Não aceitamos pacientes do SUS. Cobertura de planos de saúde apenas para internações. Consultas são somente particulares no Centro de Cuidados em Saúde Mental do HSM, unidade externa localizada na Praça da Árvore, em São Paulo.

Geriatria Psiquiatria

Alzheimer precoce e uso de drogas: existe uma relação?

Alzheimer precoce

A doença de Alzheimer é uma das formas mais comuns de demência entre idosos e caracteriza-se pela degeneração progressiva do sistema nervoso central. Quando se manifesta antes dos 65 anos, é chamada de Alzheimer precoce e geralmente está associada a mutações genéticas transmitidas por sucessivas gerações.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 47 milhões de pessoas no mundo sofrem de demência, sendo a doença de Alzheimer responsável por 60% a 70% dos casos — 5% deles são de início precoce. No Brasil, estima-se que mais de 1,2 milhão de pessoas sofrem dessa enfermidade.

Apesar de a genética ser o principal fator de risco para o Alzheimer precoce, aspectos ambientais, como o abuso de drogas, também podem antecipar o desenvolvimento da doença. Para saber mais sobre essa relação, continue acompanhando este artigo!

A relação entre Alzheimer precoce e uso de drogas

Tanto drogas lícitas quanto ilícitas trazem prejuízos à saúde física e mental. O abuso dessas substâncias pode alterar ou danificar o funcionamento do cérebro, principalmente nos jovens, contribuindo para o aparecimento de transtornos, como a depressão, que é um dos fatores de risco da doença de Alzheimer.

Além disso, um estudo realizado no Centro Médico Monte Sinai, nos Estados Unidos, concluiu que o excesso de consumo de cigarros e bebidas alcoólicas aumenta a chance de uma pessoa desenvolver Alzheimer mais cedo. Os dados mostraram que os voluntários que tinham o hábito de beber em excesso manifestaram a doença, em média, 4,8 anos antes dos demais; já os fumantes, 2,3 anos antes.

Outra pesquisa recente publicada no periódico The Lancet Public Health também mostra indícios dessa relação. Dos mais de 57 mil casos de demência de inícios precoces analisadas, 57% estavam relacionados com o consumo intenso e crônico de álcool. Para os autores do estudo, os danos causados no cérebro são permanentes, mesmo para quem passa por um período de abstinência.

Os sintomas e diagnóstico do Alzheimer precoce

Uma das principais características do Alzheimer precoce é o rápido declínio das funções cognitivas, principalmente a memória. Quem sofre desse transtorno também pode apresentar ansiedade, cansaço, apatia, irritação e dificuldade de se comunicar, de realizar movimentos coordenados, de fazer julgamentos, e de realizar atividades diárias.

O diagnóstico da doença é feito com base em uma avaliação clínica detalhada, que inclui exames laboratoriais, análise de imagens do sistema nervoso central e testes cognitivos e psicológicos. No caso de pessoas com histórico familiar, o médico pode solicitar um teste genético para detectar o risco de Alzheimer precoce.

O tratamento de Alzheimer precoce

Apesar de a doença de Alzheimer não ter cura, há medicamentos que auxiliam no controle dos sintomas e tratamentos não farmacológicos que se baseiam em atividades de estimulação cognitiva, física e social para aumentar a autoestima e o bem-estar do paciente.

O Hospital Santa Mônica é especializado em saúde mental e oferece assistência para pessoas com Alzheimer e seus familiares, inclusive com a Intervenção Assistida por Cães, uma terapia que ajuda a melhorar a qualidade de vida do paciente com esse tipo de transtorno.

Agora que você já sabe qual é a relação entre Alzheimer precoce e o uso de drogas, leia o nosso artigo sobre a importância do apoio de amigos e familiares no processo de abandono do vício em substâncias de abuso.

gradient
Cadastre-se e receba nossa newsletter