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Unidade de Dependência Química do Hospital Santa Mônica

Considerada como doença segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a dependência química envolve fatores de ordem biológica, psicológica e social, relacionados ao indivíduo, ao seu entorno e as características farmacológicas específicas de cada substância utilizada. Possui caráter evolutivo e cronificante, apresenta impacto devastador no funcionamento individual, familiar e sócio-profissional do indivíduo. Os modelos atuais de tratamento são baseados em protocolos médicos modernizados, que buscam a mais completa recuperação e reintegração social.

O tratamento da dependência química está baseado em protocolos médicos e evidências científicas, seguindo os 13 preceitos do National Institute on Drug Abuse – NIDA, aliando efetividade a reabilitação do indivíduo abusador de álcool ou drogas. A oportunidade de atuar junto à família do dependente químico é um ponto fundamental do programa de tratamento, visando o apoio psicoterápico e de grupos de mútua-ajuda, além de nutrir o familiar com informações confiáveis e não sensacionalistas, com seriedade e serenidade.

O Hospital Santa Mônica faz internação voluntária (com consentimento e colaboração do paciente, mesmo quando ambivalente em relação a se tratar) e internação involuntária (sem a concordância do paciente, quando há riscos graves e iminentes somados ao comprometimento da capacidade de juízo e crítica de realidade). A modalidade involuntária, lançada após se esgotarem as tentativas de convencimento, é realizada por equipe especializada, mediante indicação médica e consentimento expresso da família, seguindo fielmente a regulamentação Legal e Ética determinada pela Portaria 2.391/GM/MS/2002.

A desintoxicação segura em ambiente hospitalar é o início do processo, dispondo do uso de medicações quando necessário. Em seguida, o paciente participa de um trabalho terapêutico intensivo, envolvendo dinâmicas de grupos e diversas outras abordagens terapêuticas multidisciplinares, aliadas a terapia dos 12 passos dos Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos – AA/NA. Aos pacientes que optarem pelo programa estruturado de reabilitação de 120 dias, após o 2º mês já é possível iniciar o processo de reinserção social. A estabilização e reabilitação do indivíduo são trabalhadas de maneira aprofundada, ampliando a percepção a respeito da doença. O planejamento e desenvolvimento de técnicas para a manutenção da abstinência são muito importantes para evitar recaídas.

Atuar junto à família do dependente químico ou de álcool é um dos pontos fundamentais do nosso programa de tratamento, que conta com apoio psicoterápico e grupos de mútua-ajuda, favorecendo a troca de informações confiáveis, para tratar os problemas com seriedade, transparência e eficiência.

Linhas Gerais do Tratamento

  • Internação integral, voluntária, masculina e feminina, para maiores 18 anos (excepcionalmente maior de 15 anos, para investigação diagnóstica e desintoxicação somente);
  • Internação involuntária somente em casos de risco iminente de vida, auto ou hetero agressividade, comorbidades psiquiátricas graves e descompensadas, enquanto durarem tais indicações e de acordo com portaria específica do Ministério Público e seguindo os preceitos da Ética Médica à objetivo é estabilizar o quadro, formular diagnóstico, buscando reverter para voluntariedade ou encaminhando para uma alta qualificada, com devido encaminhamento;
  • Tempo de tratamento de acordo com demanda, indicação clínica, viabilidade administrativa: varia de desintoxicação breve a programa completo de reabilitação de 120 dias. Diferenciais:
  • Internações de pacientes Dependentes Químicos (incluindo adolescentes a partir dos 15 anos de idade, conforme avaliação caso a caso);
  • Atendimento médico 24 h por clínico e psiquiatra, permitindo manejo adequado de urgências e emergências;
  • Atendimento Psiquiátrico e Psicológico, garantindo maior eficácia em casos de dependência química ou alcoólica que possuam comorbidade psiquiátrica (depressão, ansiedade, psicose, bipolaridade, etc;
  • Terapeutas Especializados em Dependência Química;
  • Humanização e Acolhimento como base o olhar terapêutico;
  • Estrutura Hospitalar e de Serviços como Academia de Ginástica e Musculação, Piscina, Quadra de Futebol;
  • Extensa área verde com 80 mil m²;
  • Acompanhante terapêutico individual (indicado quando necessário no ambiente hospitalar e utilizado para saídas externas, quando autorizadas pela Equipe).

Saiba mais sobre os tipos de internação no vídeo preparado pelo dr. Claudio Duarte, psiquiatra do Hospital e responsável técnico da Unidade de Dependência Química.

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2 comentários sobre “Unidade de Dependência Química do Hospital Santa Mônica

  1. gostaria de saber quanto custa o tratamento

    1. Olá Luzinete, por favor poderia passar seu contato?

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