Você sabe o que é Síndrome do Toque Fantasma?
Muita gente já experimentou a sensação de ouvir seu telefone tocar ou de o sentir vibrando, e quando foi verificar não havia nenhuma ligação ou notificação. Mas segundo o Daily Mail , um cientista Escola de Psicologia da Universidade de Sydney, na Austrália, acredita que fenômeno conhecido como “síndrome do toque fantasma” possa não ser apenas fruto da imaginação.
O presidente da Escola de Psicologia, Alex Blaszczynski, crê que a sensação do toque fantasma pode ser desencadeada por atividade elétrica. “Acho que isto está relacionado a alguns dos sinais elétricos que vêm através de uma transmissão, tocando nos nervos ao redor e dando uma sensação de vibração”, disse ele ao Sydney Morning Herald .
Mesmo que Blaszczynski ainda não tenha conduzido nenhum estudo formal sobre essas vibrações elétricas, ele explica que elas podem gerar ruídos similares aos que são emitidos por um microfone posicionado próximo a uma caixa de som. Se isso se comprovar, o “toque fantasma” poderá se confirmar como uma sensação real.
Mas há quem discorde. O professor de psicologia da California State University acredita que muitas vezes as pessoas tendem a imaginar chamadas no telefone induzidas por estímulos não relacionados, como o ruído de uma cadeira sendo arrastada no chão ou o roçar de tecidos no corpo.
O investigador clínico Michael Rothberg, do Baystate Medical Center, nos Estados Unidos, que já realizou uma pesquisa sobre vibrações, concorda que a sensação do “toque fantama” pode ser causada pela má interpretação de sinais sensoriais em nosso cérebro.
No estudo feito por Rothberg, 68% dos participantes relataram já ter experimentado a sensação de sentir seu telefone tocar, quando na verdade nada acontecia. Entre estas pessoas, 87% afirmaram experimentar o fenômeno uma vez por semana, e 13% disseram perceber o “toque fantasma” diariamente.
“A fim de lidar com uma enorme quantidade de informações sensoriais, o cérebro aplica filtros ou esquemas com base no espera encontrar, um processo conhecido como ‘hipótese de busca orientada'”, descreve Rothberg.
