Tão importante quanto saber se seu filho usa drogas é obter informações sobre como ele consegue acesso a esse tipo de substância. Nesse sentido, os pais ou responsáveis devem estar alertas quanto às diferentes formas de como os jovens têm acesso às drogas para, a partir disso, buscar ajuda o quanto antes.
Nesse sentido, a proposta deste material é apresentar os meios mais comuns pelos quais a juventude ganha acesso fácil às drogas. Abordaremos, também, a importância da atenção e cuidado no caso de dependência química entre os jovens. Veja, agora mesmo, as melhores opções de tratamento para a reabilitação da saúde mental e física de seu ente querido. Boa leitura!
Como jovens têm acesso às drogas?
Em pesquisa recente, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), realizou um levantamento que revela o panorama do consumo de drogas no Brasil nos últimos dois anos. Em parceria com Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), órgão vinculado ao Ministério da Saúde (MS), a Fiocruz fez um dos trabalhos mais completos e com abrangência nacional, inclusive nos municípios menores.
O Órgão divulgou estatísticas que alertam sobre a facilitação do contato inicial dos jovens com substâncias químicas. Dada à complexidade dessa questão, o governo e a sociedade precisam ampliar as ações de combate à distribuição indiscriminada de drogas. Independentemente da idade, a maioria dos usuários afirmam que o acesso aos entorpecentes é cada vez mais fácil. Para a juventude, a disponibilidade desses produtos ainda é maior.
Por isso, listamos algumas maneiras como jovens têm acesso às drogas. Confira!
Com amigos
A adolescência e a juventude são fase de descobertas. Nessa etapa da vida, a maioria dos indivíduos estão em busca de novos amigos, diversões e de tudo o que pode aumentar a adrenalina e tornar essa fase mais divertida e alegre.
Porém, o envolvimento com novos amigos pode facilitar o primeiro contato com as drogas. Grande parte dos jovens que enfrentam problemas com tóxicos foram viciados por amigos. Por isso, os pais e responsáveis devem ficar de olho no comportamento dos filhos e orientá-los sobre a escolha das amizades.
Dentro de casa
Com o acesso fácil aos meios de comunicação e à internet, atualmente, é possível aprender a fabricar drogas caseiras. Infelizmente, há diversos sites na rede que ensinam essas coisas. Diante disso, é necessário controlar o acesso dos jovens a certos medicamentos e até mesmo aos produtos de limpeza, já que é possível fabricar entorpecentes a partir dessas substâncias.
Pela internet
Principalmente nas grandes cidades, a venda de drogas pela internet é bastante difundida e, os responsáveis por esses serviços nem sempre são punidos por esse tipo de crime. Eles oferecem os produtos, livremente, nas redes sociais e combinam entrega em shoppings, estações de metrô ou mesmo nas imediações das escolas.
Em festas
Muitos jovens que, hoje, se encontram no submundo das drogas admitiram que o primeiro consumo aconteceu em festas e em grupo de amigos. Festas, shows e eventos com aglomerações de jovens são o ambiente ideal para oferta dessas substâncias, principalmente a de drogas recreativas.
No colégio e na faculdade
O colégio e a faculdade também são pontos estratégicos que os traficantes utilizam para vender seus produtos ilícitos. Nesses ambientes, não só ocorre a difusão livre do uso de drogas comuns entre os jovens como há também a prática do aliciamento dos novos alunos para o vício.
Mediante isso, os pais precisam redobrar a atenção quanto às eventuais mudanças no comportamento dos filhos. Esse cuidado é essencial, principalmente nos primeiros anos do curso, já que a aprovação no vestibular pode gerar, às vezes, um tom de conquista e de liberdade.
Como a curiosidade por drogas influencia a dependência química em jovens?
Dados do IBGE apontam que, no Brasil, há 3,5 milhões de usuários de drogas ilícitas. Isso sugere a necessidade urgente de promover campanhas que reduzam o impacto desse problema, não somente sobre a sociedade como também na qualidade de vida e na saúde do dependente químico.
Esses dados confirmam que o uso de substâncias psicoativas já se tornou, nas últimas décadas, um grave problema de saúde pública. E, isso, em termos globais, visto que é cada vez maior o número de indivíduos que utilizam tais substâncias e, depois, enfrentam muita dificuldade para largar o vício.
Nesse sentido, a curiosidade por drogas acaba influenciando a dependência química em adolescentes e jovens. A maioria dos novos consumidores tem a primeira experiência em festas, shows, bailes funks ou mesmo na escola. Consequentemente, percebe-se a acentuação dos problemas decorrentes do vício em tóxicos.
Históricos de violência, problemas familiares e transtornos sociais figuram na lista das questões mais evidentes entre os jovens com dependência química. Além do mais, o envolvimento com substâncias ilícitas está cada vez mais precoce, o que aumenta o risco para estabelecimento do vício.
Como a adolescência é uma fase marcada como o período mais propício a novas experiências, é necessário estar atento aos fatores que podem interferir na formação psíquica e emocional desses indivíduos. Independentemente das formas de intoxicação, o uso de drogas afeta diretamente o desenvolvimento biopsicossocial, o que pode impedir que o jovem tenha uma vida adulta saudável.
Além da curiosidade, há diferentes questões que influenciam o uso precoce de drogas na juventude. Entre elas, destacam-se a curiosidade, a influência de problemas familiares, fatores genéticos, aspectos culturais, sociais e ambientais, além da maior vulnerabilidade dos jovens que compõem o grupo populacional com baixas condições socioeconômicas.
Percebe-se, então, que esse problema é mais comum nessa etapa de autoafirmação, na qual grande parte dos adolescentes e jovens tem o primeiro contato com os entorpecentes. Logo, há maior necessidade de apoio e do suporte profissional, além da presença familiar para orientar e auxiliar na tomada de decisões.
Como solucionar esse problema?
Segundo pesquisas recentes amplamente divulgadas pela mídia, o consumo de drogas está cada vez maior entre adolescentes e jovens. Nessas circunstâncias, a melhor saída é buscar apoio profissional, já que, nem sempre, a família consegue resolver esse problema sozinha. O vício em substâncias químicas afeta a vida pessoal, afetiva, escolar e profissional de quem está dominado pelas drogas.
O ideal é procurar uma instituição que ofereça uma infraestrutura adequada e uma equipe multiprofissional — formada por médicos clínicos, psiquiatras, psicólogos e terapeutas ocupacionais — para contornar o impacto desse problema. Tão importante quanto saber como jovens têm acesso às drogas é buscar auxílio imediato para restabelecer a saúde física e mental do usuário, antes que as consequências se tornem irreversíveis.
Precisa de ajuda neste sentido? Entre em contato com o Hospital Santa Mônica e conheça nossas soluções para esse problema!