Uma recente pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmou que, em jovens de 15 a 19 anos, o estado de saúde mental é responsável por 16% da carga global de doenças. Dada a intrínseca relação entre esses números e o comprometimento da saúde na vida adulta, os transtornos mentais na adolescência é um dos temas de maior preocupação da Saúde Pública.
Assim, este artigo objetiva mostrar o quanto é necessário buscar medidas preventivas que possam reduzir os impactos de vários problemas, como o alcoolismo na adolescência, por exemplo. Destacaremos também a importância do diagnóstico precoce — e a busca por um tratamento especializado — a fim de evitar complicações mais graves. Acompanhe!
Principais transtornos mentais na adolescência
A mesma pesquisa da OMS citada acima afirma que metade dos problemas mentais começa aos 14 anos, e que o suicídio na adolescência é a terceira principal causa de morte entre jovens de 15 a 19 anos. Esses dados são confirmados pelo Jornal da USP que destacou a prevalência de 13% de desequilíbrios psiquiátricos em escolares. Destes, apenas 19,3% foram submetidos a tratamento no ano anterior à pesquisa.
Contextualmente, é importante frisar que a adolescência é uma etapa de grande influência na vida dos indivíduos. Nessa idade, ocorrem alterações significativas nos campos biológico, emocional, social, afetivo e intelectual que serão determinantes para a saúde nos demais ciclos da vida. Listamos os principais desajustes mentais que podem surgir na adolescência. Veja quais são:
- transtorno de déficit de atenção e hiperatividade [TDAH];
- transtorno de conduta e transtorno desafiador opositivo;
- transtornos relacionados ao estresse;
- transtorno obsessivo-compulsivo;
- transtornos de ansiedade;
- transtornos do humor;
- esquizofrenia.
A importância do diagnóstico e tratamento
Segundo um estudo do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), amplamente divulgado pela mídia, 30% dos adolescentes brasileiros sofrem de transtornos mentais comuns (TMC).
A Revista de Enfermagem da USP destacou os fatores de risco associados aos transtornos mentais na adolescência. Esse estudo aborda a necessidade de compreender a influência desses desequilíbrios sobre o curso da vida adulta. Além disso, ele destaca a relevância de investir no diagnóstico precoce e no tratamento para reduzir as doenças associadas a esses desequilíbrios.
Para o adolescente, o modo de vivenciar uma doença crônica é bem diferente daquele de uma criança ou de uma pessoa mais velha. Em caráter global, a depressão na adolescência é uma das principais causas de comorbidades e de incapacitação nessa fase.
Por isso, é preciso ficar atento aos sinais e sintomas de desajustes emocionais. Buscar alternativas para diminuir os danos relacionados aos transtornos mentais na adolescência é uma forma segura de evitar prejuízos severos à saúde física e mental, além de impedir limitações de futuras oportunidades.
Como esse período da vida é crucial para o desenvolvimento, aprendizado e manutenção de hábitos sociais e emocionais, a atenção à saúde não pode ser negligenciada. Não se deve esperar que essas questões evoluam para condições mais graves.
Muitos desses casos requerem períodos de atenção continuada, supervisão e observação. O Hospital Santa Mônica disponibiliza profissionais experientes e aptos para lidar com os transtornos mentais na adolescência. Nosso objetivo é compreender o universo do adolescente — cronicamente doente — e apresentar soluções possíveis de restabelecer a saúde e o bem-estar.
Gostaria de saber mais detalhes sobre este tema? Entre em contato com o Hospital Santa Mônica e conte com a gente no que precisar!