
A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico complexo em que as situações do mundo real são substituídas por delírio e alucinação capazes de causar bastante sofrimento àqueles que a apresentam. Com o tratamento adequado, todavia, é possível viver de forma saudável e conviver com o problema.
Hoje, estima-se que haja cerca de 1,5 a 2 milhões de brasileiros e 70 milhões de pessoas no mundo com esse distúrbio psicótico, de acordo com informações de Estadão. Mais comum durante a fase que ocorre entre a adolescência e o início da idade adulta, a esquizofrenia também se faz presente em outras faixas etárias.
Para conhecer mais sobre esse transtorno, seus tipos e entender os principais sintomas que se manifestam em quem o apresenta, continue a leitura de nosso artigo a seguir!
Tipos de esquizofrenia
Embora os delírios e situações alucinógenas sejam comuns a todos aqueles considerados esquizofrênicos, há variações sintomáticas que interferem na classificação da doença. São elas:
- esquizofrenia paranoide;
- esquizofrenia catatônica;
- esquizofrenia hebefrênica;
- esquizofrenia indiferenciada;
- esquizofrenia residual.
Sintomas da esquizofrenia
Especialmente recorrente na faixa etária de 18 a 30 anos, a suspeita de esquizofrenia pode ser identificada por aqueles que convivem com o indivíduo. Isso se deve ao fato de que a própria mudança de percepção de realidade afeta o senso crítico e a autoavaliação de quem já sofre desse mal, tendo assim mais dificuldade de notá-lo.
A seguir, conheça detalhes sobre cada sintoma e saiba como percebê-los a fim de buscar um diagnóstico psiquiátrico.
Delírio
O principal estigma de esquizofrenia está relacionado a situações delirantes. Nesses casos, as pessoas, pouco a pouco, são tomadas por alucinações que as deixam confusas diante da realidade.
Relatos como a impressão de ser perseguido a todo o tempo e a sensação de escutar vozes estão entre os mais comuns.
Dificuldade de organizar o pensamento
A confusão mental, em consequência dos momentos alucinógenos, faz com que pouco a pouco se criem confusão e limitações para memorizar. Assim, sem conseguir organizar adequadamente o pensamento, os esquizofrênicos começam a ter problemas em ambientes como os de trabalho e estudo.
Isolamento social
Devido à desconfiança excessiva que ocorre juntamente aos delírios, quem tem esquizofrenia e ainda não iniciou o tratamento pode ter muitos problemas para se relacionar socialmente.
Com sentimentos ambivalentes que variam entre picos de raiva e de afeto, é recorrente que se afastem das pessoas de seu convívio devido ao sofrimento que passam a apresentar.
Causas da esquizofrenia
Atualmente, não há um consenso sobre o que causa a esquizofrenia, além de uma predisposição genética que gera mais riscos a alguns indivíduos. Nestes, além disso, sabe-se que o consumo de drogas é fator de risco para desencadear a doença e seus sintomas.
O aumento do consumo de maconha, por exemplo, especialmente preocupante entre jovens, potencializa os efeitos da esquizofrenia e faz com que as alucinações venham com ainda mais força, como um componente causal.
Tratamento da esquizofrenia
Ainda que seja um transtorno difícil de se lidar para o paciente, é possível tratá-lo. Após as suspeitas dos principais sintomas, a recomendação é procurar um psiquiatra a fim de obter diagnóstico médico.
Após verificar os sinais, o profissional pode solicitar exames de imagem para descartar a possibilidade de haver quaisquer outras doenças, como demência ou mesmo um tumor cerebral.
Assim que a suspeita for comprovada, a prescrição do tratamento reúne medicamentos antipsicóticos, bem como ansiolíticos e antidepressivos, a depender do estado de cada paciente. Outra medida fundamental é a terapia, cujo acompanhamento psicológico fortalece a autoestima e a confiança do paciente.
Ao fim, após combater o estigma da esquizofrenia e entender que há formas de lidar com ela para se ter uma vida saudável, com o tratamento adequado, como em um hospital psiquiátrico especializado, readquire-se confiança e bem-estar.
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