O que é a Doença de Alzheimer

Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva. É uma das mais comuns formas de demência, um grupo de sintomas que levam a uma diminuição da função mental grave o suficiente para perturbar a vida diária.

O Alzheimer acarreta problemas com a memória de uma pessoa e capacidade de aprender, raciocinar, fazer julgamentos, comunicar e realizar atividades diárias. Identificada pela primeira vez em 1907, pelo médico alemão Alois Alzheimer.

Estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a Doença de Alzheimer. No Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer.

O que causa a Doença de Alzheimer?

A Doença de Alzheimer parece ser causada por substâncias anormais que se acumulam no cérebro. Essas substâncias interferem nas células cerebrais e acabam matando-as. Quanto mais células cerebrais morrem, menos o cérebro funciona. Os médicos não sabem ao certo o que causa o acúmulo de substâncias anormais. O problema parece ser hereditário.

Sintomas da Doença de Alzheimer

Muitos sintomas da doença de Alzheimer são iguais aos causados por outros tipos de demência. No entanto, para pessoas com doença de Alzheimer pode ser particularmente difícil lembrar-se de eventos recentes.

A doença de Alzheimer causa problemas de:

  • Memória;
  • Uso da linguagem;
  • Personalidade;
  • Clareza do pensamento.

Esses problemas dificultam a realização de tarefas diárias normais, como fazer compras, preparar refeições e controlar o dinheiro. As pessoas também podem ter problemas para se comportar adequadamente.

Sintomas iniciais da Doença de Alzheimer

  • Esquecer-se de coisas que acabaram de acontecer;
  • Sentir-se deprimido, receoso, ansioso ou ter poucas emoções;
  • Ter dificuldade em tomar decisões;
  • Ter dificuldade em encontrar a palavra certa para dizer;
  • Ficar confuso por coisas vistas e ouvidas;
  • Achar difícil dirigir um carro;
  • Problemas para adormecer ou para permanecer dormindo.

Sintomas tardio

  • Dificuldade de lembrar-se de eventos passados;
  • Não reconhecer pessoas e objetos familiares;
  • Perambular;
  • Irritar-se facilmente até o ponto de poder ficar violento e agredir outras pessoas;
  • Não saber que horas são nem onde está;
  • Precisar de ajuda para realizar atividades diárias, como alimentar-se, vestir-se e tomar banho;
  • Incapaz de segurar a urina.

Por fim, as pessoas com doença de Alzheimer perdem quase toda a função cerebral. Elas não conseguem sair da cama ou até mesmo se mover. Finalmente, não conseguem nem mesmo engolir os alimentos colocados em sua boca.

Diagnóstico da Doença de Alzheimer

Atenção: requer um diagnóstico de médico psiquiatra

Os médicos suspeitam de doença de Alzheimer com base em:

  • Sintomas descritos
  • Um exame
  • Exames Mentais

Os médicos podem fazer outros testes, como exames de sangue e de imagem para olhar no interior do cérebro. Os exames de imagem podem consistir em tomografia computadorizada (TC) ou imagem por ressonância magnética (RM). Esses exames ajudam o médico a verificar se há outros quadros clínicos tratáveis, como delirium. Os médicos também podem fazer uma punção lombar para obter uma amostra de líquido cefalorraquidiano para detectar a substância anormal associada à Doença de Alzheimer.

Tratamento da Doença de Alzheimer

Atenção: requer um diagnóstico de médico neurologista

  • Administrar medicamentos que ajudem a memória
  • Certificar-se de que a pessoa esteja segura e que tenha o apoio necessário para realizar atividades diárias

Pessoas com doença de Alzheimer sentem-se melhor em um ambiente alegre e tranquilo. Orientar os cuidadores a aplicar rotinas regulares de alimentação, sono e atividades pode ajudar.

Tratamento Médico e Terapias

Grupo de Apoio

Um fórum para terapia e troca de experiências entre pessoas com uma condição ou objetivo similar, como ansiedade ou esquizofrenia.

Terapia cognitiva

Comportamental: analisa interpretações distorcidas da realidade que levam a falsas crenças, pensamentos distorcidos que levam-no paciente ao sofrimento psíquico.

Psicoeducação

Aprendizado sobre saúde mental que também serve para apoiar, valorizar e dar autonomia aos pacientes, de forma que possam conviver com a depressão.

Terapia Familiar

Aconselhamento psicológico que permite que as famílias resolvam, juntas, seus problemas e aprendam a lidar com a situação difícil pela qual o paciente depressivo passa.

Terapia de Grupo

Tipo de psicoterapia na qual o terapeuta trabalha com clientes em grupo, em vez de sessões individuais. Pode ser uma boa alternativa para desabar sobre as dores de quem lida diariamente com a depressão.

Medicamentos

Medicamentos Antidepressivos

Reduzem ou melhoram quaisquer sintomas ligados à tristeza profunda.

Ansiolíticos

Reduzem os efeitos da ansiedade e ajudam o paciente a lidar com preocupações excessivas devido ao diagnóstico depressivo.

Antipsicóticos

Ajudam a controlar tremores e a evitar psicoses.

Internação para quem Alzheimer

Situações de crise e emergência: (011) 4668-7455 – opção 5

A intermação pode ser necessária a partir do momento em que a Doença de Alzheimer causa declínio cognitivo moderado a severo, a internação é uma forma de garantir sua segurança e a terapia necessários a mantê-lo bem por mais tempo, de modo que possa ter uma qualidade de vida mais satisfatória diante de suas limitações.

Internação voluntária - com consentimento paciente

Se o paciente está ciente de sua situação e dos problemas com os quais convive, além de sofrer pelos sintomas da depressão, capazes de impactar vida, autoestima, trabalho e, principalmente, relacionamentos, a internação voluntária a ajuda a estar em contato com uma equipe multidisciplinar apta a zelar por seu tratamento e a reabilitá-lo de modo que possa voltar a conviver bem com si mesmo e com aqueles que ama.

Internação compulsória - contra a vontade do paciente

§ Internação involuntária: de acordo com a lei (10.216/01), o familiar pode solicitar a internação involuntária, desde que o pedido seja feito por escrito e aceito pelo médico psiquiatra. A lei determina que, nesses casos, os responsáveis técnicos do estabelecimento de saúde têm prazo de 72 horas para informar ao Ministério Público da comarca sobre a internação e seus motivos. O objetivo é evitar a possibilidade de esse tipo de internação ser utilizado para a prática de cárcere privado.

§ Internação compulsória: neste caso não é necessária a autorização familiar. O artigo 9º da lei 10.216/01 estabelece a possibilidade da internação compulsória, sendo esta sempre determinada pelo juiz competente, depois de pedido formal, feito por um médico, atestando que a pessoa não tem domínio sobre a sua condição psicológica e física.

Sobre o Hospital Santa Mônica

O Hospital Santa Mônica zela pela saúde mental de crianças, jovens e adultos, além de tratar dependência química e de se dedicar à geriatria. Em 2019, completa 50 anos que atua como referência de hospital psiquiátrico, auxiliando também pacientes com depressão, em todos os seus estágios. Possui dúvidas sobre esse conteúdo? Para saber mais, entre em contato conosco preenchendo nosso formulário de atendimento.