Comunicado: A partir de 1º de novembro, os atendimentos do Centro de Cuidados em Saúde Mental serão realizados no Hospital Santa Mônica em Itapecerica da Serra - SP Saiba mais

Psiquiatria

Pronto Atendimento Psiquiátrico: quando procurar e como ele pode salvar vidas

Entenda os sinais de alerta, como funciona o atendimento de emergência em saúde mental e quando buscar ajuda imediata para você ou um familiar.

Buscar um pronto atendimento psiquiátrico ainda é cercado de dúvidas, receios e desinformação.

Entretanto, em situações de crise emocional, risco iminente ou sofrimento intenso, procurar ajuda imediata é fundamental para prevenir desfechos graves.

O pronto atendimento psiquiátrico existe para oferecer cuidado rápido, seguro e especializado, especialmente em momentos críticos — e saber quando acioná-lo pode fazer toda a diferença.

O que é o Pronto Atendimento Psiquiátrico?

O pronto atendimento psiquiátrico é um serviço especializado para avaliar, estabilizar e orientar pacientes que apresentam crises emocionais, comportamentais ou sintomas psiquiátricos agudos.

Ele funciona de forma semelhante a um pronto-socorro, mas com foco na saúde mental.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), transtornos mentais afetam uma em cada oito pessoas no mundo (2022), e crises súbitas podem ocorrer em qualquer momento, exigindo resposta rápida.

Quando devo procurar um pronto atendimento psiquiátrico?

A regra é simples: procure sempre que houver risco, descontrole emocional intenso ou mudança abrupta de comportamento.
Alguns sinais incluem:

  • Ideação suicida (pensamentos, planos ou tentativas)
  • Autolesão ou risco de autoagressão
  • Agressividade dirigida a outras pessoas
  • Uso abusivo de substâncias com alteração do estado mental
  • Confusão mental, delírios ou alucinações
  • Crises de pânico intensas e incapacitantes
  • Episódios de agitação psicomotora
  • Estados de grande desorganização, medo extremo ou paranoia

O que acontece durante o atendimento no Hospital Santa Mônica?

O processo geralmente ocorre em três etapas:

1. Triagem médico clínico

Um médico clínico avalia a gravidade do quadro e identifica possíveis riscos, baseado no quadro do paciente ele irá indicar o acompanhamento ambulatorial ou a internação.

O médico examina sintomas, histórico, medicações em uso e fatores desencadeantes. Quando necessário, são solicitados exames laboratoriais para descartar causas clínicas.

2. Conduta imediata

Podem incluir:

  • Medicação para estabilização da crise
  • Observação monitorada
  • Contenção segura (quando há risco à própria vida ou de terceiros, sempre dentro das normas éticas)
  • Encaminhamento para internação psiquiátrica
  • Alta com orientação e encaminhamento para tratamento contínuo

Por que o acesso rápido é tão importante?

Crises psiquiátricas evoluem rapidamente e podem trazer riscos sérios. O Ministério da Saúde aponta que 90% dos suicídios podem ser prevenidos com intervenção adequada (Boletim Epidemiológico, 2023).
Quanto mais cedo o atendimento ocorre, maior a chance de estabilização e recuperação.

Pronto atendimento não é “a última opção”

Assim como procuramos o pronto-socorro em casos de dor intensa ou febre alta, o pronto atendimento psiquiátrico deve ser visto como um recurso de cuidado e segurança, e não como um local de punição ou medo.

O atendimento especializado evita que a crise se agrave, reduz riscos e orienta familiares que muitas vezes não sabem como agir.

Exemplo realista (sem identificar pacientes)

Imagine uma pessoa com depressão que, em um momento de desespero, começa a falar sobre acabar com a própria vida. A família tenta ajudar, mas não consegue acalmá-la.
Nesse cenário, procurar o pronto atendimento psiquiátrico imediatamente é a conduta correta: o paciente recebe acolhimento, passa por avaliação médica e sai com um plano de cuidado estruturado.

Como o Hospital Santa Mônica pode ajudar

O Hospital Santa Mônica, referência em psiquiatria e saúde mental, oferece:

  • Pronto Atendimento Psiquiátrico 24 horas
  • Equipe multiprofissional especializada
  • Internação normal ou de curta permanência para estabilização
  • Estrutura completa e segura
  • Acolhimento também para familiares

O objetivo é garantir cuidado imediato, humanizado e ético, com foco na estabilização e no retorno à rotina com segurança.

FAQ — PERGUNTAS E RESPOSTAS

Pergunta: Quais sinais indicam que preciso buscar pronto atendimento psiquiátrico?
Resposta: Ideias suicidas, agressividade, alucinações, descontrole emocional ou uso de substâncias associado à alteração comportamental são sinais de alerta. Fonte: Ministério da Saúde — 2023.


Pergunta: Posso levar alguém mesmo que ele não queira?
Resposta: Sim, quando há risco à vida. A Lei nº 10.216 permite intervenções em casos de risco grave, sempre com critérios médicos. Fonte: Ministério da Saúde — Política de Saúde Mental.


Pergunta: O atendimento é sigiloso?
Resposta: Sim, todo atendimento médico segue sigilo profissional garantido por lei.


Pergunta: É preciso encaminhamento médico?
Resposta: Não. Casos de urgência psiquiátrica podem procurar o pronto atendimento diretamente.


Pergunta: Quem decide se haverá internação?
Resposta: A internação só ocorre após avaliação médica e é indicada quando há risco ou necessidade de estabilização.


Pergunta: O pronto atendimento atende dependência química?
Resposta: Sim. Crises relacionadas ao uso de substâncias como álcool ou drogas podem e devem ser avaliadas imediatamente. Fonte: OMS — Relatório de Saúde Mental, 2022.


Pergunta: Crianças e adolescentes também podem ser atendidos?
Resposta: Sim, especialmente em casos de tentativa de autoagressão, surtos ou grande sofrimento emocional. No Hospital Santa Mônica atendemos a partir dos 8 anos de idade.


Pergunta: Quanto tempo dura o atendimento?
Resposta: Varia conforme o caso. Situações leves podem ser liberadas em poucas horas; casos graves requerem observação ou internação.


Pergunta: O que devo levar ao pronto atendimento?
Resposta: Documentos, lista de medicações e, se possível, informações sobre o episódio que motivou a crise.


Pergunta: O pronto atendimento substitui o tratamento contínuo?
Resposta: Não. Ele é a porta de entrada para estabilizar crises, mas o acompanhamento regular deve ser mantido após a alta.

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