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Esquizofrenia: Entendendo, tratando e vivendo com a condição

A esquizofrenia é uma condição mental complexa que afeta milhões de adultos em todo o mundo.

Neste artigo, exploraremos os aspectos essenciais dessa condição, desde os sintomas até as opções de tratamento, visando fornecer informações valiosas para você que tem esquizofrenia ou que tem um familiar com esse transtorno mental.

O que é esquizofrenia?

A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico crônico que afeta a maneira como uma pessoa pensa, sente e se comporta. Ela se manifesta de maneira única em cada indivíduo, mas os sintomas comuns incluem alucinações, delírios, pensamento desorganizado e dificuldade de concentração. Geralmente, os sintomas começam a se manifestar na adolescência ou no início da vida adulta.

Existem vários tipos de esquizofrenia, sendo os cinco subtipos clássicos são:

  • paranoide;
  • catatônica; 
  • hebefrênica;
  • residual;
  • indiferenciada.

Sintomas e diagnóstico

O diagnóstico da esquizofrenia envolve uma avaliação clínica abrangente, levando em consideração os sintomas relatados pelo paciente, histórico médico e exames físicos.

Os sintomas podem variar em gravidade e frequência, tornando o diagnóstico uma tarefa desafiadora. No entanto, a identificação precoce é crucial para um manejo eficaz.

Sintomas comuns incluem:

Alucinações: Percepções sensoriais sem uma fonte real, como ouvir vozes inexistentes.

Delírios: Crenças falsas ou distorcidas, muitas vezes conspiratórias ou paranoicas.

Pensamento Desorganizado: Dificuldade em organizar pensamentos, resultando em comunicação incoerente.

Abulia: Falta de motivação ou interesse em atividades diárias.

Causas e fatores de risco

A esquizofrenia tem raízes multifatoriais, envolvendo uma combinação de fatores genéticos, ambientais e neuroquímicos. Histórico familiar, traumas na infância, uso de substâncias psicoativas e desequilíbrios químicos cerebrais são alguns dos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da condição.

Tratamento da esquizofrenia

O tratamento da esquizofrenia é complexo e geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar. Frequentemente são prescritos medicamentos antipsicóticos para ajudar a controlar os sintomas. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) e o suporte psicossocial também desempenham um papel vital.

Medicamentos Antipsicóticos: Incluem uma variedade de opções, cada uma com benefícios e efeitos colaterais específicos. O acompanhamento médico é essencial para ajustar as doses conforme necessário.

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Ajuda os pacientes a identificar e modificar padrões de pensamento negativos, promovendo uma visão mais realista da realidade.

Suporte Psicossocial: Inclui a participação em grupos de apoio, terapia ocupacional e programas de reintegração social para melhorar a qualidade de vida.

Quando internar?

Quando o quadro de esquizofrenia estiver grave, caracterizado por muitas alucinações e delírios, o que aumenta os outros sintomas, como o isolamento social e a violência. Dessa forma, há mais risco para você ou para o seu ente querido, o que exige a internação.

Dessa forma, o recomendado é ficar em um local adequado, com uma equipe estruturada e capaz de auxiliar nos momentos de crise.

Isso também aumenta a chance de seguir o tratamento adequado. Assim, os resultados da internação permanecem por um tempo maior.

Vivendo com esquizofrenia: desafios e esperanças

Embora a esquizofrenia possa apresentar desafios significativos, muitos indivíduos conseguem levar vidas plenas e significativas com o tratamento adequado e o suporte contínuo. A educação pública sobre a esquizofrenia é fundamental para combater o estigma associado a essa condição e promover a compreensão.

Em resumo, ao abordar a esquizofrenia em adultos, é imperativo fornecer informações precisas, compreensíveis e atualizadas.

Como é o tratamento no Hospital Santa Mônica?

A internação para esquizofrenia no Hospital Santa Mônica é voltada para um cuidado humano e holístico, a fim de aumentar a qualidade de vida do paciente. Por isso, são adotadas terapias em conjunto com o tratamento médico e medicamentoso.

As intervenções psicossociais incluem terapia individual, familiar, em grupo e cognitiva. Assim, tanto o paciente quanto as pessoas próximas recebem o cuidado adequado. Ainda há:

  • treinamento de habilidades sociais;
  • reabilitação profissional e neuropsicológica;
  • psicoeducação.

O médico psiquiatra também verificará a necessidade de ministrar medicamentos. Entre os principais estão os antipsicóticos e antitremores.

Tudo isso é feito por profissionais de saúde experientes. A internação para esquizofrenia conta com o auxílio de psiquiatra, nutrólogo, psicólogos, terapeutas e outros. Dessa forma, o paciente começa a ter mais qualidade de vida, vendo que é possível controlar o transtorno psiquiátrico, apesar de ele não ter cura.

Está precisando desse suporte necessário? Entre em contato com o Hospital Santa Mônica e entenda como nossa equipe pode ajudar o paciente a ter uma vida melhor.

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