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Saúde Mental

Psicólogo não é tudo igual: veja 5 tipos de terapia!

Geralmente, as pessoas que buscam terapia desejam alcançar algum objetivo pessoal ou superar uma dificuldade em sua vida. Porém, o que pouca gente sabe é que existem diferentes tipos de terapia, com abordagens distintas e que oferecem suporte para as mais variadas necessidades.

Não é por acaso que muitos pacientes passam anos na terapia, já que além de resolver um problema, o processo terapêutico tem a função de auxiliar no autoconhecimento e autodesenvolvimento.

Se você faz ou deseja começar a investir na sua saúde mental , vale a pena conhecer alguns dos tipos de terapia, abordagens e características. Neste artigo, trouxemos informações relevantes sobre o tema. Confira!

1. Terapia Cognitivo Comportamental

A psicologia é uma área de estudo ampla que tem diferentes correntes de pensamento. A partir dessas correntes, são estabelecidos tipos de terapia, que se baseiam em estudos na área.

Entre os tipos mais conhecidos e utilizados está a Terapia Cognitivo Comportamental, também conhecida pela sigla TCC. Criada na década de 1960 pelo psiquiatra Aaron Beck, o foco do tratamento terapêutico consiste em modificar as crenças do paciente sobre si mesmo, as outras pessoas e o mundo ao seu redor.

Na TCC o paciente é colocado em uma posição de protagonismo em relação à própria história, sendo o único agente responsável pela transformação do seu comportamento e sentimentos em relação a si e aos outros.

O psicólogo oferece suporte e direciona o paciente para que ele analise suas ações e encontre respostas para as dificuldades que tem vivenciado, mudando a interpretação que tem feito sobre o mundo, compreendendo suas reações diante das situações e analisando formas de se adaptar à realidade.

Este tipo de terapia tem um prazo de duração limitado, pois o seu foco está em fazer o paciente adaptar-se a uma necessidade específica, transformando sua maneira de enxergar e lidar com determinadas situações.

2. Terapia Gestalt

A Terapia Gestalt decorre dos estudos de Frederick Perls, psicoterapeuta e psiquiatra alemão, que lançou a sua teoria na década de 1940. A abordagem se concentra na experiência do indivíduo no momento presente, ou seja, ela não analisa o passado ou antecipa o futuro — diferente do que acontece em outras abordagens.

A Gestalt visa conscientizar o indivíduo sobre o que está acontecendo agora, em suas relações e em si mesmo. O objetivo principal é ajudar o paciente a desenvolver uma maior consciência de suas emoções, pensamentos e sensações, permitindo que ele assuma a responsabilidade por suas escolhas e ações.

Em linhas gerais, essa corrente valoriza a experiência subjetiva de cada pessoa, buscando integrar as diferentes partes da personalidade e promover um contato mais autêntico com o mundo.

A Terapia Gestalt não possui um prazo de duração pré-determinado, pois cada indivíduo e suas necessidades são únicas. A terapia pode durar semanas, meses ou até anos, dependendo dos objetivos e do progresso individual.

3. Terapia Humanista

A terapia humanista não é focada na solução para patologias, já que a sua linha de trabalho está focada no desenvolvimento de questões de autoestima e estresse. Essa abordagem valoriza a experiência subjetiva do indivíduo, suas capacidades e seu potencial de crescimento.

Portanto, o foco terapêutico está em promover o autoconhecimento, a autoaceitação e a realização pessoal, ajudando o paciente a se conectar com seus valores, encontrar um significado em sua vida e desenvolver suas capacidades.

Este processo terapêutico é bastante personalizado e a duração do tratamento varia de acordo com a evolução do paciente.

4. Psicanálise

A psicanálise é uma das terapias mais conhecidas no mundo, inclusive entre as pessoas que não tem tanto conhecimento ou familiaridades com terapias. Essa popularidade está relacionada a popularização de algumas teorias de Sigmund Freud, criador da linha de estudos por ele chamada de psicanálise.

O que muitas pessoas não sabem é que para atuar como psicanalista não é preciso ter graduação na área de psicologia, no entanto, o profissional pode ter psicologia ou uma formação específica em psicanálise.

A metodologia utiliza técnicas de associação livre, ou seja, o paciente é incentivado a falar livremente sobre qualquer assunto, a partir disso, o analista faz interpretações e análises. O objetivo da psicanálise é acessar o inconsciente, ajudando o paciente a compreender melhor a si próprio, seus sentimentos e sofrimentos.

Com uma compreensão mais profunda sobre o si, o analisado tem condições de mudar a forma de enxergar as dificuldades, melhorando a qualidade de vida. Em geral, esse tipo de terapia é de longo prazo, pode durar anos, por isso não costuma ser um modelo usado para resolver questões de saúde mental mais urgentes.

5. Terapia Junguiana

Por fim, outro tipo de terapia que merece destaque é a chamada Terapia Junguiana, também conhecida como Psicologia Analítica. Essa linha de estudos foi criada pelo psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl Gustav Jung.

Jung tem sua tese firmada na ideia que a mente humana já nasce com uma estrutura capaz de determinar como será o seu desenvolvimento no futuro e a interação com o meio. Assim, a consciência humana é vista apenas como uma parte superficial da personalidade. O método terapêutico tem em vista explorar partes do inconsciente do indivíduo.

O objetivo central da psicologia analítica é analisar questões inconscientes e sua combinação com aspectos ambientais e sociais nas quais uma pessoa está inserida, compreendendo como essas questões relacionam e influenciam na saúde mental e qualidade de vida dos indivíduos.

A terapia Junguiana é indicada para pessoas que buscam autoconhecimento e um entendimento mais profundo a respeito dos seus impulsos e instintos. Também é uma terapia de médio e longo prazo, com tratamento que varia de acordo com as particularidades de cada paciente.

O que você precisa ter em mente é que a terapia é um processo individual e único, a escolha da abordagem mais adequada depende de diversos fatores, como as queixas apresentadas, a história de vida e os objetivos do paciente.

Conhecendo os diferentes tipos de terapia, fica mais fácil compreender qual caminho é o mais interessante considerando suas necessidades. Tenha em mente que a terapia é uma parceria entre terapeuta e paciente, e encontrar o profissional certo é essencial para o sucesso do seu tratamento.

Agora que você já conhece os tipos de terapia, que tal aproveitar para se manter atualizado sobre os principais temas de saúde mental? Assine a nossa newsletter e receba conteúdos exclusivos diretamente no seu e-mail.

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