Não aceitamos pacientes do SUS. Cobertura de planos de saúde apenas para internações. Consultas são somente particulares no Centro de Cuidados em Saúde Mental do HSM, unidade externa localizada na Praça da Árvore, em São Paulo.

Saúde Mental

Eletroconvulsoterapia: quando é indicada para tratamento psiquiátrico?

A eletroconvulsoterapia (ECT) é um procedimento médico indicado principalmente no tratamento de alguns transtornos psiquiátricos, como a depressão grave, o transtorno bipolar, a esquizofrenia e o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), quando outras abordagens não surtiram efeito.

Essa terapia consiste na aplicação de correntes elétricas breves e controladas no cérebro, induzindo uma convulsão terapêutica.

A ECT é usada para alterar a química cerebral de uma maneira que alivia os sintomas graves desses distúrbios psiquiátricos e causa melhora na saúde do paciente.

Interessado no assunto? Saiba mais sobre esse tratamento a seguir!

Quando a ECT é recomendada?

Além dos transtornos psiquiátricos mencionados, a eletroconvulsoterapia também pode ser indicada para uma variedade de outros distúrbios mentais graves e resistentes ao tratamento.

A ECT demonstra eficácia no tratamento de transtornos mentais durante a gravidez e o período pós-parto, em indivíduos intolerantes aos efeitos colaterais de medicamentos, no transtorno de personalidade limítrofe (Borderline) e em outras psicoses funcionais que não respondem ao uso de antipsicóticos.

Além disso, ela ajuda a controlar a epilepsia refratária e a Doença de Parkinson, visto que melhora os sintomas extrapiramidais (movimentos involuntários) e os sintomas depressivos.

Como a eletroconvulsoterapia age no organismo?

Confira como a ECT age no organismo dos pacientes e as principais alterações provocadas por ela.

Alterações neurotransmissoras

A ECT é pensada para causar mudanças nas atividades neurotransmissoras cerebrais, incluindo a liberação de neurotransmissores como a serotonina, a noradrenalina e a dopamina.

Essas alterações são capazes de ajudar a restaurar o equilíbrio químico no cérebro, que pode estar desregulado em decorrência de certos distúrbios psiquiátricos.

Neuroplasticidade

A eletroconvulsoterapia também pode induzir mudanças na plasticidade cerebral. Ou seja, promover a formação de novas conexões neurais e remodelar os circuitos cerebrais.

Por isso, pode contribuir para uma melhor resposta terapêutica ao tratamento, ajudando o cérebro a se adaptar e a recuperar as funções saudáveis.

Modulação da atividade cerebral

Esse procedimento pode modular a atividade e a conectividade entre diferentes regiões do cérebro, tendo efeitos positivos sobre os sintomas psiquiátricos.

Por exemplo, é possível reduzir a hiperatividade em certas áreas do cérebro associadas à depressão ou estabilizar a atividade em áreas envolvidas no processamento emocional.

Quais são as diferenças entre eletroconvulsoterapia e eletrochoque?

O termo eletrochoque pode ser usado de forma ampla e genérica, incluindo situações não médicas, como acidentes elétricos. Por outro lado, a eletroconvulsoterapia é especificamente aplicada no contexto médico como uma forma de tratamento psiquiátrico.

A ECT é realizada em um ambiente controlado, por profissionais médicos treinados e altamente preparados, sob anestesia geral, sendo parte de um protocolo terapêutico planejado para tratar transtornos mentais graves. Assim, o termo eletrochoque, quando usado informalmente, pode não capturar adequadamente esses aspectos clínicos e de segurança associados à ECT.

Quais são os equipamentos utilizados nessa terapia?

Na eletroconvulsoterapia, alguns equipamentos são utilizados para o sucesso do procedimento, que é cuidadosamente controlado e monitorado durante todo tempo. A seguir, confira os principais, além de outros pontos interessantes.

Estimulador elétrico

Esse é o componente central do aparelho de ECT, já que ele gera a corrente elétrica necessária para estimular o cérebro do paciente. O estimulador é capaz de fornecer correntes elétricas de intensidade e duração controladas, conforme prescrito pelo médico.

Eletrodos

Os eletrodos são conectados ao estimulador elétrico e colocados no couro cabeludo do paciente. Eles são responsáveis por transmitir a corrente elétrica gerada pelo estimulador para o cérebro do paciente de forma eficaz e segura.

Geralmente, são utilizados eletrodos bilaterais (colocados em ambos os lados da cabeça) ou unilaterais (colocados em um lado da cabeça), dependendo da recomendação médica e da técnica utilizada.

Monitoramento e controle

Os aparelhos modernos de ECT são equipados com recursos avançados de monitoramento e controle para garantir a segurança e a eficácia do procedimento. Isso pode incluir o monitoramento contínuo da atividade cerebral e a regulação precisa da intensidade e da duração da corrente elétrica, além de sistemas de segurança para detectar e prevenir eventos adversos.

Anestesia e acompanhamento dos sinais vitais

Embora não sejam especificamente parte do aparelho de ECT, os sistemas de anestesia e acompanhamento vital são essenciais durante o procedimento. Eles garantem que o paciente permaneça inconsciente e sem dor ao longo da eletroconvulsoterapia, enquanto acompanham continuamente os sinais vitais, como frequência cardíaca, pressão arterial e oxigenação, a fim de garantir a segurança do paciente.

Por que contar com o Hospital Santa Mônica para realizar esse tratamento?

O Hospital Santa Mônica, desde a introdução do tratamento, em 2019, estabeleceu-se como uma referência confiável e eficaz na prestação de eletroconvulsoterapia (ECT).

Ele conta com uma equipe médica altamente especializada e com instalações modernas, que têm proporcionado um ambiente seguro e acolhedor para os pacientes que buscam ajuda para tratar transtornos psiquiátricos graves.

Com mais de mil procedimentos realizados com sucesso até o momento, o HSM testemunhou inúmeras histórias de melhoria significativa na saúde mental dos pacientes.

Muitos indivíduos que enfrentavam desafios difíceis com a depressão resistente ao tratamento, o transtorno bipolar e outras condições psiquiátricas encontraram alívio e esperança por meio da ECT oferecida pelo hospital.

Além disso, destaca-se que o Hospital Santa Mônica possui diversas comissões para atender melhor o paciente, como a Comissão de Avaliação do Prontuário Eletrônico, a Comissão de Ética e a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar.

Ainda, conta com a aplicação de Invega Sustenna (medicamento indicado para o tratamento da esquizofrenia e para a prevenção da recorrência dos sintomas esquizofrênicos, sendo também indicado para atuar como um adjuvante aos estabilizadores de humor ou antidepressivos).

O compromisso do HSM com a excelência clínica se reflete não apenas na eficácia dos tratamentos, mas também no cuidado oferecido aos pacientes. A equipe multidisciplinar trabalha em estreita colaboração para fornecer suporte abrangente, incluindo avaliação psiquiátrica, acompanhamento terapêutico e suporte emocional durante todo o processo de tratamento.

Por isso, com uma abordagem centrada no paciente e um histórico comprovado de resultados positivos, o HSM continua a desempenhar um papel crucial na promoção da saúde mental e no bem-estar de seus clientes, oferecendo esperança e uma nova chance de vida para aqueles que enfrentam transtornos psiquiátricos graves, inclusive com o uso da eletroconvulsoterapia.

Entre em contato e saiba mais sobre os nossos serviços!

gradient
Cadastre-se e receba nossa newsletter