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Psiquiatria

Cleptomania: entenda como funciona a compulsão por roubos

Cleptomania compulsão por roubo

Você já ouviu falar de um transtorno no qual as pessoas não conseguem resistir ao impulso de furtar determinados objetos? Como em uma loja de shopping, quando um indivíduo não consegue se controlar e leve consigo um item sem pagar por ele. Saiba que esses são exemplos de manifestações da cleptomania.

Essa compulsão é difícil de se diagnosticar, pois a ação é feita em segredo, com um forte sentimento de vergonha e constrangimento de quem a pratica. A cleptomania tem potencial para se tornar um mal crônico e gerar sentimentos de sofrimento e de descontrole, além de levar a rompimentos de relações pessoais do cleptomaníaco em casos extremos.

Segundo estudo da Escola de Medicina da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, amostras clínicas de hospitais psiquiátricos revelam que cerca de 7,8% dos pacientes têm sintomas consistentes com um diagnóstico de furto compulsivo.

Para saber mais sobre a doença, como tratá-la e de que forma lidar com os pacientes, continue a leitura do artigo a seguir!

Quais são os principais sintomas da cleptomania?

Diferentemente de um furto planejado, a cleptomania não encontra motivação no valor monetário e não costuma ser um ato premeditado. A depender do indivíduo, da gravidade e do tempo em que carrega o transtorno, é possível classificá-la como esporádica, episódica e crônica. Entre os sintomas orientadores do diagnóstico estão:

  • acúmulo de objetos sem motivo aparente. Pode até ser que o indivíduo com cleptomania se desfaça deles após o furto;
  • dificuldade de resistir à vontade de furtar;
  • prazer ou alívio ao cometer o ato de se apoderar de algo;
  • forte tensão e ansiedade antes de furtar;
  • execução de furtos que não são motivados por delírios tampouco por vinganças;
  • isolamento de pessoas queridas em decorrência do comportamento e da incapacidade de controlá-lo;
  • sensação de medo, receio e culpa.

Por se tratar de um comportamento atípico e constrangedor, é comum que o quadro de cleptomania se torne crônico, ou seja, muitas crises em pequenos intervalos de tempo. Com o auxílio e a atenção de pessoas queridas de quem sofre do transtorno, todavia, é possível reverter o quadro.

Como ajudar quem sofre com o transtorno?

Caso perceba um comportamento com tendências de furtos em alguém próximo a você, procure conversar com a pessoa para saber o que passa com ela. No entanto, evite uma abordagem acusatória e explique que é comum alguns indivíduos apresentem um transtorno como aquele, mas não é necessário sofrer desse mal a longo prazo.

Ao tratá-lo, melhoram-se a angústia e as chances de readquirir o equilíbrio emocional. Nesses casos, somente a ajuda de um profissional capacitado pode afastar o transtorno definitivamente.

Como é o tratamento da cleptomania?

Se auxiliado por alguém de confiança, o cleptomaníaco pode recorrer ao tratamento mais rapidamente. Em um hospital psiquiátrico especializado, por exemplo, ele conta com a orientação de psiquiatra para prescrever medicamentos para controle de outros sintomas, como ansiedade e depressão.

Além disso, a psicoterapia ajuda a compreender quais outros fatores emocionais desencadeiam o quadro de cleptomania, Assim, permite ao paciente enfrentar os problemas e se libertar deles, além de sair fortalecido.

Quer saber mais sobre o assunto? acesse aqui o vídeo produzido com as dicas do psiquiatra Claudio Duarte.

Se você reconhece algum desses sintomas em uma pessoa próxima, entre em contato com o Hospital Santa Mônica. Nós somos referência em psiquiatria e temos uma equipe que pode contribuir com a recuperação da saúde mental para uma vida mais feliz.

2 Comentários em “Cleptomania: entenda como funciona a compulsão por roubos”

  • Angelita Gardin

    diz:

    O meu filho tem 12 anos e está desenvolvendo cleptomania acho… ele disse que não sabe por que aço tece ele sente necessidade . Apresenta também crises de ansiedade não dorme direito . . E também alguns fica bravo irritado. Mas ajudou a leitura.

    Responder

    • Mônica

      diz:

      Olá Angelita, sugerimos que você agende uma consulta com um psiquiatra que poderá fazer uma anaminese e entender melhor a questão, abraço

      Responder

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