A vida agitada e o estresse fazem com que muitas pessoas desenvolvam maus hábitos. O sedentarismo e a má alimentação são as duas principais consequências desse estilo de vida. Eles podem levar a problemas mais sérios, como o transtorno alimentar, por exemplo. Mas como controlar a impulsividade e evitar o desequilíbrio na balança, diante de tantos desafios no dia a dia? Neste post, você vai encontrar algumas respostas.
O primeiro passo para uma vida mais saudável é a reflexão: você realmente precisa fazer todas as tarefas pelas quais é responsável? Ou é possível dividir com mais pessoas? Essa redistribuição pode fazer com que sobre mais tempo no seu dia, que pode ser usado para cuidados pessoais e para o desenvolvimento de uma rotina mais saudável.
Mas antes de falarmos de mais dicas práticas para evitar o transtorno alimentar e controlar a impulsividade, vamos entender mais sobre esse problema.
O que é transtorno alimentar?
O transtorno alimentar é um tipo de doença que está ligado a questões físicas e também psicológicas. Ele estar relacionado tanto à perda quanto ao ganho de peso.
Os principais tipos de transtorno alimentar são:
Anorexia nervosa
Trata-se do medo de ganhar peso, de forma que a pessoa deixa de ingerir alimentos. Também há uma distorção na forma como ela enxerga o próprio corpo, uma vez que geralmente quem sofre de anorexia geralmente está abaixo do peso. Isso pode levar o paciente a comportamentos obsessivos, como provocar vômitos logo depois de comer.
Bulimia nervosa
Semelhante à anorexia, é mais comum em mulheres. Aqui, há a ingestão de alimentos mais calóricos, seguida de comportamentos para eliminá-los rapidamente do corpo, como vômitos ou o uso de laxantes.
Transtorno de compulsão alimentar
Quando uma pessoa ingere grandes quantidades de alimentos e não consegue impor um limite a si mesma. Geralmente, esse transtorno se reflete em sobrepeso ou obesidade do paciente.
O transtorno alimentar não se trata somente do desequilíbrio na hora de comer. Ele também está associado a transtornos mentais, como ansiedade, depressão e outros distúrbios. Por isso, é muito importante que uma pessoa que apresente esses sintomas busque a ajuda de um especialista. Para uma pessoa ser diagnosticada com algum transtorno alimentar, será necessário identificar não só as questões físicas relacionadas à perda ou ao ganho de peso, mas também as questões emocionais ligadas a esse desequilíbrio.
Uma pessoa que sofre com esse distúrbio corre sérios riscos. A ingestão escassa ou em excesso de alimentos causa desequilíbrio nas funções do corpo, de modo a afetar não somente o peso, mas também o funcionamento do organismo.
Além disso, como geralmente está associado a distúrbios psicológicos, o transtorno alimentar também pode gerar comportamentos mais danosos à saúde de um indivíduo. Há casos de pacientes que apresentam, inclusive, automutilação ou comportamento suicida.
Como controlar a impulsividade causada pelo transtorno alimentar?
Já falamos aqui que a ajuda especializada é fundamental para tratar o transtorno alimentar. Mas além de buscar o auxílio de um profissional para questões alimentares, também vale procurar ajuda psicológica para entender as raízes do transtorno.
Pode haver uma questão emocional, relacionada ao trabalho, ou mesmo de um mau hábito que foi desenvolvido no núcleo familiar e depois se transformou em transtorno.
O importante é identificar e combater as reais causas do problema, de maneira que ele não volte a prejudicar a vida do paciente no futuro. Além de buscar ajuda médica, existem alguns passos que você mesmo pode dar para combater esse mal.
Faça um plano alimentar e tente respeitá-lo
Estabelecer limites é o primeiro passo para ter uma referência saudável em qualquer área da sua vida. À mesa não é diferente. Procure adaptar sua rotina aos horários de suas refeições, e não o contrário. Determine horários para se alimentar e evite comer fora desses períodos.
Dessa forma, seu organismo tende a passar a interpretá-los como momentos exclusivos para alimentação, o que facilita alcançar a sensação de saciedade. Busque consumir alimentos mais ricos em fibras e nutrientes. Eles também contribuem para a saciedade e ainda ajudam no bom funcionamento do organismo.
Se você tiver problemas com o consumo de doces ou alimentos gordurosos, busque também ajuda médica para, se for o caso, tomar algum medicamento para controlar a compulsão.
Pratique atividade física
O mais difícil é começar a se movimentar. Depois, você mesmo verá em seu dia a dia todos os benefícios da prática de atividade física, que ajuda não somente no equilíbrio do peso corporal, mas também na sensação de bem-estar.
E não é necessário fazer apenas um determinado tipo de atividade física. Qualquer contexto em que seu corpo se movimente já é válido para que você tenha uma vida mais saudável.
Assim como no tópico anterior, estabeleça uma rotina de exercícios físicos que, conforme as suas demais obrigações, pode ser distribuída em vários dias da semana, em períodos mais curtos, ou pode ser concentrada em poucos dias, em períodos mais longos. O importante é se movimentar.
Tire algum tempo para si mesmo
A rotina agitada, principalmente nas grandes cidades, mal permite que as pessoas cuidem de si mesmas. Mas é importante reservar um tempo para esvaziar a mente de preocupações e cuidar de sua saúde mental.
Procure estabelecer uma rotina para ficar só consigo mesmo. Pratique alongamento, ioga, meditação ou apenas reserve um tempo para refletir. Essa pausa é importante para sair dos comportamentos automáticos e dar um descanso para sua mente.
Além disso, torne mais prazerosa a sua rotina de cuidados pessoais. Preste atenção às suas horas de sono, invista em sua aparência e amplie o quanto puder as atividades que geram sensações de relaxamento e bem-estar.
Respeite o seu corpo
Observe com mais atenção a maneira como o seu corpo reage a diferentes estímulos no seu dia a dia. Busque entender e, se possível, evitar as situações que provocam estresse e acionam gatilhos relacionados a distúrbios mentais, como depressão e ansiedade. Reorganize sua rotina e peça ajuda profissional sempre que possível.
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