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Depressão Infantil saiba quando a internação é necessária!

Todo mundo passa por períodos em que se sente infeliz ou apático, até mesmo as crianças, no entanto, se os sentimentos forem muito fortes ou persistirem por muito tempo, eles podem ser causados ​​por um problema de saúde. 

A depressão maior, ou simplesmente “depressão”, é uma condição séria que pode dominar o humor e os pensamentos do seu filho. A boa notícia é que a conscientização e a intervenção dos pais ou de outros adultos podem ajudar as crianças com depressão a viver uma vida normal e feliz. Acompanhe este post e saiba mais sobre o assunto.

O que é depressão Infantil?

A depressão infantil é um distúrbio de saúde mental caracterizado por um humor triste que é prolongado e grave. Normalmente, as crianças com depressão podem apresentar:

  • humor deprimido ou irritável durante a maior parte do dia, quase todos os dias;
  • diminuição notável no interesse ou prazer em quase todas as atividades;
  • problemas graves com alimentação, sono, energia e concentração, sentimentos de inutilidade ou culpa extrema e até mesmo pouco desejo de viver.

É importante entender que seu filho, ou qualquer pessoa com depressão, não pode simplesmente “sair dessa”. Sem tratamento, os sintomas podem durar meses ou até anos.

A depressão em crianças aumentou dramaticamente nos últimos anos. Entre 7 e 14% das crianças experimentarão um episódio de depressão maior antes de completar 15 anos. Antes da puberdade, meninos e meninas correm o mesmo risco de depressão. Aos 15 anos, as meninas são duas vezes mais propensas que os meninos a ter um episódio depressivo maior. Cerca de 80% das pessoas com depressão maior que procuram tratamento melhoram, geralmente em semanas.

Quais são os sintomas da depressão?

Cada criança apresenta sintomas de maneira diferente. Alguns mais comuns são:

  • sentimentos persistentes de tristeza;
  • sentir-se sem esperança ou desamparado;
  • ter baixa autoestima;
  • sentir-se inadequado;
  • culpa excessiva;
  • perda de interesse em atividades habituais ou atividades antes apreciadas;
  • dificuldade com relacionamentos;
  • dormir muito ou pouco;
  • alterações no apetite ou peso;
  • energia diminuída;
  • dificuldade de concentração;
  • problemas para tomar decisões;
  • pensamentos ou tentativas suicidas;
  • queixas físicas frequentes, como dores de cabeça, dores de estômago ou fadiga;
  • fugir ou ameaças de fugir de casa;
  • hipersensibilidade ao fracasso ou rejeição;
  • irritabilidade, hostilidade, agressividade.

O que causa a depressão?

A causa exata da depressão e outros transtornos de humor ainda não é conhecida pela ciência, mas fatores genéticos e ambientais têm sido associados e incluem:

  • história familiar de depressão;
  • divórcio dos pais;
  • estresse excessivo;
  • abuso ou negligência;
  • trauma (físico e/ou emocional);
  • perda de um pai, cuidador ou outro ente querido;
  • perda de um relacionamento, como o fim de um namoro;
  • falha em realizar tarefas como aprender a ler ou acompanhar os colegas em outras atividades;
  • doenças crônicas, como diabetes;
  • outros transtornos psiquiátricos;
  • outros transtornos de desenvolvimento, aprendizagem ou conduta.

Existem fatores biológicos, psicológicos e sociais que podem contribuir para a depressão separadamente ou em combinação.

  • Acredita-se que a depressão seja causada por uma diferença na estrutura e função do cérebro do seu filho que controla a intensidade do humor triste ou irritável.
  • Pode haver um componente genético. Se outros membros de sua família tiveram depressão, é mais provável que seu filho também a desenvolva.
  • Um ambiente estressante em casa, na escola ou na comunidade pode contribuir para a depressão.
  • As crianças podem sofrer de depressão se se sentirem descontentes com seu ambiente e impotentes para fazer qualquer mudança nele.

Problemas na tireoide, como níveis baixos podem causar fadiga e outros sintomas que podem parecer com os sintomas de depressão. Discuta o assunto com o médico do seu filho ou filha.

Quais são os riscos da depressão?

Se você acha que seu filho pode estar deprimido, faça uma avaliação mais cedo ou mais tarde. Se não tratada, a depressão pode levar a:

  • fracasso na escola;
  • envolvimento em comportamentos de risco;
  • dificuldades com empregos e relacionamentos na idade adulta;
  • tentativa ou suicídio bem-sucedido.

Como a depressão em crianças é tratada

O Hospital Santa Mônica possui equipe especializada em tratamento de transtornos mentais infantojuvenil. Nossa abordagem aos cuidados de saúde mental é baseada em evidências – o que significa que nossos tratamentos foram testados e comprovadamente eficazes por meio de estudos científicos, tanto aqui em nosso hospital quanto por outras instituições líderes em todo o mundo. 

Para crianças que precisam de hospitalização, o HSM oferece avaliação e tratamento psiquiátrico orientado para a família com o objetivo de devolver seu filho a um ambiente mais confortável para cuidados contínuos.

O primeiro passo no tratamento do seu filho é formar um diagnóstico preciso e completo. Será preciso levantar:

  • sintomas
  • história Social
  • histórico médico
  • história acadêmica
  • história de família

Às vezes pode ser difícil distinguir entre tristeza e tristeza e depressão maior. Para diagnosticar corretamente seu filho com depressão, os médicos usam um conjunto padronizado de dois tipos de sintomas que devem estar presentes.

  • sintomas principais
  • tristeza persistente
  • Perda persistente de interesse em quase todas as atividades
  • Sintomas associados
  • perda de energia
  • perda de apetite (ou aumento)
  • mudanças nos padrões de sono
  • agitação ou irritabilidade
  • sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva
  • indecisão
  • expressar vontade de morrer

A depressão é quando um ou ambos os sintomas principais persistem por pelo menos duas semanas, juntamente com cinco dos sintomas associados. Se os sintomas são devidos ao abuso de substâncias, uma doença médica ou luto por uma perda recente, geralmente não são sinais de depressão.

Quais são as opções de tratamento?

Terapia

Conversar com um terapeuta pode ajudar seu filho a aprender a lidar com sentimentos tristes desenvolvendo novas estratégias. Estes incluem aprender a:

  • identificar e falar sobre sentimentos
  • pare de pensar automaticamente pensamentos negativos
  • encontre atividades que sejam calmantes e reconfortantes
  • descobrir e apreciar coisas boas sobre si mesmo
  • construir esperança para o futuro
  • A terapia também pode ajudar seu filho:
  • trabalhar através de relacionamentos e situações difíceis
  • identificar estressores e descobrir como evitá-los ou lidar com eles
  • melhorar sua visão do ambiente dela

Como em qualquer tratamento, pais e professores desempenham um papel vital e de apoio.

Medicamento

Se a depressão do seu filho não melhorar com a terapia, ou a depressão for muito grave, o médico pode prescrever antidepressivos. Isso não apenas ajuda seu filho a se sentir melhor, mas também ajuda na motivação e nas habilidades de enfrentamento na terapia.

Infelizmente, nenhum medicamento é eficaz em todas as crianças, e um período de tentativa e erro pode durar semanas ou até meses, pois os médicos encontram o melhor tratamento para seu filho. Ao considerar a medicação como uma opção de tratamento, o clínico levará em consideração:

  • história de família
  • efeitos colaterais da droga
  • como o medicamento será prescrito

É importante lembrar – e para seu filho lembrar – que, para ter uma chance de funcionar, a medicação deve ser tomada conforme prescrito.

Se seu filho for diagnosticado com uma condição de saúde mental além da depressão, como ansiedade, o tratamento deve abordar ambas as condições. Se a depressão do seu filho for particularmente grave, debilitante, a hospitalização pode ser necessária.

Ficou com alguma dúvida? Entre em contato conosco, nossos especialistas poderão orientá-lo melhor ou venha para uma avaliação!

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