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Infantojuvenil Saúde Mental

Obesidade infantil: é urgente falar sobre isso!

Devido às consequências físicas, psicológicas e sociais, lidar com a obesidade infantojuvenil é um dos principais desafios para os pais, profissionais de saúde e educadores. Apesar das dificuldades, o aumento dos casos de obesidade infantil exige medidas de intervenção mais eficazes para proteger a saúde das crianças.

Nesse contexto, abordamos o tema no tanto no Dia da Conscientização contra a Obesidade Infantil — comemorado em 03 de junho, quanto no dia 11 de outubro – Dia Mundial da Obesidade e Dia Nacional de Prevenção da Obesidade — tornam-se datas importantes para falar sobre o tema e buscar soluções mais concretas.

Por conta disso, vamos apresentar os riscos que a obesidade infantojuvenil representa para a saúde física e mental. Ainda, veremos como lidar com essa questão e os tratamentos mais indicados para reduzir os seus impactos. Boa leitura! 

O que as estatísticas apontam sobre a obesidade infantojuvenil?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) apresenta estimativas que sugerem a necessidade de buscar novas estratégias para minimizar os efeitos da obesidade infantil no mundo. De igual modo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fez um alerta sobre o aumento dos índices de sobrepeso em crianças e adolescentes brasileiros.

Tendo isso em vista, destacamos alguns dados referentes à questão. Confira:

  • a OMS estima que o número de crianças obesas no planeta chegue a 75 milhões até 2025;
  • registros do IBGE apontam que ⅓ das crianças brasileiras, com idade entre cinco e nove anos, está acima do peso;
  • cerca de 17% das crianças brasileiras com até dez anos estão com sobrepeso, e quase 10%, com obesidade; 
  • 18% dos adolescentes estão com peso acima do ideal; mais de 9% são obesos, e cerca de 4 % têm obesidade grave.

Como lidar com a obesidade infantojuvenil?

Tanto a família como a escola são responsáveis pela educação alimentar das crianças e adolescentes. Dada a complexidade que envolve o tema, é necessário adotar ações mais favoráveis ao enfrentamento da obesidade. Diante disso, aprender a lidar com a obesidade infantojuvenil é um dos maiores desafios para os pais e educadores.

Assim, é necessário trabalhar medidas focadas nos fatores de risco, pois o aumento da obesidade infantil se torna ainda mais preocupante devido aos riscos do desenvolvimento precoce de doenças como diabetes e alto colesterol.

Logo, o enfrentamento dos problemas ligados à obesidade infantojuvenil exige — dos pais e educadores — estratégias mais eficientes também no aspecto comportamental. 

Um exemplo é a orientação dos pequenos sobre a melhor gestão do tempo gasto em tecnologias. Uma opção interessante seria ajudá-los a alternar o uso de eletrônicos com atividade física.

Quais são as principais causas da obesidade infantojuvenil ligadas à saúde mental?

Em primeiro plano, os problemas relacionados à obesidade vão muito além da aparência. Por isso, é preciso considerar riscos como a maior exposição ao bullying, bem como o desenvolvimento de conflitos internos e de traumas na infância. Além disso, uma criança acima do peso apresenta mais chances de se tornar um adulto obeso.

E há diversas motivações para isso. As crianças e jovens contemporâneos deixaram de participar de brincadeiras que movimentam o corpo, como pular corda, jogar bola e andar de bicicleta. Hoje, a maioria apenas realiza exercícios físicos em horários programados, sozinha e longe dos pais. O restante do tempo é dividido entre escola e o uso de celulares e outros dispositivos.

Contextualmente, essa falta de interação familiar causa ansiedade, influencia os hábitos alimentares, provoca prejuízos sociais e afetivos e compromete o desempenho escolar. 

A conclusão é que, além de não surgir de forma isolada, a obesidade vem acompanhada de outras questões — como a depressão infantil — que impactam consideravelmente a saúde emocional da criança e, depois, a do adolescente e adulto.

Como é possível apoiar a criança nessa jornada?

Do ponto de vista nutricional, a mudança de hábitos alimentares ocorrida nas últimas décadas influenciou o surgimento da obesidade precoce. Antes, as crianças e adolescentes tinham acesso a uma alimentação caseira e mais natural. Hoje, porém, há muito incentivo ao consumo de alimentos industrializados e hipercalóricos.

Um exemplo clássico são os lanches fornecidos às crianças, tanto em casa como na escola: eles são compostos por produtos industrializados — como salgadinhos, refrigerantes e bolachas recheadas —, que além de contribuírem para o sobrepeso, são ricos em conservantes, sódio e açúcar.

Logo, é necessário apoiar a criança que precisa vencer a obesidade e ter uma melhor qualidade de vida. Os responsáveis e educadores podem fazer isso da seguinte forma:

  • não caia na armadilha dos fast foods e não ceda ao marketing, que estimula o consumo de alimentos processados industrialmente;
  • eduque a criança para mudar a visão dela sobre o real valor da comida;
  • estimule-a a colocar o alimento saudável em primeiro lugar;
  • ensine a importância da dieta saudável desde cedo;
  • prepare o emocional da criança para que ela consiga lidar melhor com os alimentos quando se tornar adulta;
  • busque ajuda profissional especializada para auxiliar no enfrentamento da obesidade;
  • cuide do aspecto físico e psicológico e evite o desenvolvimento de doenças como depressão na adolescência;
  • reorganize a rotina e esteja presente, para que a criança perceba o seu apoio, bem como o interesse em ajudá-la.

Quais são os principais tratamentos para a obesidade infantojuvenil?

A obesidade infantil surge por influência de diversos fatores, que elevam os casos de ansiedade na infância e prejudicam diretamente a saúde mental na adolescência. Diante disso, convém identificar quais são os efeitos que o problema causa, já que a maioria dos quadros depende de atenção individualizada.

Abaixo, listamos alguns dos tratamentos mais indicados para minimizar os impactos da obesidade. Observe: 

  • psicoterapia infantojuvenil individualizada ou em conjunto com os pais;
  • acompanhamento psiquiátrico para complementar a psicoterapia;
  • terapias alternativas que incentivem mudanças no estilo de vida;
  • uso de medicações específicas e limitadas à faixa etária.

Por fim, vale destacar que o Hospital Santa Mônica disponibiliza, de forma segura e eficaz, diversos tratamentos para os problemas ligados à obesidade infantojuvenil. Para isso, conte com a expertise de nossa equipe multiprofissional e conheça a infraestrutura que preparamos para receber a criança e o adolescente em nossa instituição.

Gostou deste artigo? Entre em contato com o Hospital Santa Mônica e conheça nossos tratamentos especializados em reabilitação da saúde infantojuvenil!

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