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Câncer de mama em jovens é comum? Descubra!

Recentemente, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) fez um alerta importante em relação ao aumento de casos de câncer de mama em jovens. Segundo a instituição, em mulheres brasileiras com menos de 35 anos, o número de casos passou de 2% para 5%.

Tais estatísticas sugerem a necessidade da adoção de medidas mais eficazes pautadas na prevenção e no tratamento desse tipo de tumor. Assim como acontece em todas as doenças, o diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura.

Sabendo disso, vamos apresentar os fatores de risco do câncer de mama e explicar com qual idade é mais comum que apareçam em mulheres. Conheça também os sinais e sintomas que exigem atenção e veja as diferenças da doença em diferentes faixas etárias.

Como são os tumores em mulheres jovens?

Os tumores de mama nas faixas etárias abaixo dos 35 anos podem ser biologicamente mais agressivos. Então, é preciso reforçar a necessidade de uma maior vigilância entre as mulheres desse grupo, principalmente se houver fatores de risco envolvidos.

O ideal é manter uma rotina de consultas e exames regulares a fim de assegurar que a saúde feminina esteja em ordem. Mais adiante, vamos explicar detalhadamente o comportamento dessa doença em idades mais jovens.

Quais os fatores de risco do câncer de mama em jovens?

O câncer de mama em jovens é proporcionalmente menos comum do que em mulheres de mais idade. Mesmo assim, a doença ainda pode acometer jovens com menos de 30 anos.

Por isso, elencamos os fatores que elevam a probabilidade de tumor de mama em mulheres mais jovens. Observe!

Estilo de vida

Os hábitos de rotina típicos do estilo de vida vão, ao longo dos anos, moldando condições para favorecer ou retardar o desenvolvimento de diversas doenças, inclusive de tumores.

É necessário ter atenção aos hábitos nocivos à saúde, tais como o estresse excessivo, o consumo de cigarros e de bebidas alcoólicas. Esses fatores pioram a saúde e contribuem para o surgimento de diversos tipos de neoplasias.

Histórico familiar

Em primeiro lugar, vale destacar que um fator de risco isolado não é determinante para o aparecimento de tumores. Em geral, a dinâmica do câncer depende da combinação de vários fatores.

Todavia, a herança familiar deve ser considerada. Ter parentes próximos com a doença, como mãe, irmã ou prima, que foram diagnosticadas, ainda em idade jovem, eleva os riscos.

Mutação genética

Um dos principais mecanismos estimuladores do câncer de mama é a ocorrência de mutações nos genes BRCA1, BRCA2 e TP53. Tais fatores têm sido amplamente estudados e considerados relevantes para aumentar o risco de câncer de mama, sobretudo na idade jovem.

Excesso de peso e obesidade

A falta de atividade física e a dieta desregulada contribuem consideravelmente para o excesso de peso. Por isso, mulheres que apresentam um índice de massa corporal (IMC) acima do normal podem, sim, ter um risco maior de desenvolver câncer mamário.

Quais sinais e sintomas exigem atenção nessa fase da vida?

Alguns sintomas do câncer de mama também podem surgir em outras doenças, pois não são exclusivos. Em geral, os tumores são causados por diversas condições. Contudo, a mulher deve ficar atenta aos seguintes sinais:

  • presença de nódulo (caroço) ou espessamento mamário, que exige exames diagnósticos específicos para confirmação da doença;
  • dor mamária persistente, que deve ser avaliada por um profissional;
  • secreção mamilar anormal, dolorosa ou sanguinolenta.

Existem diferenças entre o câncer de mama em jovens e em idosas?

Sim, algumas diferenças são notáveis entre o câncer de mama em jovens em relação àquelas de mais idade. As mais comuns são:

  • estadiamento e agressividade — os tumores são mais agressivos nas mulheres mais jovens;
  • fatores de risco nas jovens, eles estão mais ligados a mutações genéticas hereditárias e casos de doenças na família;
  • tratamento em idosos, o tratamento é mais difícil devido às doenças crônicas, que podem interferir na resposta às medicações.

Como prevenir o câncer de mama em jovens?

Primeiramente, vale reforçar a importância do diagnóstico precoce, que é essencial à resposta dos tratamentos. Da mesma forma, é necessário manter um estilo de vida saudável e equilibrado para a manutenção da saúde. Além dessas medidas de prevenção, listamos outras de igual importância. Veja quais são!

Autoexame da mama

Conhecer o próprio corpo é essencial para que a mulher consiga realizar regularmente o autoexame da mama. Ter essa informação pode ajudar a identificar alterações e iniciar o acompanhamento médico o quanto antes.

Por isso, caso a mulher desconfie de alterações em suas mamas, o ideal é consultar um mastologista imediatamente. Na consulta, o médico vai examinar e verificar a existência de anormalidades e, se necessário, solicitar exames para confirmar ou não o diagnóstico.

Exames de rotina e mamografias

Realizar procedimentos de rotina e rastreamento para o câncer de mama é aconselhável para mulheres de todas as idades. Para aquelas que ainda são jovens, mas têm dois ou mais fatores de risco, a recomendação médica é fazer exames a partir dos 30-35 anos.

Conhecimento dos fatores de risco pessoais

A busca de informação sobre os riscos à saúde e o conhecimento sobre o próprio corpo são excelentes medidas de prevenção. Mulheres que têm mais conscientização sobre sua condição de saúde obtêm diagnósticos precoces e melhores resultados no tratamento do câncer.

Quais os melhores tratamentos?

Os tratamentos mais indicados para controlar o câncer de mama em jovens são:

  • radioterapia — processo que elimina as células cancerosas e impede o seu crescimento;
  • quimioterapia — uso de medicamentos para eliminar as células cancerosas nos quadros mais avançados da doença;
  • lumpectomia ou mastectomia cirurgia que remove apenas o tumor ou toda a mama afetada, respectivamente.

Qual é a importância de cuidar da Saúde Mental diante do diagnóstico?

Vele ressaltar que tão importante quanto o diagnóstico precoce para a detecção do câncer de mama em jovens, é cuidar da saúde mental devido aos impactos que a doença causa. Para um bom manejo dos desafios da doença, é preciso atenção à saúde física e emocional. Além disso, cuidar da saúde mental diante do diagnóstico de câncer de mama é fundamental por várias razões:

Impacto emocional: Receber um diagnóstico de câncer de mama pode ser extremamente estressante e assustador. Muitas pessoas experimentam uma ampla gama de emoções, incluindo medo, ansiedade, tristeza e raiva. Cuidar da saúde mental ajuda a lidar com essas emoções e a manter um equilíbrio emocional.

Qualidade de vida: O tratamento do câncer de mama geralmente envolve procedimentos médicos invasivos, como cirurgia, radioterapia e quimioterapia, que podem ter efeitos colaterais. Uma boa saúde mental pode contribuir para uma melhor qualidade de vida durante o tratamento, ajudando a lidar com os sintomas físicos e a manter um estado de espírito positivo.

Adesão ao tratamento: O suporte emocional adequado pode aumentar a adesão ao tratamento. Pessoas que estão em um bom estado mental são mais propensas a seguir as recomendações médicas, comparecer às consultas médicas e seguir o plano de tratamento, o que pode melhorar as chances de recuperação.

Tomada de decisões: Cuidar da saúde mental permite que as pessoas estejam em um estado emocional mais equilibrado para tomar decisões sobre seu tratamento. Isso inclui a compreensão das opções de tratamento, seus benefícios e riscos, e a capacidade de participação ativa nas decisões relacionadas à sua saúde.

Redução do estigma: Muitas pessoas enfrentam estigma social ou autoestigmatização após um diagnóstico de câncer de mama. A saúde mental pode ajudar a reduzir o apoio a esse estigma, promovendo uma maior compreensão e empatia em relação ao câncer e àqueles que vivenciam a doença.

Apoio emocional: Manter a saúde mental é importante para receber apoio emocional de amigos, familiares e profissionais de saúde. Ter um sistema de apoio forte pode aliviar a sensação de isolamento e solidão que pode acompanhar o diagnóstico de câncer de mama.

Recuperação e resiliência: Uma boa saúde mental pode promover a resiliência e a capacidade de enfrentar desafios. A recuperação do câncer de mama pode ser um processo longo e difícil, e a saúde mental sólida pode ajudar a lidar com os altos e baixos desse percurso.

Em resumo, cuidar da saúde mental ao receber um diagnóstico de câncer de mama é fundamental para lidar com os aspectos emocionais, físicos e sociais da doença, melhorando a qualidade de vida e aumentando as chances de recuperação. O apoio emocional, o aconselhamento e o acompanhamento psicológico são recursos valiosos nesse processo.

Agora é com você: entre em contato com o Hospital Santa Mônica e conheça os nossos tratamentos em reabilitação da saúde mental e cuidados com o bem-estar emocional.

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