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Dependência Química Histórias de Pacientes

[CASE] É possível vencer a dependência química?

Case de Sucesso Hospital Santa Mônica

Superar a dependência química é um desafio que não pode ser enfrentado sozinho. Se você gostaria de entender o motivo, confira, neste case do Hospital Santa Mônica, a história de Nara*, que decidiu compartilhar a sua experiência de internação contra o abuso de medicamentos para incentivar quem precisa de ajuda nesse sentido.

Vamos conhecer os desafios enfrentados por ela e conferir os tratamentos mais eficazes para se livrar da dependência química e resgatar a qualidade de vida. Veja, ainda, como a escolha de uma instituição composta por profissionais capacitados e treinados para lidar com esse problema pode renovar vidas e ajudar a construir uma história positiva e feliz. Acompanhe!

Entenda a importância de buscar ajuda

Nara* (nome adotado por esta reportagem), 36 anos e técnica de Enfermagem, tomou uma importante decisão que mudou a sua vida. Reuniu os familiares, buscou ajuda profissional e optou pela internação: “Eu gosto de contar os dias desde que eu saí da internação, que foi quando eu renasci”.

Ela ficou internada no Hospital Santa Mônica durante 30 dias. Diagnosticada com dependência química e depressão, ainda não havia feito nenhum tratamento, mas utilizava alguns medicamentos para a depressão. No entanto, os remédios não estavam ajudando muito. Então, como ela já não suportava a situação, tentou solucionar o problema sozinha.

Mas, sozinha, ela só conseguiu piorar o seu quadro: infelizmente, acabou viciada em morfina. Porém, como acontece na maioria dos casos de dependência química, o vício ocorreu gradativamente: “Na verdade, eu comecei fazendo uso de dipirona; depois, vi que ela não fazia mais efeito. Então, eu criei uma dor emocional, e ela já não passava com a dipirona. Foi quando parti para a morfina, e já me aplicava doses muito altas”.

Nara* percebeu que não poderia continuar daquele jeito. Foi quando decidiu relatar sua situação à família. Seus parentes ficaram em choque diante do pedido de socorro, mas, depois da internação, a relação dela com os familiares melhorou muito. Eles a apoiaram bastante, e isso foi fundamental para mantê-la firme em seu propósito: “Hoje, eu estou conseguindo seguir a vida da melhor forma possível, graças a Deus e com a ajuda da minha família!”.

Sobre o motivo que a levou à dependência, ela explicou: “O uso de morfina me dava uma sensação de prazer momentâneo. Eu sentia que ia conseguir trabalhar 12, 24 horas sem sentir dor. Quando via que o efeito estava acabando, fazia mais uma dose. Em um período de 24 horas, que era meu plantão noturno, eu fazia uso de 5 a 6 vezes.”

Porém, Nara* não estava mais conseguindo disfarçar o vício, já que as marcas nos braços denunciavam o seu problema: “Uma amiga percebia o meu estado e conversava comigo para eu parar com isso”. Quanto à situação de alguns trabalhadores da saúde, ela faz um importante alerta: “Hoje, o índice de profissionais que fazem isso é bem alto, infelizmente”. Estudos confirmam que 20% dos profissionais da Enfermagem usam sedativos durante os plantões.

Confira a influência do tratamento para o retorno às atividades

Nara*, agora, já está liberada para trabalhar. E, quando questionada sobre sua vida profissional, ela respondeu, feliz: “Eu já consigo morar sozinha, e foi por causa do Hospital Santa Mônica, porque eu tive muita ajuda e apoio lá.  Completa que atualmente faz acompanhamento com psiquiatra a cada 4 meses e não toma mais remédios, além disso, faz terapia por que gostou muito de fazer… mas já teve alta, conquistou um novo emprego, trabalha em um hospital na sua profissão, estuda… e está feliz.”.

Sobre o período em que permaneceu internada no Hospital Santa Mônica, Nara* o considerou essencial à sua mudança, pois, além do tratamento, ela admite que estava mesmo precisando de um tempo para si. “Eu participei muito de todas as atividades, inclusive das aulas de terapia. Foi muito bom, tirei um tempo só para mim, coisa que já não fazia há muito.”

Livre da morfina, ela fez questão de falar sobre a eficácia do tratamento e o impacto dessa experiência em sua vida: “Depois que saí do hospital, nunca mais usei medicação, estou limpa até hoje. Não tive recaída. Meu psiquiatra fala que eu estou sendo muito forte, mas eu penso assim: isso fez tanto mal para mim e para os meus familiares…”

Com o olhar firme, transmitindo a sensação de liberdade, ela relembra o pesadelo que viveu durante anos: “Minha casa parecia uma farmácia, de tanta ampola, meu braço estava cheio de feridas, eu não sabia mais distinguir onde era o hospital e onde era minha casa. Eu fazia uso no carro, no ônibus, no banheiro, em qualquer lugar. Perdi totalmente a noção”.

A princípio, a internação contra a dependência química pode parecer uma decisão muito difícil para os familiares. Mesmo para um paciente como Nara*, que viu a necessidade desse tipo de intervenção, isso pode soar estranho e amedrontador. Porém, em situações mais graves, quando o domínio das drogas coloca em risco a integridade do usuário, essa pode ser a melhor solução.

Veja como o Hospital Santa Mônica faz a diferença no tratamento de seus pacientes

Superar a dependência química é possível, sim. No entanto, o relato de Nara deixa claro o quanto o apoio da família e a busca por uma instituição confiável podem fazer a diferença. Questionada sobre o que diria para alguém que está vivenciando uma situação semelhante, ela argumentou: “Para o familiar, eu digo que tem que ter paciência, paciência em saber ouvir. Ser criticado é a primeira coisa que faz com que a gente se sinta pior e decida buscar ainda mais aquilo”.

Quanto à postura da família em relação ao comportamento do dependente químico, ela expôs: “Ser julgado é muito difícil. A família precisa proporcionar uma estrutura — não financeira, mas emocional. Em algum momento, aquela pessoa procurou esse refúgio porque não teve algo. Uma estrutura familiar é muito importante nessa hora”.

Para o paciente que está à procura de uma forma de melhorar, ela sugere: “A primeira coisa é aceitar que você precisa de ajuda, que você é, sim, um dependente químico e que tem uma doença de depressão. Você deve identificar o seu gatilho e pedir ajuda. Pedir ajuda é muito importante, além de saber que todo mundo pode se recuperar. Tem que ter muita força, mas é possível”.

Problemas como depressão e ansiedade patológica podem ser gatilhos para o vício. Esses quadros aumentam o risco para graves problemas comportamentais e que podem alimentar ideações suicidas. Nessas circunstâncias, o ideal é buscar ajuda profissional antes de que se coloque em risco a saúde do usuário.

Nessa perspectiva, a intervenção terapêutica para vencer o vício — e se livrar das drogas definitivamente — precisa ser feita com muita responsabilidade e compromisso. A natureza complexa desse processo de desintoxicação exige que o tratamento seja realizado em um hospital referência e especializado em saúde mental.

O Hospital Santa Mônica está há 50 anos apoiando causas semelhantes à de Nara*. Ao longo dessa história, muitas “Naras” passaram por aqui. Ainda que as motivações para a dependência química sejam diferentes, os resultados alcançados pelo tratamento foram os mesmos: a recuperação da saúde e da qualidade de vida e a renovação da esperança em dias melhores.

Agora é com você: quer vencer a dependência química? Entre em contato com o Hospital Santa Mônica e conte conosco para o que precisar!

*Nara – foi adotado um pseudônimo para preservar a privacidade da paciente que desejou compartilhar seu caso para mostrar as pessoas que sofrem do mesmo problema que é possível parar e voltar a ter uma vida normal.

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