Não aceitamos pacientes do SUS. Cobertura de planos de saúde apenas para internações. Consultas são somente particulares no Centro de Cuidados em Saúde Mental do HSM, unidade externa localizada na Praça da Árvore, em São Paulo.

Psiquiatria

Síndrome do Pânico é tema de seminário

A depressão assombra a população com uma estatística preocupante: mais de 38 milhões de brasileiros sofrem com o transtorno, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, em 2030, afetará mais pessoas do que qualquer outra doença. DEPRESSÃO é o tema do seminário promovido pela revista Mente e Cérebro, da Duetto Editorial, no próximo dia 30 de setembro, em São Paulo.

O evento conta com grandes nomes da área, como Marco Antonio Marcolin, PhD pela Universidade de Illinois, em Chicago, nos Estados Unidos; Ricardo Moreno, psiquiatra e professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo; Kalil Duailibi, presidente do departamento de psiquiatria da Associação Paulista de Medicina (APM); Elisa Kozasa, pesquisadora do Instituto do Cérebro do Hospital Israelita Albert Einstein. Serão quatro palestras, destinadas a profissionais e estudantes das áreas de psicologia, neurociência, psicanálise e medicina, além de público geral interessado.

Após o seminário, acontece uma mesa redonda com os psicanalistas Michele Faria, Rubens Volich e Roberto Barth, presidente da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos. A mediadora será Gláucia Leal, jornalista, psicóloga e psicanalista, editora da revista Mente e Cérebro.

Os especialistas trarão ao evento um balanço das descobertas mais recentes sobre as novas tecnologias, técnicas psicoterapêuticas e substâncias com potencial antidepressivo para renovar as esperanças de muitas pessoas que sofrem com o problema.

Sensação permanente

Mas, o que é a depressão?

Segundo o psiquiatra Ricardo Moreno, professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, a patologia constitui um grupo de transtornos mentais que causa sofrimento e prejuízo funcional, além do risco de morte por suicídio e doenças cardiocirculatórias. A doença atinge vários sistemas que regulam o funcionamento do corpo como um todo, e isto, se traduz nas manifestações psicológicas e comportamentais, explica.

A doença pode vir acompanhada da persistência de outros sintomas: ausência de prazer nas atividades diárias, problemas de sono, como a insônia, alterações no apetite, dificuldade para se concentrar, cansaço físico, lentidão (ou, em alguns casos, agitação mental) e pensamentos pessimistas e depreciativos em relação a si mesmo e ao futuro. Confirmado o diagnóstico, é indispensável o tratamento médico e psicológico.

O tratamento mais comum, é de mais fácil acesso, ainda é o farmacológico, embora, em depressões leves, o desempenho dos antidepressivos seja equivalente ao do placebo (substância neutra, mas que pode desencadear efeitos psicológicos).

Nesses casos, psicoterapia pode ser a melhor saída. Para a psicanalista Michele Faria, existem várias formas de tratamento, sendo a medicação a mais conhecida. Porém o que muitos não sabem, é que os psicanalistas também tratam desses transtornos, considerando que eles têm origem psíquica: refletem um modo de lidar com a realidade, em que o que faz sofrer tem uma origem inconsciente.

A psicanálise atua investigando os mecanismos inconscientes que produzem a depressão e a melancolia e, assim, atuando sobre eles, conta.

gradient
Cadastre-se e receba nossa newsletter