Pelo menos 28 milhões de pessoas no Brasil têm algum familiar que é dependente químico, segundo informações do Levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos (Lenad Família), feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
A dependência química é uma doença crônica caracterizada pelo conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e filosóficos que se desenvolvem após o uso repetido de determinada substância. A dependência pode ser classificada de duas maneiras: substância psicoativa específica, como o álcool, o fumo ou a cocaína, ou a uma categoria de substâncias psicoativas, por exemplo substâncias opiáceas, derivada do ópio. Diversos fatores contribuem para o desenvolvimento da doença, incluindo a quantidade e frequência de uso da substância, a condição de saúde do indivíduo e os fatores genéticos, psicossociais e ambientais.
Os sintomas variam desde o desejo incontrolável de usar a substância, perda de controle, até o aumento da tolerância – necessidade de doses maiores para atingir o mesmo efeito obtido com doses anteriormente inferiores. É importante que o indivíduo com dependência química procure ajuda de profissionais da saúde quando a substância influência negativamente a saúde física do indivíduo.