Mudanças no comportamento alimentar, preocupação excessiva com o peso e alterações na personalidade são alguns dos sintomas dos transtornos alimentares, um problema que já atinge milhares de pessoas em todo o mundo e exige acompanhamento constante.
Apesar de se manifestar de diversas maneiras, um transtorno alimentar possui sinais de alerta que podem apontar para a necessidade de intervenção por parte dos familiares e amigos dos pacientes. Porém, muitas pessoas não conhecem as características e consequências de distúrbios como anorexia, bulimia e transtorno de compulsão alimentar.
Quer entender melhor os riscos de um transtorno alimentar e descobrir como lidar com esse problema? Acompanhe.
O que é um transtorno alimentar
Os distúrbios alimentares estão ligados a diversos aspectos físicos, sociais e psicológicos, e normalmente são marcados por mudanças na forma de se alimentar e de controlar o peso ou a forma corporal.
Um transtorno alimentar pode se manifestar pela diminuição da quantidade de comida durante as refeições, por episódios de compulsão ou pela adoção de práticas extremas para controlar o peso.
Na bulimia, por exemplo, o paciente consome grandes quantidades de alimento e, logo em seguida, compensa o excesso com uso de laxantes ou diuréticos, períodos de jejum forçado ou vômito espontâneo.
Já na anorexia, que tem taxas de mortalidade que chegam a 20%, o paciente diminui drasticamente as quantidades ingeridas, podendo chegar ao ponto de parar de se alimentar.
O oposto desses comportamentos também pode configurar um quadro de transtorno alimentar. A compulsão envolve episódios de exagero que aumentam o risco de obesidade, hipertensão e doenças cardiovasculares.
Sinais de alerta de um transtorno alimentar
Em seu estágio inicial, pode ser difícil para a família identificar um transtorno alimentar, já que a maioria dos pacientes esconde seus sintomas e maus hábitos. Mas existem alguns sinais de alerta que podem ser observados em boa parte dos casos. Os principais são:
1. Perda de peso repentina
O emagrecimento rápido é um dos sinais mais evidentes de um distúrbio alimentar. Declarar que não está com fome, oferecer desculpas para não se alimentar ou deixar boa parte da comida no prato são atitudes comuns de pessoas que sofrem de bulimia ou anorexia.
2. Restrição alimentar auto imposta
Outra característica frequente em casos de transtorno alimentar é a restrição, seja de quantidades ou de grupos alimentares. O paciente pode argumentar que possui intolerância a certos alimentos ou se alimentar apenas com frutas e verduras, por exemplo, deixando de receber nutrição adequada para sua saúde.
3. Isolamento social
Sintomas psicológicos e emocionais também estão associados aos distúrbios alimentares. Deixar de frequentar eventos, se encontrar com os amigos ou mesmo fazer as refeições com a família, buscando o isolamento, são sinais de alerta clássicos que não devem ser ignorados.
4. Perda do desejo sexual
A libido também sofre as conseqüências de um transtorno alimentar. Além da falta de desejo, os homens podem ter dificuldade em manter a ereção. Já nas mulheres, o desequilíbrio alimentar afeta a produção de hormônios, podendo inclusive interromper a menstruação e, em casos mais graves, causar infertilidade.
Apesar de causar muita preocupação devido ao seu caráter potencialmente fatal, o transtorno alimentar pode ser tratado. É possível se recuperar completamente e conquistar qualidade de vida e saúde, desde que o paciente receba acompanhamento adequado com profissionais especializados.
Por isso, em muitos casos, o melhor caminho é optar pela internação, que garante ao paciente os cuidados necessários para seu tratamento.
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