Setembro é, há quase uma década, o mês dedicado à prevenção ao suicídio no Brasil. A campanha Setembro Amarelo surgiu para romper o silêncio em torno do tema e promover uma cultura de cuidado.
Em 2025, o Hospital Santa Mônica reforça sua mensagem com o lema: “A prevenção começa quando nos permitimos perceber os sinais no outro e em nós mesmos”, destacando a importância da escuta ativa, da empatia e da coragem de falar sobre a dor.
Um problema de saúde pública global
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 720 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos no mundo, e a cada caso fatal, estima-se que outras 20 tentativas ocorram. Trata-se de uma das principais causas de morte entre jovens de 15 a 29 anos (terceira principal causa de morte nesta faixa etária), perdendo apenas para acidentes de trânsito.
No Brasil, dados do Ministério da Saúde (2023) da última década, o país enfrentou um crescimento preocupante no número de suicídios, que se consolidam como um grave problema de saúde pública. Em 2021 houve mais de 15,5 mil suicídios, equivalente a uma morte a cada 34 minutos. Essa trágica estatística posicionou o suicídio como a 27a causa de morte no país e terceira maior causa na população jovem, como informamos acima. Sabemos, no entanto, que pode existir uma subnotificação.
mostram que a taxa é de aproximadamente 6,5 mortes por 100 mil habitantes, com crescimento mais acentuado entre adolescentes e jovens adultos. Os homens representam cerca de 79% dos óbitos, enquanto as mulheres apresentam mais tentativas não fatais.
Doenças associadas ao risco
Pesquisas internacionais e nacionais apontam que mais de 90% dos casos de suicídio estão ligados a transtornos mentais diagnosticáveis. Entre os mais comuns estão:
- Depressão – responsável por mais da metade dos casos;
- Transtorno bipolar;
- Transtornos relacionados ao uso de álcool e drogas;
- Transtornos de ansiedade;
- Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos.
Condições médicas graves, como dor crônica e doenças incapacitantes, também aumentam o risco.
Como identificar os sinais de alerta
O Hospital Santa Mônica destaca em sua campanha de 2025 que os sinais, muitas vezes sutis, podem ser reconhecidos com atenção e sensibilidade. Entre eles estão:
- Isolamento social;
- Ansiedade excessiva e desesperança;
- Tristeza profunda e desinteresse;
- Autolesão (comum em adolescentes, principalmente do sexo feminino);
- Mudanças bruscas de humor e agressividade;
- Desatenção, confusão mental;
- Abuso de álcool ou drogas.
“Ver além do sorriso”, como reforça a campanha, é fundamental, já que nem sempre a dor é visível.
Caminhos para a prevenção e o tratamento
Falar sobre suicídio não aumenta o risco: pelo contrário, abrir espaço para o diálogo pode ser um fator de proteção. O tratamento envolve acompanhamento médico e psicológico, uso de medicamentos quando necessário e estratégias psicossociais que resgatam o sentido da vida.
A psiquiatria e a psicologia atuam de forma integrada, enquanto familiares e amigos têm papel essencial ao oferecer acolhimento sem julgamentos. “O silêncio também fala”, lembra a campanha, reforçando a importância de estar presente para quem sofre.
O compromisso do Hospital Santa Mônica
Com mais de 55 anos de dedicação à saúde mental e pioneirismo no cuidado em psiquiatria e dependência química, o Hospital Santa Mônica é o primeiro hospital psiquiátrico privado de São Paulo a receber a certificação ONA 3, padrão ouro em qualidade e segurança do paciente.
A instituição convida todos a se engajarem na campanha deste ano: “Sentir para cuidar”. A proposta é cultivar um olhar mais sensível, perceber os sinais e estender a mão a quem precisa.
Onde buscar ajuda
- CVV – Centro de Valorização da Vida: 188 (ligação gratuita, 24h por dia);
- CAPS e serviços de saúde mental do SUS;
- Hospitais especializados, como o Hospital Santa Mônica, que oferece suporte multiprofissional.
- Ótimo! Aqui está uma versão da conclusão com call to action direcionada especificamente ao Hospital Santa Mônica (HSM):
O suicídio é uma das maiores urgências em saúde pública, mas pode ser prevenido. Cada vida preservada é resultado de atenção, escuta e cuidado. O Setembro Amarelo é mais do que uma campanha: é um chamado para que todos nós reconheçamos os sinais, falemos sobre a dor e estendamos a mão a quem precisa.
O Hospital Santa Mônica, referência em saúde mental há mais de 55 anos e pioneiro no tratamento de transtornos mentais e dependência química, reforça em 2025 seu compromisso com a prevenção sob o lema “Sentir para cuidar”.
👉 Se você ou alguém próximo está em sofrimento, procure ajuda. O Hospital Santa Mônica está pronto para acolher você e sua família com segurança, qualidade e humanização. Sua vida importa.