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Como o autismo influencia no desenvolvimento infantil?

Como o autismo influencia no desenvolvimento infatil

O dia 2 de abril foi escolhido como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A instituição dessa data é considerada elementar para induzir reflexões sobre o tema e, principalmente, para incentivar a  busca da compreensão sobre as implicações do autismo e desenvolvimento infantil.

O autismo é uma condição comportamental, de ordem neurobiológica, cujos aspectos relevantes estão relacionados à capacidade de interação social  e a um viés de comunicação mais limitado. No entanto, essas características variam de acordo com o nível de comprometimento.

Se você gostaria de entender como o autismo influencia o desenvolvimento da criança, quais as melhores terapias infantis e como a família pode ajudar a minimizar os impactos dessa condição, este artigo é a resposta que procura. Confira!

Como o autismo influencia o desenvolvimento infantil?

O espectro do autismo pode se manifestar em diferentes fases do desenvolvimento infantil, muito embora seja mais evidente nos primeiros 30 meses de vida. Bebês muito quietos, indiferentes aos estímulos, ou que choram demais precisam de avaliação profissional.

Buscar ajuda é importante para identificar precocemente se tais características são evidências do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Quanto mais cedo definir o diagnóstico, melhores serão as respostas ao tratamento.

Entre as dificuldades impostas pelo espectro autista, as limitações sociais e  comunicativas exercem influência notável. Por isso, as crianças autistas não conseguem desenvolver interações sociais e, mediante isso,  vivem “em seu próprio mundo”.

A maioria das crianças autistas demonstram dificuldade em dividir atividades, brinquedos e compartilhar interesses com outros indivíduos. Elas preferem brincar sozinhas ou executar tarefas repetitivas por um longo período.

No entanto, tanto os distúrbios de comunicação como essas dificuldades de sociabilização podem ser trabalhadas durante as etapas escolares. O acompanhamento psicológico ou um suporte mais completo oferecido em instituições especializadas na recuperação da saúde mental da criança torna-se imprescindível à redução dos sintomas.

Como reduzir os impactos do autismo sobre o desenvolvimento da criança?

Listamos algumas sugestões que auxiliam na redução dos efeitos do autismo no desenvolvimento infantil. Veja quais se destacam!

Medidas de inclusão

Para melhorar o processo de ensino e aprendizagem, a elaboração de políticas específicas de inclusão do autismo é primordial. É preciso capacitar e treinar os educadores e, por meio de um trabalho integrado com outros profissionais, adotar os procedimentos de acordo com o perfil da criança.

Auxílio profissional adequado

Para obter melhores resultados, a orientação é buscar ajuda com profissionais capacitados para colaborar na minimização dos impactos do autismo e desenvolvimento infantil. Contar com o apoio de psicólogo, psiquiatra, fonoaudiólogo, enfermeiro e terapeuta ocupacional é essencial para complementar as intervenções do acompanhamento pedagógico.

Suporte familiar

Como parte das intervenções terapêuticas e do acompanhamento escolar supervisionado, o apoio e a participação da família é essencial. Cada criança precisa seguir um programa individualizado, visto que os sintomas do TEA são diferentes em cada caso. Assim, o suporte familiar pode trazer benefícios incontáveis ao tratamento.

Exercícios físicos

O estímulo à prática de atividade física em crianças com autismo auxilia bastante o desenvolvimento de habilidades sociais. Essas são atividades que adquirem função terapêutica, já que a criança aprende valores como respeito e disciplina , além de entender a importância da interação social como parte da trajetória de todos nós.

Nessa perspectiva, percebe-se que muitos são os desafios que envolvem o autismo e desenvolvimento infantil, sobretudo na idade escolar. Felizmente, vários são os caminhos que representam viabilidade de soluções, e que possibilitam um viver harmônico e tranquilo, tanto para o autista como para as pessoas de seu convívio social.

Agora é com você: teria alguma opinião diferente ou algo para complementar o tema? Compartilhe-a conosco queremos saber o que você pensa sobre o assunto!

 
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