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Dependência Química

Sem perspectivas, jovens apelam às drogas

A dependência química tem se mostrando como um dos principais problemas de Alagoas. Responsáveis por diminuir a perspectiva de vida de muitos jovens e adultos, as drogas têm desestruturado famílias e aumentado a criminalidade no Estado.

Mário Gomes é um dos muitos que lutam contra o mal. Em 1994, ele buscou ajuda na primeira casa de recuperação do Nordeste, em Fortaleza, e após 5 anos de intenso tratamento conseguiu superar a dependência química e se restabelecer. Hoje, ele conta com orgulho que está há 19 anos livre das drogas e é o coordenador-geral do Projeto Sarar, que engloba várias casas de acolhimento, dentro do Programa Acolhe Alagoas, do governo estadual.

“Senti um profundo desejo de ajudar os que passam pela mesma situação que eu passei. Hoje, minha missão é ajudar essas pessoas, mostrando que há sim um outro caminho, e que é possível se reerguer”.

O Programa Acolhe Alagoas foi desenvolvido pelo governo de Alagoas, em parceria com a Secretaria de Estado de Promoção da Paz (Sepaz), com o intuito de oferecer apoio às comunidades acolhedoras de dependentes químicos, em todo o Estado. Atualmente, a parceria ocorre com 40 comunidades, em vários municípios alagoanos, que atendem a todas as faixas etárias. No total, são 1.200 vagas para a internação voluntaria de dependentes químicos.

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