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Cocaína

A dependência química de cocaína é um distúrbio complexo e debilitante que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Pode ser necessária a internação em um hospital psiquiátrico ou em um centro de tratamento para desintoxicar e reabilitar o paciente.

Tratamento Cocaína Desintoxicação

Visão geral da cocaína

A cocaína é uma substância pulverulenta branca que reage com o sistema nervoso central do corpo, produzindo energia e euforia. É mais comumente aspirado, mas também pode ser fumado ou dissolvido em água e injetado. É uma droga estimulante poderosa que afeta o sistema nervoso central, causando uma rápida sensação de euforia seguida por um colapso emocional. Sua natureza altamente viciante torna a dependência de cocaína um desafio significativo para os que sofrem dela, bem como para suas famílias e comunidades.

A cocaína é uma substância muito perigosa. Mesmo que os perigos da droga sejam conhecidos, continua sendo incrivelmente popular entre os usuários. Não há nenhuma outra substância ilícita que conduza para a emergência tantas pessoas como a cocaína. Não só a droga pode ser fisicamente e mentalmente viciante, mas também pode prejudicar o corpo de várias maneiras diferentes.

Se as pessoas conhecessem mais sobre o assunto, entenderiam por que o tratamento de dependência de cocaína permanece tão importante. Quando injetada por via intravenosa ou quando é inalada, a cocaína provoca uma sensação extrema de alerta, de euforia e de grande poder. Esses sentimentos são menos intensos quando a cocaína é aspirada. Como os efeitos da cocaína podem durar somente por pouco tempo, os usuários podem injetar, fumar ou cheirar a cada 15 ou 30 minutos.

Efeitos e consequências do uso prolongado de cocaína

O uso excessivo, geralmente por vários dias, leva à exaustão e a uma necessidade de dormir. As reações de abstinência (síndrome de dependência de cocaína) incluem fadiga extrema, sonolência e depressão, o oposto aos efeitos da droga. O apetite aumenta e a pessoa tem problemas para se concentrar. A vontade de se suicidar surge quando a pessoa deixa de usar a droga.

Doses elevadas podem prejudicar o discernimento e provocar tremores, nervosismo extremo, convulsões, alucinações, insônia, delírios paranoides, delirium e comportamento violento. A pessoa transpira profusamente e as pupilas ficam dilatadas. Doses muito elevadas podem provocar uma temperatura corporal muito elevada que pode ser letal (hipertermia).

A overdose de cocaína pode ser fatal. A cocaína aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca, e pode perturbar o ritmo cardíaco (um quadro clínico denominado arritmia). A cocaína causa o estreitamento dos vasos sanguíneos. Se ela causar o estreitamento dos vasos sanguíneos no coração, a pessoa pode ter dores no peito, ataque cardíaco (mesmo em atletas jovens e saudáveis) ou morte súbita. A cocaína pode também causar insuficiência renal, acidente vascular cerebral e problemas pulmonares, incluindo dificuldade em respirar e tossir sangue (“pulmão de crack”).

Sintomas da dependência de cocaína

Os sintomas da dependência de cocaína podem variar de leves a graves e podem incluir aumento da irritabilidade, agitação, paranoia, ansiedade extrema, depressão, insônia, perda de peso, problemas cardíacos, convulsões e comportamento impulsivo. Os usuários muitas vezes desenvolvem uma tolerância à droga, o que significa que precisam de doses cada vez maiores para alcançar o mesmo efeito, aumentando assim o risco de overdose e outros danos à saúde.

Euforia e aumento de energia

Após consumir cocaína, a pessoa pode experimentar uma sensação intensa de euforia, acompanhada por um aumento significativo da energia.

Dilatação das pupilas

A cocaína pode causar dilatação das pupilas, levando a olhos muito abertos e pupilas maiores que o normal.

Aumento da frequência cardíaca e pressão arterial

A droga estimula o sistema nervoso central, resultando em um aumento na frequência cardíaca e na pressão arterial.

Tremores e agitação

Os usuários de cocaína podem apresentar tremores nas mãos e uma sensação geral de agitação.

Problemas respiratórios

O consumo de cocaína pode levar a problemas respiratórios, como respiração rápida ou falta de ar.

Paranoia e ansiedade

A cocaína pode desencadear sentimentos intensos de paranoia e ansiedade, levando a uma sensação de desconfiança em relação aos outros.

Irritabilidade e agressão

Os usuários de cocaína podem se tornar facilmente irritáveis e propensos a comportamentos agressivos.

Insônia

O uso de cocaína pode interferir no padrão de sono normal, resultando em dificuldade para dormir e insônia.

Alucinações

Em casos mais graves, o consumo de cocaína pode levar a alucinações visuais ou auditivas.

Depressão

Após os efeitos iniciais da droga passarem, muitos usuários experimentam uma sensação de depressão e desânimo.

Busca compulsiva pela droga

A dependência de cocaína muitas vezes leva a um padrão de comportamento compulsivo, com a pessoa dedicando uma quantidade significativa de tempo e recursos para obter e usar a droga.

Negligência de responsabilidades

Os usuários de cocaína podem negligenciar suas responsabilidades sociais, profissionais e familiares devido ao foco excessivo na droga.

Problemas financeiros

O uso contínuo de cocaína pode levar a dificuldades financeiras devido aos altos custos da droga e ao impacto negativo no desempenho profissional.

Isolamento social

Muitas vezes, os dependentes de cocaína se afastam de amigos e familiares, preferindo passar tempo sozinhos para consumir a droga.

Tolerância e sinais de abstinência

Com o tempo, os usuários de cocaína podem desenvolver tolerância à droga, precisando de doses cada vez maiores para sentir os mesmos efeitos. Além disso, quando não estão usando cocaína, podem apresentar sintomas de abstinência, como fadiga, depressão, ansiedade e desejo intenso pela droga.

Diagnóstico da dependência de cocaína

O diagnóstico da dependência de cocaína é geralmente feito por profissionais de saúde mental ou especialistas em abuso de substâncias. Eles podem realizar uma avaliação abrangente, que inclui entrevistas, questionários e exames físicos para determinar o padrão de uso da droga e seus efeitos na saúde física e mental do indivíduo.

São utilizados questionários padronizados e testes psicológicos para avaliar a gravidade da dependência, como o teste AUDIT (para álcool), DAST (para drogas) e outros instrumentos específicos.

O diagnóstico é baseado nos critérios estabelecidos em manuais diagnósticos, como o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) ou a CID-10 (Classificação Internacional de Doenças), que incluem sintomas comportamentais, físicos e psicológicos associados à dependência química.

Podem ser realizados exames físicos e laboratoriais para avaliar o estado de saúde geral do paciente, identificar possíveis complicações físicas relacionadas ao uso de substâncias e descartar outras condições médicas que possam estar contribuindo para os sintomas.

O profissional avalia como o uso de substâncias está afetando as diversas áreas da vida do paciente, como relacionamentos, trabalho, finanças e saúde mental.

É importante avaliar a disposição do paciente para buscar ajuda e fazer mudanças em seu comportamento relacionado ao uso de substâncias.

Tratamento da dependência de cocaína

O tratamento da dependência de cocaína geralmente envolve uma abordagem multifacetada que combina terapia individual, terapia em grupo, medicamentos (se necessário) e apoio contínuo. A terapia cognitivo-comportamental é frequentemente usada para ajudar os pacientes a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento prejudiciais associados ao uso de cocaína. Além disso, programas de reabilitação e apoio psicossocial são fundamentais para ajudar os pacientes a se recuperarem e a manterem a sobriedade a longo prazo.

A abordagem do tratamento para a Depressão e o Transtorno Depressivo Maior começa com a busca por ajuda de um psiquiatra, o profissional especializado em realizar o diagnóstico preciso dessas condições e em desenvolver um plano de tratamento personalizado para cada indivíduo.

Em muitos casos a internação psiquiátrica, voluntária ou involuntária, é necessária para resgatar e desintoxicar o indivíduo e assim ajudá-lo a alcançar a sua harmonia e restaurar sua autoestima rumo a uma vida autônoma e livre de vícios. Há situações que a perturbação mental coloca a pessoa com dependência química de tal forma alterada, que passa a representar uma ameaça a si própria ou para outras pessoas.

 

Grupo de apoio

Um fórum para terapia e troca de experiências entre pessoas com uma condição ou objetivo similar, como a depressão, ansiedade ou esquizofrenia.

Psicoeducação

Aprendizado sobre saúde mental que também serve para apoiar, valorizar e dar autonomia aos pacientes, de forma que possam conviver com a depressão.

Terapia familiar

Aconselhamento psicológico que permite que as famílias resolvam, juntas, seus problemas e aprendam a lidar com a situação difícil pela qual o paciente depressivo passa.

Terapia cognitiva comportamental

Analisa interpretações distorcidas da realidade que levam a falsas crenças, pensamentos distorcidos que levam-no paciente ao sofrimento psíquico.

Terapia de grupo

Tipo de psicoterapia na qual o terapeuta trabalha com clientes em grupo, em vez de sessões individuais. Pode ser uma boa alternativa para desabar sobre as dores de quem lida diariamente com a depressão.

Antidepressivos

Reduzem ou melhoram quaisquer sintomas ligados à tristeza profunda.

Ansiolíticos

Reduzem os efeitos da ansiedade e ajudam o paciente a lidar com preocupações excessivas devido ao diagnóstico depressivo.

Antipsicóticos

Ajudam a controlar tremores e a evitar psicoses.

Internação para dependência da cocaína

Em casos graves de dependência de cocaína, a internação pode ser necessária para fornecer cuidados intensivos e supervisão médica 24 horas por dia. Isso pode ser especialmente importante durante a fase de desintoxicação, quando os pacientes podem experimentar sintomas de abstinência intensos e potencialmente perigosos. A internação também pode ser uma opção para aqueles que precisam de um ambiente estruturado e livre de drogas para se recuperarem e reconstruírem suas vidas longe das influências negativas do ambiente em que estavam antes.

É um meio de resgate e tratamento, em estágios mais avançados, uma questão de vida ou morte. Dessa forma, em situações em que se constata um considerável risco e perigo às vidas de outras pessoas, é difícil imaginar forma mais eficiente de tratamento, considerando-se que outras vias tais quais remédios e terapias podem exigir um tempo mínimo para que seus efeitos sejam manifestados. Sendo assim, neste período pode ser requerida uma vigilância estreita em um hospital psiquiátrico.

Em resumo, a dependência de cocaína é uma condição grave que requer tratamento profissional e apoio contínuo. Com o tratamento adequado e o apoio adequado, é possível superar a dependência e levar uma vida saudável e livre de drogas.

Se o paciente está ciente de sua situação e dos problemas com os quais convive, além de sofrer pelos sintomas da depressão, capazes de impactar vida, autoestima, trabalho e, principalmente, relacionamentos, a internação voluntária a ajuda a estar em contato com uma equipe multidisciplinar apta a zelar por seu tratamento e a reabilitá-lo de modo que possa voltar a conviver bem com si mesmo e com aqueles que ama.

De acordo com a lei (10.216/01), o familiar pode solicitar a internação involuntária, desde que o pedido seja feito por escrito e aceito pelo médico psiquiatra. A lei determina que, nesses casos, os responsáveis técnicos do estabelecimento de saúde têm prazo de 72 horas para informar ao Ministério Público da comarca sobre a internação e seus motivos. O objetivo é evitar a possibilidade de esse tipo de internação ser utilizado para a prática de cárcere privado.

Neste caso não é necessária a autorização familiar. O artigo 9º da lei 10.216/01 estabelece a possibilidade da internação compulsória, sendo esta sempre determinada pelo juiz competente, depois de pedido formal, feito por um médico, atestando que a pessoa não tem domínio sobre a sua condição psicológica e física.

Fale com o Hospital Santa Mônica

O Hospital Santa Mônica oferece todos os recursos da psiquiatria moderna aliada a uma equipe multidisciplinar preparada para tratar pacientes e promover o bem-estar. Somos o primeiro hospital psiquiátrico privado de São Paulo com Certificação ONA 3 – Acreditado com Excelência Ouro – que atesta os padrões da qualidade assistencial, a segurança do paciente e a excelência em gestão.

Terapias e atividades que complementam o tratamento psiquiátrico hospitalar

Terapia em grupo

Atuação de psicólogos e um grupo pacientes para trabalhar questões que envolvem a depressão, crise de ansiedade, transtorno do pânico, dependência de substâncias, dentre outras questões.

Hidroginástica

Supervisionada pela equipe de fisioterapeutas utiliza as propriedades da água como complemento das terapias convencionais. Os exercícios físicos são indicados como auxílio no tratamento de doenças mentais.

Alongamento e Yoga

Eficaz ao combinar exercícios de fisioterapia, específicos no tratamento de dores, em idosos e pessoas com déficits neurológicos como os causados por derrames.

Musicoterapia

Utiliza a música e os instrumentos musicais para reabilitação da saúde mental e física. Promove o relaxamento, melhora a comunicação, auxilia na expressão e integra os pensamentos, sentidos e emoções.

Dançaterapia

Atividade terapêutica muito utilizada para a reabilitação de pacientes. Explora, com bastante habilidade técnica, o uso da dança e a execução de movimentos como complemento das intervenções clínicas.

Terapia com cães

A terapia com cães têm sido amplamente utilizada como ponto de apoio emocional para melhorar a saúde e o bem-estar de pacientes, sobretudo de indivíduos que têm constantes crises depressivas ou de ansiedade.

Futebol, vôlei e basquete

Esportes beneficiam a mente e agem no cérebro das pessoas. Melhora o humor, aumenta a concentração, reduz o estresse e a depressão, melhora o sono, desenvolve a auto-confiança e liderança.

Pintura e artesanato

A pintura e artesanato potencializam e valorizam as formas singulares do processo de livre criação, elevação da autoestima, melhora do equilíbrio emocional e minimização dos efeitos negativos da doença mental.

Espiritualidade e emoções

A espiritualidade e controle emocional pode reduzir o estresse psicológico que provoca dor. Gera esperança, otimismo e resiliência. Pode ser grande aliada na manutenção da saúde mental e emocional.

Leitura

A pratica da leitura pode gerar benefícios cognitivos entre aqueles que mantém o hábito de ler regularmente. Ajuda a entender melhor o sentimento e emoções de outras pessoas e também melhora a capacidade de mudança no dia a dia.

Grupo de apoio familiar

Espaço onde os familiares de pacientes podem se reunir para compartilhar suas experiências de uma maneira que ajude a reduzir o isolamento e a solidão. Tem como objetivo esclarecer dúvidas sobre transtornos mentais.

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