiar, alguns detalhes merecem atenção especial. Assim sendo, listamos os principais pontos a serem observados:
- escolha um local que tenha boa infraestrutura;
- converse sobre a capacitação da equipe de suporte;
- verifique se as instalações atendem às necessidades do idoso;
- considere o quanto a instituição prioriza a humanização do atendimento;
- visite o idoso frequentemente para que ele se sinta acolhido;
- mantenha contato regular com a instituição.
Importância de cuidar da saúde mental dos idosos
Em todo caso, é necessário priorizar medidas para manter o idoso mentalmente saudável. Para quem já atingiu a terceira idade, os cuidados com a saúde mental trazem benefícios importantes, que incluem:
- bem-estar geral e mais autonomia;
- mais resiliência para enfrentar as doenças que surgem nessa fase;
- auxílio na superação dos desafios comuns do envelhecimento;
- influência positiva nas interações sociais;
- melhoria nos relacionamentos familiares e sociais;
- chance de residir em instituições hospitalares reconhecidas pela qualidade dos serviços;
- preservação das funções cognitivas durante o envelhecimento.
Por fim, vale destacar que a decisão pela internação de idosos, sobretudo no fim de ano, deve ser avaliada com carinho e responsabilidade. É preciso assegurar que o familiar seja bem acolhido, respeitado e que tenha suas necessidades básicas e de saúde emocional e física atendidas.
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