Estudos recentes do IBGE apontam o aumento progressivo da expectativa de vida do brasileiro. Essa mudança na estrutura etária populacional resulta de diversos fatores, entre os quais as medidas de prevenção da saúde tornam-se fundamentais para elevar a qualidade de vida.
Assim, priorizar a educação preventiva, sobretudo nos casos de doenças cardiovasculares associadas ao problemas mentais típicos da idade avançada, é determinante para reduzir a gravidade desses males.
Tendo isso em vista, abordaremos a importância da prevenção do infarto na esquizofrenia para elevar a expectativa de vida desses pacientes. Acompanhe!
Por que a prevenção secundária após o infarto em indivíduos com esquizofrenia é tão importante?
Investir em medidas de prevenção secundária em pacientes com esquizofrenia — e que sofreram enfarte do miocárdio — diminui consideravelmente o índice de mortalidade nessa população.
Priorizar o cuidado especial com esse grupo específico de paciente pode frear o impacto negativo e evitar a evolução ruim que acompanha as doenças cardiovasculares.
Logo, é necessário buscar alternativas que minimizem os riscos associados às doenças crônicas que tanto incapacitam a população idosa e comprometem a expectativa de vida desse grupo.
Especialistas em epidemiologia da terceira idade pontuam a necessidade de fomentar medidas de controle sobre as enfermidades cardiovasculares, principalmente quando surgem paralelamente a doenças mentais, como a esquizofrenia.
Nessa fase da vida, o aumento gradativo das síndromes demenciais tem sido uma das questões mais preocupantes para a Saúde Pública. Por isso, a busca de medidas preventivas secundárias possibilitam um controle mais efetivo da incapacidade em idosos, além de reduzir drasticamente a taxa de morbidade.
Como é o tratamento preventivo desses pacientes?
O tratamento para os portadores de problemas mentais como a esquizofrenia é baseado em duas modalidades terapêuticas, já que tratamento pode ser farmacológico ou não.
Geralmente, a terapia medicamentosa mais indicada são os antipsicóticos, remédios que promovem a diminuição dos principais sintomas da doença. O uso desses medicamentos objetivam o controle mais eficaz para impedir a progressão desse transtorno.
Porém, nos casos mais graves, pode ser necessário o uso associado de mais de um antipsicótico. O médico pode ajustar a dose ou, se necessário, optar pela substituição desse medicamento quando a resposta da terapia não traz resultados satisfatórios.
Usualmente, os médicos prescrevem antitrombóticos, antagonistas da vitamina K, betabloqueadores, IECAs e estatinas. Por essa via de tratamento é possível diminuir as chances de progressão dos sintomas, além de aumentar o bem-estar e a qualidade de vida dos pacientes.
A intervenção psicoterápica adequada assegura a redução do risco de crises mais graves, e que podem resultar em um desfecho muito ruim. Além disso, a falta ou a ineficácia do tratamento influencia o surgimento de complicações como a depressão refratária na terceira idade.
Percebe-se, por fim, que os familiares ou responsáveis pelo idoso com esse quadro clínico de associação de problemas cardiovasculares e demências precisam buscar tratamento em um hospital confiável e especializado em doenças mentais.
Logo, os tratamentos preventivos para esses pacientes representam, não só a chance de aumentar a expectativa de vida, mas também de experimentar uma longevidade muito mais saudável.
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